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1 DIMENSÕES DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

 Quais os 5 componentes principais da agenda?


Pessoas, Prosperidade, Paz, Parcerias e Planeta. (5 ps)
 Você acha que os ODS são aplicáveis para quais países (Todos? Ou apenas alguns?)
São aplicáveis a todos os países.
 Como chegar nas causas raízes dos problemas, para entender os desafios e atender a
Agenda 2030?
Fazer as perguntas corretas na hora certa. Considerar os diversos desafios para compreender
como se relacionam entre si e qual o impacto entre eles.
 Quais são os principais elementos do desenvolvimento sustentável?
Crescimento econômico, inclusão social e proteção ambiental.
 Quais dimensões críticas foram incorporadas pelos estados membros para
impulsionar a agenda?
Muitas organizações e agentes tem um papel para desenvolver. Cada ais e comunidade tem
temas para abordar.
 Quais capacidades precisam ser desenvolvidas para avançar no atendimento da
agenda?
Investir na aprendizagem a longo prazo, para defender a mudança, promover ações de
implementação, medir progressos e identificar e capacitar novos parceiros.

2 SOLIDARIEDADE
Solidariedade é uma atitude cujo conceito não pode ser definido de forma simplista, pois há
diversos pontos de partida.

Aspectos comuns das teorias acerca da solidariedade:

 Relação de reciprocidade entre os membros de um grupo.


 Processo social por intermédio de política social redistributiva

2.1 MODELO PRÉ-SOLIDÁRIO:


Refere-se às ações que, tendo nalidade social positiva, se desenvolvem a partir dos interesses
e necessidades do sujeito que as realiza. É um modelo de egoísmo positivo, na medida em que,
agindo em prol de um terceiro, essa ação é feita ou motivada pelos interesses do próprio
sujeito e não pelas necessidades daquele que precisa de ajuda.

2.2 MODELO ASSISTENCIAL


Refere-se às ações ou sujeitos que só consideram as necessidades básicas dos necessitados. É
um modelo de diferença material, na medida em que, embora se reconheça que o outro tem
necessidades, as ações estão vinculadas às diferenças materiais entre o necessitado e o sujeito
solidário; uma vez solucionadas essas diferenças materiais, não se considera necessário
continuar a ação solidária.
2.3 MODELO PROMOCIONAL
Refere-se às ações ou sujeitos que, reconhecendo as necessidades básicas, se preocupam em
entregar ferramentas ou capacidades aos próprios necessitados. É um modelo de
autodesenvolvimento, cujas ações são pensadas para que o necessitado solucione seu
problema. Com base em sua nalidade, um elemento importante diz respeito a reconhecer o
necessitado como um sujeito com capacidades, ou seja, alguém que pode adquirir
conhecimentos, desenvolver suas habilidades etc.

2.4 MODELO TRANSFORMACIONAL


Refere-se às ações ou sujeitos que pretendem solucionar as condições de base (estruturais)
que requerem uma ação solidária. É um modelo de modicação, visto que são ações pensadas
para eliminar a situação que produz a diferença entre o solidário e o necessitado, o que
implica considerar o problema em seu contexto completo e o necessitado como uma pessoa
que tem algo a dizer sobre ele e o que fazer a seu respeito. Este modelo modica a direção da
ação, uma vez que envolve um problema comum.

3 EMPREENDEDORISMO SOCIAL: EMPREENDEDOR E


INTRAEMPREENDEDOR SOCIAL
Um empreendedor social tem uma visão clara da mudança social que deseja.
Já provocou algumas mudanças e, ao mesmo tempo, tem as ferramentas para realizá-las.
Precisa promover mudança positiva. Não é uma definição que muda a conduta de um
indivíduo. É alguém que gera mudança social e se classifica como empreendedor social.

O empreendedor social lidera iniciativas com vistas a gerar impacto socioambiental. Essas
iniciativas podem ser em:

 Organizações privadas (com ou sem fins lucrativos).


 Organizações públicas.
 Iniciativa própria de proposta de impacto social e/ou ambiental.

