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pequenos grupos
Umberto Moura, doutor em Teologia Pastoral
Professor de Formação Pastoral na Faculdade Adventista de Teologia e diretor
de Desenvolvimento Espiritual do Unasp, campus Engenheiro Coelho.
Resumo: Desde algumas décadas até for the same. Small Groups, really,
o presente, os Pequenos Grupos vêm are not ready and working in biblical
assumindo um importante papel no writings, but have in them its origin
crescimento e desenvolvimento de and inspiration.
igrejas em todo o mundo. Tal cres- Introdução
cimento, declarado como um fenô-
meno por diversos autores, também Os Pequenos Grupos ou Células
traz desafios consideráveis para sua têm sido redescobertos como impor-
consolidação como um movimento tante instrumento de crescimento de
bíblico, teológico e histórico. Esse igreja ao redor do mundo,1 há algu-
estudo entende que há uma base bí- mas décadas;2 inclusive pela Igreja
blica para os grupos pequenos, e pro- Adventista do Sétimo Dia (IASD) do
põe essa fundamentação entendida a Brasil.3 Tem sido entendido tratarem-
partir da clarificação de seus concei- se de grupos com poucas pessoas que
tos e de uma definição para os mes- se reúnem regularmente, com propó-
mos. Os Pequenos Grupos, realmen- sito especifico e intencional.
te, não estão prontos e funcionando Desde então tem havido um con-
no texto bíblico, mas têm neles sua siderável esforço por parte dos estu-
origem e inspiração. diosos de Pequenos Grupos para orga-
nizá-los biblicamente e fundamentar
Abstract: Since a few decades ago sua teologia. Se os Pequenos Grupos
until the present time, Small Groups são o que pretendem ser – um fenô-
have taken an important roll in the meno4, um movimento5 – conforme
growth and development of chur- declarados e defendidos por teólogos
ches around the world. This growth, e pastores do movimento, precisam
declared as a phenomenon by va- de uma sustentação bíblica e teológi-
rious authors, also bring considerable ca consistente.
challenges for its consolidation as a Muitos eruditos têm enfatizado
biblical, theological and historical essa necessidade, outros já se ante-
movement. This study understands ciparam a declarar que ela não exis-
that there is a biblical study for ha- te. Esse estudo trata exatamente da
ving small groups, and proposes this fundamentação bíblica dos Pequenos
foundation parting from the clarifica- Grupos, considerando sua necessida-
tion of its concepts and of a definition de, sem ignorar seus desafios.
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Antes, porém, de tratar da apre- base bíblica que lhes aporte. Pelo
sentação dessa base bíblica, talvez tempo em que os grupos pequenos
fosse oportuno considerar que, a am- estão em funcionamento, e ainda não
pla generalização no uso deste termo se apresentou uma fundamentação
– Pequenos Grupos – tem criado difi- bíblica, não quer dizer inexistência da
culdades para sua compreensão. Mui- mesma, mas indica a dificuldade da
tos passaram a atribuir esse nome a tarefa. Primeiro, porque a expressão
uma variedade de atividades realiza- “pequenos grupos”, ou “célula”, não
das com poucas pessoas, grupos pe- aparece uma única vez em toda a
quenos que, insistentemente, têm sido Bíblia.8 Segundo, porque aquilo que
chamados de Pequenos Grupos. 6
se entende hoje por Pequenos Gru-
Este trabalho entende Pequenos pos, um verdadeiro sistema altamente
Grupos como um termo técnico, com organizado, não podem ser encontra-
significação substantivada que desig- dos no Antigo Testamento; no Novo
na uma atividade específica. Isso se Testamento eles também não estão
contrapõe ao uso livre e adjetivado do muito claros. Terceiro, as característi-
mesmo, cuja percepção tem escapado cas (estratégias, estruturas, métodos)
quando se trata grupos pequenos de dos Pequenos Grupos atuais diferem
pessoas reunidas para qualquer fina- bastante dos grupos pequenos dos
lidade religiosa como se fossem Pe- tempos bíblicos. Ralph Neighbour
