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PRODUTOS E PROCESSOS QUE ATENDAM AOS PRINCÍPIOS

DO DESENHO UNIVERSAL

Aline Silva Sauer

A sociedade vem assumindo uma configuração pautada no atendimento das


necessidades de um modelo de ser humano ideal, distanciando-se da realidade
caracterizada principalmente pela diversidade humana. Neste contexto, o
desenvolvimento de novos produtos e serviços que atendam as reais necessidades das
pessoas, interagindo adequadamente com as aptidões e limitações de cada indivíduo,
carece de abordagens de projeto orientadas ao conceito de acessibilidade, entendendo
a complexidade do tema (SILVA; COSTA, 2018).

Existem quatro características que baseiam o desenvolvimento de um projeto


com o foco na acessibilidade: 1) a perceptibilidade, quando o objeto pode ser percebido
além das habilidades sensoriais; 2) a operabilidade, quando o objeto pode ser usado
além das habilidades físicas; 3) a simplicidade, quando o objeto pode ser facilmente
entendido e usado além da experiência do indivíduo; 4) o perdão, quando a incidência
de erros é minimizada. Assim, um projeto acessível deve evitar desconfortos, prevenir
erros e facilitar a vida de todos, independentemente de seu nível de instrução e
habilidade de qualquer espécie (AMPHILÓQUIO; SOBRAL, 2018).

Nessa perspectiva, o design inclusivo é definido como um processo no qual


desenvolvedores de produtos procuram criar e produzir artefatos/serviços que sejam
adequados a um maior público possível de usuários. Contudo, os padrões industriais
focados na produção de produtos e serviços são mercadológicos e, mesmo que
busquem atingir o maior número de clientes possíveis, desconsideram os usuários com
necessidades específicas dentro do seu ciclo de desenvolvimento de produtos
(SOARES; FONTES, 2014).

Fomentar essa discussão, em busca de uma linguagem comum, pode contribuir


para produtos e processos mais acessíveis, capazes de comunicar melhor seus
atributos de forma segura e equitativa, e porque não dizer, com uma dimensão mais
humana. Entretanto, ao desconsiderar os princípios do desenho universal nos
processos de concepção de produtos e serviços, negligencia-se a possibilidade de
ampliar o uso e entendimento destes elementos de forma segura e amigável para um
maior número de pessoas (SILVA; COSTA, 2018).
Além disso, é necessário remover um paradigma implantado nos produtos que
visam atender pessoas com deficiência, o que estes objetos precisam carregar símbolos
medicalizados ou sinalizadores de dada deficiência, símbolos estigmatizadores. O
usuário com deficiência deve ser valorizado e incluído como um usuário regular,
usufruindo do produto de forma mais completa, despindo-se de estigmas e
aborrecimentos comumente proferidos por esse contexto (SOARES; FONTES, 2014).

Desse modo, para projetar considerando a complexidade que caracteriza as


sociedades contemporâneas, deve-se compreender os aspectos sensoriais,
emocionais, econômicos e socioculturais que definem as escolhas dos indivíduos. A
função do profissional de arquitetura ou engenharia é interpretar as ações e
manifestações da diversidade humana, estruturando propostas para melhoria do mundo
material, visando reduzir as barreiras decorrentes da incompatibilidade entre as
características dos produtos e processos e as necessidades das pessoas que os
utilizam (SILVA; COSTA, 2018).

Ao desenvolver um novo produto deve-se pensar muito além da solução para


uma pessoa específica. É necessário que este objeto satisfaça as necessidades físicas
e cognitivas de um grande grupo de indivíduos, evitando causar restrições e frustrações
quanto ao seu uso, além de não constranger nenhum indivíduo com suas
particularidades. O processo de inclusão deve ser tratado em conjunto com o projeto e
se preocupa diretamente em alcançar uma menor exclusão de usuários abrangendo
crianças, jovens, idosos, pessoas com deficiência, necessidades especiais, entre outros
(WERNER; MARTINS; MEDEIROS, 2021).

