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Revisão Internacional sobre Marketing Público e Sem Fins Lucrativos (2020) 17:77–96
https://doi.org/10.1007/s12208-020-00243-6
ARTIGO ORIGINAL
Recebido: 6 de dezembro de 2019 /Aceito: 2 de janeiro de 2020 /Publicado online: 7 de janeiro de 2020
# Springer-Verlag GmbH Alemanha, parte da Springer Nature 2020
Abstrato
O setor sem fins lucrativos integra uma parte importante da economia, que serve como fator crítico
para a mudança social. A inovação social e o empreendedorismo social são de suma importância para
o setor sem fins lucrativos que visa resolver as necessidades sociais. O objetivo deste artigo é, por
meio de técnicas de mapeamento bibliométrico, baseado em 2.695 documentos, compreender a
evolução temática da inovação social e do empreendedorismo social. A principal conclusão é que, a
partir da análise, podemos perceber que a produção científica nesse campo do conhecimento se
intensificou nos últimos anos, mas a centralidade e a densidade da busca sofrem grandes mudanças.
Novos caminhos para pesquisas futuras são traçados.
Palavras-chaveInovação social. Empreendedorismo Social . Setor sem fins lucrativos. Inovação sem fins
lucrativos. Empreendedorismo sem fins lucrativos
1. Introdução
O setor sem fins lucrativos integra uma parte considerável da economia, que serve como um fator
crítico para a mudança social em muitos domínios. Nas últimas duas décadas, assistimos ao
crescimento desse setor, impulsionado pelas crescentes demandas da sociedade. As mudanças no
ambiente político e socioeconômico exigem que as organizações sem fins lucrativos se tornem mais
empreendedoras e inovadoras na prestação de serviços, desenvolvendo seus
* Luís Farinha
luis.farinha@ipcb.pt
1
Instituto Politécnico de Castelo Branco e NECE Centro de Investigação em Ciências Empresariais, Largo do
Município, 6060-163 Idanha-a-Nova, Portugal
2
Escola Superior de Gestão, Instituto Politécnico de Castelo Branco, Largo do Município,
6060-163 Idanha-a-Nova, Portugal
3
ISAG European Business School & NIDISAG Research Unit do ISAG & NECE, Campus de
Salazares, Rua de Salazares 842, 4100-442 Porto, Portugal
78 L. Farinha et al.
Assim, quanto mais os conselhos sem fins lucrativos se envolverem na definição das estratégias,
melhor será o seu desempenho em termos de competitividade e inovação. Pode-se argumentar que a
orientação estratégica dos conselhos desempenha um papel central na determinação da orientação
empreendedora das organizações sem fins lucrativos por meio da abertura a novas iniciativas de
negócios (Brown2005; Stone et ai.1999; Zhu et ai.2016).
Este artigo está estruturado em seis seções: (i) Introdução; (ii) Revisão da literatura; (iii)
Conceito Bibliométrico; (iv) Metodologia e acervo Bibliográfico; (iv) Resultados; e (vi)
Considerações Finais.
2 Revisão da literatura
A inovação social representa uma linha de pesquisa interessante envolvendo várias áreas de
pesquisa, incluindo empreendedorismo social, design, tecnologia, políticas públicas, cidades e
desenvolvimento urbano, movimentos sociais e desenvolvimento comunitário (Mulgan et al.
2007). Além disso, as inovações sociais podem ser expressas em mudanças de
comportamentos, percepções ou atitudes que acabam por resultar em novas práticas sociais
(Cajaiba-Santana2014), e podem ser abordadas como novas formas de organização de locais de
trabalho, negócios ou empresas, para melhorar as atividades econômicas, levando à geração de
novas ideias que conduzem a uma mudança social geral ou, em última análise, levando à
geração e implementação de novas ideias sobre como alcançar objetivos comuns (Neumeier
2012).
