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REVITALIZAÇÃO URBANA

O conceito da palavra “revitalização” provem de Preservação”, do latim praeservar, a qual


engloba a salvaguarda de bens culturais, protegidos e identificados (DELPHIM, 1999). De
acordo com a Carta de Nairobi (1976), preservação significa a identificação, proteção,
conservação, restauração, renovação, manutenção e revitalização.

A revitalização urbana teve seu início na década de 1960, com o Partido Comunista Italiano.
Ao longo desse período histórico, a revitalização perdeu seu verdadeiro proposito, pois foram
realizadas várias ações com vista em recuperar áreas degradadas, e não foi levada em
consideração seu real valor de identidade cultural.

No decorrer do processo de revitalização, foi dada uma maior ênfase aos espaços públicos,
como áreas verdes de recreação que criam ambientes agradáveis a todos que ali se instalaram
ou que os rodeiam.

No Brasil, a ideia de revitalização se confunde com outras atividades como a de intervenção,


preservação e remodelação, as quais por sua vez, encontram-se diretamente ligadas a
investidores privados, atuando como promotores de reabilitação com a finalidade de
reconstruir ou reinventar o ambiente construído (VARGAS & CASTILHO, 2006, p.33).

Para Vaz (2006), a revitalização envolvem muitos atores e setores, e pode ser realizada das
mais variadas formas, dentre elas:

a) Reabilitação de áreas abandonadas;

b) Restauração do patrimônio histórico e arquitetônico;

c) Reciclagem de edificações, praças e parques;

d) Tratamento estético e funcional das fachadas de edificações, mobiliário urbano e elementos


publicitários;

e) Redefinição de usos de vias públicas;

f) Melhoria do padrão de limpeza e conservação dos logradouros;

g) Reforço da acessibilidade por transporte individual ou coletivo, dependendo da situação e;

h) Organização das atividades econômicas.

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Segundo Vaz (2006), o processo de revitalização deverá seguir critérios políticos, funcionais,
sociais e ambientais, visando uma intervenção que proporcione nova vitalidade ao local.

Para tanto, o autor cita seis critérios:

a) Humanização dos espaços coletivos produzidos;

b) Valorização dos marcos simbólicos e históricos existentes;

c) Incremento dos usos de lazer;

d) Incentivo à instalação de habitações de interesse social;

e) Preocupação com aspectos ecológicos e

f) Participação da comunidade na concepção e implantação.

Segundo Delphim (1999), para que se aplique esta metodologia, deve-se primeiro realizar um
levantamento, elucidando as questões inerentes ao processo de desenvolvimento do trabalho
de revitalização.

Os critérios para a revitalização urbana são:

a) Levantamento Planialtimétrico – consiste em fazer um levantamento e conferência de todas


as medidas do local; levantamento topográfico, se for necessário; e locar caminhos,
edificações, elementos, espécies vegetais, dentre outros.

b) Levantamento Cadastral de Infra-Estrutura – Locar todas as redes existentes, tais como:


água, luz, telefone, etc., bem como: poços, fossas, sumidouros, etc.

c) Levantamento Florístico ou Botânico – Levantar e identificar as espécies existentes no


local; no caso de árvores e palmeiras, identificar seu porte, e demais atributos relacionados a
sua vegetação.

d) Levantamento Fotográfico – Tirar o maior número de fotos possível do local de forma a


documentar a situação existente.

Nos anos de 1980 e 1990, a revitalização abandona o seu cunho social, e passa a ser visto
como uma política pública. Encarada assim a revitalização pode ser entendida como
reabilitação de áreas urbanas degradadas, conforme a especulação imobiliária local,
subsidiada pelas empresas privadas. Com a realização do ECO 92 (Ecologia - 92, Cúpula da
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Terra ou Rio 92 como também ficou conhecida), a idéia de revitalização é retomada por duas
frentes. A primeira, baseada na concepção mais abrangente do planejamento urbano, assume a
escala territorial, em relação à cidade, organizando os ambientes naturais e construídos. Já a
segunda, prevê leituras urbanas, tanto morfológicas quanto tipológicas, baseadas nas questões
de estrutura física, ambiental e cultural. Desta forma, a revitalização perde a sua generalidade,
passando a privilegiar locais com potencial de transformação (ZANCHETI, 2000).

