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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

CURSO ST DA ÁREA DE GESTÃO

ANTONIO CARLOS BARBOSA

TRABALHO INTERDISIPLINAR
Startup sustentável: um caso de empreendedorismo verde
ANTÔNIO CARLOS BARBOSA

TRABALHO INTERDISIPLINAR
Startup sustentável: um caso de empreendedorismo verde

UBERLÂNDIA
2020
Trabalho interdisciplinar apresentado como requisito
parcial para a obtenção de média bimestral nas
disciplinas de Empreendedorismo, Gestão de Projetos,
Modelos de Gestão, Homem, Cultura e Sociedade,
Legislação Social e Trabalhista

UBERLÂNDIA
2020
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO......................................................................................................3
2 DESENVOLVIMENTO..........................................................................................4
2.1 Empreendedorismo.......................................................................................4
2.1.1 Características do empreendedor social........................................................4
2.1.2 Características da economia ou empreendedorismo verde...........................6
2.1.3 O que é uma startup.......................................................................................7
2.1.4 O que é o intraempreendedorismo e quais os fatores devem estar
presentes para que ele seja estimulado dentro da organização?........................7
2.2 Gestão de Projetos........................................................................................8
2.2.1 Gestão da comunicação na aplicação de um projeto.....................................8
2.2.2 Qual é o seu papel, como gerente de projetos, no gerenciamento da
comunicação?.....................................................................................................10
2.3 Modelos de Gestão.....................................................................................10
2.3.1 O que é uma empresa de estrutura orgânica e quais são as suas principais
características?...................................................................................................10
2.3.2 Quais são os principais benefícios de se implantar essa estrutura em uma
empresa de tecnologia com vocação para inovação e resultados de
sustentabilidade socioambiental?.......................................................................12
2.4 Homem, Cultura e Sociedade..........................................................................15
2.5 Legislação Social e Trabalhista...................................................................16
2.5.1 Qual o objetivo do trabalho intermitente e quando ele pode ser utilizado?. 16
2.5.2 Quais são os direitos do empregado que desenvolve suas atividades por
meio do trabalho intermitente?...........................................................................16
2.5.3 Em sua opinião, o trabalho intermitente é um instrumento de modernização
do trabalho ou pode ser uma ferramenta de precarização do trabalho?............16
3 CONCLUSÃO.....................................................................................................18
REFERÊNCIAS......................................................................................................... 19
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1 INTRODUÇÃO

Este trabalho é baseado em uma situação geradora de aprendizagem que


faz uma abordagem sobre o "Startup sustentável: um caso de empreendedorismo
verde.
Destaca-se que o equilíbrio entre o tripé da sustentabilidade é um desafio
a ser alcançado pelo empreendedor sustentável, pois este pode tender a valorizar
mais aos aspectos econômicos, ou alguma das outras esferas da sustentabilidade.
No caso estudado, o aspecto ambiental recebe maior destaque, muito embora haja a
presença forte da vertente social.
A situação geradora de aprendizagem solicita uma dissertação sobre
essa questão do ponto de vista de um empreendedor. Assim o desenvolvimento
desse estudo apresenta algumas considerações importantes vista a essa
implementação, seguindo as orientações dadas.
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2 DESENVOLVIMENTO

2.1 EMPREENDEDORISMO

2.1.1 Características do empreendedor social

Constata-se que a nomenclatura empreendedorismo social é nova e


nasceu no cenário da década de 90, antes do crescimento da problematização
social, da redução de investimentos públicos nas áreas sociais, do crescimento das
organizações do terceiro setor e da participação das empresas em investimento e
nas ações sociais.
O conceito de empreendedorismo social está em fase de disseminação,
sinalizando o diferencial social na formação tradicional empreendedora. Sua
configuração pode ser nova, mas a sua essência já existia há muito tempo ( Ao se
levar em consideração Luther King e Gandhi, entre muitos como empreendedores
sociais ).
Decorrente de suas capacidades de liderança e inovação no âmbito
social, o empreendedor social, segundo Gregory Dees (2003),

"(...) São empreendedores com uma missão social. o empreendedor social


tem o papel de agente de mudança no setor social."