Além disso, a inovação social pode ser representada por ações e serviços
inovadores com o objetivo principal de atender a uma necessidade social,
desenvolvida principalmente por meio de organizações sociais ou
organizações sem fins lucrativos (Mulgan et al.2007).2014). Além disso, as
empresas sociais e as organizações socioempreendedoras, aquelas que
desenvolvem a inovação social, diferem das tradicionais sem fins lucrativos
em termos de estratégia, estrutura e valores, na medida em que borram as
fronteiras entre organizações sem fins lucrativos e com fins lucrativos,
decretando híbridos não -atividades com fins lucrativos e com fins
lucrativos (Dart2004).
Assim, a inovação social apresenta uma nova solução que aborda um problema social de
forma mais eficaz, eficiente, sustentável ou justa do que as soluções existentes e para o qual o
valor criado se concentra na sociedade, e não nos indivíduos (Phills et al.2008), enquanto o
empreendedorismo social inclui as atividades e processos para descobrir, definir e explorar
oportunidades para aumentar a riqueza social através da criação de novos empreendimentos
ou gestão de organizações existentes de forma inovadora (Zahra et al. 2009). Portanto, o
empreendedorismo social e a inovação social tratam de identificar uma oportunidade de
resolução de problemas, compartilhando ainda mais sobreposições comuns no processo para
atender às necessidades sociais (Phillips et al.2015).
O empreendedorismo social é geralmente implementado quando uma pessoa ou um grupo
de pessoas procura criar valor social, possui as competências adequadas para reconhecer e
aproveitar as oportunidades para criar valor, empregar inovação e está disposto a aceitar um
grau de risco acima da média. em ambientes, caracterizados por bens escassos, na busca de
seu empreendimento social (Peredo e McLean2006).
80 L. Farinha et al.
3 Conceito bibliométrico
Os dados bibliográficos em análise foram obtidos da plataforma Web of Science (WoS) desenvolvida
pela Clarivate Analytics. Foram pesquisados os termos: “inovação em entidades sem fins lucrativos”,
“inovação sem fins lucrativos”, “empreendedorismo em entidades sem fins lucrativos” e “inovação
social” no campo “Tópico”. Utilizando este campo, obtemos resultados com termos no Título, Resumo,
Palavras-chave do Autor e Palavras-chave Plus (Palavras-chave definidas pelo ISI/WoS).
Inovação social e empreendedorismo social: descobrindo origens,... 83
5 Resultados
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Fontes (revistas, livros, etc.) 1342
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ARTIGO 1911
ARTIGO; CAPÍTULO DE LIVRO 3
ARTIGO; PAPEL DE DADOS 1
ARTIGO; ACESSO ANTECIPADO 5
ARTIGO; DOCUMENTO DE PROCESSOS 53
DOCUMENTO DE PROCESSOS 722
84 L. Farinha et al.
Autores Sujeito
BIGGS R, 2010, ECOL SOC MARUYAMA Y, Explorar as transformações de gestão de ecossistemas usando uma estrutura de inovação social
2007, POLÍTICA DE ENERGIA Analisar as dinâmicas socioeconômicas trazidas pelas energias renováveis
tecnologias de energia
PERRINI F, 2010, DEV REGIÃO EMPRESARIAL O artigo se concentra nos processos de empreendedorismo social (ES) projetados para explorar a inovação
que aborda explicitamente problemas sociais complexos.
SELSKY JW, 2010, J BUS ETHICS Os autores identificam três “plataformas” analíticas para parcerias sociais – a
plataforma de dependência de recursos, a plataforma de questões sociais.
Inovação social e empreendedorismo social: descobrindo origens,...
DAWSON P, 2010, INT J TECHNOL MANAGE O artigo examina o conceito conceito de inovação social.