Nas pequenas e grandes cidades, os espaços culturais e de importância histórica são


absorvidos e imcorporados pela malha urbana, sendo edificadas obras cua importância e
representatividade cultural e patrimonial não trazem consigo ligação respeitando o seu legado
histórico ( no caso, padrões históricos, criam parâmetros para a intervenção no local),
precedentes e limites impostos pelo urbanismo. Geralmente os locais escolhidos para
execução dessas obras são praças e espaços abertos urbanos, os quais deixam de ser locais
confortáveis e importantes para o pedestre, em razão de seus prédios públicos sem significado
para reforçar a sua identidade e cultura.

PRAÇA URBANA

Praça é qualquer espaço público urbano livre de edificações e que propicie convivência e/ou
recreação para seus usuários. Normalmente, a apreensão do sentido de "praça" varia de
população para população, de acordo com a cultura de cada lugar (WIKIPEDIA, 2008). Em
geral, este tipo de espaço está associado à idéia de prioridade ao pedestre e da não
acessibilidade de veículos, porém esta não é uma regra.

A partir do século XVIII, o Brasil tenta se reaproximar do meio ambiente natural, fazendo
com que os jardins fossem adaptados, buscando estimular a nossa sustentabilidade ao
paisagismo (ANGELIS,2006, p.23).

Desta forma segundo Angelis (2006, p. 24), Um dos primeiros jardins construídos no Brasil
foi o Passeio Público do Rio de Janeiro. Iniciou-se a sua construção em 1779, por ordem do
vice-rei D. Luís de Vasconcelos, que incumbiu a Valentim da Fonseca e Silva, o projeto de
um jardim público para servir a população da cidade. Contudo, a criação das primeiras praças

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no Brasil foi determinada pela igreja, tendo em vista que estas, a princípio, eram uma
extensão dela (CRUZ, 2003).

As praças no Brasil Colonial constituíam o centro de reunião da vida urbana, onde se


realizavam atividades cívicas e toda sorte de festividades religiosas e recreativas, servindo
ainda aos mercados e feiras. Nelas se localizavam os edifícios principais, que mais
enobreciam a cidade: a Casa de Câmara e Cadeia, a Casa dos Governadores e a Igreja Matriz.
(GUIMARÃES, 2004, p.95).

Segundo Cruz (2003), as praças brasileiras, na época do Brasil colônia, possuíam um cunho
religioso, além de comercial, sendo os jardins restritos às propriedades religiosas, a quintais
ou funções de pesquisas. Já as praças ajardinadas eram destinadas ao lazer contemplativo, e
seguiam normas hierarquizadas de comportamento no local.

Com a evolução do estilo Eclético Colonial para o Moderno, as praças brasileiras passam por
um momento de transição, no qual se destaca a figura de Roberto Burle Marx, até atingir o
modelo de praças contemporâneas que por sua vez, apresentam características multifuncionais
e atualmente passam por um processo de revitalização e valorização histórica (CRUZ, 2003).

Antigamente as praças encontravam-se nas áreas centrais das cidades, livres de qualquer tipo
de edificação ,hoje a típica praça na cidade brasileira se caracteriza, por ser bastante ocupada
por vegetação e arborização. Quando ela recebe um maior tratamento, ou quando for resultado
de um projeto, ela também costuma possuir equipamentos recreativos e contemplativos (como
playgrounds, recantos para estar, equipamentos para ginástica e cooper, bancos e mesas,
incentivos para educação ambiental, etc).

