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EMPREENDEDORISMO

Prof. Marcos Ruiz da Silva


AULA 3
Aluno: Rogerio Avila Lopes
Email: rogerio13alopes@gmail.com
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Aluno: Rogerio Avila Lopes

CONVERSA INICIAL

Nesta aula você irá compreender cinco diferentes características de


negócios a serem criados pelos empreendedores: comunitário/social,
corporativo/institucional, étnico ou imigrante, internacional e tecnológico. Essas
características estão relacionadas às motivações dos empreendedores, bem
como aos problemas que eles buscam resolver por meio da criação de um novo
negócio.

TEMA 1 – COMUNITÁRIO/SOCIAL

Dentre as diferentes possibilidades de empreendedorismo, temos o


chamado empreendedorismo social, algumas vezes chamado de
empreendedorismo comunitário. A principal característica dessa modalidade é a
sua finalidade social, ou seja, a criação de um negócio não para fins de lucro,
mas de solução de um problema social (Oliveira, 2004). Nesse ponto, ao
fazermos a relação com o que vimos sobre a motivação para criação de um novo
negócio, a motivação pode acontecer por uma necessidade (como a geração de
emprego e renda), mas também há uma busca de satisfação pessoal por meio
da ação social, com a geração de um impacto positivo em uma comunidade.
No âmbito do esporte e da atividade física, existem diferentes formas de
observar a ação empreendedora de forma comunitária/social. A mídia, por
vezes, apresenta história de professores e profissionais de Educação Física que
criam projetos sociais nas comunidades, visando ensinar uma modalidade
esportiva, por exemplo. Nas chamadas comunidades carentes, a criação desses
espaços geralmente tem como propósito gerar o acesso a essas práticas por
grupos que não teriam condição de pagar por elas. Além disso, são incorporados
discursos de ocupação do tempo livre e prevenção de drogas. Levando-se em
conta esse exemplo voltado ao esporte, podemos compreender as diferenças
entre empreendedorismo empresarial e social no Quadro 1.

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Quadro 1 – Características do empreendedorismo empresarial e social

Empresarial Social
Criação Individual Coletivo
Produção Bens e serviços Bens e serviços à comunidade
Foco Mercado Soluções para problemas sociais
Medida de
Lucro Impacto social
desempenho
Satisfazer necessidades dos Respeitar e promover as pessoas
Finalidade
clientes em situação de risco social
Fonte: Oliveira, 2004, p. 13.

Com base nessas características, podemos imaginar diferentes


possibilidades de empreendedorismo na área da educação física.
Empreendedores sociais visualizam os problemas sociais e identificam de que
forma o seu conhecimento (valores do esporte e melhoria na autoestima, na
saúde e no bem-estar baseados na atividade física, por exemplo) pode contribuir
na solução. Assim, não se trata da criação de um negócio para atrair clientes
que pagarão por um serviço e gerarão lucro para a empresa, mas de como é
possível criar impacto social na comunidade de atuação. Assim, uma mesma
atividade-fim, como uma escolinha de esporte, pode ter um perfil empresarial,
quando seu propósito é gerar lucro, ou um perfil social, quando seu propósito é
ensinar valores e impactar positivamente a comunidade onde atua.
A diferença entre empreendedorismo empresarial e social não significa
que uma empresa não possa gerar impactos positivos em uma comunidade.
Nesse caso, para diferenciar o empresarial do social, precisamos compreender
o propósito principal do negócio. Empresas que têm como foco o mercado e o
lucro, mas que também buscam atender a comunidade e gerar um impacto
positivo, não são consideradas como empreendedorismo social, mas sim como
responsabilidade social empresarial. Assim, é possível que organizações de
caráter empresarial criem ações de responsabilidade social empresarial,
inclusive por meio do patrocínio de organizações de empreendedorismo social,
porém isso não transforma essas organizações em empreendedoras sociais,
pois seu objetivo principal continua sendo a geração de lucro e satisfação da
necessidade dos clientes.

