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29/09/2022 17:04 Versão para impressão - A Atuação Profissional Diferenciada do Empreendedor

A Atuação Profissional Diferenciada do


Empreendedor

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Apresentação 

Fonte: https://goo.gl/ei5nW9

Nesta Unidade de Aprendizagem, você estudará sobre o empreendedorismo social e como as redes de cooperação,
parcerias e ações cooperativas são importantes para uma atuação diferenciada do empreendedor.

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Conteúdo 
Introdução
Conforme vimos na unidade “Empreendedorismo, Ética e Sustentabilidade”, o empreendedor de forma geral tem se preocupado cada vez
mais com as questões ambientais e sociais em sua atuação profissional. Nesse contexto, surgiram novos empreendimentos cujo o foco
central de sua existência está em reduzir problemas sociais e ambientais.

Nessa perspectiva, o empreendedorismo passa a ser visto como uma forma de também contribuir para a melhoria da qualidade de vida 
 das populações e a conservação ambiental . Segundo Borges  (2014, p. 3, grifo do autor), “o empreendedorismo sustentável pode ser
definido como a descoberta, o desenvolvimento e a exploração de oportunidades ligadas aos nichos sociais e ambientais que geram
ganho econômico e melhoria social e ambiental”.

Antes da utilização desse termo, já havia estudos sobre o empreendedorismo social, que serão abordados nesta unidade.

Empreendedorismo Social e Inovação


Segundo Oliveira  (2004), o tema empreendedorismo social é relativamente novo, mas a sua essência já existe a bastante tempo.

O crescimento de desigualdades, o desemprego, as crises, guerras e outros fatores fazem com que muitas vezes os governos não sejam
capazes de atender e eliminar plenamente certos problemas sociais, abrindo espaço para a criação de organizações que visam, em sua
essência, a redução dos problemas sociais. Veja um bom exemplo na história abaixo:

Em 1965, um jovem de família abastada, educado nas melhores escolas da Índia, campeão nacional de squash por três anos seguidos,
decidiu ir conhecer melhor o seu povo antes de começar a trabalhar. Assim, foi visitar o estado de Bihar, conhecido como o mais pobre da
Índia, e onde enfrentavam uma das piores crises de fome da época. A visita mudou sua vida completamente. Ele decidiu que não iria
procurar emprego nas grandes corporações que estavam praticamente certas para ele. Em vez disso, foi morar em uma aldeia rural e por
cinco anos ficou apenas furando poços para a comunidade. Essa experiência transformou a vida desse jovem, que aprendeu quanto
conhecimento precioso, jamais divulgado para a civilização, existia entre aquelas pessoas pobres e marginalizadas da sociedade.

Você conhece outras histórias como essa, de pessoas que procuram fazer a diferença em suas comunidades e mudar a vida de todos para
melhor? Então, muito provavelmente você conheceu um empreendedor social! Vamos saber mais sobre esse conceito?

O que é o Empreendedor Social?


O empreendedor social é aquele indivíduo que vê um problema ou uma questão social e, independentemente de lucrar ou não com isso,
resolve se dedicar à solução desse problema. Como todo empreendedor, é o tipo que sonha com um mundo melhor e age para que possa
transformar esse sonho em realidade.

Empreendedorismo social é algo que existe desde tempos imemoriais, mas o termo em si somente se popularizou em anos
recentes. Bornstein  (2005) explica que em fins da década de 70 praticamente não existiam ONGs fora dos EUA, e hoje são milhões pelo
mundo afora. O livro de Bornstein é um dos livros que representam um marco na área e descreve as iniciativas de empreendedores
apoiados pela  Ashoka . A Ashoka foi criada em 1978, por Bill Drayton, que foi diretor-assistente da famosa Agência Americana de
Proteção ao Meio Ambiente (BORNSTEIN, 2005, p. 29). 

