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8 de jun.

LINGUÍSTICA E TRADUÇAO FORENSE - OS CRIMES


NA REDE
Atualizado: 27 de nov.

A preservação da evidência preservada


pela premissa da preservação da
linguagem e cultura
A Necessidade de se comunicar é primordial e intrínseco ao ser humano à sua
evolução e em suas formas de relações e avanços por consequência.

Estudar a língua e a linguagem, é estudar o começo da evolução humana e


como ela se comporta, sendo que a melhor forma de comunicação e
principalmente de verbalizar define uma dominância sobre uma pessoa, um
assunto e uma matéria. Por consequência muda uma história, uma nação e uma
cultura principalmente.

Na tradução forense pela linguística forense o aspecto pela sincronia e a


diacronia possui relevância no estudo e na análise do comportamento criminal e
de desinteligência em rede e no uso de dispositivos digitais de comunicação no
tocante quanto a evolução, a língua, o tempo, cultura e por fim, a linguagem.

Estudos da linguagem aplicáveis nas evidência em rede são os da sincronia e


diacronia, que apontam desde diferentes 'perspectivas' língua num momento
específico e seu 'funcionamento' (sincronia) até da própria língua através do tempo
(diacronia) que também 'reúne' fatos de acordo com a evolução do tempo
ilustrando as modificações sofridas. Estas apoiam no entendimento dos crimes de
conteúdo como os produzidos na forma de mídias vídeo, texto e imagens e em
linguagens diversas e todas possíveis.

INTRODUÇÃO

A dependência da língua e linguagem para as relações sociais, em especial


no combate à dominação dos dominantes contra os dominados e minorias, é fato.
Necessariamente se deu pela necessidade de falar, e defender ideias sempre
corretas, mas pela defesa do direito de manifestação e na possível defesa.

E por essa relação e interdependência que este texto será apresentado com o
destaque à língua e linguagem dentro do contexto cultural e do discurso em seu
meio social e nas relações do indivíduo.

As relações de poder e de dominação pelo discurso iniciaram a sua análise


através da meta função de fala (experimental) e da meta função das relações
sociais (interpessoal-interação). Análise Crítica do Discurso (ACD) surge no início
dos anos 1990 e junto dela, a investigação discursiva que analisa aspectos
ideológicos de abuso e de dominação no combate ao domínio promovendo a
autorreflexão humana. Ela é a interligação do falar, pensar e de praticar dentro de
uma sociedade.

LINGUAGEM, PENSAMENTO E PRÁTICAS

A construção cultural de um povo envolve o homem tornando-o um ‘ser


cultural’ que se adapta à cultura dos ambientes no qual vive, como o da família e a
do convívio social e coletivo. As experiências são trocadas e repassadas aos de
convívio próximo sendo possível assim ser revivida e mantida de certa forma
mesmo sob adaptações. A língua, a identidade e a cultura interdisciplinar nas
relações sociais pela necessidade de comunicação, pela diversidade da linguagem
e expressão cultural. As experiências sociais são transmitidas por meio da língua;

A língua é uma identidade que traz marcas de vivência, culturas e tradições,


um produto social no qual pode-se perceber a identidade do indivíduo inserido e
vivendo em sociedade. A língua é um conjunto de códigos que possibilita a
comunicação, tipo de comunicação para a transmissão de ideias e pensamentos
através da fala e da escrita. Palavras, signos formam significado manifestando
uma cultural na sua forma de ver, falar e principalmente na construção do pensar e
do coletivo.

A linguagem são diferentes formas de comunicação pela fala, escrita, oral,


escrita, visual, gestos, expressões, barulhos, diferentes formas de comunicação
para a transmissão de sentidos através ou não da fala, escrita, visual, gestual,
expressões, músicas e etc.