quenos Grupos. 7 admite que os Pequenos Grupos “não
Para o atual contexto, portanto, estão baseados sobre um sólido en-
Pequenos Grupos podem ser defini- tendimento teológico do porque de
dos como um sistema desenvolvido sua existência”.9 “Realmente”, confir-
dentro de um processo organizado ma Comiskey, “o Antigo Testamento
intencionalmente para o crescimento diz muito pouco sobre o ministério de
espiritual, com multiplicação e con- grupos pequenos”.10
servação de seus membros. Seu ob-
jetivo missional envolve os aspectos Os grupos pequenos no antigo
testamento
espiritual e social, profético e esca-
tológico. Seus diversos ministérios Neighbour e Comiskey parecem
desenvolvem-se a partir de reuniões bastante coerentes em suas opiniões
interativas, em grupos pequenos, quando se percebe que os textos a
compostos por membros da comuni- seguir são os únicos a tratar explici-
dade de fé, seus familiares, amigos e tamente de organização de grupos pe-
convidados. Seus encontros aconte- quenos no Antigo Testamento.11
cem em dia, local e horário regulares, “Procura dentre o povo homens
em comunhão, através do louvor, ora- capazes, tementes a Deus, homens
ção, testemunho e estudo da Palavra. de verdade, que aborreçam a avareza;
Tratando-se de um movimento põe-nos sobre eles por chefes de mil,
religioso os Pequenos Grupos neces- chefes de cem, chefes de cinqüenta e
sitam, obviamente, de uma criteriosa chefes de dez” (Êx 18:21).
Uma fundamentação bíblica para os pequenos grupos / 85
nhão como um local de encontro. Assim para este objetivo. Igualmente impor-
lemos da casa de Estéfanas em 1Co 1:16, tante é perceber que a igreja cristã dos
da casa de Filemom em Fm 2, a casa de
Cornélio em At 11:14, a casa de Lídia em
primeiros séculos operava com base
At 16:15, a casa da prisão do governador em grupos pequenos que se reuniam
em Filipos em At 16:31, 34.27 nas casas – igrejas em casa.
Em seu trabalho “Os Pequenos
P. Weigandt também apresenta Grupos e a Hermenêutica: Evidências
um estudo exegético da palavra οἶκος Bíblicas e Históricas em Perspecti-
(e οἰκία) e reforça os conceitos de va”, Wilson Paroschi questiona os
Michel. Demonstra que οἶκος é uma Pequenos Grupos baseado em alguns
palavra de amplo uso no Novo Testa- conceitos, principalmente o da pres-
mento e fora dele. O termo é bastante critibilidade no livro de Atos. Ele diz
usado quando se trata de local de reu- que, “nos moldes atuais”, os Pequenos
nião da igreja apostólica.28 Grupos não representam “exatamente
Apesar de Sanday e Headlam co- a prática primitiva da igreja”.33
mentarem que “durante quase três Isso está correto, quando defen-
séculos o cristianismo era um fenô- sores de Pequenos Grupos querem
meno em ‘grupo pequeno’”29 e James dizer que estes já foram praticados
D. G. Dunn mencionar que a Igreja no período apostólico. Por outro lado,
“funcionava em base regular”, talvez ignorar que existe uma relação entre
semanalmente, ou mensalmente,30 em modelos, não parece correto; assim
nenhum dos textos estudados (Rm como negar que os grupos pequenos
15:5; 1Co 16:19; Cl 4:5; Fm 2) e de do período apostólico sirvam de mo-
acordo com estes mesmos autores e delo para hoje baseado na repetição
outros consultados31 a palavra οἶκος e histórica, ou na importância exage-
suas derivadas referem-se a uma re- rada que alguns deram às práticas do
união de Pequenos Grupos conforme livro de Atos, ou numa interpretação
entendidos e praticados pelas igrejas hermenêutica baseada na falta de
nas últimas décadas.32 prescritibilidade. Isso também não
Em consideração ao que foi trata- convence. Os Pequenos Grupos de
do até o momento é possível concluir hoje não são os Pequenos Grupos do
parcialmente que os textos analisados período apostólico, mas, com certeza,
no Novo Testamento não demonstram têm neles sua origem bíblica, modelo
que os Pequenos Grupos/Células são e inspiração adaptados e contextuali-
encontrados como um programa zados para essa época.