A Ashoka apoia empreendedores sociais em vários países do mundo, incluindo o Brasil, e seleciona somente aqueles que demonstram
grande potencial de crescimento. A Ashoka compreendeu que empreendedores sociais não nascem em árvores, nem existe uma carreira
para isso. Geralmente, são pessoas normais que têm um emprego, ficam sensibilizadas com alguma questão social e decidem contribuir,
ajudando nas suas horas vagas. Quando a Ashoka identifica alguém atuando em uma área de grande necessidade e que por isso possui
um grande potencial de crescimento, ela se compromete a pagar os salários do seu emprego atual por alguns anos, em troca de dedicação
integral àquela causa.

Desde a fundação, em 1978, até 2004, a Ashoka já havia financiado mais de 1.400 empreendedores sociais (BORNSTEIN, 2005, p. 30). Um
estudo de Oliveira (2004, p.11) traz como algumas importantes organizações internacionais e nacionais que tratam do assunto e trabalham
o conceito de empreendedorismo social, dentre as quais está a Ashoka – Estados Unidos, que diz que "os empreendedores sociais são
indivíduos visionários que possuem capacidade empreendedora e criatividade para promover mudanças sociais de longo alcance em seus
campos de atividade. São inovadores sociais que deixarão sua marca na história."

O site da Ashoka Brasil  (2017) traz a seguinte definição do empreendedor social,

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O empreendedor social aponta tendências e traz soluções inovadoras para problemas sociais e ambientais, seja por enxergar um
problema que ainda não é reconhecido pela sociedade e/ou por vê-lo por meio de uma perspectiva diferenciada. Por meio de sua
atuação, ele(a) acelera o processo de mudanças e inspira outros atores a se engajarem em torno de uma causa comum.

Oliveira (2004, p.13) diferencia ainda o empreendedorismo social de responsabilidade social empresarial e do empreendedorismo privado,
apontando as principais características de cada um deles.

Quadro 1 - Características do empreendedorismo social, responsabilidade social empresarial e empreendedorismo privado.

Fonte: Oliveira (2004, p.13) adaptado de Melo Neto e Froes (2002)

Você já deve ter percebido que o conceito de empreendedorismo social está ancorado na missão organizacional, que tem como atividade
principal a produção de bens e serviços com foco na melhoria de um problema social.

Nos últimos anos, outros termos têm surgido, como empresas sociais, negócios sociais e negócios inclusivos.

[...] o conceito de empreendedorismo social está pautado na criação de valor social e na introdução de inovações de
metodologia, serviços ou produtos, as quais gerariam uma transformação social. A inserção da dimensão econômica e da lógica
de mercado abriu novas possibilidades para a atuação das organizações que até então contemplavam uma única dimensão
(social ou econômica). Nesse sentido, surgem novos termos para caracterizar iniciativas que operam na lógica de mercado,
porém com objetivos de geração de valor social: empresas sociais, negócios sociais e negócios inclusivos. (ROSOLEN;
TISCOSKI; COMINI , 2014, p. 87)

Empresas Sociais e Negócios Sociais


O termo empresa social teve início nos Estados Unidos e foi impulsionado pela retração do financiamento estatal no fim da década de 70,
quando as Organizações não Governamentais começaram, então, a expandir suas atividades comerciais como forma de reduzir a
dependência dos financiamentos. Nessa visão norte-americana, o termo engloba organizações diversas que possuem seu foco em
atividades socialmente benéficas, como as empresas de duplo propósito que adequam metas de lucro e objetivos sociais (híbridas) e as
sem fins lucrativos, que desenvolvem atividades comerciais para sustentar sua missão social.  (KERLIN, 2006 apud ROSOLEN; TISCOSKI;
COMINI, 2014).

