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INTRODUÇÃO AO MERCADO
DE TRABALHO
EMPREENDORISMO SOCIAL
BONECA PARA O LIVRO INTRODUÇÃO MERCADO DO TRABALHO
Empreendedorismo social é um conceito que possibilita a construção de negócios cujo maior impacto
são melhorias na sociedade. Ou seja, essas empresas existem, principalmente, para promover soluções
que geram mudanças na realidade de pessoas e/ou comunidades vulneráveis. Elas podem fazer
isso oferecendo capacitação, emprego, oportunidades de tratamento de saúde, atuando na preservação
ao meio ambiente, entre outras frentes.
Diante dessa explicação, você deve estar se perguntando: qual a diferença entre essas iniciativas e o
trabalho de organizações do terceiro setor. Embora lutem por causas em comum, o empreendedorismo
social não depende somente de doações para sobreviver. Parte ou o total de suas receitas vêm
de produtos e serviços, assim como em qualquer outra empresa. No entanto, esse modelo não tem o
lucro como objetivo central, e, sim, o valor agregado a uma sociedade. Enquanto o empreendedor
“comum” cria um negócio para obter lucro, atendendo uma demanda do mercado, o empreendedor social
toma uma iniciativa para resolver um problema, atender uma necessidade social, normalmente percebida
em sua localidade, na comunidade onde ele vive e ou trabalha. Com o passar do tempo, tal iniciativa pode
vir a se tornar um negócio, que não exclui a obtenção de lucro, mas isto é mais uma decorrência do que
uma primeira intenção. Também é importante diferenciar o empreendedorismo social das ações
de responsabilidade social, que são encabeçadas por empresas. Essas campanhas costumam
beneficiar comunidades de maneira pontual, por exemplo, entregando cestas básicas na época do Natal.
Contudo, elas não necessariamente sustentam transformações mais profundas, que consigam mudar a
condição desses indivíduos, dando suporte para que tenham a própria renda. Já o empreendedorismo
social existe justamente para promover essas mudanças, sendo realizado de modo contínuo e bem
estruturado. Por fim é importante salientar o caráter local do empreendedorismo social. É comum que a
história da iniciativa de um empreendedor social esteja ligada a um problema que uma pessoa/grupo
enxergaram em suas comunidades. E, a partir disso, buscar uma solução que beneficie a todos. O
problema pode até estar presente em outros locais e, assim, a solução ser “escalável”. Mas o início é
quase sempre local.
Questão 1
Ao iniciar seus estudos sobre empreendedorismo, você percebeu que esse conceito não é uma novidade do
século XXI e que, além disso, há diferentes modalidades de empreendedores e de empreendedorismo.
Relacione cada uma das definições a seguir a seu respectivo termo, numerando a segunda coluna de acordo
com a primeira.
Termos
( 1 ) Empreendedor
( 2 ) Empreendedorismo
( 3 ) Empreendedor social
( 4 ) Intraempreendedor
Afirmações
( ) Traduz a habilidade de reinventar processos e promover mudanças dentro da organização em que
trabalha.
( ) É a capacidade de criar soluções inovadoras e colocá-las em prática com um plano bem definido.
Questão 2
O empreendedorismo social se tornou um movimento global com objetivo de efetivar uma mudança social
positiva. Em relação ao tema, é INCORRETO afirmar:
Alternativas
A) O empreendedorismo social é um processo que envolve o uso e a combinação inovadores de recursos para
buscar oportunidades para catalisar mudanças sociais e/ou atender necessidades sociais.
B) O processo empreendedor fala sobre o empreendedorismo social resultar na criação, valorização, realização
e renovação de valor. O valor social deriva de atividades empreendedoras que buscam resolver problemas
relacionados a pessoas e a problemas do planeta, independente de orientação para o lucro.
C) A principal diferença entre o empreendedorismo tradicional e o empreendedorismo social é a missão
pretendida. O empreendedorismo social desenvolve empreendedorismos com a missão de resolver um
problema social premente.
D) O empreendedorismo social é um processo que inclui a identificação de um problema social específico e
uma solução para resolvê-lo; a avaliação do impacto social, o modelo de negócios e da sustentabilidade do
empreendimento.
E) O empreendedorismo social é uma forma de empreendedorismo aplicado somente nos setores sem fins
lucrativos.