No Brasil, o conceito de praça é popularmente associado à ideia de verde e de ajardinamento


urbano. . Por esse motivo, os espaços públicos similares às praças européias medievais, que
normalmente se formaram a partir dos pátios das igrejas e mercados públicos, são comumente
chamados de adros ou largos. Também por este motivo, uma série de jardins urbanos que
surgem devido ao traçado viário das cidades (como as rotatórias e canteiros centrais de
grandes avenidas) acaba recebendo o título legal de praça, ainda que sejam espaços de difícil
acesso aos pedestres e efetivamente desqualificados como praças (WIKIPEDIA, 2008).

Segundo Soares e Gomes (2003), observar-se que, com o passar dos anos, as praças sofreram
alterações. Estes espaços que outrora serviam exclusivamente para a reunião de pessoas, e não

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tenham qualquer tipo de vegetação, passam a ser incrementados, tornando-se assim, jardins
urbanos, ou seja, áreas mais agradáveis, tanto esteticamente como funcionalmente.

Deste momento em diante, estas praças-jardins acabaram se tornando um marco fundamental


no conceito de incrementação e de valorização tanto dos jardins como da paisagem urbana,
principalmente nas áreas públicas.

Para Cruz (2003), estes jardins eram propriedade da igreja, pertenciam aos quintais de
residências, ou apresentavam função de pesquisa e investigação florística, as quais não são
destinadas ao uso público. Já no caso das praças jardins, destinadas ao uso do povo,
abrigavam atividades como as de recreação, lazer contemplativo, convívio público e passeios.

Contudo, estes locais possuíam regras normativas comportamentais e de conduta, muito


rígidas e hierarquizadas. Um fator ressaltado por Cruz (2003), está ligado ao fator econômico
da execução destas praças ajardinadas, que fazem com que a população de baixa renda se
desloque destas áreas enobrecidas para as periferias. Este processo de migração interna urbana
foi promovido pelas entidades sanitárias vigentes, através do chamado plano de
embelezamento.

A partir desta concepção inicial, as praças acabam por se dividir em duas tipologias: as praças
clássicas, as quais eram concebidas sobre um traçado reto e geométrico tanto na forma como
no plantio da vegetação, e as praças românticas, com seu traçado orgânico cheio de curvas e
formas diferenciadas que contavam ainda com uma vegetação diferenciada, resultando num
cenário exuberante (CRUZ, 2004).

EDUCAÇÃO AMBIENTAL

"Entendem-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a
coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências
voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia
qualidade de vida e sua sustentabilidade." (Política Nacional de Educação Ambiental - Lei nº
9795/1999, Art 1º.)

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A educação ambiental é uma das ferramentas existentes para a sensibilização e capacitação da
população em geral sobre os problemas ambientais. Com ela, busca-se desenvolver técnicas e
métodos que facilitem o processo de tomada de consciência sobre a gravidade dos problemas
ambientais e a necessidade urgente de nos debruçarmos seriamente sobre eles.

O Congresso de Belgrado, promovido pela UNESCO em 1975, definiu a Educação Ambiental


como sendo um processo que visa:

“(...) formar uma população mundial consciente e preocupada com o ambiente


e com os problemas que lhe dizem respeito, uma população que tenha os
conhecimentos, as competências, o estado de espírito, as motivações e o sentido de
participação e engajamento que lhe permita trabalhar individualmente e coletivamente
para resolver os problemas atuais e impedir que se repitam (...)”
(citado por SEARA FILHO, G. 1987).

No Capítulo 36 da Agenda 21, a Educação Ambiental é definida como o


processo que busca:

“(...) desenvolver uma população que seja consciente e preocupada com o meio
ambiente e com os problemas que lhes são associados. Uma população que tenha
conhecimentos, habilidades, atitudes, motivações e compromissos para trabalhar,
individual e coletivamente, na busca de soluções para os problemas existentes e para a
prevenção dos novos (...)”
( (Capitulo 36 da Agenda 21).