Há também a perspectiva europeia e linha de pensamento dos países em desenvolvimento destacadas por Fisher e Comini (2012 apud
ROSOLEN; TISCOSKI; COMINI, 2014, 88),

A perspectiva europeia, nascida de uma tradição de economia social, como associações e cooperativas, destaca as atividades de
organizações da sociedade civil com funções públicas. E também a linha de pensamento predominante nos países em
desenvolvimento, que enfatiza iniciativas de mercado que visam reduzir a pobreza e transformar as condições sociais dos
indivíduos marginalizados ou excluídos.

O termo empresas sociais não teve tanta aceitação em regiões como a América Latina e Ásia, onde se adotaram mais negócio social,
negócio de impacto social ou negócios socioambientais (ROSOLEN; TISCOSKI; COMINI, 2014). Nesse sentido, são evidenciadas duas
linhas de pensamento, como destaca o site do SEBRAE  (2016),

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A primeira, liderada por Muhammad Yunus, economista pioneiro em usar o termo, fundador do Grameen Back e ganhador do
prêmio Nobel da Paz em 2006, defende que os investidores só podem recuperar o capital investido, sem direito a lucro e
dividendos. Segundo ele o lucro deve ser todo reinvestido na empresa e destinado à ampliação dos benefícios sócio ambientais.

Outra corrente mais ampla, representada por Stuart Hart e Michael Chu, professores estudiosos do tema as Universidade de
Cornell e Harvard, nos Estados Unidos, defende a distribuição de lucro por entender que isso possibilita atrair mais investidores
e permite a criação de novos negócios na velocidade necessária para superar os desafios sociais existentes no mundo.

Para Refletir 

E você, com qual das duas correntes de pensamento mais se identifica? Você concorda que a distribuição de lucro poderia trazer
novos investidores e acelerar a criação de novos negócios?

O SEBRAE trabalha mais com foco na segunda corrente, o que fica evidenciado na publicação “Negócios Sociais ”, que traz o conceito
que os negócios sociais são compostos por,

[...] empreendimentos que focam seu negócio principal na solução, ou minimização, de um problema social ou ambiental de uma
coletividade. Esse objetivo faz parte do seu plano de negócios e é o que vai trazer lucro para a empresa. A viabilidade econômica
do negócio é crucial para sua sobrevivência, que não busca subvenções e patrocínios. Portanto, viabilidade econômica &
preocupação social e ambiental possuem a mesma importância e fazem parte do mesmo plano de negócios. (SEBRAE , 2013, p.
4).

Redes de Cooperação, Parcerias e ações Cooperativas


A atuação em redes sempre foi um fator importante no mundo dos negócios, embora seu reconhecimento tenha ocorrido com mais força
apenas nos anos mais recentes, com o advento da internet.

Cada vez mais ganha força a perspectiva de constituição de redes, de soma de competências e esforços para que os objetivos sejam
alcançados. De forma isolada, solitária, mesmo os profissionais mais competentes não conseguem responder a todos os desafios e
incertezas da atualidade.  O individualismo cede espaço para a coletividade.

Os novos instrumentos de interação social, representados principalmente pelo Twitter e Facebook, transformaram o tema da rede social na
palavra da moda e impuseram uma nova realidade a indivíduos, empresas e organizações. Hoje, um número crescente de empresas marca
presença nessas mídias sociais. Mas afinal, o que são essas redes sociais?

Marteleto e Silva (2004) definem redes sociais como “sistemas compostos por ‘nós’ e conexões entre eles que [...] são representados por
sujeitos sociais [...] conectados por algum tipo de relação.” A figura 1 mostra uma ilustração de uma rede social com relações mais fortes,
representadas por linhas sólidas; e relações mais fracas, representadas pelas linhas pontilhadas.

Figura 1 – Ilustração de relações fortes e fracas.

Fonte: Bakshy , 2012.