regular eclesiástico. Essa percepção, Paroschi declara que é “um erro
todavia, não é o bastante para desa- tratar o livro de Atos como um manu-
creditar os Pequenos Grupos como al da igreja, e a igreja apostólica como
uma prática encontrada na Bíblia. um modelo em tudo para a igreja de
Indica apenas que o uso intencional todos os tempos e lugares”.34 Realmen-
de certos textos retirados de seu sig- te, considerar o livro de Atos como um
nificado original não está adequado manual da igreja, e a igreja apostólica
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como um modelo “em tudo” parece pos não estão prontos no texto bíbli-
mesmo um exagero. Porém, esse ar- co, mas os grupos pequenos estão no
gumento não elimina o fato de que a texto bíblico; eles não são prescriti-
igreja apostólica no livro de Atos tem vos no texto bíblico, mas eles estão
diversas práticas, ainda que não pres- descritivos no texto bíblico.
critivas. Isso, porém, não é o bastante
para desautorizar os grupos pequenos Os grupos pequenos
como uma prática saudável e reco- e as igrejas em casa
mendável para a igreja de outras épo-
Os grupos pequenos estão pre-
cas, especialmente, quando um profeta
sentes no texto bíblico, não, todavia,
utiliza o mesmo livro de Atos como
como Pequenos Grupos, como se su-
modelo dessas mesmas práticas.35
punha ou se critique. Encontram-se,
A discussão travada na matéria em
porém, muito bem caracterizados no
questão, não deveria ser entre o uso bí-
princípio “igrejas no lar” ou, como
blico e legítimo dos Pequenos Grupos e
preferem os escritores da área, “igre-
a hermenêutica no livro de Atos, mas en-
jas em casa”. Wolfgang Simson, em
tre o uso ilegítimo de textos bíblicos mal
sua obra Casas que transformam o
aplicados do livro de Atos por alguns au-
mundo, atém-se especialmente a es-
tores e defensores de Pequenos Grupos e
clarecer as peculiaridades e funciona-
a hermenêutica no livro de Atos.
mento das igrejas nos lares no período
Além disso, no que o próprio au-
neotestamentário. Simson deixa claro
tor concorda,36 não é necessário ha-
que a igreja desse período funciona-
ver prescritibilidade de uma prática
va nas casas não como uma estraté-
da igreja do passado para autorizar
gia, não como um método escolhido,
essa mesma prática no presente. Em
mas como única forma de existência.
segundo lugar, mesmo não havendo
Declara que “os primeiros cristãos –
prescritibilidade há uma consistente
ainda por muitos anos após a conclu-
descritibilidade dos grupos pequenos
são do cânon bíblico – reuniam-se em
no texto bíblico – eles são históricos.
casas, geralmente no recinto maior de
Não há como separar a igreja apos-
que um dos membros dispunha”.41
tólica dos grupos pequenos nos lares,
pois era assim que a igreja apostólica Antes do período de governo de [Alexan-
funcionava.37 Essa é a sua história. E dre] Severo (222-235 A.D.) era expres-
é essa prática que vem sendo resga- samente proibido por decreto construir
templos cristãos ou prédios eclesiásticos.