“A educação, seja formal, informal, familiar ou ambiental, só é completa quando a pessoa


pode chegar nos principais momentos de sua vida a pensar por si próprio, agir conforme os
seus princípios, viver segundo seus critérios” (Reigota, 1997). Tendo essa premissa básica
como referência, propõe-se que a Educação Ambiental seja um processo de formação
dinâmico, permanente e participativo, no qual as pessoas envolvidas passem a ser agentes
transformadores, participando ativamente da busca de alternativas para a redução de impactos
ambientais e para o controle social do uso dos recursos naturais.
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Segundo Moreira-Coneglian et al (2004) a educação ambiental passou a ter certa relevância a
partir do momento em que o ser humano percebeu que seus bens ambientais vinham sendo
usados irracionalmente e que o ambiente não suportaria por muito tempo as constantes e
variadas agressões que vinha recebendo.

Assim a educação ambiental atua como aliada para a sensibilização ambiental, servindo para a
visualização dos problemas atuais como futuros. Segundo Ab’Saber (1991), a educação
ambiental deve fornecer instrumentos para a sociedade ampliar discussões e ações concretas
em relação as questões ambientais, assim no contexto de educação básica, para ter um
população ao menos no futuro educada para as questões ambientais.

A educação ambiental surge como uma maneira de conscientizar os indivíduos, levando-os a


repensar as suas relações com o meio, através do compromissos e conhecimento com o meio,
propondo uma mudança de atitudes e de hábitos, garantindo a sustentabilidade do planeta e a
melhoria da qualidade de vida dos que aqui vivem (GODOI, REIS e FIORINI, 2007).

PRINCÍPIOS DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL

De acordo com a Conferência de Tbilisi, os princípios que devem nortear programas e


projetos de trabalho em educação ambiental são:

- Considerar o ambiente em sua totalidade, ou seja, em seus aspectos naturais e artificiais,


tecnológicos e sociais (econômico, político, técnico, histórico-cultural e estético);

- Construir-se num processo contínuo e permanente, iniciando na educação infantil e


continuando através de todas as fases do ensino formal e não formal;

- Empregar o enfoque interdisciplinar, aproveitando o conteúdo específico de cada


disciplina, para que se adquira uma perspectiva global e equilibrada;

- Examinar as principais questões ambientais em escala pessoal, local, regional, nacional,


internacional, de modo que os educandos tomem conhecimento das condições ambientais de
outras regiões geográficas;

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- Concentrar-se nas situações ambientais atuais e futuras, tendo em conta também a
perspectiva histórica;

- Insistir no valor e na necessidade de cooperação local, nacional e internacional, para


previnir e resolver os problemas ambientais;

- Considerar, de maneira clara, os aspectos ambientais nos planos de desenvolvimento e


crescimento;

- Fazer com que os alunos participem na organização de suas experiências de aprendizagem,


proporcionando-lhes oportunidade de tomar decisões e de acatar suas conseqüências;

Estabelecer uma relação para os alunos de todas as idades, entre a sensibilização pelo
ambiente, a aquisição de conhecimentos, a capacidade de resolver problemas e o
esclarecimento dos valores, insistindo especialmente em sensibilizar os mais jovens sobre os
problemas ambientais existentes em sua própria comunidade;

- Contribuir para que os alunos descubram os efeitos e as causas reais dos problemas
ambientais;

- Salientar a complexidade dos problemas ambientais e, conseqüentemente a necessidade de


desenvolver o sentido crítico e as aptidões necessárias para resolvê-los;

- Utilizar diferentes ambientes educativos e uma ampla gama de métodos para comunicar e
adquirir conhecimentos sobre o meio ambiente, privilegiando as atividades práticas e as
experiências pessoais (Czapski, 1998).

