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Pilates sob a ótica das

Cadeias Musculares
Potencializando os resultados

Prof. Maria Lina Leite


MARIA LINA SILVA LEITE
(Crefito23366-7F) -1999

• Especializações em Pilates desde 2000;


• Pós-graduada em Fisioterapia Cardiopulmonar
(IBMR 2001);
• Reabilitação de Cardiopatas como Método Pilates
(desde 2001);
• Mestre em Bioengenharia (UNIVAP/2011);
• Formação Internacional em Pilates e Pilates em
reabilitação pela Life Pilates (Espanha) 2015;
• RPG Souchard, ESV, Mulligan Posturologia, Cadeias
Musculares, Método Miofascial Stecco, Mobilização
Neural, MAH;
• Membro da Câmara Técnica de Pilates
Fisioterapêutico do CREFITO-2 (Estado do Rio de
Janeiro);
• CEO Studios Fisiocor Nova Friburgo: Atendimento,
cursos, treinamentos e consultorias);
• Estudiosa do movimento, coluna vertebral e dor (ser
humano integral).
CONSTRUÇÃO PASSO A PASSO:

“Uma boa postura só pode


ser adquirida com sucesso
quando todo o mecanismo
corporal está sob perfeito
controle.” (Joseph Pilates)
PILATES NA ATUALIDADE

• Quase 100 anos se passaram desde que Joseph Pilates começou a


trabalhar em um ginásio em Nova York;

• A proliferação de técnicas de Pilates resultou em uma expansão de


protocolos para uma ampla gama de diagnósticos, condições e metas de
desempenho.
Para que aprender isso?

Pilates sob a Que diferencial trará


ótica das para o meu trabalho?
Cadeias
Musculares
Que diferença fará para
meus alunos/pacientes?
UTILIZANDO O SABER SOBRE AS
CADEIAS MUSCULARES, ESTAREMOS:
• Acelerando o raciocínio clínico e o diagnóstico funcional (como muitos
profissionais não fazem);
• Assertividade com a escolha dos exercícios específicos;
• Independência de protocolos de aula prontos que raramente
correspondem da necessidade de nosso aluno/paciente;
• Forma mais rápida e eficaz de ter resultados e progressos (tempo
menor);
• Potencializar os resultados e tê-los de forma duradoura.
AVALIAÇÃO POSTURAL

Caso clínico

De onde está vindo o


problema?

De onde começar a corrigir?


VOCÊ SABE “DESVENDAR” AS
CADEIAS NEUROMUSCULARES?
• Trabalhar o corpo de “maneira
isolada” e desconsiderando a ação
das cadeias musculares, é um dos
motivos da falha do tratamento;
• Será que essa dificuldade que o
paciente tem funcionalmente ou de
melhorar uma patologia está
relacionada com outras regiões?
• Toda patologia advém de
compensações, desequilíbrios,
tensões, encurtamentos,
densificações e enfraquecimentos.
FUNÇÃO DO SISTEMA FASCIAL

• A fáscia tem funções de unir, separar,


proteger, envolver, preencher, revestir e
conectar estruturas. (Stecco, 2015)

Fonte: Google
TENSEGRIDADE/BIOTENSEGRIDADE
• Considerando o modelo de Tom Myers
(2009);
• A tensegridade desempenha um papel
fundamental na manutenção da estrutura
corporal e está profundamente relacionada
ao sistema miofascial, o que ajuda a
transferir as forças sustentadas pelo
esqueleto;
• Com essa perspectiva poderíamos pensar
que equilibrar a cadeia posterior ajudaria no
alinhamento da coluna. No entanto pode ser
interessante investigar estudos que inclui Buckminster Fuller, por meio de sua
técnicas que, de uma forma ou outra, teriam extensa pesquisa, invenções e
efeitos na escoliose idiopática seja pela experimentações estruturais, cunhou o
melhora da flexibilidade, no arco de termo Tensegrity.
movimento, no controle motor postural e na
redução de dor nas costas.
BIOTENSEGRIDADE