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TEMA 2 – CORPORATIVO/INSTITUCIONAL

Quando tratamos de empreendedorismo, destacamos que, geralmente,


trata-se da criação de um novo negócio. De fato, essa é uma característica mais
visível e mais debatida, por isso utilizamos o termo geralmente. Porém, o
empreendedorismo também pode acontecer em empresas que já existem,
especialmente quando elas buscam inovar ou novos caminhos para crescer. Isso
significa que as oportunidades de empreender também estão em empresas e
organizações já existentes, recebendo dessa forma o nome de
empreendedorismo corporativo, institucional, interno ou intraempreendedorismo
(Dornelas, 2004).
Assim, esse tipo de empreendedorismo se destaca pela visualização de
uma oportunidade. As empresas podem possuir suas propostas de negócios,
mas na sua rotina um profissional com um olhar aguçado pode identificar
lacunas. Por exemplo, você pode trabalhar em um espaço de atividade física e,
ao conversar com os alunos, percebe que muitos são pais e têm filhos pequenos.
Alguns alunos podem argumentar que faltaram à aula porque não tinham com
quem deixar seus filhos. Com base nisso, você pode identificar uma necessidade
não atendida para seu público e criar um espaço de atendimento às crianças
enquanto os pais realizam suas atividades físicas. Ou seja, dentro de uma
empresa já constituída (espaço de atividade física), uma necessidade não
atendida é vista como oportunidade para criar um novo serviço (espaço de
atendimento às crianças).
Perceba que, com esse exemplo, o empreendedorismo não surge com o
dono ou responsável pela organização, como o presidente ou diretor, mas a com
a leitura do cenário pelo profissional que atua diretamente com as pessoas.
Dessa forma, as organizações têm buscado incentivar os seus funcionários a
identificarem problemas e proporem soluções, pois eles estão mais próximos da
rotina, dos clientes e dos processos que compõem a empresa.
Identificar oportunidades pode significar a criação de diferentes elementos
para uma empresa, conforme podemos verificar no Quadro 2.

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Quadro 2 – Elementos criados em uma empresa por meio do empreendedorismo


corporativo

O que é criado: Característica Exemplo


Produção de algo novo em troca Venda de suplementos e roupas
Riqueza
de lucro em uma academia
Criação de novos negócios que Criação de uma assessoria de
Empresa
não existiam corrida vinculada à academia
Adoção de um novo método de
Substituição de métodos e
Inovação treinamento físico em uma
produtos obsoletos
escolinha de esporte
Modificação da atitude, Novo treinamento em hospitalidade
Mudança
abordagem e habilidades para a equipe de recreação
Contratação de profissionais
Pode não ser a prioridade, mas
Emprego especialistas no treinamento físico
torna-se uma consequência
para idosos
Criação de novos serviços que Cuidado dos filhos enquanto os
Valor
beneficiam os clientes pais realizam seu treino/aula
Geração de novas vendas para a
Organização de eventos com
Crescimento empresa, gerando lucro e
atração de novos clientes e alunos
satisfação dos clientes
Fonte: Dornelas, 2004, p. 82.

Essas diferentes perspectivas relacionadas à natureza do


empreendedorismo são aplicáveis a empresas já existentes. Dessa forma, com
base no Quadro 2, é possível pensar em perguntas que estimulem a criação de
ideias inovadoras e o empreendedorismo em uma organização: que outros
produtos e serviços podem ser oferecidos com custo? Que outras empresas
podem ser criadas para atender às necessidades do novo negócio? Que
métodos e produtos podem ser substituídos? Que atitudes, abordagens e
habilidades podem ser melhoradas? Que outros empregos podem ser criados?
O que os clientes podem precisar além do que a organização já oferece (e assim
se diferenciar da concorrência e gerar fidelidade)? Em que aspectos a empresa
pode crescer, inclusive aproveitando-se dos recursos (materiais, humanos e
financeiros) já existentes?