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Muitas pessoas devem se recordar de terem em algum momento usado uma expressão do tipo: “como o mundo é pequeno!”; são palavras
mencionadas espontaneamente quando se encontra alguém em locais e momentos totalmente inesperados. Como fenômenos curiosos
sempre encontram pessoas igualmente curiosas para estudá-los, os pesquisadores  Travers e Milgram   (1969) resolveram estudar
cientificamente o fenômeno.

Eles desenharam um experimento no qual 96 pessoas da região de Nebraska e 100 pessoas da cidade de Boston foram instadas a enviar
um documento a um corretor de ações de Boston, por meio da indicação de pessoas que talvez conhecessem o destinatário. Dos 196
documentos, 40 alcançaram o corretor. As 100 pessoas escolhidas viviam todas dentro de um raio de 40 quilômetros de distância da
residência ou do trabalho do destinatário. As outras 96 pessoas de Nebraska viviam a cerca de 2 mil quilômetros de distância do
destinatário.

Travers e Milgram selecionaram 296 pessoas no total, mas 100 delas, de Nebraska, eram investidores da bolsa de valores em ações de
primeira linha, fato que fazia com que essas pessoas fossem mais parecidas com o perfil do destinatário. Nesse texto, o autor resolveu
ignorar esses 100 indivíduos, pois inserem implicações que exigiriam discussão mais profunda, mas que não interessam para as questões
aqui abordadas.

Apesar dessa enorme distância geográfica (e cultural), uma proporção semelhante de documentos, de ambas as regiões, conseguiu chegar
até o destinatário. Dos que partiram da própria cidade de Boston, 22 documentos alcançaram o corretor, em uma proporção de 22%. Dos
que partiram de Nebraska com destino ao corretor em Boston, 18 documentos chegaram ao destinatário, em uma taxa de 19%.

Ao analisarmos o número de intermediários utilizados na tarefa, a distância geográfica e cultural parece ter representado uma pequena
barreira: foram necessários em média 4,4 intermediários para que o documento chegasse ao destinatário dentro de Boston e 5,7
intermediários na média para o documento chegar de Nebraska ao destinatário. A diferença de menos de um intermediário (0,7) na média
para superar uma distância de 2 mil quilômetros mostrou que realmente o fenômeno “mundo pequeno” era bastante real. (TRAVERS;
MILGRAM, 1969, p. 436-437).

Assim, há quase meio século, Milgram já mostrava a importância das redes em alcançar pessoas separadas por enormes distâncias e
levando vidas aparentemente sem nenhuma afinidade maior. 

Uma das consequências importantes de Milgram foi a de que a grande maioria dessas pessoas não tinha necessariamente um
conhecimento íntimo das pessoas que serviram de ponte até o destinatário. Embora Milgram pessoalmente não tivesse ressaltado a
importância desse fenômeno da força dessas relações, Granovetter decidiu focar na força dessas relações, argumentando
persuasivamente no seu clássico texto de 1973 sobre a importância das relações fracas.

Granovetter definiu a força da relação como a “combinação da quantidade de tempo, da intensidade emocional, da intimidade [...], e dos
serviços recíprocos que caracterizam uma relação”. (GRANOVETTER , 1973, p. 1361).   Assim, quanto mais tempo se investe em uma
relação, tanto maior é o envolvimento emocional e a intimidade, e mais forte a relação.

O que Granovetter queria dizer com isso? Embora a experiência diária mostre que as relações que valem na vida são as relações fortes,
daquelas com que se pode contar nos momentos difíceis, ou daquelas com quem se quer compartilhar as grandes alegrias, quando se
observam fenômenos, como o Facebook, no qual algumas pessoas possuem mais de mil amigos, é possível sentir que há algo importante
nessa afirmação de Granovetter. 