• “É um conceito em que os ossos do sistema esquelético são


postulados para serem mantidos juntos pelo tônus muscular em
repouso de inúmeras cadeias musculares viscoelásticas de maneira
dependente da tensão.”
(Adriana, Gláucia. Apostila Método FIN. 2020)
BIOMECÂNICA DA COLUNA
VERTEBRAL
• A musculatura intrínseca da coluna
é muito importante e nela está o
segredo da estabilidade e da
mobilidade da coluna.
DESENVOLVIMENTO DA POSTURA

No nascimento: Cifoses (cervical superior,


torácica e sacral) = curvas primárias;

Aos três meses: acentua a lordose


cervical;

Evolução: bipedestação e lordose


lombar;

Lordose cervical e lombar = curvas


secundárias.
(Midleditch, Alison; Oliver, Jean. 1998)
COLUNA VERTEBRAL

• A coluna vertebral = 24 vértebras;


• Cinco fusionadas = sacro;
• Quatro fusionadas = o cóccix;
• Cinco curvaturas (duas em nível
cervical e três ocupando nível
torácico, lombar e sacral).
Fonte: google imagens
A coluna vertebral apresenta três funções:
Suportar o homem em sua postura ereta;

Permitir o movimento de todo o corpo, assim como a


deambulação;

Proteger a medula espinhal e as raízes dos nervos


espinhais.

Portanto, sabemos que desalinhamentos podem trazer


déficits das estruturas nervosas ali existentes, incluindo
consequentes repercussões como dores, desequilíbrios e
disfunções, até mesmo a níveis viscerais.
DISCO INTERVERTEBRAL

Estrutura altamente especializada, contribuindo


para 1/3 da altura da coluna vertebral

Núcleo pulposo: 90% de água, em indivíduos


jovens; 10% de proteoglicanos e colágeno tipo II
(melhor para resistir às forças de compressão)

Anel fibroso: 78% de água; anel constituído por


colágeno (maioria tipo II), arranjado em aprox.
Blog Fisioterapia
90 bandas lamelares concêntricas

(Nordin,M.; Frankel, V.H. Biomecânica Básica do


Sistema Musculoesquelético. Rio de Janeiro.
Guanabara- Koogan, 2014)
UNIDADE FUNCIONAL

• Uma unidade funcional


corresponde a
- duas vértebras;
- disco intervertebral;
- ligamentos, tendões e estruturas
correspondentes (cápsula articular,
facetas articulares, ligamentos e
estruturas musculares).
Garantem a estabilidade (e também Google - editado

a mobilidade) da coluna vertebral.


CONCEITO DE ESTABILIDADE

A estabilização segmentar é realizada por


três sistemas:
• Elementos estáticos (zona neutra);
• Dinâmicos (global e local);
• Controle neuromuscular. (Panjabi, 1992)
ESTABILIDADE = RIGIDEZ/MOBILIDADE
• Paciente com dor lombar;
• Eletromiografia dos músculos abdominais,
deltóides e transversos;
• Houve alteração no tempo de reação dos
músculos transversos do abdômen e
multífidos em paciente com dor
(ALTERADA OU AUMENTADA)
comparando com paciente sem dor;
• Proposta de ESV.
ALTERAÇÕES NO PLANEJAMENTO MOTOR DAS
RESPOSTAS POSTURAIS FEEDFORWARD DOS
MÚSCULOS DO TRONCO NA LOMBALGIA.