TEMA 3 – ÉTNICO OU IMIGRANTE

Como já sabemos, o empreendedorismo pode acontecer por causa da


necessidade, como é o caso de pessoas que têm dificuldade de encontrar um
emprego e criam seu negócio próprio. Essa dificuldade de encontrar um emprego
é comum para pessoas que chegam a um novo país, quando não possuem as

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habilidades exigidas para os empregos disponíveis ou tenham dificuldade de se


comunicar no idioma local, por exemplo. Dada a grande movimentação de
pessoas pelo mundo, com a mudança para os países em melhores situações
econômicas ou que oferecem refúgio em situações de guerra, o
empreendedorismo imigrante e étnico passou a ser estudado.
No Brasil, recebemos no passado e no presente pessoas de diferentes
países. Muitos de nós somos descendentes de imigrantes, quando membros da
nossa família saíram de seus países nas Américas, na Europa, na África, na Ásia
e na Oceania para viverem no Brasil, por opção, por necessidade (fugindo da
guerra) ou obrigados (como o caso dos africanos escravizadas). Aqui, podemos
pensar na diferença entre imigrante e étnico: imigrante é a pessoa que nasceu
em outro país e se mudou, enquanto étnico é um termo que se aplica às
gerações futuras (Cruz et al., 2017). Assim, se meus bisavôs e bisavós vieram
da Itália para o Brasil, eles eram os imigrantes e meus avós, pais, eu e meus
irmãos seremos do grupo étnico italiano.
Como no Brasil o processo de imigração mais significativo aconteceu no
século XIX até meados do século XX, nem sempre as gerações atuais conhecem
bem as dificuldades de adaptação em um novo país. Alguns de nós podemos
conhecer pessoas que se mudaram para outros países, buscando novas
oportunidades profissionais, assim identificando as barreiras culturais, com o
idioma e também o preconceito com pessoas de outros países.
O empreendedorismo imigrante ou étnico é uma forma de superar
algumas dessas barreiras, quando os imigrantes e suas gerações futuras criam
negócios para outros imigrantes. Assim, criam-se lojas (de alimentos, bebidas e
roupas) e restaurantes chineses, japoneses, italianos, indianos, tailandeses etc.
Esses negócios voltam-se à comunidade étnica de origem, mas também atraem
outras pessoas que se interessam pela cultura dos distintos países (Cruz et al.,
2017).
Pesquisadores que buscam compreender esses empreendedores
destacam que esse tipo de empreendedorismo cria um novo nicho de mercado
dentro dos mercados nacionais, com um significativo suporte daquela
comunidade étnica. Assim, pessoas da comunidade étnica podem priorizar o
consumo em negócios criados por seus semelhantes, estabelecendo laços e
fidelidade. Além disso, os trabalhadores podem ter como prioridade atuar nesses

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ambientes, já que podem falar seus idiomas de origem e possuem maior


afinidade cultural com seus colegas e clientes (Cruz et al., 2017).
No contexto da educação física, podemos refletir acerca de algumas
possibilidades de empreendedorismo étnico e imigrante. Uma delas é considerar
os imigrantes e linhagens étnicas que vieram e hoje podem já estarem
estabelecidas no Brasil. Nesse sentido, temos imigrantes japoneses que
começaram a ensinar artes marciais, como o judô e o aikidô, coreanos com o
taekwondo e chineses com o kung fu. Além disso, a difusão de algumas práticas
corporais aconteceu com o trânsito de pessoas e informações, como a ginástica
europeia (com alemães, suecos e franceses). Entre os imigrantes no Brasil,
houve a criação de clubes sociais e recreativos, em que se praticavam
modalidades originárias nos países, como o bolão e a bocha entre imigrantes
alemães e italianos. Não podemos nos esquecer ainda da criação da capoeira,
baseada nas práticas corporais realizadas por africanos escravizados e
modificadas no Brasil. Até hoje, existem escolas e espaços de práticas em
diferentes modalidades que são dirigidas por imigrantes ou descendentes de
imigrantes.
Uma segunda possibilidade é considerar os brasileiros que foram para
outros países e ensinam práticas corporais, especialmente o futebol, a capoeira,
o chamado Brazilian jiu-jitsu e modalidades de dança latina. Em diversos países,
existe a demanda por profissionais especializados nessas e em outras práticas
corporais, tanto por brasileiros que vivem no exterior quanto estrangeiros que
possuem interesse nessas práticas. Assim, as oportunidades de
empreendedorismo étnico de origem brasileira também podem ser
consideradas. Nesses casos, os empreendedores devem considerar a oferta de
um produto étnico (uma prática corporal de origem ou características brasileiras),
mas devem buscar conhecer como é o mercado do novo país, bem como as
regras de criação de uma empresa (como uma escolinha de capoeira), as regras
de trabalho para imigrantes e se há algum tipo de licença exigida para ensino de
práticas corporais.