Granovetter utiliza uma versão do experimento do mundo pequeno, realizado por Korte e Milgram  (1970), para mostrar a importância das
relações fracas. Granovetter conta como, nessa outra versão do experimento, grupos aleatórios de Nebraska receberam como
destinatários pessoas de grupos raciais distintos a sua, divididos entre brancos e negros. Ema uma análise especial solicitada a Korte 
 (1967), Granovetter relata que, quando a remessa de uma pessoa de uma cor a outra se dava entre “amigos”, isto é, entre pessoas de
maior intimidade, 25% dos documentos chegavam até o destinatário. Quando essa transição de um grupo racial a outro se dava entre
“conhecidos”, isto é, entre pessoas de pouca intimidade, 50% dos documentos chegavam aos destinatários, corroborando a teoria da
importância das relações fracas na disseminação de informações.

Granovetter apresenta um segundo exemplo de como comunidades consideradas muito unidas, como a comunidade italiana do bairro
West End (Extremo Oeste) de Boston, não conseguiram resistir à política municipal de renovação urbana e se dispersaram. Segundo o
autor, justamente a tendência de reforçar laços fortes dentro dos grupos familiares e de amigos íntimos deixava poucas oportunidades
para cultivar relações fracas que poderiam servir de ponte entre os grupos de famílias dentro da comunidade. Sem as relações fracas, a
comunidade de West End não conseguiu se organizar e sucumbiu frente aos interesses econômicos do município.

Segundo a argumentação de Granovetter, corroborado pela expansão do Facebook e outras redes sociais na internet, a importância das
relações fracas é algo que não pode ser ignorado.

A velocidade excepcional do Facebook merece uma nota adicional. Um estudo recente realizado pelo Facebook e pela Universidade de
Milão (BARNETT , 2011) mostra que, já em 2008, podia-se alcançar qualquer pessoa no mundo pelo Facebook, com 5,28 intermediários
em média. Em 2011, esse número caiu para 4,74 intermediários (figura 2).

Figura 2 – Evolução dos graus de separação no mundo pelo Facebook.

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Fonte: BARNETT, 2011

Para Refletir 

Você já utilizou seus contatos das redes sociais para mobilizar pessoas? Como empreendedor, que potenciais você percebe no uso
dessas redes?

As redes são um grande potencial para a criação de parcerias. Para Inojosa  (2008, p. 245), as redes são o próprio tecido constitutivo da
sociedade, engendrado desde as redes sociais pessoais. Em princípio, a rede é parceria, e essa parceria pode articular famílias, estados,
organizações públicas e/ou privadas, pessoas físicas e/ou jurídicas. Tem o potencial de envolver e promover relações interpessoais,
interorganizacionais e intergovernamentais, assim como relações transnacionais e transetoriais.

A rede definida por Baptista “[...] se constitui pela articulação de um conjunto amplo e dinâmico de organizações diversas, em torno de
interesses comuns, que realizam ações complementares em um processo unitário e coerente de decisões, estratégicas e esforços”
(BAPTISTA , 2003, p. 58).

Trabalhar em parceria é somar forças. Parceria é a relação de interdependência e complementaridade operacional, técnica ou financeira, na
qual, muitas vezes, cada parceiro cuida de uma parte do processo em curso (COSTA, 2000, apud CECCON , 2007, p. 172).

Nesse sentido, firmar parcerias é uma forma do empreendedor conseguir ampliar ainda mais o seu negócio ou projeto empreendedor. É
importante ter claro, no entanto, que as parcerias empresariais são diferentes de fusão. Nas parcerias há uma junção de forças por um
interesse comum entre as duas partes, já a fusão é a aquisição de uma empresa pela outra.

Assim, é preciso que você tome alguns cuidados antes de firmar parcerias com outras organizações.

É preciso pesquisar sobre a empresa parceira, analisando seus serviços ou produtos, bem como sobre sua estrutura.
Procure saber sobre a área de atuação da empresa e se ela possui serviços e produtos complementares àqueles que são ofertados
por você.
Deixe claro como cada parceiro irá contribuir na parceria e procure colocar isso em um contrato.