Nesta visão, a noção de empreendedor não atribui um valor economicista,


pelo contrario como o próprio termo aponta sua preocupação é o social, ou seja,
fincando nas questões da sociedade e das relações sociais. E é justamente neste
contexto que empreendedores sociais atuam com seus grupos, iniciativas, projetos e
organizações.
Podendo ser apontadas segundo o mesmo autor cinco características
básicas aos empreendedores sociais, são elas:
* Missão de gerar e manter valor social;
* Reconhecer e buscar implacavelmente novas oportunidades para servir
a tal missão;
Engajar-se num processo de inovação, adaptação e aprendizado
continuo;
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* Agir arrojadamente sem se limitar pelos recursos disponíveis;


* Exibir um elevado senso de transparência para com seus parceiros e
público e pelos resultados gerados.
Ao observar tais características pode-se perceber melhor as diferenças
entre o "ser protagonista" e o ser "empreendedor social", e até estabelecer alguns
pontos que evidenciam tais diferenças.
Uma das grandes características do protagonista social é o seu nível
elevado de consciência frente ao mundo e a realidade ao seu redor. Apesar disso, o
protagonista não possui necessariamente uma visão social central e explicita na sua
vida ,ou na do seu grupo que seja os caminhos a serem percorridos, como
normalmente ocorre com o empreendedor social.
Outra característica relevante deste protagonista é a sua ativa
participação na sociedade através dos meios já existentes e nas mais variadas
instancias sociais Como (família, bairro, escola cidade etc.)
Já o empreendedor social, além de participar dos meios já existentes de
participação, também busca, se for o caso, criar novos meios e maneira de participar
e ajudar outras pessoas a também participarem ativamente da sociedade, sempre
procurando alcançar sua missão de transformação social.
O protagonista social não necessariamente dedica a absoluta maior parte
do seu tempo e de sua energia, inclusive de trabalho, na sua atuação de
participação, conscientização e mobilização social. Muitas vezes divide esta atuação
com uma atividade profissional paralela, que lhe gere meios financeiros e materiais
de sustento econômico. Já o empreendedor social geralmente busca não dividir seu
tempo e sua energia em atividades paralelas mesmo que elas ainda assim possam
existir em determinados momentos, sua gana é por sustentar suas necessidades
materiais básicas através da sua dedicação ás atividades que levem a sua missão,
juntamente com seu grupo, sem pretensão de acumulação material progressiva.
O que se percebe com tudo isso é que todo empreendedores sociais são
naturalmente protagonistas sociais sem que o oposto seja necessariamente
verdadeiro.
Os empreendedores sociais, além de protagonizarem importantes papeis
na sociedade, também buscam provocar verdadeiras mudanças a partir das suas
inquietações enquanto seres humanos.
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2.1.2 Características da economia ou empreendedorismo verde

A economia verde se mostra como uma crítica à busca pelo crescimento


econômico “infinito”. Isso porque este último tem gerado o aparecimento de diversos
problemas ambientais por conta do excesso de exploração de recursos naturais,
bem como pela poluição e pela destinação incorreta de resíduos. Além disso, esse
modelo também ocasiona uma grande concentração de riquezas e desequilíbrio
social. Essas questões colocam em xeque a subsistência das gerações futuras e da
vida como conhecemos hoje.
A necessidade de reorientar os padrões de consumo e produção atuais é
evidente. Para isso, setores empresariais, governo, agentes sociais e ONGs
precisam se unir rumo à uma economia mais ambientalmente responsável e
socialmente inclusiva, segundo algumas visões atuais.
Economia tem muito a ver com sustentabilidade. A estrutura do modelo
econômico tradicional não contempla as necessidades para o desenvolvimento
sustentável. Por esse motivo, governos, sociedade civil e setor privado têm buscado
(juntos ou de forma separada) alternativas com definições e acordos que permitam a
transição ou ruptura para modelos econômicos mais sustentáveis.

2.1.3 O que é uma startup

O termo startup surgiu há algum tempo nos Estados Unidos, mas se


popularizou no Brasil a partir da bolha das empresas ponto-com, entre os anos de
1996 e 2001.
Tal bolha especulativa fez com que as ações das novas empresas de
tecnologia da informação e comunicação alocadas no espaço da internet ficassem
em alta.
Assim, fez difundir o termo que inicialmente se referia ao grupo de
pessoas trabalhando em ideias de negócios diferentes e com alto potencial de
crescimento.
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Considerando-se a etimologia da palavra, startup é sinônimo de iniciar


algo e colocar em funcionamento.