Veja o que diz Klaus Schwab, idealizador da Fundação Schwab – organização que auxilia modelos
inovadores nesse campo:
“Empreendedores sociais são pioneiros em abordagens mais sustentáveis e inclusivas para modelos de
negócios. Essas pessoas têm provado como empregados, clientes, fornecedores, a comunidade e o meio
ambiente podem ser beneficiados quando todas as partes interessadas estão envolvidas na criação de
valores socioeconômicos.”
Nesse sentido, a fundação cita estratégias empregadas por esse líder:
Proposta de criação de ideias úteis para resolver problemas sociais, combinando práticas e
conhecimentos de inovação, produzindo novos procedimentos e serviços;
Criação de parcerias e formas/meios de auto sustentabilidade dos projetos;
Transformação das comunidades graças às associações e parcerias estratégicas;
Utilização de enfoques baseados no mercado para resolver os problemas sociais;
Identificação de novos mercados e oportunidades para financiar uma missão social.
O empreendedorismo social surgiu para suprir necessidades que não são cobertas pelo Estado,
atendendo, em especial, demandas de populações vulneráveis. No Brasil, esse campo ganhou força a
partir dos anos 1990, quando houve considerável redução de investimentos públicos na área social e o
aumento da presença e influência da sociedade civil organizada. Desde então, empresas passaram a dar
mais atenção ao seu papel na sociedade, implementando atividades de responsabilidade social.
Nesse cenário, emergia, também, o empreendedorismo, que corresponde a uma nova forma de pensar
a gestão das empresas, elevando sua flexibilidade e competitividade no mercado.
Não demorou muito para que esses conceitos se misturassem, utilizando a capacidade empreendedora
para solucionar um dos principais problemas de ONGs e outras entidades focadas apenas no campo
social: o levantamento de recursos financeiros.
Ainda que, no país, existam opções variadas para captar os valores necessários para que essas
instituições funcionem, eles ficam limitados por burocracia e dificuldades, por exemplo, para levar as ações
ao conhecimento de possíveis colaboradores. Considerando o contexto do empreendedorismo, que nasce
para propor soluções diferentes a questões antigas, fez todo o sentido empregar esse raciocínio para
resolver a demanda financeira.
Em vez de concentrar os esforços na sensibilização de comunidades e na captação de recursos junto a
governos e fundos de incentivo, os empreendedores sociais forjaram sua própria fonte de renda. Dessa
forma, aliaram itens comerciais e auxílio à população, com o objetivo de formar negócios
autossustentáveis.
Claro que pode ser interessante captar recursos de outros fundos em algumas ocasiões, como na
expansão da iniciativa ou durante grandes campanhas, mas é possível sobreviver de forma menos
dependente das doações. É perfeitamente possível escalar no empreendedorismo social e é até desejável,
uma vez que soluções e iniciativas bem sucedidas em uma comunidade podem ser adotadas em outras
localidades, potencializando muito os seus benefícios. Um dos caminhos para esta escala é o trabalho em
rede, algo ainda pouco praticado na sociedade civil organizada, uma vez que as OSCs, muitas vezes,
operam isoladas, quando poderiam se beneficiar muito – e beneficiar seu público – por um trabalho
conjunto com suas organizações irmãs. Outro caminho para dar escala a iniciativas bem sucedidas é por
meio das estratégias de responsabilidade social das empresas.
Quando uma empresa toma uma iniciativa ou um projeto que ela apoia em uma comunidade e a leva para
ser replicada em outra, ela está ampliando o leque de suas ações sociais. Com isso benef icia outras
localidades, com a vantagem de oferecer algo já testado e de êxito comprovado.
Estes dois caminhos, trabalho em rede e estratégias de responsabilidade social empresarial, têm um
potencial enorme de ampliar os efeitos de iniciativas sociais locais.
Além de beneficiar pessoas em situação de vulnerabilidade, os empreendimentos que focam na missão
social contribuem para a satisfação e realização pessoal de gestores e funcionários.
Isso porque seu trabalho alinha carreira e propósito de vida, agregando um sentido nobre às atividades
profissionais.
Questão 3
Faça uma pesquisa na Internet e descubra agentes que atuem como empreendedores sociais. Então,
busque as características que a definição do termo traz e descreva o papel dessa empresa em sua cidade.