TEMA 4 – INTERNACIONAL

Além do empreendedorismo comunitário/social, corporativo/institucional,


imigrante ou étnico, existe também o empreendedorismo internacional. Para
entender esse tipo de empreendedorismo, é preciso lembrar que estamos em
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um mundo cada vez mais conectado, em que a tecnologia de transporte permite


o trânsito de mercadorias e a tecnologia de comunicação permite o trânsito de
informação. Dessa forma, cada vez mais empreendedores verificam as
possibilidades de criar produtos e serviços que sirvam para diferentes países.
Conceitualmente, o empreendedorismo internacional é considerado no
caso de empresas que são criadas ou desenvolvem a perspectiva de alcançar
um mercado global. Embora alguns autores entendam que o conceito deva ser
exclusivo para empresas que já nascem com a proposta de atender um mercado
internacional (é o caso das empresas chamadas born globals – ou nascidas
globais, na tradução livre), hoje em dia considera-se empreendedorismo
internacional também o caso de empresas que são criadas para o mercado local
ou nacional e posteriormente visam uma expansão internacional (Dalmoro,
2008).
A criação ou adequação de organizações para um mercado internacional
supõe uma série de desafios ao empreendedor. Isso porque ele deve ter
conhecimento sobre os diferentes mercados (países) em que pretende atuar,
verificando de que forma as oportunidades se caracterizam em cada um desses
locais. Além disso, faz parte dos desafios o controle de recursos (pessoas,
infraestrutura, financeiro, vendas, fornecedores, etc.) e quais estratégias serão
empregadas (Dalmoro, 2008).
No âmbito da educação física, podemos considerar algumas
organizações que têm um caráter internacional e se enquadram no conceito de
empreendedorismo internacional. É o caso de redes de academias que
alcançam diferentes países, com a oferta de serviços na forma de franquias – ou
seja, um empreendedor brasileiro pode adquirir os direitos de uso da marca e
passar por um treinamento para oferecer os serviços no modelo da empresa
internacional. Como já sabemos, o modelo de franquia é considerado uma
oportunidade de empreendedorismo, ainda que não utilize de uma ideia própria
do empreendedor.
Você pode relacionar a perspectiva internacional de organizações com as
federações internacionais (como a Federação Internacional de Futebol
Associado – FIFA ou ainda o Comitê Olímpico Internacional – COI), porém essas
organizações não têm a perspectiva de lucro, razão pela qual não são
consideradas no conceito de empreendedorismo internacional (Dalmoro, 2008).
Também seriam excluídos os clubes de futebol que, por mais que tenham um

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público internacional, não são criados para esse fim e geralmente não têm como
finalidade o lucro.

TEMA 5 – TECNOLÓGICO

Quando abordamos o empreendedorismo internacional, indicamos sua


relação com a tecnologia – tanto em transportes quanto de informação e
comunicação. Dessa forma, há uma relação entre o empreendedorismo
internacional e o tecnológico, mas existe uma diferença importante: o
empreendedorismo tecnológico se baseia na criação da tecnologia (seja por uma
nova empresa ou pelo desenvolvimento de um projeto por uma empresa já
existente) (Moreira; Silva, 2008), enquanto o empreendedorismo internacional,
na maioria dos casos, se beneficia das tecnologias já existentes e seu propósito
não é a criação de tecnologia, mas utiliza-se dela.
O desenvolvimento de novas tecnologias pode acontecer por profissionais
especialistas nas áreas, que, de forma individual, podem trabalhar em um projeto
tecnológico com base numa ideia empreendedora. O projeto tecnológico
também pode surgir dentro de uma empresa já existente, em que uma equipe
pode ser criada ou mobilizada para seu desenvolvimento. Existem ainda as
chamadas instituições de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I), que
têm como propósito principal a criação de tecnologias. Para isso, essas
instituições empregam profissionais altamente qualificados (Freire et al., 2014),
podendo ter seu financiamento privado (por empresas que poderão se beneficiar
das tecnologias criadas) ou público (visando melhoria em processos e
desenvolvimento econômico de um país).
No âmbito da educação física, a criação de tecnologias está mais visível
em produtos e serviços criados por organizações que usam o esporte. Podemos
considerar, por exemplo, a implementação de novas tecnologias para o
desenvolvimento de equipamentos esportivos e de atividade física ou na
proposta de aplicativos e serviços a partir da internet que são úteis a essas
áreas. Para alguns autores, também é possível considerar como tecnologia a
implementação de conhecimento científico na criação de novos métodos de
treinamento e no gerenciamento de organizações esportivas, inclusive de
equipes. Com a possibilidade de organizar grupos de trabalho compostos por
diferentes profissões, o empreendedorismo tecnológico na área da Educação
Física apresenta grande potencial de expansão e inovação.
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NA PRÁTICA