PIES I, 2010, J BUS ETHICS Uma estrutura conceitual de três camadas que distingue entre o jogo básico de
cooperação social, o meta-jogo de estabelecimento de regras e o meta-meta-jogo do discurso de descoberta de regras são usados
para desenvolver uma abordagem “ordonômica” para a ética nos negócios na era da globalização
CARTA F, 2010, INT J TECHNOL MANAGE O objetivo do artigo é compreender melhor o processo de inovação social, bem como explorar
que lições podem ser transferidas da teoria e prática geral da inovação empresarial.
LINTON JD, 2009, TECNOVAÇÃO Realizar um esclarecimento sobre as diferentes dimensões associadas à inovação e por que razão o
A terminologia concorrente usada para descrever a inovação geralmente cria mais confusão do que clareza.
85
86 L. Farinha et al.
Autores Sujeito
ZAHRA SA, 2009, J BUS Definir empreendedorismo social; discutir suas contribuições para criar
EMPREENDIMENTO riqueza social; oferecer uma tipologia de processos de busca de empreendedores que
levem à descoberta de oportunidades para a criação de empreendimentos sociais; e
articular as principais preocupações éticas que os empreendedores sociais podem
encontrar.
SHARIR M, 2006, J WORLD BUS Este artigo se concentra em identificar os fatores que afetam o sucesso de
empreendimentos sociais operando em ambientes sociais em Israel usando um
estudo de campo qualitativo exploratório.
HEMINGWAY CA, 2005, J BUS Este artigo defende o empregado (em qualquer nível) como um
ÉTICA agente, embora o artigo comece destacando um corpo de
evidências que sugere que a agência moral individual é sacrificada
no trabalho e é comprometida em deferência a outras pressões.
ZAHRA SA, 2008, ESTRATEG Neste artigo, os autores explicam as forças que contribuem para a
ENTREP J formação e rápida internacionalização de empreendimentos sociais.
MCDONALD RE, 2007, O estudo indica que a missão de uma organização sem fins lucrativos pode
VOLUNTÁRIO NÃO PROFISSIONAL SEC Q facilitar a inovação, que tem se mostrado um passo mediador
fundamental para alcançar um desempenho organizacional superior.
NGA JKH, 2010, J BUS ETHICS Este artigo sugere que chegou a hora de os empreendedores adotarem uma
visão mais integradora do negócio que mescla valores econômicos,
sociais e ambientais.
PARKINSON C, 2008, ENTREP Este artigo questiona a aplicação do discurso do empreendedorismo
DEV DA REGIÃO ao empreendedorismo social no Reino Unido e analisa como as pessoas 'fazendo' o
empreendimento social se apropriam ou reescrevem o discurso para articular suas
próprias realidades.
MURPHY PJ, 2009, J BUS ETHICS Os autores conceituam a descoberta do empreendedorismo social com base em uma
extensão da responsabilidade social corporativa em contextos de
empreendedorismo social.
Autores Sujeito
SHORT JC, 2009, STRATEG ENTREP J Um artigo de revisão de literatura que revela que
os artigos superam os estudos empíricos e os esforços empíricos
muitas vezes carecem de hipóteses formais e métodos rigorosos.
Sugerindo também que as redes sociais
a pesquisa em empreendedorismo permanece em estado
embrionário.
CARTA F, 2010, INT J TECHNOL MANAGE Para entender melhor o processo de inovação social,
bem como explorar quais lições podem ser transferidas
da teoria e prática geral da inovação empresarial.
VAN RYZIN GG, 2009, VOLUNTAS Este estudo avalia quais características individuais
pode descrever ou explicar quem na sociedade provavelmente será
(ou se tornará) um empreendedor social.
CAI N, 2009, 2009 INTERNACIONAL Este artigo analisa a equipe de P&D da empresa
CONFERÊNCIA SOBRE GESTÃO DA gerenciamento de desempenho.