Hoje podemos enxergar dois movimentos. O primeiro é já termos empreendedores que começam um
negócio com um propósito social, sem passar necessariamente pelo estágio de uma iniciativa sem fins
lucrativos. Este tipo de negócio social tende a crescer expressivamente. Em paralelo, vemos organizações
da sociedade civil, as OSCs, buscando ampliar seus meios de sustentabilidade, criando ou ampliando a
oferta de produtos e serviços. Também esta tendência tende a se fortalecer, uma vez que é muito difícil
sustentar uma organização apenas por conta de doações. Afinal, o IPEA aponta a existência de mais de
780 mil OSCs, no Brasil. Ainda que as doações venham a aumentar de forma significativa, fica muito difícil
atender as necessidades de manutenção de todo este contingente. Como você deve imaginar, é difícil
medir os efeitos de cada empreendimento, principalmente daqueles de atuação local, mas existem
estimativas.
Uma das mais recentes foi divulgada em reportagem do portal UOL, mostrando que as ações impactaram
622 milhões de indivíduos nas últimas duas décadas. Esse dado consta em relatório da Fundação
Schwab, lançado durante o Fórum Econômico Mundial, em Davos, Suíça, realizado entre 21 e 24 de
janeiro de 2020. Como explicamos acima, a fundação dá suporte ao trabalho de empreendedores sociais,
que estão localizados em 190 nações. Os projetos levaram à distribuição de US$ 6,7 bilhões entre
comunidades vulneráveis. Também conseguiram importantes conquistas em prol do meio ambiente, como
a redução da emissão do CO2 – e, por consequência, diminuição do efeito estufa e do aquecimento
global -, evitando que 192 milhões de toneladas desse gás chegassem à atmosfera.
Questão 4
Qual a importância do Empreendedorismo Social para a sociedade brasileira?
5) Ações Práticas Do Empreendedorismo Social
Para compreender e criar ações práticas nesse campo, vale lembrar que devem atender às demandas de
forma contínua e sustentável. Por isso, implicam em investir tempo, planejar e estruturar a oferta de
serviços e produtos, a fim de que a atividade não atenda, somente, uma necessidade pontual.
E para entregar valor, é importante criar indicadores que ajudem a entender a evolução e efetividade de
sua iniciativa. Diante de uma comunidade sem acesso à água potável, por exemplo, o empreendedor
social deverá encontrar respostas que vão além da compra desse item para abastecimento durante um
mês. É preciso oferecer oportunidades de reverter essa situação, reaproveitando a água ou garantindo o
abastecimento dessa região sem grandes custos para os cidadãos. Cabe, então, aquela máxima de que
ensinar a pescar é melhor do que, simplesmente, dar o peixe, pois, quando empoderadas, as
comunidades trabalham para deixar a situação de vulnerabilidade. Saneamento básico e artesanato são
alguns dos segmentos tradicionalmente beneficiados por negócios de cunho social, mas não os únicos.
Segundo o relatório apresentado pela Fundação Schwab, os setores que mais contam com apoio de
empreendedores sociais no planeta são:
Educação
Soluções ecológicas
Atividades econômicas
Geração de empregos
Acesso à energia
Inclusão financeira
Saúde
Habitação
Direito à terra
Inclusão social
Tecnologia.
Outro dado relevante do documento é que o Brasil está entre os 10 países mais impactados por essas
atividades, junto à Índia, Estados Unidos, México, Etiópia, Quênia, Nigéria, África do Sul, Tanzânia e
Uganda. A morosidade das políticas públicas focadas no social e as inúmeras desigualdades, combinadas
à criatividade da população brasileira, fazem do país um celeiro de ideias inovadoras que melhoram as
condições de vida das pessoas. Questões ambientais também se destacam, em especial porque nossa
nação possui abundância de recursos naturais, a exemplo da floresta Amazônica.
Questão 5
Cite 5 ações com as quais você possa atuar para se tornar um empreendedor social.
6) Quais são as características de um empreendedor social?
Um empreendedor social deve combinar diferentes conhecimentos, habilidades, competências e posturas,
unindo um espírito empreendedor à solidariedade. A seguir, confira as características de pessoas com
esse perfil, de acordo com o estudo “Empreendedorismo social no Brasil: atual configuração,
perspectivas e desafios – notas introdutórias”, publicado na Revista FAE.
Conhecimentos
Podemos definir os conhecimentos como o saber que pode ser adquirido através de fontes externas,
sejam aulas, livros e podcasts. No mundo do trabalho, costuma se referir à educação técnica ou formal,
mas também às informações relacionadas à gestão de pessoas.
