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Faculdade de Tecnologia de Sorocaba


Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

INTERAÇÃO HUMANO-COMPUTADOR: INTERFACES

ATIVIDADE 2

Prof.º Sergio Moraes


Disciplina: Interação Humano-Computador

Franceli Calina de Oliveira Santos 0030482023003


Maurício Campestrini Rodrigues 0030482023017
Nelson Gonçalves de Jesus Neto 0030482023023

Sorocaba
Fevereiro/2021
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SUMÁRIO

1 - INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 3
2 – DEFINIÇÃO E EVOLUÇÃO DAS INTERFACES ................................................... 3
3 – TENDÊNCIAS ....................................................................................................... 4
4 – IMPORTANCIA DAS INTERFACES DE INTERAÇÃO HUMANO COMPUTADOR
.................................................................................................................................... 6
5 - CONCLUSÃO ........................................................................................................ 6
4 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................... 7
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1 - INTRODUÇÃO

Este trabalho foi realizado a partir dos estudos relacionados à Interfaces na


área de Interação Humano-Computador com o objetivo de conceituar, entender a
importância, a evolução do tema e suas principais tendências para o Mercado e seus
usuários.
No item 2, é apresentada a definição do termo “interfaces”, e tambem, um
resumo da evolução histórica sob a ótica de alguns autores. No item 3, foram
relacionadas as principais tendências e paradigmas conhecidos. No item 4, é
ressaltada a importância das interfaces no processo de interação Humano-
computador. Posteriormente, no item 5, uma breve conclusão da equipe após as
pesquisas realizadas.

2 – DEFINIÇÃO E EVOLUÇÃO DAS INTERFACES

O termo interface geralmente é utilizado para descrever o meio de interação


entre dois sistemas. Para Laurel (1993), a interface é uma superfície de contato que
reflete as propriedades físicas das partes que interagem, as funções a serem
executadas e o balanço entre poder e controle. Baranauskas e Rocha (2003),
afirmam que toda interação do usuário com o sistema é através da interface, e
portanto para o usuário, a interface é o sistema.
Para Norman (1986), no processo de interação usuário-sistema a interface
é uma combinado de software e hardware necessário para viabilizar e facilitar os
processos de comunicação entre o usuário e a aplicação e, diferencia-se das
interfaces de máquinas convencionais por exigir dos usuários um maior esforço
cognitivo em atividades de interpretação e expressão das informações que o sistema
processa.
Com o avanço da tecnologia, nas ultimas décadas, cresceram os estudos
relacionados ao desenvolvimento de interfaces que melhoram a perfomance
humana na utilização destas máquinas. E para acompanhar essa evolução no
desenvolvimento de interfaces, Nielsen (1993) apresenta uma tabela que qualifica a
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categoria de usuários em cada geração:

3 – TENDÊNCIAS

Os estudos relacionados à interface homem-computador depara-se com


diferentes tendências e ou paradigmas. Veja abaixo algumas exposições de modo
resumido:
 Paradigma da Multimidia: o computador deixa de ser visto como uma maquina
que somente armazena dados e passa a ser um meio de comunicação, no
qual a multimidia engloba textos, vozes, musicas, graficos, vídeos e
animação.
 Paradigma dos agentes de interfaces: este modelo propoe que o agente
deveria ser um “robô” com capacidade para entender as necessidades e
objetivos do usuário, e transformar as mesmas em resultados que possam ser
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utilizados. Este paradigma depende de desenvolvimentos na área de


Inteligência Artificial.
 Paradigma da realidade virtual e Ciberespaço (Cyberspace): neste cenário, o
paradigma visa proporcionar ao usuário a sensação de que ele faz parte do
universo executado pelo software. Permite uma interação dinâmica com o
sistema, atraves de meios de entradas e saídas que estimulam os orgãos
sensoriais do usuário (óculos especiais, equipamentos acústicos, etc.), ou
seja, ele tem a impressão que tudo o que está vendo ou sentido faz parte do
mundo real, mesmo não sendo verdade.
 Paradigmas dos ambientes aumentados por computador: ao contrário da
experiência proporcionada pelo paradigma da realidade virtual, os ambientes
aumentados por computador fundem sistemas eletrônicos com o meio físico
em vez de tentar substiuí-los. Com isso, o dia-a-dia passa a ser parte integral
deste sistemas, e este continua com a funcionalidade computacional
integrada.
Podemos classificar, também, algumas das principais tendências vistas em
2020 e que tendem se manter pelo menos inicialmente neste primeiro trimestre de
2021:
 Mobile Primeira: Otimização das interfaces para dispositivos móveis,
modificando designs e a interação.
 Uso de sombras e profundidade: Modificar perspectivas da interface, dando
mais suavidade e intensidade.
 Minimalismo: Performance em velocidade nos acessos a aplicativos e páginas
web.
 Efeitos sobrepostos: Melhoria do design gráfico empregando trabalho com
elementos como imagens, testos e cores sobrepostas.
 Designs sem moldura: Modificação dos contornos emoldurados para linhas
suaves e combinadas com bordas arredondadas em dispositivos, fazendo
com que os aplicativos se integrem perfeitamente as telas.
 Micro-animações: Melhorar a performance do usuário com objetos interativos
ou cores sinalizando a execução a ser tomada, orientando e aumentando a
atenção dos usuários.
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4 – IMPORTANCIA DAS INTERFACES DE INTERAÇÃO HUMANO