tada desde o século XVIII, por João
Isso significava que as igrejas nos lares
Wesley,38 por diversas igrejas evan- representavam a única forma de igreja
gélicas históricas, entre inúmeras viável e mais ou menos tolerável.42
outras,39 e pela Igreja Adventista do
Sétimo Dia, desde seus primórdios.40 Icenogle reforça esse conceito de
E, finalmente, é necessário entender que os grupos pequenos do Novo Tes-
a diferença entre grupos pequenos e tamento tinham o epíteto de igreja, ao
Pequenos Grupos. Os Pequenos Gru- declarar que, “durante os tempos do
Uma fundamentação bíblica para os pequenos grupos / 89
nos Grupos ou Células. O modelo das pos não se limita ao livro de Atos, e
igrejas em casa já está pronto e funcio- nem mesmo às epístolas paulinas, o
nando no texto bíblico, sem qualquer que já os tornariam bem consisten-
necessidade de arranjos ou analogias.53 tes. Os Pequenos Grupos apoiam-se
Floyd Filson, em seu conceituado em profundos conceitos e princípios
artigo “The Significance of the Early encontrados em seus marcos bíbli-
House Churches”, faz a seguinte de- cos, teológicos e históricos, perce-
claração: “Foi a hospitalidade destes bidos através do texto sagrado desde
lares que tornou possível a adoração Gênesis, e da história sagrada desde
cristã, a refeição comum, e a coragem o Éden.55 Desde ali, na formação da
sustentada pelo companheirismo do humanidade, Deus toma a iniciativa
grupo. O movimento cristão real- de reunir a família humana em torno
mente enraizou-se nesses lares”.54 do altar do sacrifício, provendo-lhe
calor, abrigo, companhia e comu-
Conclusão nhão pelo sangue do Cordeiro (Gn
Esse estudo encerra-se entendendo 1:27; 2:7-8, 20-21).56
que ofereceu evidências consistentes Segue-se a simbologia através
a indicar que o movimento de Peque- dos tempos, através de patriarcas e
nos Grupos/Células segue a mesma profetas (Gn 12:7-8; 22:9-13; 46:1;
trilha do movimento igreja em casa, 1Sm 7:9-10), do povo escolhido Isra-
em grupos pequenos, cuja origem el (Êx 27:1-8), do remanescente (Ed
está inquestionavelmente incrustada 10:34-36; 12:43), até ao tempo de
no texto bíblico. Possivelmente, a Cristo (Lc 1:8-9, Mt 27:41), quando
visão simplista e precária sobre o que o próprio Filho de Deus é apresen-
são os Pequenos Grupos/Células pre- tado como o Cordeiro de Deus que
cipite a utilização de textos bíblicos tira o pecado do mundo (Jo 1:29). E
de maneira inadequada, comprom- novamente Ele reúne Sua igreja em
etendo e dificultando desnecessari- torno de Si e a comissiona na tarefa
amente sua justificativa bíblica. Por de pregar o Evangelho (Mc 16:14-
outro lado, minimizar a importância 16). O modelo de comunhão perma-
dos Pequenos Grupos apenas baseado nece, em grupos pequenos, em torno
no conceito da não-prescritibilidade do Cordeiro, de Seu testemunho e
ignorando as evidências histórico- de Sua Palavra (At 1:12-14; 2:42). É
textuais do livro de Atos e de toda a nessa Palavra, através de suas narra-
Bíblia é outro extremo. tivas inspiradas, proféticas e históri-
É ainda importante ressaltar que cas que os Pequenos Grupos encon-
a base bíblica para os Pequenos Gru- tram seu gênesis.
20-28; Joel Comiskey, Crescimento explosi- Latin America” (Ph.D. tese, Fuller Theologi-
vo da igreja em célula (Curitiba, PR: Minis- cal Seminary, Pasadena, California, 1997), p.
tério Igreja em Células, 1997), p. 15; Russell 13.
Burrill, Como reavivar a igreja no século 21 11
Embora no livro de Neemias, capítulo
(Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2005), p. 3, encontre-se uma organização de trabalha-
19. dores em grupos, percebe-se, porém, que se
2
William A. Beckham, A segunda refor- trata de um trabalho específico, de um mu-
ma: a igreja do Novo Testamento no século tirão, que se encerrou no momento em que
XXI (Curitiba: Ministério Igreja em Células, a obra terminou — “cinquenta e dois dias”
2007), p. 11. depois (Ne 6:15).