• Durante os movimentos dos


membros, a atividade dos músculos do
tronco geralmente ocorre antes do
movimento para preparar a coluna
para a perturbação, que resulta nos
momentos reativos associados =
transverso do abdômen = REFLEXO
ANTECIPATÓRIO.
(Hodges e Richardson 1999)
MÚSCULOS DA COLUNA

(Hodges, Paul.1999)
O DIAFRAGMA E SUA RELAÇÃO COM
A COLUNA VERTEBRAL
• Diafragma > coluna vertebral > O Psoas >
quadrado lombar;
• Em nível tóraco-lombar (L1 a L3/L4) =
aponeuroses do diafragma;
• Nestes mesmos níveis (mais especificamente
em T12 a L2), temos a inserção aponeurótica
do psoas e do quadrado lombar;
• Portanto, se algum desses músculos estiver
em bloqueio, vai afetar as musculaturas
correspondentes.
Fotos: Google imagens SOUCHARD, P.H. O Diafragma,
1989
DIAFRAGMA E VÍSCERAS

• O fígado ligamentos chamados:


triangulares direito e esquerdo,
coronários direito e esquerdo e
falciforme;
• O baço ligamento freno-esplênico;
• O esôfago ligamento frenoesofágico;
• O coração ligamento frênico-
pericárdico;
• A pirose (disfunção do diafragma:
popularmente conhecida como azia);
• Refluxo (barreira esofágica): tensão
do tendão central.
• Marizeiro et al. (2018)
relataram a relação de
melhora do arco de
movimento do tronco (costas)
após manobras de liberação
do diafragma.
PRESSÃO INTRA ABDOMINAL
• A PIA é a pressão existente no interior da
cavidade abdominal que oscila
consoante à respiração;
• Pode sofrer variações, pelo volume dos
órgão sólidos ou vísceras ocas, geradas
pela interação das paredes abdominais
com as vísceras em seu interior.

Pressão intra vesical = 7 a 9 mmhg .


EQUILÍBRIO DAS PRESSÕES
“As pressões internas nos mantém de pé. As pressões ABDOME
As cavidades são solidárias entre si.”
(Hodges, Paul) devem estar
• Existe uma relação pressórica equilibradas
entre as diversas cavidades TORÁCICA
corporais; (conteúdo
• PIA = aumento da PIA =
estabilização = proteção da X
coluna;
• PIA aumentada cronicamente = contentor) PÉLVICA
disfunções = incontinências e
(Busquet, Leopold)
músculos extensores profundos
perdem sua eficácia e
compensação dos músculos
superficiais.
PLANOS DE MOVIMENTO

• Planos sagital;
• Coronal;
• Horizontal.
O QUE SÃO AS CADEIAS
MUSCULARES?

Faz parte da história da Fisioterapia há muitas


décadas;

Pesquisa científica e registros restritos;

Autores que desbravaram caminhos para a


interpretação e compreensão da biomecânica
humana e das disfunções musculoesqueléticas.
O QUE SÃO AS CADEIAS MUSCULARES?
Madame Mézières
“É UM CONJUNTO DE MÚSCULOS
DE MESMA DIREÇÃO E SENTIDO
QUE TRABALHAM COMO UM SÓ
MÚSCULO. SÃO GERALMENTE
POLIARTICULARES QUE SE
COMPORTAM COMO SE FOSSEM
O MESMO MÚSCULO E SE
RECOBREM COMO A TELHA DE
UM TELHADO.”
MARCEL BIENFAIT

• Grande estudioso discípulo de


Meziérès, arrumava as
desorganizações locais antes de
posturar o paciente, trabalhava
muito a expiração. Sugeriu as
pompages.

Foto: Google imagens


MADAME THÉRÈSE BERTHERAT

• Agregou aos ensinamentos de


Meziérés a percepção corporal
como base para qualquer trabalho
postural, e ao longo de sua
experiência foi agregando os
fatores psicossomáticos, capazes
de interferir drasticamente nos
movimentos;
• Criadora da antiginástica, realizava
seu método antes de fazer o de
Meziérès.
Foto: Google imagens
MADAME GODELIEVE
DENYS-STRUYF
• Acreditava que o indivíduo se
estrutura sob sua história de vida.
As cadeias musculares irão moldar
o indivíduo de acordo com suas
necessidades de expressão
corporal; Foto: Google
imagens
• O grande problema são os
“encadeamentos”.
LEOPOLD BUSQUET

Acredita-se que em um corpo saudável a função governa a


estrutura e em um corpo patológico a estrutura se deforma,
passando então a governar a função.