A cultura sendo um processo contínuo mediado pela língua, por conhecimentos


e práticas de interações sociais de indivíduos é transmitida e difundida entre as
gerações através das tradições de famílias com aspectos culturais passado entre
gerações, consolidando-se na forma de 'tradição' e que por fim configura-se por
uma cultura. São elementos morais, simbólicos, práticos e levam às produções
materiais que geram uma identificação, de região, local e consumo, por exemplo
como o Carnaval, a maior manifestação cultural coletiva do Brasil.

A língua, assim como a identidade e a cultura, também sofre transformações


pela necessidade dela existir dentro das relações sociais. A Linguística Crítica,
uma nova multidisciplinar, defende que uma representação é controlada e
construída por sistemas de valores que representam práticas sociais. Dentro dela,
abrem-se a ‘análise Crítica do Discurso’ - ACD traz o discurso como uma
linguagem em uso e mapeia as alternativas e limites dos processos intertextuais;
investiga dados semióticos: fala, escrita, aspectos visuais e sonoros ->
desmistificar ideologias e poder -> investigar com metodologias aplicadas.

Quem está falando, escrevendo? Como e onde está disseminando a ideia e


pensamento? Como foi elaborado e de que forma é este ‘discurso’ ou ‘narrativa’?
Qual é objetivo desta ação? Para quem elabora o discurso? Como é a
receptividade? As práticas começam com o pensamento e que é esboçado na
forma escrita, impressa, expressa, falada, cantada ou desenhada, mas no local, na
data, da forma mais assertiva entendendo que o disseminador, o interlocutor ou
comunicador deve saber falar e ouvir, entender e ser entendido, do contrário de
nada serve milhões gatos com impulsionamentos ou investimento em horários
nobres no dia, local, hora público e pessoa errados.

Entender a cultura, as tradições e configurações culturais de comunicação e


linguagem é essencialmente a sua história apoiam na investigação discursiva,
considerando que a investigação por si se apoia no crime, no criminoso, no dano
em “seu meio e na sua forma de organização social incluindo a punibilidade, as
culturas e pensamento coletivo.”
OS CRIMES DE CONTEÚDO

Temos um belo exemplo das práticas de uso da internet sem total


responsabilidade civil e fato e sim falado, principalmente nos crimes de pedofilia e
os de dano a reputação (calunia, injúria e difamação), e quanto à intimidade e
privacidade, respectivamente e essencialmente crimes de “conteúdo”, parecem
ser, pelo discurso (conteúdo) ter se tornado uma cultura, o novo normal.

Um outro exemplo é a régua, peso ou medida na avaliação das evidências


consideradas e periciadas. as evidências em áudio como as vozes no aparelho
pela plataforma Whatsapp, a mais comum. O ódio, a raiva, e todas as suas
emoções que traduzem intenções, afetos são em sua maioria, provas cabais se
periciadas no contexto correto, ou seja sem contaminação do meio para a
composição (execução) do crime.

Um outro exemplo é a escrita que nem sempre traduz tanta emoção, mas
evidencia uma intenção real de que o receptor deveria receber a mensagem, pois
a escrita hoje pelo meio de comunicação da internet é muito mais trabalhoso do
que falar considerando os softwares utilizados e disponibilizados para isso. A
cultura sendo um processo contínuo mediado pela língua, por conhecimentos e
práticas de interações sociais de indivíduos é transmitida e difundida entre as
gerações através das tradições de famílias com aspectos culturais passado entre
gerações. E, no caso deste software de mensageria, existe uma cultura que varia
desde a escrever e falar de forma errada, se colocar e interpretar erroneamente e
devolver com e sem necessidade, oras de forma permissiva ou de forma violenta,
considerando aqui o foco criminal.

Ambos são a linguagem que traduzem emoções, na língua que sabem na cultura
que convive e interpretam. As experiências sociais são transmitidas por meio da
língua. As diferentes formas da comunicação definem a linguagem, seja pela fala,
escrita, oral, escrita, visual, gestos, expressões e etc. Até confissões de crimes
sem mesmo a percepção de quem escreve, digita ou fala estão na fala, na escrita,
no desenho, nos gestos, nos vestuários de um indivíduo e etc.

