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ACESSIBILIDADE E
ERGONOMIA
Quadro 1 – Conceitos
ACESSIBILIDADE
USABILIDADE
DESENHO UNIVERSAL
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Para tanto, foram definidos sete princípios do Desenho Universal,
apresentados a seguir, que passaram a ser mundialmente adotados em
planejamentos e obras de acessibilidade.
(NBR 9050) Uso flexível é a característica que faz com que o ambiente ou
elemento espacial atenda a uma grande parte das preferências e habilidades das
pessoas.
Na prática:
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• eliminar a complexidade desnecessária.
• oferecer consistência com a intuição e as expectativas dos usuários.
• acomodar uma gama de competências linguísticas e alfabetização.
• organizar as informações em consistência com a sua importância.
• fornecer mensagens eficazes de aviso e de informação, durante e após a
conclusão da tarefa.
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1.6 Baixo esforço físico
• oferecer uma linha clara de visão dos elementos mais importantes para
qualquer usuário, esteja ele sentado ou de pé.
• acomodar variações de mão e punho.
• definir um espaço adequado para o uso de dispositivos de auxílio ou
assistência pessoal.
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• Recomenda-se que nos conjuntos de sanitários seja instalada uma bacia
infantil para uso de pessoas com baixa estatura e de crianças.
• O número mínimo de sanitários acessíveis é definido conforme quadro a
seguir.
EDIFICAÇÃO SITUAÇÃO DA
DE USO EDIFICAÇÃO NÚMERO MÍNIMO DE SANITÁRIOS
Público A ser construída 5% do total de cada peça sanitária, com no mínimo
um, para cada sexo em cada pavimento, onde
houver sanitários.
Existente Um por pavimento, onde houver ou onde a
legislação obrigar a ter sanitários.
Coletivo A ser construída 5% do total de cada peça sanitária, com no mínimo
um em cada pavimento, onde houver sanitários.
A ser ampliada/reformada 5% do total de cada peça sanitária, com no mínimo
um em cada pavimento, onde houver sanitários.
Existente Uma instalação sanitária, onde houver sanitários.
Privado / A ser construída 5% do total de cada peça sanitária, com no mínimo
Áreas de uso um em cada pavimento, onde houver sanitários.
comum A ser ampliada/reformada 5% do total de cada peça sanitária, com no mínimo
um por bloco.
Existente Um no mínimo.
Fonte: Elaborado com base em ABNT, 2015.
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não interfira na área de transferência para a bacia sanitária, podendo sua
área de aproximação ser sobreposta à área de manobra.
• Os lavatórios devem garantir altura frontal livre na superfície inferior, e na
superfície superior de no máximo 0,80 m, exceto a infantil.
• Quando a porta instalada for do tipo de eixo vertical, deve abrir para o lado
externo do sanitário ou boxe e possuir um puxador horizontal no lado
interno do ambiente, medindo no mínimo 0,40 m de comprimento,
afastamento de no máximo 40 mm e diâmetro entre 25 mm e 35 mm.
• Quando o boxe for instalado em locais de prática de esportes, as portas
devem atender a um vão livre mínimo de 1,00 m.
• Recomenda-se a instalação de ducha higiênica ao lado da bacia, dentro do
alcance manual de uma pessoa sentada na bacia sanitária, dotada de
registro de pressão para regulagem da vazão.
(NBR 9050) As barras de apoio são necessárias para garantir o uso com
segurança e autonomia das pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.
Todas as barras de apoio utilizadas em sanitários e vestiários devem
resistir a um esforço mínimo de 150 kg e estar firmemente fixadas a uma distância
mínima de 40 mm entre sua base de suporte, até a face interna da barra.
As barras podem ser fixas (nos formatos reta, em “U”, em “L”) ou
articuladas, com dispositivo que evite quedas repentinas ou movimentos abruptos.
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da bacia e a face da barra e deve estar posicionada a uma distância de 0,50 m da
borda frontal da bacia. Também deve ser instalada uma barra reta com
comprimento mínimo de 0,70 m, posicionada verticalmente, a 0,10 m acima da
barra horizontal e 0,30 m da borda frontal da bacia sanitária.
2.6 Lavatório
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• Ter uma distância máxima de 0,50 m do eixo do lavatório ou cuba até o
eixo da barra vertical instalada na parede lateral ou na parede de fundo
para garantir o alcance.
2.8 Mictório
Deve ser equipado com válvula de mictório instalada a uma altura de até
1,00 m do piso acabado, preferencialmente por sensor eletrônico ou dispositivos
equivalentes ou de fechamento automático. Quando utilizado o sensor de
presença, fica dispensada a restrição de altura de instalação.
Deve ser prevista área de aproximação para P.M.R. e ser dotado de barras
de apoio (em estudo).
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de 0,45 m, altura de 0,46 m do piso acabado e comprimento mínimo de 0,70 m,
instalados no eixo entre as barras.
As dimensões mínimas dos boxes de chuveiros devem ser de 0,90 m ×
0,95 m. Os boxes para chuveiros devem ser providos de barras de apoio de 90°
na parede lateral ao banco, e na parede de fixação do banco deve ser instalada
uma barra vertical.
Os pisos dos boxes de chuveiro e vestiários devem ser antiderrapantes,
estar em nível com o piso adjacente e as grelhas e ralos devem ser posicionados
fora das áreas de manobra e de transferência.
2.10 Acessórios
TEMA 3 – SINALIZAÇÃO
• Informativa
• Direcional
• Emergência
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3.3 Tipos (NBR 9050)
• entradas;
• áreas e vagas de estacionamento de veículos;
• áreas de embarque e desembarque de passageiros com deficiência;
• sanitários;
• áreas de assistência para resgate, áreas de refúgio e saídas de
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• áreas reservadas para pessoas em cadeira de rodas;
• equipamentos e mobiliários preferenciais para o uso de pessoas com
deficiência.
Quadro 3 – Simbologia
SIMBOLOGIA COMPLEMENTAR
(NBR 9050) A sinalização tátil e visual no piso tem a função de guiar o fluxo
e orientar os direcionamentos nos percursos de circulação por parte dos usuários,
bem como alertar sobre possíveis alterações nesses planos, em diferenciação
simplificada por Piso Tátil de Alerta e Piso Tátil Direcional.
O Piso Tátil de Alerta deve:
Quadro 4 – Projetos
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incompatibilidade entre as habilidades de uma pessoa, o ambiente onde ela se
encontra e os objetos com os quais ela interage. Foco: relação perceptual e
melhoria das experiências com os usuários.
Iniciar um projeto imaginando as diferentes habilidades amplia o cenário,
onde a maior diversidade passa a usufruir com desempenho, garantindo a
assertividade. Não se deve excluir as deficiências por suposições a respeito de
habilidades ou diferenças.
O design agrega equidade cultural e relevância a objetos, ambientes e
experiências, e deve também adicionar esses valores às questões de mobilidade
e propostas inesperadas – experiência positiva.
BOAS PRÁTICAS
•Together Canes
•Assunta Chair
•Universal Toilet
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REFERÊNCIAS
NEUFERT, E. Arte de projetar em arquitetura. 18. ed. São Paulo: Gustavo Gili,
2013.
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