CARACTERÍSTICAS DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL

De acordo com a Conferência de Tbilisi, ocorrida em 1977, na ex-União Soviética, Educação


Ambiental tem como principais características ser um processo:

- Dinâmico integrativo - é um processo permanente no qual os indivíduos e a comunidade


tomam consciência do seu meio ambiente e adquirem o conhecimento, os valores, as
habilidades, as experiências e a determinação que os tornam aptos a agir, individual e
coletivamente e resolver os problemas ambientais.
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- Transformador - possibilita a aquisição de conhecimentos e habilidades capazes de induzir
mudanças de atitudes. Objetiva a construção de uma nova visão das relações do ser humano
com o seu meio e a adoção de novas posturas individuais e coletivas em relação ao meio
ambiente. A consolidação de novos valores, conhecimentos, competências, habilidades e
atitudes refletirá na implantação de uma nova ordem ambientalmente sustentável.

- Participativo - atua na sensibilização e na conscientização do cidadão, estimulando-o a


participar dos processos coletivos.

- Abrangente - extrapola as atividades internas da escola tradicional, deve ser oferecida


continuamente em todas as fases do ensino formal, envolvendo a família e toda a coletividade.
A eficácia virá na medida em que sua abrangência atingir a totalidade dos grupos sociais.

- Globalizador - considera o ambiente em seus múltiplos aspectos: natural, tecnológico,


social, econômico, político, histórico, cultural, moral, ético e estético. Deve atuar com visão
ampla de alcance local, regional e global.

- Permanente - tem um caráter permanente, pois a evolução do senso crítico e a compreensão


da complexidade dos aspectos que envolvem as questões ambientais se dão de um modo
crescente e contínuo, não se justificando sua interrupção. Despertada a consciência, ganha-se
um aliado para a melhoria das condições de vida do planeta.

- Contextualizador - atua diretamente na realidade de cada comunidade, sem perder de vista


a sua dimensão planetária (baseado no documento Educação Ambiental da Coordenação
Ambiental do Ministério da Educação e Cultura, citado por Czapski, 1998):

Além dessas sete características da Educação Ambiental definidas pela Conferência de


Tbilisi, existe uma oitava, recentemente incorporada entre as características que a educação
ambiental formal deve ter no Brasil:

- Transversal - propõe-se que as questões ambientais não sejam tratadas como uma disciplina
específica, mas sim que permeie os conteúdos, objetivos e orientações didáticas em todas as
disciplinas. A educação ambiental é um dos temas transversais dos Parâmetros Curriculares
Nacionais do Ministério da Educação e Cultura.

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LEGISLAÇÃO BRASILEIRA SOBRE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Existem vários artigos, capítulos e leis brasileiras com importância para a educação
ambiental. Uma das primeiras leis que cita a educação ambiental é a Lei Federal Nº 6938, de
1981, que institui a “Política Nacional do Meio Ambiente”. A lei aponta a necessidade de que
a Educação Ambiental seja oferecida em todos os níveis de ensino.

A Constituição Federal do Brasil, promulgada no ano de 1988, estabelece, em seu artigo 225,
que:

“Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do
povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o
dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”; cabendo ao Poder
Público “promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização
pública para a preservação do meio ambiente”.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação, Lei Nº 9394, de dezembro de 1996, reafirma os


princípios definidos na Constituição com relação à Educação Ambiental:

“A Educação Ambiental será considerada na concepção dos conteúdos curriculares de todos


os níveis de ensino, sem constituir disciplina específica implicando desenvolvimento de
hábitos e atitudes sadias de conservação ambiental e respeito à natureza, a partir do cotidiano
da vida, da escola e da sociedade.”

A POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

A Lei Federal Nº 9.795, sancionada em 27 de abril de 1999, institui a “Política Nacional de


Educação Ambiental”. Essa é a mais recente e a mais importante lei para a Educação
Ambiental. Nela são definidos os princípios relativos à Educação Ambiental que deverão ser
seguidos em todo o País. Essa Lei foi regulamentada em 25 de junho de 2002, através do
Decreto N.º 4.281.

A lei estabelece que todos têm direito à educação ambiental. A Educação Ambiental como um
“componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente em todos
os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não formal”.
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