- Lei do equilíbrio: para nossa Fisiologia, o equilíbrio corporal


(em toda sua dimensão corporal – parietal, visceral,
hemodinâmica e neurológica) é sempre prioridade e as
soluções encontradas são sempre econômicas.

- Lei do conforto: o funcionamento de um corpo são e


fisiológico sempre é confortável, já um corpo não são estará
em busca da conservação do equilíbrio tendo como prioridade
a ausência de dor.

- Lei da economia: esse corpo fará tudo para não sofrer,


mesmo que esse esquema adaptativo comprometa a
mobilidade, levando a desgaste excessivo de energia e as
deformações corporais, posteriormente.

Foto: Google imagens


TOM MYERS

• Autor do Método “Trilhos


Anatômicos”;
• Inspiração da prática do
treinamento fascial em Pilates;
• Iniciando a mudança de paradigma
da “teoria muscular isolada”;
• Treinamento orientado para a
fáscia.

Foto: Google imagens


PHILIPPE SOUCHARD

• Trabalhou muitos anos com


Mezieres até criar o seu método
intitulado RPG. (Com a evolução
dos estudos biomecânicos, incluiu
em seu trabalho mais cadeias,
como o tratamento visceral, cranial
e de meninges).

Foto: Google imagens


SISTEMA DE COORDENAÇÃO
NEUROMUSCULAR
Músculos Tônicos Músculos Fásicos
• Estáticos; • Dinâmicos;
• Fibras tipo I; • Fibras tipo I e II;
• Ricas em colágeno; • Movimento;
• Sustentação e proteção; • Reto abdominal.
• Cadeia posterior;
• Ísquios.
SISTEMA DE COORDENAÇÃO
NEUROMUSCULAR
Músculos tônicos
Sistema de suspensão

Sistema de equilíbrio

Sistema de equilíbrio de
tensão

Age contra a força da


gravidade

Participa da coordenação
SISTEMA DE COORDENAÇÃO
NEUROMUSCULAR TÔNICA ANTERIOR
(CADEIA ANTERIOR)

Corda
Psoas ilíaco
diafragmática

Adutores
Tibial anterior
pubianos

Extensor dos
dedos

(Souchard, P.H)
SISTEMA DE COORDENAÇÃO
NEUROMUSCULAR TÔNICA POSTERIOR
(CADEIA POSTERIOR)
Espinhais;
Pelvitrocanterianos;
Glúteos;
Ísquios Tibiais;
Poplíteos;
Tríceps Sural;
Músculos Plantares.
(Souchard, P.H)
• Esse sistema ligamentar de
suspensão permite as curvaturas
normais. O equilíbrio de tensão
desses grupos vai permitir que o
sistema fique equilibrado e
permitirá que não tenha
hiperextensões e hiperflexões.
(Souchard, P.H)
CADEIAS MUSCULARES

(Souchard, P.H. 2015)

(Souchard, P.H)
PILATES SOB A ÓTICA DAS
CADEIAS MUSCULARES
Resumo das principais linhas de força das
cadeias musculares:
• Cadeia de Flexão (anterior);
• Cadeia de Extensão (posterior);
• Cadeias Cruzadas;
• Cadeias musculares quadril/membros
inferiores;
• Cadeia de flexão;
• Cadeia de extensão;
• Cadeia de fechamento;
• Cadeia de abertura. Fonte: Internet
POSTURA “CORRETA” E
POSTURA “DEFEITUOSA”
• Qualquer posição que aumente o estresse sobre as
articulações pode ser denominada de postura
defeituosa;
• A postura ereta correta é aquela na qual um estresse
mínimo é imposto sobre cada articulação. Quando a
postura ereta é correta, a atividade muscular para
manter a posição e as demandas do dia a dia são
mínimas;

• Qualquer posição que aumente o estresse sobre


articulações pode ser denominada de postura
defeituosa.