INFORMAÇÃO, INOVAÇÃO
GESTÃO E ENGENHARIA INDUSTRIAL,
VOL 4, PROCEDIMENTOS
FULFORD H, 2009, PROCESSOS DO O artigo descreve o projeto e o desenvolvimento de um
4ª CONFERÊNCIA EUROPEIA DE programa de empreendedorismo social em uma
EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO universidade do Reino Unido para entrega a estudantes
dentro e fora do ambiente da escola de negócios.
Ainda para o período entre 2005 e 2010, o cluster “Sustentabilidade” surge com 9
artigos publicados. Os principais periódicos associados à publicação são
Autores Sujeito
Elkington J, 2006, CORP GOV Este artigo revisa a cada vez mais complexa
conexões cruzadas entre a agenda de governança em
rápida mutação e o mundo florescente da
responsabilidade corporativa, empreendedorismo social
e desenvolvimento sustentável.
Autores Sujeito
BOONS F, 2013, J CLEAN PROD O objetivo deste artigo é avançar na pesquisa sobre a sustentabilidade
inovação adotando uma perspectiva de modelo de negócios.
SEYFANG G, 2012, ENVIRON O artigo examina o papel das iniciativas baseadas na comunidade em um
PLANO C transição para uma economia sustentável de baixo carbono no Reino Unido.
VOORBERG WH, 2015, PÚBLICO Este artigo apresenta uma revisão sistemática de 122 artigos e livros
GERENCIAR REV (1987–2013) de cocriação/coprodução com cidadãos na inovação
pública.
WESTLEY FR, 2013, ECOL SOC Uma revisão de literatura sobre liderança em sistemas socioecológicos vinculados
e combinou-o com a literatura sobre empreendedorismo institucional em
sistemas adaptativos complexos para desenvolver uma nova teoria de
agência transformadora em sistemas ecológicos sociais vinculados.
MOORE ML, 2011, ECOL SOC Este artigo explora a questão crítica de saber se as redes ajudam
facilitar inovações para superar os abismos aparentemente
intransponíveis de problemas complexos para criar mudanças em todas
as escalas, aumentando assim a resiliência.
MOORE ML, 2014, ECOL SOC Para entender como engajar e transformar ativamente as
sistemas com desafios sociais e ambientais intratáveis.
SEYFANG G, 2013, GLOBAL Este artigo tem como objetivo avaliar as condições em que a tecnologia
MUDANÇA DE AMBIENTE as inovações podem difundir e romper os sistemas sócio-técnicos existentes
por meio da ampliação bem-sucedida de 'nichos' experimentais; explorando
a relevância das teorias de desenvolvimento de nicho em um contexto da
sociedade civil.
FEOLA G, 2014, AMBIENTE GLOBAL Este artigo visa estruturar o diálogo sobre transformação,
MUDAR e refletir sobre os desafios da pesquisa social nesta área.
Autores Sujeito
TRACEY P, 2011, ORGAN SCI Apresentar um modelo do trabalho institucional necessário para este tipo de
empreendedorismo institucional
SANTOS FM, 2012, J BUS ETHICS Propor uma teoria voltada para o avanço da pesquisa acadêmica em
empreendedorismo.
WESTLEY FR, 2013, ECOL SOC Revisão de literatura para desenvolver uma nova teoria da agência transformadora
em sistemas socioecológicos interligados.
MOORE ML, 2011, ECOL SOC Este artigo propõe que a agência dentro das redes requer
habilidades de empreendedores, incluindo aquelas que permitem a geração
de padrões, construção e corretagem de relacionamentos, corretagem de
conhecimento e recursos e recarga de rede.
LEPUTRE J, 2013, ÔNIBUS PEQUENO Desenvolver uma metodologia para medir o envolvimento social de base populacional.
ECON taxas de prevalência de atividade de empreendedorismo (SEA) e testá-lo em 49
países
Autores Sujeito
CALIC G, 2016, J GERENCIAR O artigo avança o argumento de que uma forma institucional inovadora –
VIGA crowdfunding – surgiu para atender às necessidades de empreendedores
sociais e outros empreendedores com acesso limitado a fontes tradicionais
de capital.