Entretanto a definição mais atual é: grupo de pessoas à procura de um


modelo de negócio inovador, repetível e escalável, trabalhando em condições de
extrema incerteza e com soluções a serem desenvolvidas.

2.1.4 O que é o intraempreendedorismo e quais os fatores devem estar


presentes para que ele seja estimulado dentro da organização?
O termo foi utilizado pela primeira vez em 1985, por Gifford Pinchot
III, como “intrapeneur” e, posteriormente, adaptado para o português como
intraempreendedorismo. Isso significa que o conceito já existe há bastante tempo,
porém tem se tornado mais evidente nos dias atuais, à medida que o
empreendedorismo ganha forças e se expande por toda a população mundial.
De forma simplificada, trata-se de uma das categorias que derivam
da prática de empreender, porém de maneira interna, como o próprio nome já deixa
claro. Ou seja, intraempreender é quando os colaboradores de uma empresa
passam a atuar como se fossem os donos do negócio.
Dado o contexto, uma das características mais marcantes do
intraempreendedorismo é a relação entre os colaboradores e o empregador. Quando
essa dinâmica funciona de maneira harmoniosa, por meio de uma troca de
informações eficiente, ambos os lados se sentem mais à vontade no ambiente de
trabalho.
Outra característica significativa do intraempreendedorismo é que ao
permitir que os profissionais expressem suas ideias com liberdade e autonomia, o
negócio se abre à inovação proveniente dos mais variados departamentos internos.
O intraempreendedor, antes de qualquer coisa, tem o objetivo de
otimizar a empresa em que trabalha todos os dias. Quando falamos “otimizar”,
entenda as mais diversas vantagens, como:
-novas oportunidades de negócios;
-novas fontes de renda;
-novos produtos ou serviços;
-redução de despesas e desperdícios;
-aumento da produtividade;
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-melhoria da comunicação;
-aumento da satisfação dos clientes.

2.2 GESTÃO DE PROJETOS

2.2.1 Gestão da comunicação na aplicação de um projeto

“O gerenciamento das comunicações do projeto é a área de


conhecimento que emprega os processos necessários para garantir a geração,
coleta, distribuição, armazenamento, recuperação e destinação final das
informações sobre o projeto de forma oportuna e adequada. Os processos de
gerenciamento das comunicações do projeto fornecem as ligações críticas entre
pessoas e informações que são necessárias para comunicações bem-sucedidas. Os
gerentes de projetos podem gastar um tempo excessivo na comunicação com a
equipe do projeto, partes interessadas, cliente e patrocinador.” (PMBOK, 3ª Edição,
2004).
É muito comum em algumas empresas falhas de comunicação dentro da
equipe de projeto. Há situações em que as pessoas envolvidas em determinado
projeto parecem não se entender, não “falam a mesma língua”, impedindo que
ocorra uma integração e um afinamento, imprescindível para o bom andamento de
um projeto. Sem mencionar que muitas vezes os envolvidos nem ao menos sabem
dados básicos do projeto no qual estão trabalhando.
“O PMI reconhece as seguintes barreiras de comunicação: falta de canais
de comunicação claros; distância física ou temporal entre o emissor e o receptor;
uso inadequado de linguagem técnica; fatores ambientais de distração; atitudes
prejudiciais; informação excessiva; falta de conhecimento sobre o assunto que está
sendo comunicado; diferenças culturais”. (DINSMORE, 2005)
Na tentativa de reverter esse quadro, muitas empresas hoje direcionam
os seus esforços no aprimoramento de seus processos de comunicação, de forma
ampla e abrangente, com atuação em gestão da comunicação focada no
alinhamento da gestão da comunicação corporativa aos objetivos estratégicos da
empresa; a estruturação de uma comunicação interna que permita aos funcionários
a informação de seu papel e envolvimento na realização das estratégias e objetivos
da empresa; e o alinhamento da comunicação interna e externa da empresa.
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O processo de gestão da comunicação interna busca estreitar a


articulação com a estratégia da empresa, evidenciando a comunicação direta,
estimulando a participação de todos os membros da equipe e funcionários e a
inteiração com os meios de comunicação disponíveis.
2.2.2 Qual é o seu papel, como gerente de projetos, no gerenciamento da
comunicação?