A parceria é uma forma de cooperação, mas não é a única, existem outras como a formação de cooperativas, associações, arranjos
produtivos locais (APLs). Segundo o SEBRAE (2012, p. 15), a cooperação é “[...] uma estratégia de atuação, de trabalho, que tem como
objetivo facilitar o desenvolvimento de um grupo, para que ele amplie a sua capacidade de agir coletivamente, visando objetivos comuns
baseados nos seus princípios”.

Dessa forma, o SEBRAE (2012) expõe que quando há cooperação, novas relações podem ser estabelecidas com foco no interesse coletivo
e amplia a capacidade de agir conscientemente e empreender.

Com a globalização, cada vez mais as grandes multinacionais se tornam altamente competitivas, e tem sido difícil para os pequenos
empreendedores competir com essas grandes corporações. Assim, as ações cooperativas, principalmente para os empreendimentos de
menor porte, têm sido uma saída para o fortalecimento dessas organizações de menor porte no mercado. Segundo o SEBRAE (2012, p. 24-
25), a cooperação pode ajudar as empresas nos seguintes aspectos:

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acessar competências empresariais que estão disponíveis aos parceiros;


buscar, desenvolver e ampliar conhecimentos;
compartilhar recursos;
economizar recursos próprios;
reduzir custos;
buscar novas soluções;
oferecer produtos diversificados de qualidade superior;
acessar mercados;
acessar crédito e outros serviços financeiros;
exercer uma pressão maior no mercado (poder de barganha e mobilização);
fortalecer o poder de compras e de vendas;
prospectar um futuro melhor;
humanizar as relações;
ampliar as conexões entre os empresários e seus negócios;
dividir ônus de realizar pesquisas tecnológicas;
partilhar riscos e custos de explorar novas oportunidades.

Finalizando... 

Nesta unidade, você teve a oportunidade de refletir sobre a necessidade e urgência do desenvolvimento do
empreendedorismo social e da importância do empreendedor social na solução de problemas sociais. Além
disso, entendeu melhor o conceito de redes, parcerias e de ações cooperativas e como você pode utilizar esses
conceitos para ampliar o seu leque de atuação em seu futuro empreendimento.

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Dica do Professor 

Assista ao vídeo Empreendedorismo Social: o que é isso ?, com depoimento de Mara Mourão, diretora e roteirista, em que ela
conta um pouco sobre empreendedorismo social, tema do seu premiado documentário "Quem se Importa". Informe-se também
sobre os projetos que têm sido desenvolvidos no âmbito da sua faculdade/universidade, como A Liga do Sorriso  e a criação de
sistemas de captação de águas pluviais  que acontecem na Universidade Católica de Brasília.

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Na Prática 

"Prezado(a) estudante,

Esta seção é composta por atividades que objetivam consolidar a sua aprendizagem quanto aos
conteúdos estudados e discutidos. Caso alguma dessas atividades seja avaliativa, seu (sua) professor
(a) indicará no Plano de Ensino e lhe orientará quanto aos critérios e formas de apresentação e de
envio."

Bom Trabalho!

Atividade 1 

Atividade 1

Trabalhamos o conceito de empreendedorismo social, que como vimos, “os empreendedores sociais são indivíduos visionários que
possuem capacidade empreendedora e criatividade para promover mudanças sociais de longo alcance em seus campos de atividade. São
inovadores sociais que deixarão sua marca na história." Ashoka – USA

Que tal pensar em um empreendimento social? Ele pode ter relação com a sua área de atuação ou não, mas deve procurar resolver um
problema social percebido por você.

1. Identifique um problema social a ser resolvido.


2. Proponha soluções para estes problemas.
3. Pense em um produto ou serviço que você possa ofertar e que irá minimizar ou eliminar este problema.
4. Descreva esse produto de forma bem resumida, a quem ele ajuda? Como ele é?
5. Que parcerias seriam necessárias para que esse projeto pudesse acontecer?