A tradução forense é a matéria para o entendimento da linguagem, e segundo


a autora e especialista Fröhlich Luciane (2014) é um dos mais difíceis desafios
linguísticos.

Os direitos linguísticos são além dos direitos do indivíduo que se comunica, a


proteção do direito do uso da língua bem como a sua proteção. A língua é um
conjunto de códigos que possibilita a comunicação, tipo de comunicação para a
transmissão de ideias e pensamentos através da fala e da escrita. Palavras, signos
formam significado manifestando uma cultural na sua forma de ver, falar e
principalmente na construção do pensar e do coletivo, trazendo as marcas de
vivência, culturas e tradições, um produto social no qual pode-se perceber a
identidade do indivíduo inserido e vivendo em sociedade.

As práticas sociais como as relações interpessoais, as marcas culturais, as lutas


de classes foram alcançadas através das formas de linguagem em função da
sobrevivência. E, por esse motivo e fatores é que o entendimento e tradução
forense DEVEM considerar o meio, a cultura em que o indivíduo vive e se formou
bem como a sua educação quanto à sua linguagem e expressão. Por estes
fatores, é obrigatório que o tradutor forense tenha o 'domínio' de línguas e dos
sistemas jurídicos que envolvem a matéria investigada e analisada para a
condição primordial da uma investigação que é a preservação de uma evidência. E
nesse sentido, o discurso ORIGINAL que considera as diferenças culturais e
alguns casos a questão dos direitos autorais.
UM EXEMPLO DE INTERPRETAÇÃO E LINGUAGEM NECESSÁRIA
DENTRO DE CORPORAÇÕES

Ainda como obrigação fica a 'tradução' do chamado 'juridiquês' aos usuários do


direito sem conhecimento da matéria, cidadãos comuns que devem ser
respeitados os princípios da clareza e da transparência sendo esta a forma de
comunicação oficial ao direito de requerer, defender e acusar.

Um exemplo claro e recente é a obrigatoriedade da criação da Comissão de


Segurança da Informação junto das Políticas de Segurança da Informação nas
empresas. A criação da comissão, políticas alinhadas ao Compliance e ilustradas
nas cartilhas ou manuais de segurança da informação para a prevenção de
incidentes como fraudes, vazamento de dados e tudo e qualquer incidente que
coloca o negócio em risco pela falta de sigilo de informações da própria e de
clientes põe a prova uma tradução de termos técnicos que DEVEM ser entendíveis
a qualquer usuário do serviços e tecnologia da informação.

"Traduzir" a justificativa sobre um incidente permitido de forma involuntária de um


colaborador de uma empresa seja pela falha de uma sistema de proteção ou
desconhecimento na orientação é uma ‘odisseia’. Tanto o juridiquês quanto o
'informatiquês' são termos que assustam pessoas e são colocados
constantemente no caminho de quem o usa.
Posts recentes

Num incidente em que o usuário recebeu uma orientação e uma cartilha, mas
desconhece por total termos técnicos, ele não pode ser responsabilizado por
danos em função do seu desconhecimento, levando a necessidade de uma criação
de política, cartilha e orientação entendível à todos, partindo do princípio dos
desafio do tradutor forense que também traduz línguas, mas codificada e
simbolizada na forma digital.

É desconsiderável e inaceitável a preservação de evidência ser ainda discutível


nesse contexto da linguística, que o nesse sentido o 'objeto' do crime. Essa
preservação é minimamente o fator de uma investigação exitosa. É
responsabilidade do tradutor preservar o pensamento, intenção e ou crime original
traduzido pela língua.

Deixo aqui a minha impressão como especialista sobre a espelhagem 'perversa'


que o método' do pensamento computacional realiza hoje e quanto a secretária
virtual da forma de dispositivo móvel sob comando de voz, a 'Aléxia'. O motivo?
Será entendido no próximo artigo sobre linguística forense.

Saudações Forenses #ForaçeHonra t'🌷


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