COMPUTADOR

Interação entre usuário e sistema acontece quando se utiliza as interfaces,


as mesmas precisam ser amigáveis e atraentes, fazendo com que não se perca o
interesse do usuário pelo uso do mesmo, a partir destes critérios vamos analisar os
pontos de vista dos seguintes escritores:
Segundo Höök (1997), essas características são alcançadas quando são
utilizadas técnicas relacionadas ao modelo do usuário e adaptatividade.
Segundo Lobato (2006) “existem basicamente duas maneiras de um
produto de hipermídia adaptar-se ao usuário, durante sua interação: a
adaptabilidade e a adaptatividade”.
Segundo Lobato (2006), “a adaptabilidade consiste na propriedade de um
produto que permite que o usuário altere explicitamente certas características do
mesmo, para adequá-lo às suas vontades e necessidades”. Na sua visão, “a
interface adequa-se de acordo com as escolhas que o usuário faz (geralmente,
dentro de um número limitado de alternativas que o sistema dá ao usuário)”.
De acordo com Brusilovsky (1997), sistemas adaptáveis permitem ao
usuário controlar estes ajustes e provêm, frequentemente, guia ou ajuda
especializada para o usuário.
Sendo assim, vemos que o sistema satisfazem 3 critérios: Ser um sistema
hipertexto ou hipermídia, deve ter um modelo de usuário e ser capaz de adaptar a
hipermídia usando este modelo.

5 - CONCLUSÃO

Durante o desenvolvimento deste trabalho, passamos por inúmeros autores


que nos trazem várias definições e analisamos quais são as tendências para futuro
em relação as Interfaces. Sendo assim, pudemos entender que a Interface
proporciona a troca de informação entre o usuário e o computador, sendo o
“caminho” entre o mundo digital e o mundo real. Com a tecnologia evoluindo
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rapidamente e os usuários finais sendo cada vez mais exigentes com a qualidade do
design e a performance das mesmas , este tema está em franco desenvolvimento e
cada vez mais grandes companhias de tecnologia investem muito dinheiro para cada
vez mais a Interface possa ser de fácil aprendizado pelo usuário, dando assim uma
sensação de comando, de flexibilidade e poupando cada vez mais recurso da
máquina, para uma melhor performance de uso.

4 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ROCHA, H.V.; BARANAUSKAS, M.C.C. Design e Avaliação de Interfaces


Humano- Computador. Campinas: NIED/UNICAMP, 2003. Disponível em:
https://www.nied.unicamp.br/biblioteca/design-e-avaliacao-de-interfaces-humano-
computador/

CARVALHO, J. O. F. O Papel da Interação Humano-Computador na inclusão


digital. Transinformação. Campinas. 15 (Edição Especial), set-dez, 2003. p. 75-89.

SILVA, André Constantino da. Aplicabilidade de padrões de interação humano-


computador e de engenharia de software no processo de desenvolvimento de
sistemas interativos. 2005. 170 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Exatas e da
Terra) - Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2005.

HÖÖK, K. “Steps to Take Before Intelligent User Interface Becomes Real”. In:
WORKSHOP THE REALITY OF INTELLIGENT INTERFACE TECHNOLOGY, 1997,
Edinburgh. Proceedings. Edinburgh: 1997.

LOBATO, Luciano (2006). “Adaptabilidade x Adaptatividade”. Disponível em:


<http://www.nahipermidia.com.br/blog/?cat=18>. Acesso em: 28/02/2021;

BRUSILOVSKY P., SCHWARZ, E. “User as Student: Towards an Adaptive


Interface for Advanced Web-Based Applications”, In: USER MODELING, 1997,
Vienna, New York. Proceedings. Vienna, New York, 1997. p. 177-188.
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https://ecommerce-platforms.com/pt/articles/ui-trends-that-will-shape-2019, Acesso
em: 28/02/2021.

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