BELZ FM, 2017, BUS STRATEG Os autores buscam contribuir para o entendimento da sustentabilidade
AMBIENTE processos empresariais (SEPs)
ESTRIN S, 2016, J BUS Uma pesquisa sobre capital humano e entrada empreendedora e postula que, em
EMPREENDIMENTO Para gerar valor, o empreendedorismo social requer configurações
de capital humano diferentes do empreendedorismo comercial.
PARHANKANGAS A, 2017, J Os autores levantam a hipótese de que a importância do estilo linguístico depende
EMPREENDIMENTO DE ÔNIBUS sobre se um empreendedor pertence a uma categoria emergente de novos
empreendimentos (empreendedores sociais) ou a uma categoria estabelecida
(empreendedores comerciais)
LITTLEWOOD D, 2018, ÔNIBUS Este artigo contribui para as discussões emergentes nesta área através
SOC consideração do empreendedorismo social na África do Sul.
HAUGH HM, 2016, J BUS Para examinar as relações entre o empreendedorismo social,
ÉTICA empoderamento e mudança social.
HECHAVARRIA DM, 2017, Examinar os objetivos econômicos, sociais e ambientais dos empreendedores
ÔNIBUS PEQUENO ECON para a criação de valor para seus novos empreendimentos.
HAZENBERG R, 2016, SOC Este artigo explora essas diferenças através da lente da evolução
ENTERP J teoria que postula que dentro de um ecossistema todos os organismos são um
produto da evolução desse ecossistema e que as diferenças sociopolíticas e
regulatórias podem levar à rápida divergência dos ecossistemas de empresas
sociais.
Autores Sujeito
VAN DER HAVE RP, 2016, RES Este artigo traça o conteúdo, o escopo e a história relativamente curta da
POLÍTICA pesquisa de inovação social moderna em todas as disciplinas, aplicando
análises de rede e bibliométricas e explora sua relevância para estudos
de inovação.
SEYFANG G, 2016, TECHNOL Testar a aplicabilidade das teorias coevolucionárias de nicho de inovação
ESTRATÉGIA ANAL difusão (gestão estratégica de nicho, SNM) para o contexto de
'inovações de base' (GIs).
KAIKA M, 2017, ENVIRON O autor argumenta que soluções inteligentes reais e inovação social real são
URBANO ser encontrado não em exercícios de construção de consenso, mas nessas práticas
de dissenso que atuam como indicadores vivos do que/onde precisa urgentemente
ser abordado.
DAX T, 2016, EUR URBAN REG O artigo enquadra a análise em torno da noção de inovação social, uma
VIGA conceito de importância central para os objectivos do Leader.
OLSSON P, 2017, ECOL SOC Eles apresentam o argumento de que o conceito de Antropoceno aponta para
três áreas de pensamento que são estrategicamente imperativas e devem
ser aceleradas para que a teoria e a prática da inovação social sejam
transformadoras e respondam aos desafios associados ao Antropoceno
MARTIN CJ, 2016, J CLEAN Desenvolver um modelo conceitual de como os valores dos cidadãos são mobilizados por
PROD inovações de base,
ALTINAY L, 2016, TURISMO O artigo tem como objetivo identificar as necessidades de recursos de uma
GERIR empresa e avaliar os meios pelos quais esses recursos são
mobilizados
HAUGH HM, 2016, J BUS Para examinar as relações entre o empreendedorismo social,
ÉTICA empoderamento e mudança social
MIRVIS P, 2016, J BUS RES Esta pesquisa explora como as empresas aprendem a se envolver em
inovação social através da aquisição de conhecimento tácito
de terceiros.