A necessidade da comunicação é uma realidade entre os envolvidos num


projeto, porém muitos ainda não percebem a importância de se preocupar com a
qualidade da comunicação. Analisando a literatura estudada, podem-se perceber
desvios entre a teoria e o que é praticado no dia a dia de várias empresas.
Deve-se buscar, portanto, um equilíbrio entre o que está disponível em
literatura voltada para a gestão da comunicação em projetos e a prática, uma vez
que as boas práticas propostas e compiladas especialmente no guia PMBOK
propõem uma abordagem mais criteriosa dos requisitos e distribuição da informação,
esclarece a importância de se atentar para os tipos, estilos e canais de comunicação
e a otimização das reuniões.

2.3 MODELOS DE GESTÃO

2.3.1 O que é uma empresa de estrutura orgânica e quais são as suas


principais características?

Segundo Burns e Stalker, uma organização orgânica é muito flexível e


capaz de se adaptar bem às mudanças. Sua estrutura é identificada como tendo
pouca especialização no trabalho, poucas camadas de gerenciamento, tomada de
decisão descentralizada e pouca supervisão direta.
As empresas de estruturas orgânicas são aquelas em que todos os
funcionários estão praticamente no mesmo nível, com um sistema de organograma
mais horizontal possível, onde os colaboradores não possuem títulos de trabalho ou
responsabilidades específicas, por isso podem executar as tarefas para as quais
eles são mais capacitados. A tomada de decisões é informal e não é
responsabilidade apenas do líder, todos podem opinar. Esta abordagem mais
moderna faz com que a empresa seja mais flexível e adaptável às constantes
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mudanças do mercado e da sociedade


As premissas principais de uma organização de estrutura orgânica são:
• Propósito: empresas existem para gerar valor para a humanidade de
maneira equilibrada e sustentável.

• Estrutura: Empresas são conjuntos de times, células ou pessoas que se


interagem horizontalmente visando gerar valor para o mercado.
• Funcionamento: Empresa funcionam como organismos vivos, são
adaptáveis e não lineares, ou seja, as partes devem conter o todo e o todo nunca é
igual à soma das partes.
• Pessoas: Pessoas são pessoas. Indivíduos com emoções e
experiências altamente relevantes para o bom desempenho do sistema.
• Motivação: É interna, pessoas são naturalmente auto-motivadas desde
que trabalhem com autonomia, em ambiente que estimula o auto-aprimoramento, e
movidas por uma causa nobre.
• Crescimento: Crescimento é natural e é consequência do
reconhecimento pelo valor entregue ao mercado. Organismos vivos crescem por si
só, é necessário cultivar o ambiente para isso.
• Liderança: O líder é escolhido pela equipe por ser sua maior referência,
por ser aquele que demonstra maior paixão pelo propósito e pelas atividades das
pessoas.
Todos sabemos das dificuldades em aceitar o “novo” dentro de uma
empresa. Porém, empresas abertas a assumir os riscos de maneira calculada,
inovar e implementar novas ideias em seus produtos e serviços, são empresas mais
preparadas para enfrentar períodos de crise, e se diferenciar de seus concorrentes
de mercado.

2.3.2 Quais são os principais benefícios de se implantar essa estrutura em uma


empresa de tecnologia com vocação para inovação e resultados de
sustentabilidade socioambiental?