4 CARACTERÍSTICAS DO EMPREENDEDOR SOCIAL


1 - Propósito social
É a razão de fundo do que se faz e existe, é o PORQUÊ. Um empreendedor social  cultiva um
propósito de contribuição social positivo e isso dá significado a todas as tarefas que realiza
para executar a mudança.
2 - Mentalidade de mudança
Os empreendedores sociais veem outra realidade e é por isso que algo lhes incomoda e eles
tentam mudar. Isso ocorre por imaginação/visão ou por empatia (e até padecimento) pela dor
dos outros, conseguindo ativar uma capacidade de imaginação e criação em que modificam a
realidade que atualmente têm em mente.
3 - Ferramentas de mudança
São capazes de desenvolver, ter, adquirir, encontrar um veículo de mudança social e ecológica
efetiva. Não só têm um propósito de mudança ou imaginam uma realidade distinta, como
também têm um set de ferramentas que lhes permite realizar essa mudança. Essas
ferramentas incluem habilidades brandas e duras, metodologias e um bom entendimento de
como operam as comunidades e da relação destas com os territórios.
4 - Ecossistema
Reconhecem o ecossistema sobre o qual atuam, bem como conhecem como funcionam as
regras que o governam e as janelas de oportunidade de mudança.
5 - Mudança
Geram uma mudança nos símbolos culturais, regras de comportamento, organização social e
valores do sistema, o que é fundamental para que a pessoa seja categorizada como agente de
mudança.
6 - Relações com outros agentes de mudança
Assim como a propriedade de emergência em sistemas complexos (em que os indivíduos, ao
operar em nível sistêmico, geram atos que por si só não o fariam), o acúmulo de
empreendedores sociais cria novos artefatos de mudança social. É aqui que está o
ecossistema, uma rede de pessoas com imaginários de um mundo distinto que, quando se
encontram, começam a vincular suas ideias e criam novos imaginários e, com isso, realidades
distintas.

4.1 AGENTES DE MUDANÇA

 Uma nova ideia que resolva uma necessidade social.


 Uma capacidade criativa que permita gerar uma visão atraente e soluções novas aos
problemas sociais.
 Capacidade e qualidade empreendedora para levar a solução a um nível mais alto e
buscar respostas aos desafios que podem surgir.
 Um impacto social da ideia que possa ser comprovado e se concentre no benefício das
pessoas mais afetadas.
 Fibra ética que seja refletida em um comportamento honesto, de modo que os demais
possam depositar neles toda a confiança.
4.2 PROPÓSITOS DE UM EMPREENDEDOR SOCIAL

 Buscar melhores níveis de bem-estar, tanto social quanto ecológico.


 Buscar a contribuição social ou ambiental positiva e a geração de valor.
 Definir um propósito não é tarefa fácil, mas um trabalho diário e que provavelmente
nunca termina.

4.3 COMO DEFINIR UM PROPÓSITO INICIAL

 Com o que pode colaborar? (O que sabe fazer melhor? Que dons tem para
compartilhar com os outros? Pense nas coisas que seus amigos, familiares e colegas
destacam em você)
 O que o apaixona? (O que dá significado à sua vida? O que mais o inspira?)
 Onde quer impactar? (Onde gostaria de gerar mudança?)
 Com o que se importa? (Conhecer o que valoriza permite dedicar tempo e energia ao
que realmente importa)
 Como quer se sentir? (Como gostaria de sentir-se no que faz no dia a dia?)

O empreendedor social gera valor onde observa e sente um desafio que lhe faça sentido. Para
eleger esse desafio, recomenda-se como ferramenta o “funil para eleger o desafio”.
São três perguntas que devem ser respondidas:

1. Comunidade: quais são os desafios mais importantes para sua comunidade? Devem
ser priorizados de acordo com a relevância e magnitude.
2. Motivação: quais desses desafios ou necessidades relacionam-se com suas
motivações?
3. Capacidade de abordá-los: quais acredita que pode abordar? Quais acredita ter
capacidade de resolver?
5 ÁRVORE DE PROBLEMAS
Ferramenta para diagnostico.

Auxilia na visão sistêmica do problema estudado. Projeto social e outros contextos.