(Levangie PK, Norkin, CC: Joint structures and function - a


comprehensive analys, Philedelphia, 2005, WB Saunders.)
• Frente a um desequilíbrio, o corpo reage
suspendendo-se por meio de músculos que por
sua localização e sobretudo pela direção de
suas fibras, possam frear este desequilíbrio;
• Tais músculos são convocados à ação por meio
do reflexo miotático, chamado também de
reflexo postural de Sherrington;
• Ao elevar seu tônus, cada músculo coloca em
estado de tensão a aponevrose de um ou mais
músculos vizinhos, os quais por sua vez, elevam Foto: arquivo pessoal
o próprio tônus. Progressivamente surge no
corpo uma verdadeira cadeia de tensão
miofascial.
MANUTENÇÃO DA POSTURA

Cicatrizes

PIA

Captores posturais

(Sistema proprioceptivo)

(Sistema visual)

(Sistema vestibular)

Sistema manducatório

Fonte: Google imagens


POSTURA E DIMINUIÇÃO DA COGNIÇÃO
EM IDOSOS: QUAL A RELAÇÃO?
• Déficit cognitivo: afeta a
elaboração do juízo (decidir o que
é melhor ou pior para si mesmo);
• Déficit nas AVD’S
• 411 pessoas (50 a 89);
• Quanto mais anteriorizada coluna
> déficit cognitivo;
• Grau do déficit detectado
combinando idade/desequilíbrio da Nishimura, H., Ikegami, S., Uehara, M. et al. Detection

coluna vertebral. of cognitive decline by spinal posture assessment in


health exams of the general older populartion. Sci
Rep 12, 8460 (2022). https://doi.org/10.1038/s41598-
022-12605-7
PALAVRAS DOS MESTRES
“O alinhamento postural pode
esconder disfunções posturais.”
(Goodelive)

Fotos: arquivo pessoal


HIPOMOBILIDADE:
• Formação de osteófitos (artrose);

Fotos: arquivo pessoal


• Hipertrofia das facetas;
• Rigidez muscular;
• Idade;
• Fusão vertebral congênita;
• Compensação de uma área de
hipermobilidade; (Paul Hodges)
• Terá déficit proprioceptivo;
• Aumento da densidade fascial
(miofibroblastos). (Carla Stecco)
DOR NAS COSTAS, FÁSCIA E
ESCOLIOSE
Sabe-se que a liberação miofascial estimula o
sistema nervoso parassimpático, o que pode
contribuir para a diminuição da percepção da dor e
liberação do tecido miofascial de forma benéfica,
auxiliando na redução da dor nas costas.
(Kim, S. Park, BO Goo & SC Choi, 2014)

Em estudo de Why Fergunsson (2014), a


conclusão foi que, de acordo com a hipótes,e a
descompensação entre as tensões do complexo
miofacial podem ser responsáveis pela dor em
adultos com escoliose idiopática.
HIPERMOBILIDADE

Fonte: Google imagens


• Instabilidade;
• Respostas motoras exacerbadas;
• Desgastes das estruturas
envolvidas (movimentos vertebrais
anormalmente amplos), causando
compressões;
• Alongamentos excessivos das
estruturas neurais;
• Deformação da cápsula articular;
• Inflamação e estiramentos por
excesso de tração.
HIPERMOBILIDADE
ESTABILIZAR

HIPOMOBILIDADE
MOBILIZAR
ESCOLIOSES ESCOLIOSES
ANTÁLGICAS DE ADAPTAÇÃO
DINÂMICA: CADEIAS MUSCULARES
DE TENSÃO

Fotos: arquivo pessoal


8. AVALIAÇÃO POSTURAL
DINÂMICA

• Roda de Bicicleta

• Ísquios
Entorse de tornozelo

Perda da mobilidade

Compensação na absorção de
energia da aterrissagem no joelho
Postura sentada

Rigidez de CF

Instabilidade lombar
Torácica com
hipomobilidade

A cervical vai
compensar ou a
lombar vai compensar
em excesso de arco
do movimento
SEGUNDO MYERS (2009):
• É verdade que as tensões causadas ao longo
de toda a cadeia posterior são em grande parte
responsáveis pela dor na região das costas e
pela pouca flexibilidade da coluna;