O conceito e a importância da sustentabilidade já estão assimilados pela


maioria das pessoas e das grandes empresas, mas, ainda assim, sua adoção no
ambiente corporativo é limitada ou inexistente. Implantar um projeto sustentável
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como a TI verde esbarra na resistência de alguns gestores e no desconhecimento


dos benefícios e custos envolvidos.
Por outro lado, algumas empresas criam projetos e investem em ideias
que não são de fato sustentáveis. Podem ser eficientes, desocupar áreas úteis e
tornar processos mais simples, mas seu consumo energético e geração de calor são
tão intensos, que seus resultados no meio ambiente são muito piores que as
soluções iniciais.
A Tecnologia da Informação Verde, ou Green IT, é a criação ou
reformulação da infraestrutura tecnológica de uma empresa de forma sustentável
para que ela tenha e produza menor impacto no meio ambiente. Isto significa um
compromisso com a redução do consumo energético, com a diminuição do número
de descartes, da emissão de calor e carbono na atmosfera, além da escolha por
fornecedores com processos mais ecológicos, entre outros.

1. Redução de contas de energia: Um dos benefícios mais óbvios de se


tornar ecológico no local de trabalho é reduzir as contas de energia. Pequenas
mudanças, como o uso de iluminação LED, podem economizar algum dinheiro em
custos operacionais a cada mês, mas mudanças mais significativas podem reduzir
bastante os gastos. A eficiência energética pode ser implementada de várias
maneiras, desde o isolamento do edifício até janelas inteligentes que oferecem
sombra quando os níveis ultravioletas aumentam. Por meio de tecnologia ecológica
e adições acessíveis, você pode facilmente reduzir a quantidade de seus custos
indiretos.
2. Redução do uso da água - Reduzir o desperdício de água: Embora a
água possa ser barata em algumas áreas, a tecnologia pode ser utilizada para
reduzir o uso desse componente no local de trabalho. Banheiros, bebedouros e
jardinagem são três dos usos mais comuns da água em muitas empresas. Torneiras
ventiladas, banheiros eficientes e sistemas de cronometragem ao ar livre podem
reduzir bastante as contas mensais de água. Muitas empresas instalam torneiras
com detecção de movimento que se desligam automaticamente quando nenhum
movimento é detectado. Algumas empresas conseguiram reduzir o desperdício de
água em mais da metade devido a coisas como aparelhos baseados em sensores.
3. Menos desperdício no local de trabalho - desperdício de papel:
Muitas organizações pagam pela quantidade de lixo descartado a cada mês. Muitas
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dessas empresas também pagam por serviços de trituração de papel, como


seguradoras e pessoas que processam informações confidenciais. A mudança para
um sistema sem papel elimina uma grande parte dos resíduos no local de trabalho.
Isso tem potencial para economizar dinheiro nesses serviços, além de reduzir a
pegada de carbono da empresa.
4. Redução das despesas gerais do escritório - reduzir despesas de
escritório: Utilizar mais tecnologia verde nos negócios também reduzirá as
despesas gerais de suprimentos de escritório. Embora o papel seja o produto mais
óbvio, leve em consideração tudo o que estiver relacionado. Os gastos com canetas,
clipes de papel, marcadores e muito mais podem ser reduzidos ao se mudar para
uma plataforma digital. Quanto sua empresa gasta em tinta, manutenção e
substituições de impressoras a cada ano? Um sistema digital e verde reduz todos
esses gastos. Além disso, seu armazenamento para esses itens pode ser diminuído
para liberar espaço para outros equipamentos e necessidades.
5. Melhorando a produtividade no local de trabalho -
compartilhamento de arquivos: Muitas peças de tecnologia ecológicas também
oferecem melhorias para a produtividade. Por exemplo, é muito mais fácil encontrar
documentos digitais na nuvem do que vasculhar um arquivo. Dispositivos móveis,
sistemas de mensagens e até aparelhos que melhoram a qualidade do ar podem
causar impacto na maneira como as pessoas realizam seus trabalhos. Algumas
organizações podem ver melhorias em até 25% em produtividade, mudando para
uma plataforma digital envolvente.
6. Melhorando a saúde dos funcionários - bem-estar dos
funcionários: Um dos benefícios mais eficazes no local de trabalho da tecnologia
ecológica é o aspecto da melhoria da saúde dos funcionários. A qualidade do ar, o
clima temperado e outros fatores podem levar o pessoal a ficar doente. Isso causa
um efeito de gotejamento que torna os negócios menos produtivos ao longo do dia.
Purificadores de ar, filtragem adequada de ar em sistemas de climatização e muito
mais podem oferecer um ambiente de trabalho mais saudável. Mesmo o
pensamento de trabalhar em um ambiente melhor poderia melhorar o moral dos
funcionários, o que geralmente leva a uma maior produtividade.
9. Atrair mais clientes - atraindo clientes: Há mais pessoas
conscientes sobre o meio ambiente da Terra do que você imagina. De fato, 73% dos
millennials estão dispostos a pagar mais por bens sustentáveis e a negociar com
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empresas que são ecologicamente conscientes. Ao comercializar sua empresa para


