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SOCIEDADE
AULA 6
CONTEXTUALIZANDO
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do produto do design: colaboração e cocriação. Para ajudar nossos estudos,
uma vez que encontramos estes e outros termos semelhantes em livros, artigos
e sites, com explicações diferentes, entendemos que:
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Assim, o empoderamento é o meio, pela cocriação, e o fim “para que se
possa transformar as relações de poder vigentes e possibilitar a construção de
um futuro mais igualitário, provendo esperança à população e mobilizando-a na
busca de seus direitos” (Oliveira; Curtis, 2018, p. 30).
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Para finalizar este tema, sugerimos que você acesse o link a seguir e leia
um artigo que apresenta um estudo de caso sobre design social, que integra,
também, o design inclusivo e design sustentável:
SILVA, G. M.; NASCIMENTO, C. C.; CHATEAUBRIAND, A. D. Design
social e reúso de pallets: estratégias para adequação/projeção de mobiliário da
Associação de Idosos do Coroado, Manaus (Amazonas). Projetica, v. 11, n. 1,
2020. Disponível em:
<http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/projetica/article/view/34382>. Acesso
em: 27 out. 2020.
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• Formação de recursos humanos para o design: alguns objetivos para
este grupo são sintonizar a formação em design com a demanda por
atuação profissional e programas de estágios, tanto intermunicipais
quanto internacionais;
• Suporte e rede de pesquisa em design: neste caso, temos como
exemplo a criação, ampliação e distribuição de recursos financeiros para
escolas e faculdades de design, programas de pós-graduação presencial
e a distância, revistas e congressos científicos;
• Suporte legal para o design: integra ações de divulgação, facilitação e
incentivo de mecanismos de registro da produção do design brasileiro;
elaboração de normas técnica; e regulamentação da profissão de
designer.
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A coordenação das políticas públicas de design pode ser feita por agentes
e setores do governo, no caso do Brasil, pela Secretaria Especial da Cultura; ou
por organizações privadas, como o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e
Pequenas Empresas (SEBRAE) e o Centro Brasil Design.
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Você pode ler o plano completo acessando o link a seguir:
BRASIL. Ministério da Cultura. Plano Setorial Design Brasil 2026.
Brasília: Ministério da Cultura/Colegiado de Design, 2014. Disponível em:
<http://pnc.cultura.gov.br/wp-content/uploads/sites/16/2017/07/PLANO-
SETORIAL-DESIGN.pdf>. Acesso em: 27 out. 2020.
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Disponível em:
<https://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/livros/livros/190530_livro_i
novacao_e_politicas_publicas.pdf>. Acesso em: 27 out. 2020.
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1. nominativa – composta por nomes, números, siglas ou combinações
destas;
2. figurativa – composta por desenhos, imagens, figuras, símbolos,
números ou letras fantasiosos;
3. mista – combinação entre elementos nominativos e figurativos;
4. tridimensional: forma do produto físico ou de sua embalagem;
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aberto, que é um modelo de trabalho livremente compartilhado, para que
qualquer programador possa consultar, examinar, modificar ou redistribuir
programas de computador e aplicativos – os softwares livres.
Apesar de a base conceitual desse movimento ser a abertura – “luta
contínua contra a opressão e na liberação do indivíduo do totalitarismo exercido
em qualquer âmbito” (Cabeza; Moura; Rossi, 2014) –, é inegável que todo o
processo open está interligado à globalização e aos avanços das tecnologias da
informação e da comunicação.
O design aberto é, entre outras possibilidades, uma resposta cultural
contemporânea aos erros da sociedade industrial, como a produção de bens de
consumo monopolizadora e restritiva a fatores socioculturais e econômicos. O
movimento sustenta-se em um sistema colaborativo e cocriativo para criar,
desenvolver e produzir expressões culturais diversas, como conhecimento,
práticas, tecnologia, lazer e produtos, de acordo com suas necessidades e
desejos particulares ou comunitários.
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No entanto, ainda há muito debate quando um produto inspirado em
herança cultura é desenvolvido para um público-alvo solidário, ou seja, que não
é herdeiro da cultura. Em várias situações, designers e empresas são acusadas
de apropriação cultural. Apropriação cultural é o uso, ou a promoção do uso, de
bens característicos de uma cultura, como objetos, símbolos, práticas e
comportamentos, por pessoas de culturas diferentes, seja de forma breve ou
demorada.
Há pessoas que não acreditam em apropriação cultural, pois esse
processo é parecido com a assimilação cultural (pessoa de uma cultura passa a
usar elementos de outra, de forma permanente) e que advém das interações
culturais, principalmente em Estados-nação multiculturais, que tendem à
interculturalidade. Devemos lembrar que todas as culturas e subculturas (com
seus traços e contextos) são dinâmicas e quanto mais a interculturalidade é
promovida, maior é a troca e a assimilação cultural, em função do tempo de
convivência, do número e da influência de indivíduos de uma e outra cultura em
um espaço geográfico delimitado (bairro, cidade). A interculturalidade difere da
transculturação pois, nesta última, a globalização promove o contato entre os
elementos culturais externos e a cultura local, de forma repentina.
Para indivíduos que acreditam e combatem a apropriação cultural, a
diferença entre apropriação e assimilação cultural está em algumas questões
centrais, como:
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No Brasil, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN
é o responsável pela gestão do patrimônio cultural brasileiro, que constitui “os
bens de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto,
portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos
formadores da sociedade brasileira” (Brasil, 1988). Portanto, quando você, como
designer, for desenvolver um produto inspirado em uma cultural específica,
pesquise no Iphan antes. Se for uma cultura de outro país, encontre a
organização correspondente e estude. Depois, faça as malas e veja com os
próprios olhos, coração e cérebro todo o simbolismo e beleza de um artefato
histórico/cultural.
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Estudando as sociedades, Toffler (2001) comenta que a sociedade
agrária e pós-industrial tem vários pontos em comum, mas com novas
abordagens e práticas, como:
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Compreender a pluralidade e a dinâmica das manifestações
socioculturais atuais é a principal atividade do designer contemporâneo ao
projetar produtos. Se, na perspectiva industrial, o design centraliza, padroniza,
quantifica e massifica, na visão pós-industrial, o design descentraliza, customiza,
qualifica e personaliza.
TROCANDO IDEIAS
Para esta atividade, você deve, primeiro ler o artigo a seguir e depois
comentar com seus colegas, no fórum, quais informações no artigo considerou
mais relevantes.
NA PRÁTICA
FINALIZANDO
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REFERÊNCIAS
CABEZA, E. U. R.; MOURA, M.; ROSSI, D. Design aberto: prática projetual para
a transformação social. Strategic Design Research Journal, v. 7, n. 2, p. 56-
65, maio-ago 2014.
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