Que tal conhecer a Turma do Bem , uma ação de empreendedorismo social.

Atividade 2 

A criação de redes, parcerias e ações cooperativas podem ser importantes para ampliar as ações de empreendedores de uma forma geral e
em especial do empreendedor social.

Pesquise exemplos de empreendedores sociais que se utilizam das redes sociais para ampliação e divulgação do seu empreendimento.

Que possibilidades de parcerias você percebe que podem ser feitas no negócio pesquisado? Como este empreendedor procurou mobilizar
as pessoas?

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Saiba Mais 

Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo a(s) sugestão(ões) do professor:

Assista ao vídeo da Universidade dos Pés Descalços , uma das ONGs mais incríveis do mundo, e como ela tem transformado
a vida de centenas de milhares de pessoas pelo mundo afora.
Visite também a página do projeto social “Turma do Bem ”, que se tornou a maior rede de voluntariado especializado do
mundo: o Dentista do Bem.
Em Brasília, conheça o Vida e Juventude , OSCIP que atua na defesa dos Direitos Humanos.

Leia o artigo publicado na Harvard Business Review Brasil, em maio de 2015, no qual os autores Martin e Osberg apontam “Dois
fatores-chave para o empreendedorismo social sustentável ”

Veja um exemplo de parceria entre os postos Ipiranga e a BMW , que permitirá a recarga de carros elétricos para o modelo
BMWi.

Visite o site do SEBRAE  e conheça como ele tem apoiado as ações cooperativas. Aproveite para ver cada uma das cartilhas
que foram desenvolvidas sobre cada tipo de Empreendimento Coletivo que tem como base o conceito de cooperação.

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Referências 

ALENCASTRO, Mario Sérgio Cunha.  Empresas, ambiente e sociedade:  introdução à gestão socioambiental corporativa [livro eletrônico].
Curitiba: InterSaberes, 2012. Biblioteca virtual.

______. Ética empresarial na prática:  liderança, gestão e responsabilidade corporativa [livro eletrônico]. 2 ed. Curitiba: Intersaberes, 2016.
Biblioteca virtual.

ARAGÃO, Alexandre. Brasileiro cria empresa com US$ 2 mi após deixar a Microsoft e o Facebook. Folha de São Paulo, Minha história. 24
mar. 2014. Disponível em: <  http://www1.folha.uol.com.br/tec/2014/03/1429125-brasileiro-cria-empresa-com-us-2-mi-apos-deixar-a-
microsoft-e-o-facebook.shtml >. Acesso em: 11 jun. 2017.

ARANTES, Elaine Cristina.  Conceitos fundamentais de responsabilidade social.  In: STADLER, Adriano (org.); ARANTES, Elaine Cristina;
HALICKI, Zélia. Empreendedorismo e responsabilidade social [livro eletrônico]. 2 ed. Curitiba: Intersaberes, 2014. Coleção Gestão
empresarial, v.4. Biblioteca virtual.

ASKOHA BRASIL. Conceito. 2017. Disponível em: https://brasil.ashoka.org/conceito-0 . Acesso em: 20 maio2017.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS.  ABNT NBR ISO 26000 – Diretrizes sobre responsabilidade social. 01 nov. 2010.
Disponível em: < http://www.pessoacomdeficiencia.gov.br/app/sites/default/files/arquivos/% 

5Bfield_generico_imagens-filefield-description%5D_65.pdf >. Acesso em: 11 jun.2017.

BANCO DO BRASIL.  Código de Ética e Normas de Conduta. Mar. 2017. Disponível em:
< http://www.bb.com.br/docs/pub/siteEsp/ri/pt/dce/dwn/Codigoetica.pdf >. Acesso em: 12 jun. 2017.

BYRNE, J. A. Os 12 maiores empreendedores do nosso tempo (em inglês)  CNNMoney, New York, 9 abr. 2012. Disponível em:
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