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Interação

humano
computador
Projetando sistemas que melhorem o desempenho humano

PROF. ESP. RONALDO PIRES DIAS


Quem sou eu?
Graduado em Análise e Desenvolvimento
de Sistemas – UNIFUNEC;

Pós Graduado em Desenvolvimento de


Software para Web;

Programador na Madelife e Speedcare


(2019 - 2022);

Professor na ETEC Santa Fé do Sul (2020 –


2021);

/in/ronaldo-pires-dias/
Professor na UNIFUNEC (2021 – ATUAL);
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Mobile Developer na Armac (ATUAL).
Apresentação da disciplina
Objetivos
Estimular a percepção da importância de um projeto de interação
adequado e a compreensão necessária acerca de processo, projeto e
avaliação de usabilidade de software.
Motivar, instrumentar, sensibilizar e capacitar os discentes para a
prática de Interação Humano Computador.

Metodologia de ensino
A disciplina tem uma carga horária de duas aulas semanais de
atividades em laboratório. O conteúdo da disciplina é abordado
através de aulas expositivas e desenvolvimento de exercícios logo após
a explanação do conteúdo teórico.

Sistema de avaliação
Os alunos serão avaliados através de provas (70%) e trabalhos (30%)
em forma de exercícios ou apresentações orais.
1 Teorias de design de interfaces.

EMENTA 2 Interação humano-computador.

3 Usabilidade de sites e aplicações.

4 Design de conteúdo.

5 Sistemas de apoio ao
desenvolvimento de interfaces.
Bibliografia Básica
•BARBOSA, Simone Diniz Junqueira; SILVA,
Bruno Santana da. Interação humano-
computador. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.

•NIELSEN, Jakob; LORANGER, Hoa. Usabilidade


na web: projetando websites com qualidade. Rio
de Janeiro - RJ: Elsevier, 2007.

•FERREIRA, S. B. L. e-Usabilidade. Rio de Janeiro:


LTC, 2008. [Minha Biblioteca].
Bibliografia
Complementar
•KALBACH, J. Design de navegação Web:
otimizando a experiência do usuário. Porto
Alegre: Bookman, 2009. [Minha Biblioteca].

KRUG, Steve. Não me faça pensar!: uma


abordagem de bom senso à usabilidade na web.
Rio de Janeiro, RJ: Alta Books, 2006.
“A interface é o sistema”.
A frase define bem a importância da experiência de uso que o sistema proporciona a
seu usuário. A interface é a única maneira que o usuário tem de avaliar o sistema. A
ele não interessa a linguagem de programação na qual o sistema foi desen-
volvimento, o tipo de equipamento no qual a aplicação foi desenvolvida, nem a
metodologia empregada na sua concepção e desenvolvimento.

O conceito vai além da estética da tela (disposição de menus, cores, etc.). Ele se
estende a questões como corretude, tempo de resposta, grau de dificuldade de uso,
rapidez no desempenho de tarefas-chave, nível de er- ros cometidos por usuários
durante o uso, facilidade de aprendizado, fadiga produzida pelo uso prolongado,
acomodação de usuários com necessidades especiais, dentre outros.
Para desenvolver sistemas com tais características é
necessário en- tender não somente como o
computador funciona, mas também como o ser
humano “funciona”.

Assim, cientistas da computação se juntaram a


psicólo- gos dando início as atividades de pesquisa
na área de interação humano- -computador.

A parceria, além de dar origem a uma nova área de


pesquisa, é vantajosa para as duas “ciências-mães”. A
computação cria oportunidades de experimentação
para as teorias da psicologia.

Programas desenvolvidos podem capturar dados


relativos à sua execução, que em seguida, podem ser
usados para confirmar ou invalidar teorias. Já as
teorias validadas, orientam analistas de sistemas no
projeto de interfaces.
Em praticamente todos os grandes avanços da
computação observados recentemente vemos
a forte influência da disciplina de interação
humano-com- putador (IHC).

O sucesso das redes sociais, por exemplo, vem


da necessidade que as pessoas tem em se
conectar (ou reconectar) com familiares e
amigos a fim de compartilhar experiências.
Também é fácil entender como as interfaces
gestuais presentes em “tablets” e
“smartphones” fazem sucesso: os gestos
necessários para a interação nas aplicações
quando não o mesmo, muito se assemelham
com os que fazemos no mundo real, em
situações semelhantes.

Por exemplo, quando tocamos uma fotografia


em um “tablet” com dois dedos e afastamos
um do outro, estamos criando mais espaço
entre os dois dedos, consequentemente
aumentando a tamanho da fotografia.
O gesto pela semelhança que teria com aquele que
faríamos no mundo real, permite uma experiência
sensorial mais rica e intuitiva para o usuário da
aplicação.

Essa experiência aumenta o grau de satisfação do


usuário, diminui o esforço para o aprendizado e
aumenta o nível de retenção (o usuário se lem- brará
com mais facilidade).
Elementos envolvidos no processo de interação

Contexto de uso Interação Interface


O Contexto de uso é caracterizado A possibilidade de interação A interface é o contato entre o
por toda situação relevante para acontece quando um sistema usuário e o sistema. Se trata da
interação com o sistema. Inclui-se oferece uma interface para o porção do sistema que mantém o
no contexto, quando o sistema é usuário agir. contato durante a interação. O
utilizado e onde ocorre a interação hardware e softwares utilizados
(o ambiente físico, social e cultural). durante a interação possibilita o
contato físico na interface.
Objetivos de
IHC
Os objetivos de IHC se caracterizam
em como definir métodos para
projetar sistemas computacionais
interativos confiáveis, úteis, de fácil
utilização pelo usuário e que levem
em consideração fatores culturais,
cognitivos, emocionais, e intelectuais
do público a ser atingido.
Objetivos
A aceitabilidade de um sistema se divide em aceitabilidade social e aceitabilidade prática.

A aceitabilidade social diz respeito à aceitação do sistema. Verifica-se aí se os usuários acreditam que o
sistema pode melhorar o andamento de suas atividades sem entraves.

A aceitabilidade prática diz respeito a parâmetros como custo, compatibilidade e confiabilidade, etc., e
também uma categoria denominada “usefulness”.

Na categoria “Usefulness” verifica-se se um sistema poder ser usado para atingir um determinado
objetivo. Trabalha-se aí com atributos de utilidade e usabilidade.

Sobre a Utilidade verifica-se se o sistema faz o que deve ser feito conforme o objetivo proposto.

Já usabilidade está relacionada a quão bem os usuários podem utilizar uma ferramenta do sistema a fim
de realizar uma tarefa específica.
Benefícios da Interação Humano Computador
O estudo e a prática de IHC devem ser estimulados porque podem proporcionar
benefícios diretos ao usuário e também para a sociedade de uma forma geral.

Benefícios para os usuários: Benefícios para as empresas:


Elevação da produtividade de Vantagem competitiva;
usuários; Aumento das vendas.
Redução do número dos erros; Redução de custo com treinamento;
Redução da gravidade dos erros. Redução do custo com suporte
técnico;
Redução de custo com
desenvolvimento;
Quais áreas trabalham com IHC?
A IHC se beneficia não só da Computação, mas também de conhecimentos e
métodos de outras áreas, o que faz dela multidisciplinar. Muitos desses
conhecimentos técnicos são importados para serem adaptados às suas
necessidades.

Sistemas de informação; antropologia;


ciências da computação; filosofia;
engenharia; design gráfico;
psicologia; ergonomia;
sociologia; inteligência artificial.

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