Para estar à frente de um empreendimento social, é útil aprender a:
Identificar e aproveitar as oportunidades de negócio ou parceria
Gerenciar pessoas e empresas
Aplicar soluções originalmente empresariais para resolver problemas sociais.
Habilidades
São qualidades que tornam uma pessoa capaz de realizar atividades práticas com sucesso.
Desenvolver habilidades é importante, pois de nada adianta obter os conhecimentos sem saber como usá-
los no dia a dia do negócio.
As habilidades essenciais para um perfil empreendedor voltado a causas sociais são:
Ter visão clara
Ter iniciativa
Ser equilibrado
Ser participativo
Saber trabalhar em equipe
Saber negociar
Saber pensar e agir estrategicamente
Ser perceptivo e atento aos detalhes
Ser ágil
Ser criativo
Ser crítico
Ser flexível
Ser habilidoso
Manter o foco
Ser inovador
Ser inteligente
Ser objetivo.
É importante salientar que o empreendedor social, assim como outros empreendedores, precisa ter visão.
Ver uma solução onde há um problema e outras pessoas não conseguiram agir é uma habilidade
fundamental.
Atitudes
São posturas que expressam o propósito, crenças e atributos pessoais. Para empreender, é necessário ter
um comportamento proativo, dinâmico e inovador, unido à paixão pelo campo social. É a atitude que vai
impulsionar o negócio, fornecendo motivação e carisma ao empreendedor.
Ele deve investir, em especial, nas posturas abaixo:
Ser inconformado e indignado diante de injustiças e desigualdades
Agir com determinação
Ter engajamento
Ser comprometido e leal à sua missão
Ser ético
Agir com profissionalismo e transparência
Ter paixão pelo que faz.
Competências
Resultam de uma mistura entre conhecimentos, habilidades e atitudes, que podem descrever tanto
qualidades técnicas (hard skills) quanto comportamentais (soft skills). As competências fundamentais para
que o empreendedor social tenha um bom desempenho são:
Visionário
Senso de responsabilidade
Senso de solidariedade
Sensibilidade diante de questões sociais
Persistência
Liderança
Consciência
Saber usar forças latentes e regenerar forças pouco usadas
Saber correr riscos calculados
Motivar e integrar vários atores em torno dos mesmos objetivos
Saber interagir com diversos segmentos e interesses de vários setores da sociedade
Saber improvisar.
A persistência é fundamental para um empreendedor social, já que o seu propósito pode encontrar muitas
barreiras. Ser resiliente e conseguir se erguer depois de alguns contratempos é necessário e, no fim,
gratificante.
Grameen Bank
Idealizado pelo bengalês Muhammad Yunus, o banco é um dos empreendimentos sociais mais populares
do mundo. Tudo começou na década de 1970, quando Yunus decidiu se mobilizar contra uma injustiça em
seu país – Bangladesh. A população pobre não conseguia crédito junto aos bancos, ainda que fosse para
abrir um novo negócio. Sempre que precisavam pegar dinheiro emprestado, essas pessoas tinham de
recorrer a agiotas, que cobravam juros abusivos. Então, o empreendedor pensou em um jeito de provar
que os empréstimos para essa faixa da população tinham risco baixo, atraindo investidores para estruturar
seu próprio banco de microcrédito. Ele mesmo emprestou US$ 27 a 42 mulheres de uma comunidade, que
investiram em ferramentas de trabalho e conseguiram pagar todas as parcelas. A partir dessa experiência
bem-sucedida, nasceu o Grameen Bank, que concede pequenos empréstimos para dar suporte à
produção e redução da pobreza em diversos países.
A organização rendeu o Prêmio Nobel da Paz a Yunus em 2006 e, em 2011, já havia auxiliado famílias
pobres com quase US$ 10 bilhões. Naquele ano, em entrevista à Revista Exame, o empreendedor afirmou
não temer a inadimplência, esclarecendo que:
“Nosso modelo de negócios tem se provado eficiente desde o início, nos anos 70. Nunca tivemos
problemas desse tipo em nenhum lugar. Nossa taxa histórica de adimplência é 97%. Só em 2009
emprestamos mais de 1,2 bilhão de dólares e recuperamos todo o dinheiro.”