3
Os Pequenos Grupos hoje estão sendo 12
Ver James Swanson, Dictionary of
recomendados em todos os programas das Biblical Languages with Semantic Domain:
Uniões e Campos da IASD do Brasil através Hebrew Old Testament (Oak Harbor: Logos
das Resoluções de Foz do Iguaçu: Recomen- Research Systems, Inc., 1997), p. 1074.
dações do Departamento dos Ministérios Pes- 13
Atilio René Dupertuis, De Egipto a
soais para o Concílio Quinquenal da DSA, Canaán: el evangelio en el éxodo (Berrien
Foz do Iguaçu, 30/10 a 09/11/2005; e da Pro- Springs: Pioneer Publications, 1995), p. 29.
posta sobre Pequenos Grupos, Documento de 14
Flávio Josefos, História dos hebreus:
Pequenos Grupos da DSA, votado em maio obra completa (Rio de Janeiro: Casa Publica-
de 2007, no Centro de Vida Saudável (CEVI- dora das Assembléias de Deus, 1992), p. 92.
SA), Engenheiro Coelho, São Paulo; e do do- 15
Ibid.
cumento Divisão Sul-Americana, “Proposta 16
Lawrence O. Richards, The Bible Read-
do II Fórum de Pequenos Grupos da DSA, ers Companion (Wheaton: Victor Books,
Aprofundando a Caminhada”, Brasília, DF, 1991), p. 752.
02-05 de novembro de 2008. 17
W. Sanday e Arthur C. Headlam, Aq-
4
Comiskey, Crescimento explosivo, p. uila and Priscilla, A Critical and Exegetical
15; Burrill, Como reavivar, p. 19; Jeffrey Ar- Commentary on the Epistle of the Roman
nold, Pequenos grupos sua missão na igreja (New York: C. Scribner’s sons, 1979), p.
e na comunidade (Arapongas: Gráfica e Edi- 420. Ver também “In their house” [Rm 16:5],
tora Aleluia, 2000), p. 25; Beckham, p. 15. Francis D. Nichol, ed., The Seventh-day Ad-
5
Beckham, p. 11, 13 e 16; Arnold, p. 25. ventist Bible Commentary (Hagerstown: Re-
6
Sérgio Leoto, “Iniciando Pequenos view and Herald, 1976), 6:652.
Grupos I”. Pesquisa realizada no site http://
18
A. R. Fausset, The First Epistle of Paul
www.igeva.com.br/pages/estudos.php?id_ the Apostle to the Corinthians, A Commen-
estudo=313, acessado em 5 de dezembro de tary, Critical and Explanatory, on the Old and
2008. New Testaments (Oak Harbor: Logos Re-
7
Pesquisa feita no site http://www.igeva. search Systems, Inc., 1997), 1Co 16:19.
com.br/pages/estudos.php?id_estudo=313,
19
Matthew Henry, The First Epistle of
acessado em 5 de dezembro de 2008. St. Paul to the Corinthians, Matthew Henry’s
8
Weverton Miranda, “Pequenos Gru- Commentary on the Whole Bible: Complete
pos”. Pesquisa realizada no site http://www. and Unabridged in One Volume (Peabody:
pibac.org.br/site/index.php?option=com_co Hendrickson, 1996), 1Co 16:19. Ver também
ntent&task=view&id=51&Itemid=64, aces- John A. Witmer, Romans, The Bible Knowl-
sado em 5 de dezembro de 2008. edge Commentary: An Exposition of the
9
Ralph W. Neighbour, Jr., Where do We Scriptures, vol. 2 (Wheaton: Victor Books,
Go From Here? A Guide Book for the Cell 1983-c1985), p. 548; “Church … in their
Group Church (Houston: Touch Publications, house” [1 Co 16:19], Nichol, 6:817.
2000), p. 228.