Um grupo de empresários, proprietários de uma fábrica de artigos para a


prática esportiva decidiu criar um projeto de iniciação esportiva para uma
comunidade carente que fica no entorno da empresa. O objetivo da empresa é
atender crianças em situação de vulnerabilidade social. Acreditam ainda que
essa ação também poderá trazer resultados positivos para e empresa, como
melhorar a imagem da marca junto com o público consumidor. Considerando
essa ideia, que tipo de empreendimento você julga se enquadrar nessa
proposta? Procure uma justificativa. (A sugestão de resposta encontra-se ao final
deste documento).

FINALIZANDO

Nesta aula, são pontos importantes a serem ressaltados:


O empreendedorismo comunitário/social se caracteriza pela criação de
um negócio para solução de um problema social. Diferencia-se de
empreendedorismo empresarial e também da responsabilidade social
empresarial.
O empreendedorismo corporativo/institucional acontece em uma empresa
já existente, com a criação de serviços que podem gerar riqueza, uma nova
empresa, inovação, mudança, emprego, valor e/ou crescimento.
O empreendedorismo imigrante se dá quando pessoas que se mudam de
país criam um novo negócio e o étnico se caracteriza quando as gerações futuras
de imigrantes promovem negócios, relacionados ao país de origem.
O empreendedorismo internacional está relacionado à criação de
empresas (ou adequação daquelas existentes) ao mercado internacional, mas
não incluem organizações sem fins lucrativos.
O empreendedorismo tecnológico se baseia na criação da tecnologia por
uma nova empresa ou pelo desenvolvimento de um projeto por uma empresa já
existente.

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REFERÊNCIAS

CRUZ, E. P. et al. Trajetórias do empreendedorismo imigrante e estratégias de


mercado a partir das experiências de brasileiros no exterior. Cadernos de
gestão e empreendedorismo, v. 5, n. 2, p. 37-54, p. 37-54, mai./ago. 2017.

DALMORO, M. Empreendedorismo internacional: convergência entre o processo


de internacionalização da empresa e a atividade empreendedora. FACEF
Pesquisa, v. 11, n. 2, p. 59-71, 2008.

DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo corporativo: conceitos e aplicações.


Revista de Negócios, Blumenau, v. 9, n. 2, p. 81-90, abr./jun. 2004.

FREIRE, J. R. S. et al. Empreendedorismo tecnológico como opção de segunda


carreira: pós-aposentadoria. Revista de Empreendedorismo e Gestão de
Pequenas Empresas, v. 3, n. 2, p. 94-119, 2014.

MOREIRA, J.; SILVA, M. J. A. M. Empreendedorismo tecnológico: métodos e


técnicas de ensino. In: SILVA, E. J. C.; CASTRO, F. J. D. (coord.) Universidad,
sociedade y mercados globales. Madri: Associación Española de Dirección y
Economia de Empresa, 2008, p. 627-637.

OLIVEIRA, E. M. Empreendedorismo social no Brasil: atual configuração,


perspectivas e desafios – notas introdutórias. Revista FAE, Curitiba, v. 7, n. 2,
p. 9-18, jul./dez. 2004.

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RESPOSTA

Na Prática

A ideia de criar um projeto para atender crianças carentes está inserida


no empreendedorismo social. Isso porque não há uma previsão de lucro direto
com as ações a serem realizadas com a comunidade carente, mas a ideia é
provocar um impacto social positivo na vida delas.

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