GRAACC
O Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer (GRAACC) é um dos negócios sociais mais
populares no Brasil. A entidade foi criada em 1991, por meio de uma parceria entre o pediatra Antonio
Sérgio Petrilli, o engenheiro Jacinto Guidolin e a voluntária Lea Della Casa Mingione. A equipe desejava
melhorar as chances de cura para crianças com câncer e, em 1998, conquistou colaboração técnico-
científica junto à Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Dessa forma, o GRAACC se
tornou referência no tratamento ao câncer infantil, sendo mantido através da venda de produtos em
bazares, loja virtual e doações.
Questão 6
Assista ao vídeo
<https://www.youtube.com/watch?v=8mnuAifXNGM>.
a) Faça uma pesquisa e conheça o Banco Maré, uma iniciativa
de empreendimento social que nasceu na comunidade da
Maré no Rio de Janeiro.
b) Pesquise e estude outros casos de empreendedorismo de social que se tornaram sucesso no Brasil e
no mundo.
É um movimento econômico e social, entre pessoas, em que a cooperação se baseia na participação dos
associados, nas atividades econômicas com vistas a atingir o bem comum e promover uma reforma social
dentro do capitalismo. Por meio da cooperação, busca-se satisfazer as necessidades humanas e resolver
os problemas comuns. O fim maior é o homem, não o lucro. Uma organização dessa natureza se
caracteriza por ser gerida de forma democrática e participativa, de acordo com aquilo que pretendem seus
associados.
Associativismo
O associativismo é uma iniciativa formal ou informal que consiste na constituição de grupos de pessoas ou
de organizações que se reúnem com o objetivo de gerar soluções, bem como superar desafios e
dificuldades nos mais variados âmbitos — sociais, culturais, políticos, econômicos, científicos, entre
outros.
O associativismo envolve participação, solidariedade, união e cooperação por objetivos comuns. É uma
maneira de mobilizar indivíduos e acreditar que juntos é possível criar propósitos e caminhos para os
conflitos e problemas enfrentados pela sociedade.
Em um contexto mais amplo, o associativismo é então a livre organização de pessoas que buscam sanar
necessidades coletivas ou mesmo realizar objetivos e alcançar metas comuns a todos. E de forma mais
específica, o associativismo diz respeito a uma prática social de organizar associações, que reúnem
pessoas físicas ou jurídicas, que se representam mutuamente, diante dos interesses de todos os
envolvidos.
Economia Circular
Economia circular é um conceito que associa desenvolvimento econômico a um melhor uso de recursos
naturais, por meio de novos modelos de negócios e da otimização nos processos de fabricação com
menor dependência de matéria-prima virgem, priorizando insumos mais duráveis, recicláveis e renováveis.
A economia circular baseia-se em repensar a forma de desenhar, produzir e comercializar produtos para
garantir o uso e a recuperação inteligente dos recursos naturais. Trata-se de um aperfeiçoamento do
sistema econômico atual, que visa um novo relacionamento com os recursos naturais e a sua utilização
pela sociedade. É uma proposta de adição e retenção de valor dos recursos, e regeneração do meio
ambiente, que busca produzir sem esgotar os recursos naturais, e sem poluir o meio ambiente,
consequentemente, preservando o nosso planeta.
Uma definição mais atual para a economia circular está sendo desenvolvida no âmbito da Organização
Internacional de Normalização (ISO). Segundo a entidade, “é um sistema econômico que utiliza uma
abordagem sistêmica para manter o fluxo circular dos recursos, por meio da adição, retenção e
regeneração de seu valor, contribuindo para o desenvolvimento sustentável.”
Questão 7
Faça uma pesquisa na Internet e descubra como a Empresa Boticária incentiva ou realiza os três tipos de
modelos econômicos do Empreendedorismo Social no Brasil.
https://fia.com.br/blog/empreendedorismo-social/
http://www.cresul.coop.br/o-que-e-cooperativismo/
https://jornal.usp.br/ciencias/ciencias-humanas/empreendedorismo-social-pode-crescer-com-ajuda-da-
contabilidade/
https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ufs/ap/artigos/associativismo-o-que-
e,01353ea344900610VgnVCM1000004c00210aRCRD
OLIVEIRA, Edson. Empreendedorismo Social no Brasil: atual configuração, perspectivas e desafios, Curitiba, v. 7, n.
2, p. 09-18, jul/dez. 2004.
NETO, Francisco, FROES, César. Empreendedorismo Social: A Transição para a Sociedade Sustentável. Rio de
Janeiro: Qualitymark, 2002