20
Peter T. O’brien, Colossians 4:7-18,
10
Joel Comiskey, “A Cell-Based Min- Word Biblical Commentary, vol. 44 (Waco:
istry: A Positive Factor Church Growth in Word Books, 1982), p. 256-257.
21
Norman L. Geisler, Colossians, The
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Brasileira, 1966); Laveta Maxine Payne, Cal- mente, teve lugar durante aqueles primeiros
led to Teach a Sabbath School Class (Hagers- anos.” Robert Fitts, The Church in the House
town: Review and Herald, 1969). – A Return to Simplicity (Kaulua-Kona, HI,
41
Simson, p. 63. s.d.), p. 9. Pesquisa feita no site http://rober-
42
Ibid., p. 77. tfitts.com/63, acessado em 8 de dezembro de
43
Icenogle, p. 14. 2008.
44
Ernest Martin, Believers Church Bible 53
Alguns autores do movimento celular e
Commentary: Colossians, Philemon (Scotda- de grupos pequenos que apresentam a analo-
le: Herald Press, 1993), p. 297. gia das células: Neighbour, Where do We Go,
45
Daniel Rode, “Uma Teologia de Pe- p. 223; Lay, p. 27-31; Cox, p. 61; Aluízio A.
quenos Grupos”, em Ministério, julho-agosto Silva, Manual da visão de células (Goiânia:
de 2009, p. 19-20. Videira, 2008), p. 27; Comiskey, Crescimen-
46
Ver William Barclay, The Letter to to explosivo, p. 19.
the Romans (Philadelphia: The Westminster 54
Floyd V. Filson, “The Significance of
Press, 1955), p. 228. the Early House Churches”, em Journal of
47
Ver John Mallison, Growing Christians Biblical Literature, 58 (1939): p. 109–112.
in Small Groups (London: Scripture Union, 55
O estudo atual limita-se a apresentar
1989), p. 5. um resumo do tema “Uma Fundamentação
48
Ver Frederick F. Bruce, The Epistles to Bíblica para os Pequenos Grupos”. Escapa ao
the Ephesians and Colossians (Grand Rap- propósito do mesmo apresentar uma funda-
ids: Eerdmans, 1957), p. 309-310. mentação teológica e histórica dos Pequenos
49
Para uma compreensão mais pormeno- Grupos. Para um estudo mais pormenoriza-
rizada sobre conceitos e definições de igrejas do sobre o tema, inclusive a respeito dos seis
em casa, ver Robert e Julia Banks, The Chur- princípios bíblicos dos Pequenos Grupos,
ch Comes Home (Peabody, MS: Hendrickson ver José Umberto Moura, “Uma Fundamen-
Publishers, 1998), p. vii-viii e 6. tação Bíblica, Teológica e Histórica desde
50
George Eldon Ladd, Teologia do Novo uma Perspectiva da Igreja Adventista do Sé-
Testamento (São Paulo: Hagnos, 2002), p. 320. timo Dia” (DTP tese, Seminário Adventista
51
Ibid., p. 109. Latino-Americano de Teologia, Engenheiro
52
Robert Fitts, comentando sobre es- Coelho, São Paulo, 2009).
ses textos, declara o seguinte: “A partir das 56
Ver Wuthnow, I Come Away, p. 349;
Escrituras, é evidente que a igreja primitiva “El éxodo” [12:1–51], Comentario bíbli-
reunia-se nas casas. Eles não tinham edifícios co mundo hispano Éxodo (CBMH), Daniel
de igrejas. Tais edifícios não apareceram até Carro, José Tomás Poe e Rubén O. Zorzo-
o ano 232 A.D. Naqueles primeiros dias não li, ed., (El Paso, TX: Editorial Mundo His-
eram chamadas de “igrejas-casa”. Eles eram pano, 1997), 2:114-126; Ellen G. White,
“a Igreja” que se reunia na casa de alguém. Mensagens escolhidas, 3 vols. (Santo An-
É notável que o mais explosivo período de dré: Casa Publicadora Brasileira, 1966),
crescimento da Igreja na história, até recente- 1:280.