o público em geral como "ecológica", ela pode experimentar um aumento nas
vendas e nos leads. Por exemplo, muitos hotéis têm visto um fluxo significativo de
clientes porque anunciam itens como painéis solares e acessórios que consomem
água.
10. Benefícios Fiscais: Dependendo da tecnologia que você implementa,
pode haver benefícios fiscais para esses dispositivos verdes. Por exemplo, os
painéis solares ainda são uma maneira eficaz de receber uma redução de impostos
que vale mais de 30% do custo total da instalação. Isso não inclui a economia
mensal em gastos com energia. No entanto, você precisará procurar sua área para
obter benefícios locais. Algumas cidades oferecem mais intervalo do que outras. De
qualquer forma, buscar um certificado comercial verde ou uma classificação pode
reduzir suas obrigações fiscais a cada ano.
11. Responsabilidade Social
A responsabilidade social corporativa é um aspecto que mais empresas
devem ter em mente. Como pilar da comunidade, você pode dar o exemplo quando
se trata de conscientização ambiental. Muitas empresas consomem mais recursos
para permanecer em operação em comparação com residências particulares. Só
faria sentido reduzir a quantidade de resíduos produzidos para manter o ambiente
local.
Esses são apenas alguns benefícios que advêm do uso da tecnologia
verde. À medida que os fabricantes se tornam mais conscientes do meio ambiente,
constantemente são desenvolvidas alternativas para muitos dispositivos e
ferramentas comuns.

2.4 HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE

O empreendedorismo verde da Empresa só tem pontos positivos,


pois vemos com frequência nos veículos de comunicação notícias sobre a
degradação ambiental e a atual situação do planeta. Várias informações são
propagandas que nos incentivam a adotar atitudes sustentáveis.
Se dentro de uma sociedade, cada um deve se atentar para as suas
responsabilidades, com as empresas não é nada diferente. Ser uma empresa
sustentável é uma via de mão dupla, pois ao mesmo tempo em que a empresa (ou
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cada pessoa) está contribuindo com a sociedade, ela também se beneficia. Uma
gestão empresarial que adere a sustentabilidade está baseando-se em três fatores
importantes: o ambiental, o social e o econômico.
Ambiental: toda empresa utiliza de maneira direta ou indireta os
recursos naturais. A partir do momento que uma organização adota uma postura
sustentável, ela passa a utilizar estes recursos de maneira mais racional. Algumas
atitudes, por mais que pareçam pequenas, podem ajudar a diminuir diversos
impactos ambientais.
Social: uma empresa exerce grande influência social e a partir do
momento que se compromete a oferecer produtos, prestar serviços e adotar atitudes
diferenciadas, deixa claro qual é a sua postura dentro da sociedade. Nessa mesma
linha, a gestão empresarial sustentável tem um papel muito importante. A empresa
serve de exemplo aos seus funcionários e aos seus stockholders de forma geral,
que são motivados a mudar os seus atos e serem mais conscientes quanto ao meio
ambiente.
Econômico: do ponto de vista econômico, ser uma empresa
sustentável pode ser também bastante lucrativo. A começar pelos recursos naturais,
se você os utilizar da melhor maneira, pode ter menos gastos, ou se passa a
reaproveitar alguns materiais, também pode evitar desperdícios. Sem contar que
hoje o governo já oferece para as empresas sustentáveis diversos incentivos fiscais
como a facilidade de créditos e a isenção de determinados impostos.