Partindo disso, é importante considerar os processos cognitivos que acontecem


durante a interação entre usuário e produto/serviço, ou seja, entender os processos
sensoriais sobre como as pessoas percebem os produtos e que significado atribuem a
ele. O usuário tende a utilizar informações já armazenadas em sua memória para
transformar sensações em significados, relações e julgamento. A forma como percebe-
se o mundo é qualitativa e significativa, por isso considera-se os sujeitos ativos, eles
dão novos sentidos e valores as coisas de acordo como interagem com o mundo
(SILVA; COSTA, 2018).

Esse processo de concepção, em que as relações sensoriais são consideradas,


se torna ainda mais importante em projetos que consideram os princípios do desenho
universal, já que estes tendem a colaborar com a construção de uma sociedade mais
democrática. Adotar o desenho universal consiste no princípio ético que todos os
indivíduos têm o mesmo direito fundamental de utilizar com segurança e conforto os
produtos e serviços em todas as escalas. Deve-se reconhecer a importância que os
bens de consumo e o acesso à informação neles contidos, têm no processo de interação
das pessoas com o mundo material e a indústria tem a responsabilidade de contribuir
para que a produção atenda satisfatoriamente às reais necessidades das populações
(SILVA; COSTA, 2018).

A indústria, os empresários, as pessoas e a economia têm papel crucial no que


diz respeito à criação e à produção de produtos. Os novos desafios tecnológicos,
principalmente em razão da quarta revolução industrial, prometem trazer benefícios
significativos a uma parcela da população que se vê, de certa forma, negligenciada em
muitos projetos, como é o caso de pessoas com deficiências, idosos, entre outros que
se confrontam cotidianamente com situações embaraçosas ao interagir em sociedade.
Contudo, para evitar que os projetos de caráter inclusivo sejam barrados em função de
um sistema que prioriza os custos, é importante investir em tecnologia e inovação,
visando diminuir as fronteiras entre acessibilidade e viabilidade financeira
(AMPHILÓQUIO; SOBRAL, 2018).

O processo de projeto de produtos assume uma estrutura que sugere etapas


compostas por abordagens analíticas e normativas, independente da demanda a ser
atendida. Nos últimos anos, o foco das discussões passou a ser o projeto centrado no
usuário, relacionando-se diretamente com a usabilidade. Os critérios de usabilidade
possuem alguma similaridade com os de desenho universal, tendo em vista que a
usabilidade é voltada para facilitar o uso de produtos, sistemas ou serviços e os
conceitos de desenho universal visam assegurar o uso ao maior número de indivíduos
(SILVA; COSTA, 2018).

O desenvolvimento de um produto que considere os aspetos de usabilidade e


desenho universal implica em uma profunda análise sobre o usuário e no uso destas
informações para alimentar o projeto. Busca-se averiguar os comportamentos e as
exigências peculiares, a fim de torna o projeto viável e assertivo (AMPHILÓQUIO;
SOBRAL, 2018). Dessa forma, entendendo que as pessoas são diferentes e possuem
diferentes capacidades, considera-se as pessoas não devem ser obrigadas a adaptar-
se às exigências do meio ambiente, mas pelo contrário, os produtos e os ambientes é
que devem satisfazer às necessidades das pessoas (SILVA; COSTA, 2018).

Já existem alguns produtos disponíveis no mercado para os indivíduos com


deficiência ou limitações, bem como iniciativas e novas sugestões de produtos. Tais
como: colheres inteligentes Liftware Level™ & Liftware Steady™ que visam facilitar e
dar autonomia às pessoas com Parkinson (Figura 1); carros autônomos, como o Google
Car – Waymo, que permitem as pessoas com diferentes deficiências se deslocar com
autonomia (Figura 2); relógio que marca as horas em Braille, o Dot Watch (Figura 3);
entre outros (AMPHILÓQUIO; SOBRAL, 2018).