6 Observações finais
O setor sem fins lucrativos representa um peso importante na economia, servindo como
elemento impulsionador da mudança social, a partir da dinâmica da inovação e do
empreendedorismo (Dover e Lawrence2012; Drucker2012; Jaskyte et ai.2018). Nesse
alinhamento, diversos setores criaram novos espaços de oportunidade para inovações na
resolução de problemas sociais (Faber e McCarthy2005). Além disso, é importante
estabelecer a inovação como um valor cultural, investindo não apenas na capacidade de
identificar novas ideias, mas também em um sistema que conecte inovação com
empreendedorismo na perspectiva social (Crutchfield e Grant2012; Dees et ai.2002).
92 L. Farinha et al.
Autores Sujeito
VAN DER HAVE RP, 2016, RES Este artigo traça o conteúdo, o escopo e a história relativamente curta da
POLÍTICA pesquisa de inovação social moderna em todas as disciplinas, aplicando
análises de rede e bibliométricas e explora sua relevância para estudos
de inovação.
CALIC G, 2016, J MANAGE STUD O artigo avança o argumento de que uma forma institucional inovadora
– crowdfunding – surgiu para atender às necessidades de
empreendedores sociais e outros empreendedores com acesso limitado
a fontes tradicionais de capital.
BELZ FM, 2017, BUS STRATEG Os autores buscam contribuir para o entendimento da sustentabilidade
AMBIENTE processos empresariais (SEPs)
ESTRIN S, 2016, J BUS Uma pesquisa sobre capital humano e entrada empreendedora e postula que, em
EMPREENDIMENTO Para gerar valor, o empreendedorismo social requer configurações
de capital humano diferentes do empreendedorismo comercial.
KAIKA M, 2017, ENVIRON O autor argumenta que soluções inteligentes reais e inovação social real são
URBANO ser encontrado não em exercícios de construção de consenso, mas nessas
práticas de dissenso que atuam como indicadores vivos do que/onde precisa
urgentemente ser abordado.
REY-MARTI A, 2016, J BUS RES-a Esta pesquisa investiga como os fatores contingentes das empresas sociais
afetam a criação de empregos.
VAN DER SCHOOR T, 2016, Os autores usam tanto a Teoria Ator-Rede (ANT) quanto a
ENERGIA RES SOC SCI Teoria do Movimento (SMT) para investigar as iniciativas, pois
permite uma análise dinâmica das estratégias coletivas.
MAGNANI N, 2016, ENERGIA O artigo analisa o papel da sociedade civil na transição energética da Itália
RES SOC SCI com particular atenção às formas de inovação social que
desenvolvem novas vias energéticas alternativas às dominantes.
Autores Sujeito
MUNOZ P, 2016, CALIF Para alavancar um método comparativo rigoroso, fs/QCA, para avaliar a
GERENCIAR REV modelos de negócios de 36 empresas na economia compartilhada.
BLANCO I, 2017, RUBAN STUD A mobilização dos moradores do bairro Ciutat Meridiana é
expressivo de um novo ciclo de mobilizações sociais (urbanas) nas cidades
espanholas.
ROH TH, 2016, PROCEDIA Este artigo descreve os casos de negócios de economia compartilhada de
COMPUTAR SCI empresas que utilizam as redes colaborativas nas plataformas
de produção, consumo e redistribuição.
ANTHOPOULOU T, 2017, J O objetivo deste artigo é explorar aspectos, dinâmicas e
GARAGEM RURAL experiências da crise no campo grego.
HAHN R, 2018, J CLEAN PROD Para iluminar a lógica comercial dos negócios híbridos/sustentáveis.
RISPAL MH, 2017, INT SMALL Analisar o processo empreendedor por trás da implementação de um
ÔNIBUS J modelo de negócio que se baseia em soluções comunitárias inovadoras que
beneficiam os excluídos e, em última análise, a sociedade em geral.
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Nota do editorA Springer Nature permanece neutra em relação a reivindicações jurisdicionais em mapas publicados e
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