2.5 LEGISLAÇÃO SOCIAL E TRABALHISTA

2.5.1 Qual o objetivo do trabalho intermitente e quando ele pode ser utilizado?

O conceito de trabalho intermitente encontra-se no novo artigo 443 da CLT em seu


parágrafo 3º que dispõe que:
“Considera-se como intermitente o contrato de trabalho no qual a prestação de
serviços, com subordinação, não é contínua, ocorrendo com alternância de períodos
de prestação de serviços e de inatividade, determinados em horas, dias ou meses,
independentemente do tipo de atividade do empregado e do empregador, exceto
para os aeronautas, regidos por legislação própria.”
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Em resumo, o regime de trabalho intermitente é um modelo de contrato trabalhista


no qual o colaborador tem a possibilidade de realizar atividades de maneira
esporádica, com intervalos de trabalho intercalados com períodos de inatividade.
2.5.2 Quais são os direitos do empregado que desenvolve suas atividades por meio
do trabalho intermitente?
Os diretos são os mesmos, a legislação brasileira não os exclui. Os
diretos seguem a reforma trabalhista MP 808/17 e aponta que esse tipo de trabalho
também deve ser registrado na carteira profissional de trabalho tendo todos os
dados como os demais tipos de trabalho. Temos os direitos ao FGTS, ferias. O SRF
e o TST ainda discutem esse tema.

2.5.3 Em sua opinião, o trabalho intermitente é um instrumento de


modernização do trabalho ou pode ser uma ferramenta de precarização do
trabalho?

O contrato de trabalho intermitente não gera precarização dos direitos do


trabalhador, mas sim segurança jurídica aos empregadores e trabalhadores, bem
como estimula a criação de novos postos de trabalho, além de garantir direitos
básicos a determinada parcela de trabalhadores que se encontravam na
informalidade, sem as garantias dos direitos fundamentais trabalhistas.
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3 CONCLUSÃO

O empreendedorismo verde precisa levar em consideração um bom


desenvolvimento e ainda garantir o mínimo de impacto ambiental positivo – com
possibilidades de fomentar melhorias sociais.
Logicamente existe uma série de questões para poder chegar a esse
patamar de “mundo ideal” e para que tais práticas possam chegar ao status de
realidade é preciso que haja uma forte profissionalização e grandes esforços em
busca de conhecimento e pesquisas que interajam com essa visão de
empreendedorismo.
O empreendedorismo verde não é somente uma nova alternativa, ou até
mesmo uma nova onda, e sim uma necessidade na nossa vida atual e já vem
ganhando destaque no mundo empresarial – iniciativas básicas como a manutenção
ideal de recursos naturais, descarte consciente, reciclagem de resíduos, a utilização
de tecnologias que possibilitam o uso e reuso de matérias primas são buscas
constantes e efetivas.
A importância do nascimentos desses novos projetos e atividades ligados
ao setor sustentável, é a possibilidade de que tais empresas possam também
influenciar toda uma cadeia contagiando seus fornecedores e consumidores a
adotarem também boas práticas ambientais, possibilitando assim atingir toda uma
ramificação desse consumo – da produção até a sua destinação final.
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REFERÊNCIAS
BRASIL. DECRETO-LEI Nº. 5.452 de 1º de maio de 1943. Aprova a Consolidação
das Leis do Trabalho.
Presidência da República, Brasília, DF, 1 de maio de 1943. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm>. Acesso em: 13 fev.
2020.
Ethos, pp. 77-119. MARTINEZ, L. Curso de direito do trabalho. 9. ed. São Paulo:
Saraiva, 2018.
PAES, E. S; VILGA, V. F. Gestão de projetos. Londrina: Editora e Distribuidora
Educacional S.A., 2016.
JULIANO, Márcio de Cassio. Empreendedorismo. Londrina: Editora e Distribuidora
Educacional S. A., 2016.
PORTES, Michael. Por que os negócios podem ser úteis em resolver problemas
sociais. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=0iIh5YYDR2o> Acesso
em: 13 fev. 2020.
ROBBINS, Stephen P.; DECENZO, David A.. Fundamentos de Administração-
Conceitos essenciais e aplicações. São Paulo: Prentice Hall, 2004. (CAP. 03)
RODRIGUES, Edna de Almeida. Modelos de Gestão. Londrina: Editora e
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<https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/bis/o-que-e-
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TESTA, J. C. da S. V. Legislação social e trabalhista. Londrina: Editora e
Distribuidora Educacional S.A., 2018.

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