Figura 01: Colher inteligente. Fonte:


Figura 02: Carro autônomo - Waymo. Fonte:
https://www.liftware.com/independence/
https://waymo.com/company/ (2022)
(2022)

Figura 03: Dot Watch. Fonte: https://www.showmetech.com.br/conheca-o-dot-um-


smartwatch-em-braille/(2022)

Além destes, outros projetos inclusivos que utilizam os conceitos do desenho


universal e tem seu processo de desenvolvimento de produto/serviço centrado no
usuário podem ser apresentados.

Ducha doméstica

Considerando os aspectos relacionados à projetos inclusivos, acessibilidade,


desenho universal e produto centrado no usuário, Werner, Martins e Medeiros (2021)
propuseram uma ducha doméstica que seja esteticamente agradável e que cumpra os
requisitos de usabilidade para o cadeirante. Ressalta-se que este projeto se estende
também a idosos e grávidas já que possuem limitações semelhantes no momento do
banho.

Para este projeto foi utilizada a metodologia Design Thinking e as etapas de


projeto que foram seguidas estão apresentadas na Figura 04.
Figura 04: Etapas do projeto da ducha doméstica. Fonte: Werner, Martins e Medeiros (2021)

Seguindo os critérios e parâmetros técnicos da NBR 9050 (ABNT, 2020) para


banheiros acessíveis e as observações coletadas do público alvo, a ducha foi criada
(Figura 05). A proposta além de inclusiva torna o banho do cadeirante mais seguro já
que o chuveiro superior e inferior age conforme sua necessidade. Ressalta-se que
durante as análises observou-se que são inexistentes as duchas domésticas que
possam atender ao usuário cadeirante de forma inclusiva – quando o produto é voltado
para esse público, ele é totalmente estigmatizado ou pressupõe que o cadeirante seja
dependente de outra pessoa (WERNER; MARTINS; MEDEIROS, 2021).

Figura 05: Ducha doméstica em utilização. Fonte: Werner, Martins e Medeiros (2021).

Hotelaria

O número de pessoas com deficiência e mobilidade reduzida no Brasil, nas quais


se incluem as pessoas idosas, traz a urgência de iniciativas que considerem a
acessibilidade plena para todos. No âmbito da hotelaria, as leis e normas determinam
que todos devem ter condições de fazer turismo. Contudo, a realidade mostra que existe
uma inadequação das instalações e equipamentos nas edificações turísticas, espaços
de lazer e desqualificação dos serviços para um atendimento diferenciado no que se
refere a acessibilidade (GOULART, 2015).

A acessibilidade na hotelaria é uma demanda social e tem uma dimensão


econômica por abarcar um número maior de usuários no turismo. Neste contexto, o tema
hotelaria abrange produtos e serviços, sendo que os serviços são a razão do usuário
buscar um hotel. Logo, pensar a acessibilidade no turismo envolve dar condição segura
e autônoma, total ou assistida, de uso dos produtos e serviços constituintes do turismo
o que determina o êxito no turismo acessível (GOULART, 2015).

As necessidades do turista com deficiência podem ser agrupadas em três


categorias principais: de acessibilidade arquitetônica ou física, de informação sobre
acessibilidade e de informações on-line acessíveis. Já a experiência do usuário quanto
ao hotel pode ser dividida em três etapas: pré-serviço, serviço, pós-serviço. Partindo
disso, algumas ações podem ser empregadas visando tornar o serviço de hotelaria
acessível (GOULART, 2015). São essas:

 Web site com ferramentas de acessibilidade (tecnologia assistiva) e informações


sobre os serviços que garantem autonomia dos hóspedes com deficiência;
 Atendimento adequado (acessibilidade atitudinal) introduzindo conceitos como o
Turismo para todos;
 Mapas táteis, comunicação e sinalização acessíveis (visual, tátil e sonora);
 Ambientes e mobiliário que garantam o uso e circulação com conforto e autonomia;
 Transporte e espaços de lazer adequados e seguros aos usuários com deficiência.