• Vale a pena analisar a origem dessa tenção


porque, segundo o modelo de tensegridade, as
tensões na cadeia anterior podem produzir
excesso de tensão na cadeia posterior sendo
esta onde a dor aguda se manifesta;

• A tensegridade desempenha um papel


fundamental na manutenção da estrutura
corporal e está profundamente relacionada ao
sistema miofascial, o que ajuda
a transferir as forças sustentadas pelo
(Fonte: google imagens)
esqueleto.
MÉTODOS

• Mediante a leitura das marcas morfológicas e do modo de funcionamento


do corpo, compreendemos o que pode prejudicar a função;
• Realizamos o trabalho de reequilíbrio das tensões entre os diferentes
músculos que estruturam nossas cadeias musculares;
• Tentamos reprogramar a função por meio de um trabalho psicomotor de
aprendizagem e de reautomatização do gesto.
NOVO CONCEITO DE ALONGAMENTO

• Alongamento “dinâmico”;
• Não se tensiona os nervos;
• Não provoca estímulos duros nos receptores neurais;
• Não colocamos o paciente ou aluno em estado de desconforto.
ESTRATÉGIA DE TRABALHO:
PARTE 1 DA SESSÃO
1) Trabalhar a estrutura:
• Primeiro:
• Cadeias musculares: distensionar (ver a que
precisa ter prioridade): Teste das cadeias.
a) Pode iniciar pela respiração (respiração
diafragmática < alça de balde, braço de
bomba);
b) Ver padrão que precisa mais ser trabalhado;
c) Conscientização postural;
d) Iniciar os exercícios de cadeias que precisam
ser mobilizadas (escolher alguns exercícios
para iniciar).
ESTRATÉGIA DE TRABALHO 1
a) Ver as estruturas que precisam ser mobilizadas:

Foto: arquivo pessoal


• Rigidez: teste de flexão anterior do tronco/linhas de
quebra/áreas de hipomobilidade e retificações na coluna;

• Coluna dorsal;

• Atraso ilíaco;

• Cadeia posterior puxando para trás no teste de flexão


anterior (cadeia posterior/MMII) + tornozelo;

• Inclinação anterior de tronco = mais cadeia anterior;

• Inclinação posterior + tensão da cadeia posterior;

• Dorsal rígida (que em geral tem a necessidade


de mobilização).
PRÉ-PILATES
• Exercício de respiração Treinando o
sobre a bola olhar

Prática de respiração Microrolamento Informações


Fotos: arquivo pessoal (retificação x hipercifose) táteis harmoniosa (LAF)

Mecânica respiratória Distensionando Avaliando e tratando


Mobilização diafragma as tensões com o movimento
CADEIA ANTERIOR

Fotos: arquivo pessoal


CADA EXERCÍCIO UMA AVALIAÇÃO

• The Roll Up;


• Avaliação da força;
• Retração da grande
dorsal;
• Ponto fixo;
• Perna levanta – flexão;
• Biomecânica da coluna;
• Uso do olhar;
• Adaptações – evoluções.
ROLL OVER

• Adaptações dos braços;


• Subida 90 – descida;
• Manobras Alves – Manobras
Juan.
SWAN
• Alongamento da cadeia
anterior;
• Reorganizações dos pés;
• Joelhos;
• Sacro;
• Ombros (alavanca);
• Cotovelos;
• Cervical;
• Retificação da torácica
(considerações).
LINHA LATERAL
EXERCÍCIOS PARA CADEIA
CRUZADA ANTERIOR
EXERCÍCIOS PARA CADEIA
CRUZADA POSTERIOR
ESTRATÉGIA
PARTE 2 DA SESSÃO
Fortalecimento;

Estabilização;

Reeducação sensório motor;a

Consciência postural – Educação Postural = controle postural.


DRA MARIA LINA
LEITE
– Crefito 2-3366/7F

INSTAGRAM:
@marialinaleite

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