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(UX)
AULA 1
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CONTEXTUALIZANDO
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Figura 1 − Áreas que abordam UX
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consumindo os produtos criados para ele. Nesse caso, os papéis se invertem e
nossos argumentos e opiniões passar a ser baseados em dados.
A aferição do uso e a interação do usuário produzirá uma experiência que
pode ser medida, e o resultado nos indicará se o produto proporcionou uma boa
ou má experiência. A maneira como vamos medir essa interação entre o usuário
e o produto deve ser de forma sistematizada, utilizando métodos científicos com
ferramentas validadas.
Por exemplo, quando compramos um produto, quando navegamos por um
site ou uma rede social, quando usamos nossos celulares, a experiência pode
ser ótima, boa, ruim ou péssima. Podemos, então, afirmar que essa percepção
pode ser mensurada, e a experiência pode variar em uma escala de ótima a
péssima.
Tal percepção depende de vários fatores, como: qual é o contexto em que
a pessoa está usando o produto? Qual gadget ela está usando? É um tablet, um
celular ou desktop? O software é um app ou um site? Quem está interagindo é
um adulto, um idoso, uma criança? São necessários conhecimentos prévios para
utilizar o produto ou ele é intuitivo? Essas e muitas outras questões podem ser
levantadas quando se observa, de forma sistemática e estruturada, o uso do
produto.
Com vistas a criar soluções para problemas específicos que se
apresentam da triangulação usuário, produto e contexto, é necessário que o
profissional estabeleça uma relação profissional, porém empática, com o
usuário, além de conhecer ferramentas e métodos que garantam um bom
resultado para ele e para a equipe que está desenvolvendo o projeto do produto.
Norman e Nielsen (2011), pesquisadores da NN/g, defendem que o
Design Centrado no Usuário (DCU) permite a verdadeira experiência do usuário,
que é a simplicidade e alegria por usar ou possuir um produto.
Segundo a NBR ISO 9241-210 (ABNT, 2011a), o DCU se concentra nas
necessidades dos usuários, no desenvolvimento de sistemas úteis e interativos
que devem cumprir os requisitos de boa usabilidade.
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sustentabilidade; e neutraliza possíveis efeitos adversos do seu uso na
saúde, na segurança e no desempenho. (ABNT, 2011a, p. vii)
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É preciso resolver todas as críticas ao projeto feitas pelos usuários,
identificando as questões dentro dos contextos específicos. Por exemplo,
procure perceber se as objeções ou questões levantadas são em relação ao
projeto, se são técnicas ou apenas subjetivas do usuário. Analise se fazem
sentido, mas de maneira alguma tente convencer o usuário, já que sua função
nesse momento é a de um observador.
Saiba mais
Para se aprofundar um pouco mais na experiência do usuário e também
no Design Centrado no Usuário, confira duas interessantes dicas de leitura. A
primeira é a obra de César Ricardo Stati e Camila Freitas Sarmento intitulada
Experiência do usuário (UX) (InterSaberes, 2021). A segunda é o artigo “4
princípios fundamentais do Design Centrado no Usuário”, publicado na
plataforma Medium e disponível no seguinte endereço eletrônico:
<https://medium.com/aela/4-princ%C3%ADpios-fundamentais-do-design-
centrado-no-usu%C3%A1rio-e87d932c669e>.
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Figura 1 − Framework de usabilidade
Diante do que foi exposto até aqui, podemos então diferenciar DCU e
usabilidade e entender que a usabilidade está contida no DCU, sendo um
método para mensurar quão eficientes, eficazes e satisfatórios são o produto e
o uso dele.
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TEMA 3 – DESIGN CENTRADO NO USUÁRIO NÃO É APENAS DESIGN
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atrativo e desejável; geralmente é um designer visual ou diretor de arte que vai
assumir esse papel.
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se relacionam com pessoas, e quem tem facilidade de relacionamento pode
fazer a diferença na condução da entrevista ou interação com o usuário.
Provavelmente, seu grau de empatia e forma de condução do processo
irão facilitar a tradução das necessidades do usuário para a equipe do projeto.
Comece a observar onde você se sente confortável, talvez seja ali onde irá
contribuir mais no contexto de UX, pois o seu dia a dia será mais natural e fluido.
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informação, quando interage com o produto e aponta possíveis
necessidades de adequação.
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5.1 Ganhando tempo com gestão de equipes
TROCANDO IDEIAS
NA PRÁTICA
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Pesquise o significado delas e anote exemplos de uso. Essa é uma forma
de você ir construindo seu repertório de termos para usá-los em seu dia a dia
profissional.
Crie um bloco de notas (digital ou físico) e busque os conceitos e contexto
de aplicação desses termos. Participe de comunidades sobre UX design,
pergunte, interaja e troque experiências.
Por fim, considerando suas habilidades pessoais, em qual das atividades
indicadas na Figura 4 a seguir você se sente mais confortável?
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FINALIZANDO
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REFERÊNCIAS
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STULL, E. UX Fundamentals for Non-UX Professionals: User Experience
Principles for Managers, Writers, Designers, and Developers. Ohio: Apress
Media LLC, 2018.
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