Prancha de stand up paddle para cadeirantes

A prática de esportes para os deficientes físicos representa a aplicação de


filosofia e de princípios de reabilitação no mais alto nível e o Stand Up Paddle é um
esportes que proporciona uma variedade de benefícios tanto para indivíduos em geral
como para os portadores de algum tipo de deficiência física. O desenvolvimento de uma
prancha para este fim otimiza a participação dos portadores no referido esporte,
reduzindo riscos, melhorando o desempenho, resgatando a autoestima e
proporcionando a reintegração coletiva (SILVA; SILVEIRA, 2016).

No processo metodológico de desenvolvimento de novos produtos é necessário


planejar, através de técnicas e métodos, o que objetiva-se fazer, a quem destina-se e
de que maneira isso será executado. Assim, o perfil antropométrico do usuário de
cadeira de rodas foi analisado, assim como as pranchas de Stand Up Paddle
convencionais. A partir destas analises algumas observações quanto ao conforto e
segurança do usuário, bem como quanto as questões estéticas do produto, foram
listadas junto à possíveis soluções (SILVA; SILVEIRA, 2016).

Após a seleção da melhor alternativa gerada para cada subsistema foi possível
elaborar um esboço (Figura 06) auxiliando na visualização da configuração definitiva do
produto a ser desenvolvido (SILVA; SILVEIRA, 2016).

Figura 06: Esboço da prancha adaptada. Fonte: Silva, Silveira (2016).

Interface de telefone celular

A população brasileira e mundial está apresentando uma maior expectativa de


vida e, consequentemente, o número de idosos está crescendo. Há inúmeras
tecnologias desenvolvidas que podem auxiliar o idoso a interagir com outras pessoas,
porém são tecnologias novas para ele e que, na maioria das vezes, não são totalmente
compreendidas. O uso de telefones celulares e da internet pode gerar a exclusão de
inúmeras pessoas, como os usuários idosos, que não estão familiarizados com essas
tecnologias (ANJOS; GONTIJO, 2015).

Porém, áreas como a usabilidade, acessibilidade, design da informação, dentre


outras, auxiliam no desenvolvimento de interfaces e produtos com mais eficiência,
eficácia e satisfação, contribuindo para uma maior independência e melhor qualidade
de vida dessas pessoas. Assim, a partir da coleta de dados através de entrevistas e
testes, foram identificadas questões de usabilidade e acessibilidade na interação de
idosos com os telefones celulares, que basearam recomendações para a interface do
celular (Figura 07). Ressalta-se que foi observado que os idosos preferem aparelhos
celulares com tela grande e não sensível ao toque (ANJOS; GONTIJO, 2015). São
algumas dessas recomendações:

 Textos grandes, com maior contraste e em linguagem compreensível;


 Ícones compreensíveis, apresentando elementos já conhecidos pelos usuários
idosos em relação a aplicação;
 Feedback informativo com respostas táteis, visuais e sonoras; Navegação e
localização simples e clara, considerando os atalhos;
 As funções e comandos devem ter nomes fáceis de identificar e estar dispostos de
forma organizada;
 Se possível, evitar a rolagem de tela e limitar o número de telas;
 Informações mais importantes devem ser colocadas no topo da tela;
 Personalização da interface de acordo com as preferências e necessidades do
usuário idoso;
 Prevenção de erros - a interface deve possibilitar aos usuários verificarem e
corrigirem quaisquer informações que eles submetem.

Figura 07: Passo a passo de uma função de acordo com as recomendações. Fonte: Anjos,
Gontijo (2015).
Máquina de cartão

No Brasil, existem mais de 6,5 milhões de pessoas com deficiência visual, sendo
582 mil cegas e 6 milhões com baixa visão, segundo dados do Censo 2010, feito pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Quanto ao uso da máquina de
cartão, o deficiente visual não consegue saber qual valor foi digitado para ser debitado
em seu cartão, o que demonstra uma relação de dependência e confiança nessa tarefa
(SCATOLIM; SANTOS; LANDIM, 2014).