 TRONCO: problema central;


 RAIZES: causas;
 FOLHAS / TOPO: consequências.

Primeiro Setor refere-se à abrangência do estado, que atua por meio das estruturas dos três
poderes (executivo, legislativo e judiciário) nas esferas municipais, estaduais e federal.

O Segundo Setor (mercado) atua por meio das empresas que surgem da iniciativa privada e
que têm como finalidade principal geração de lucros a partir de suas atividades produtivas.

O Terceiro Setor refere-se ao conjunto de organizações da sociedade civil (iniciativa privada)


cujo foco principal está em executar atividades de interesse social.

Entre o Primeiro e o Segundo Setores, encontram-se as Autarquias, as Empresas Públicas e as


Sociedade de Economia Mista, instituídas pelo poder público conforme previsto no Decreto-lei
n° 200 de 25.02.67.

Entre o Segundo e Terceiro Setores estão as Associações e Fundações, que são criadas por
empresas privadas como um braço para atuar em ações de responsabilidade social
corporativa.

Entre o Primeiro e o Terceiro Setores estão as Fundações Públicas pessoas jurídicas de direito
privado, com autonomia administrativa, patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de
direção, sem fins lucrativos, criadas em virtude de autorização legislativa para o
desenvolvimento de atividades que não exijam execução por órgãos ou entidades de direito
público, e cujo funcionamento é custeado por recursos da União e de outras fontes.

6 DIAGNÓSTICO SOCIOTERRITORIAL
Analise de dados acerca de âmbitos sociais, econômicos e ambientais de um município.
Orienta a gestão municipal, para planejamento e intervenção governamental.

Reconhecer a realidade especifica de cada território Equilíbrio de necessidades do público local


e oferta de serviço sócio assistenciais.

Território: potencialidade e dinâmicas sociais e vulnerabilidade que receberão assistência do


governo municipal. Levando em consideração as particularidades de cada território, bairro,
distrito, etc.

7 INSTITUIÇÃO MARISTA
A educação integral e a construção das subjetividades tratam da formação dos sujeitos em
todas as suas dimensões, em sua integralidade e inteireza, sendo: corpo, mente, coração e
espírito. Temos consciência de que precisamos formar bons alunos academicamente, mas
precisamos, também, formar bons cidadãos para a vida.

A educação marista não busca se constituir de partes desconexas; ela quer ser propulsora,
emancipadora e evangelizadora, concebendo um estilo próprio de educar. Preocupa-se, por
isso, com o desenvolvimento pleno do ser humano em todas as suas dimensões. Múltiplas
facetas estão envolvidas nesse caminho. Diante desse contexto, será necessário apresentar os
valores do jeito marista de educar, um legado do Instituto Marista, baseado na intuição
original do seu fundador, São Marcelino Champagnat.

Pelo fato de não ter tido a escolaridade na infância, as suas “intuições pedagógicas”, se assim
podemos falar, baseiam-se no seu extraordinário sentido prático, na visão de fé e no bom
senso.

Ele recusou todo e qualquer castigo físico, proibindo os Irmãos de praticarem punições
corporais em uma época em que o castigo físico era método natural. Introduziu a música e o
canto coral, a fim de criar um clima de alegria no ambiente escolar. Exigia da municipalidade,
ou da comunidade local, que a escola tivesse um pátio para o lazer e o esporte. Esses insights
foram inovadores em relação a outras práticas educativas da época.

Utilizava o ensino de leitura mediante o sistema da fonia, quando habitualmente se utilizava o


sistema silábico. Para isso, Champagnat elaborou um livro chamado Novos princípios de leitura
para uso dos irmãos de Maria, conhecido comumente como método de leitura.

A liderança marista promove o diálogo entre as sociedades e as culturas, valorizando a


diversidade, a diferença, a solidariedade, a consciência planetária e a promoção de relações
justas, convivendo com os diferentes saberes, conhecimentos, tecnologias, mídias e
linguagens.

Os valores de Marcelino Champagnat possuem características fundamentais: uma Pedagogia


integral e uma espiritualidade. A essas pedagogias, acrescentam-se os valores maristas: a

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