Dessa forma, a interface máquina de cartão - deficiente visual apresenta três


problemas importantes: 1) O usuário não consegue saber qual valor será realmente
debitado em sua fatura, já que não consegue ver o painel; 2) As teclas não têm código
Braille; 3) Enquanto a senha é digitada, outras pessoas podem vê-la, pois não há
proteções laterais. Contudo, a integração entre acessibilidade, desenho universal,
ergonomia, usabilidade e tecnologias assistivas, possibilita soluções adequadas às
reais necessidades dos usuários, em meio às diferentes potencialidades - produtos,
sistemas e ambientes (SCATOLIM; SANTOS; LANDIM, 2014).

Diante disso, a proposta é inserir pequenas mudanças na máquina de cartão


para torna-la acessível aos portadores de deficiência visual (Figura 08). Logo, esse
projeto propõe adaptar a informação em áudio, aumento das proteções laterais e teclas
em Braille, com o objetivo de facilitar a usabilidade da máquina pelos deficientes visuais
em seu cotidiano (SCATOLIM; SANTOS; LANDIM, 2014).

Figura 08: Máquina de cartão acessível. Fonte: Scatolim, Santos, Landim (2014).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AMPHILÓQUIO, Willian; SOBRAL, João Eduardo Chagas. Design e sociedade: uma


reflexão sobre acessibilidade, interação e inclusão. Human Factors in Design, v.7,
n.13, p. 165-176, 2018.
ANJOS, Thaiana Pereira dos; GONTIJO, Leila Amaral. Recomendações de usabilidade
e acessibilidade para interface de telefone celular visando o público idoso. Production,
v. 25, n. 4, p. 791-811, 2015.
GOULART, Michela Cristiane França. Gestão de design na hotelaria com foco na
acessibilidade. Dissertação. Mestrado em Design. Universidade Federal de Santa
Catarina. 2015.
SCATOLIM, Roberta Lucas; SANTOS, João Eduardo Guarnetti dos; LANDIM, Paula da
Cruz. Aspectos do design universal: uma proposta de máquina de cartão para
deficientes visuais. In: 11º Congresso Brasileiros de Pesquisa e Desenvolvimento em
Design, 2014, Gramado. Blucher Design Proceedings. São Paulo: Editora Blucher, v.
1, n. 4, p. 1-9, 2014.
SILVA, Renato Fonseca Livramento da; COSTA, Angelina Dias Leão. Percepção
sensorial, design universal e usabilidade sob a ótica da prática projetual centrada no
usuário. In: VII Encontro Nacional de Ergonomia do Ambiente Construído / VIII
Seminário Brasileiro de Acessibilidade Integral, 2018, Fortaleza. Blucher Design
Proceedings. São Paulo: Editora Blucher, v. 4. p. 406-417, 2018.
SILVA, Pedro Paulo Dantas da; SILVERA, Carina Santos. Engenharia de produto:
desenvolvimento de prancha de stand up paddle para cadeirantes, um olhar para
acessibilidade. Anais ... In: Congresso Internacional de Ergonomia Aplicada, Recife, p.
1-12, 2016.
SOARES, Juliana Maria Moreira; FONTES, Andréa Regina Martins. A insustentável
acessibilidade dos objetos: reflexão a partir da importância da abordagem inclusiva nos
processos de desenvolvimento de produtos. Anais ... In: Congresso Brasileiro de
Engenharia de Produção, Ponta Grossa – PR, p. 1-12, 2014.
WERNER, Eduarda; MARTINS, Glaucia Inácio; MEDEIROS, Ivan Luiz de. Design
universal aplicado no desenvolvimento conceitual de ducha doméstica. Projética,
Londrina, v. 12, n. 1, p. 270-296, 2021.

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