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1- SAMU

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) tem


como objetivo chegar precocemente à vítima após ter ocorrido
alguma situação de urgência ou emergência que possa levar a
sofrimento, a sequelas ou mesmo à morte. São urgências
situações de natureza clínica, cirúrgica, traumática, obstétrica,
pediátrica, psiquiátrica, entre outras.

O SAMU 192 realiza os atendimentos em qualquer lugar e


conta com equipes que reúne médicos, enfermeiros, auxiliares
de enfermagem e condutores socorristas.
 residências.

 locais de trabalho.
 vias públicas.
 O atendimento do SAMU 192 começa a partir do chamado
telefônico, quando são prestadas orientações sobre as
primeiras ações. A ligação é gratuita, para telefones fixo e
mível. Os técnicos do atendimento telefônico que
identificam a emergência e coletam as primeiras
informações sobre as vítimas e sua localização.
 Em seguida, as chamadas são remetidas ao Médico
Regulador, que presta orientações de socorro às vítimas e
aciona as ambulâncias quando necessário. As
ambulâncias do SAMU 192 são distribuídas
estrategicamente, de modo a otimizar o tempo-resposta
entre os chamados da população e o encaminhamento aos
serviços hospitalares de referência.
A prioridade é prestar o atendimento à vítima no menor tempo
possível, inclusive com o envio de médicos conforme a
gravidade do caso. As unidades móveis podem ser ambulâncias,
motolâncias, ambulanchas ou aeromédicos, conforme a
disponibilidade e necessidade de cada situação, sempre no
intuito de garantir a maior abrangência possível.

QUANDO CHAMAR
 Na ocorrência de problemas cardio-respiratórios;
 Intoxicação exógena e envenenamento;
 Queimaduras graves;
 Na ocorrência de maus tratos;
 Trabalhos de parto em que haja risco de morte da mãe ou
do feto;
 Em tentativas de suicídio;
 Crises hipertensivas e dores no peito de aparecimento
súbito;
 Quando houver acidentes/traumas com vítimas;
 Afogamentos;
 Choque elétrico;
 Acidentes com produtos perigosos;
 Suspeita de Infarto ou AVC (alteração súbita na fala, perda
de força em um lado do corpo e desvio da comissura labial
são os sintomas mais comuns);
 Agressão por arma de fogo ou arma branca;
 Soterramento, Desabamento;
 Crises Convulsivas;
 Transferência inter-hospitalar de doentes graves;
 Outras situações consideradas de urgência ou
emergência, com risco de morte, sequela ou sofrimento
intenso.
QUANDO NÃO CHAMAR
 Febre prolongada;
 Dores crônicas;
 Vômito e diarreia;
 Levar pacientes para consulta médica ou para realizar
exames;
 Transporte de óbito;
 Dor de dente;
 Transferência sem regulação médica prévia;
 Trocas de sonda;
 Corte com pouco sangramento,
 Entorses;
 Cólicas renais;
 Transportes inter-hospitalares de pacientes de convênio;
 Todas as demais situações onde não se caracterize
urgência ou emergência médica.
 As ambulâncias do SAMU, que prestam
atendimento à população, dividem-se em
Unidades de Suporte Básico (USB) e Unidades
de Suporte Avançado (USA), sendo a última
popularmente conhecida como UTI móvel.
 Tripuladas por condutor socorrista e técnico
em enfermagem ou enfermeiro, as Unidades de
Suporte Básico atendem casos de menor
complexidade. Já as viaturas de Suporte
Avançado são aquelas que atendem casos
mais complexos, sendo que sua equipe
assistencial é composta por médico,
enfermeiro e condutor socorrista.

2- MACA RIGIDA E COLAR CERVICAL

Há mais de 50 anos, o país utiliza a prancha e colar cervical como forma de imobilização de
vítimas de trauma grave, associados ao imobilizador de cabeça e seus tirantes. A
justificativa da utilização desse aparato se baseia na premissa de que a imobilização da
cervical evita lesões secundárias neurológicas causadas pela instabilidade da coluna durante
todo o processo (incluindo extração, transporte e avaliação). Porém, as sequelas geradas em
vítima imobilizada, sem justificativa pautada no mecanismo de trauma ou sinais clínicos,
geraram desconforto na medicina moderna, que resultou em alguns estudos.
Tendo como base que a forma tradicional de imobilização pode gerar e vem gerando
iatrogenias, este precisa ser revisado. Podemos citar como iatrogenias: desconforto, dor,
estresse, atraso no tratamento, tempo investido, possível elevação da pressão intracraniana
(PIC), aumento do risco de aspiração, risco de lesões por pressão, redução de
permeabilidade de via aérea e declínio na eficácia respiratória.

3- SENSIBILIDADE

tátil, temperatura, dor e posição do corpo.

4- NEURONIO E LIMIAR DE ATIVAÇÃO


5- RECEPTORES SENSORIAIS

Os receptores são divididos em cinco grandes grupos, de acordo com o


tipo de estimulo ao qual eles são mais sensíveis.
1- MECANORRECEPTORES: Detectam a compressão mecânica ou
estiramento do receptor ou dos tecidos adjacentes ao
receptor
2- TERMORRECEPTORES: detectam a alteração de temperatura,
alguns receptores detectam o frio e outros o calor
3- NOCICEPTORES: Receptores da dor. Detectam danos físicos
ou químicos que ocorrem nos tecidos.
4- RECEPTORES ELETROMAGNETICOS: Detectam gosto na boca,
cheiro no nariz, nível de O², osmolalidade dos líquidos
corpóreos, concentração de CO².
 VIAS ASCENDENTES DA MÉDULA: São formadas por fibras que se
relacionam, direta ou indiretamente, com fibras que penetram a raiz dorsal do
nervo espinal, trazendo impulsos aferentes de varias partes do corpo.

Cada filamento radicular da raiz dorsal, ao ganhar o sulco lateral posterior,


divide-se em dois grupos de fibras: um grupo lateral e outro medial. Antes de
penetrar na coluna posterior, cada uma dessas fibras se bifurca, dando um ramo
ascendente e outro descendente. Todos esses ramos terminam na coluna
posterior da medula, exceto um grande contingente de fibras do grupo medial,
cujos ascendentes, muito longos, terminam no bulbo.

Convém lembrar que os impulsos nervosos que chegam por uma única fibra
podem seguir mais de um dos caminhos abaixo relacionados:

- Sinapse com neurônios motores, na coluna anterior, para realização de arco


reflexos monossinapticos (arco reflexo simples) – reflexos de estiramento ou
miotaticos, ex: reflexo patelar.

- Sinapse com neurônios internunciais, para realização de arco reflexo


polissinaptico, que envolve pelo menos um neurônio internuncial, cujo axônio se
liga ao neurônio motor. Ex: reflexo de flexão e de retirada

- Sinapse com os neurônios cordonais de associação, para realização de arco


reflexo intersegmentar, ex: coçar.
- Sinapse com neurônios pre-ganglionares, para realização de arco reflexo
visceral

- Sinapse com neurônios cordonais de projeção, cujo axônios vao constituir a via
ascendente da medula, através dos quais os impulsos que entram pela raiz dorsal
são levados ao tálamo e ao cerebelo

Diante do que foi exposto, nota-se que as fibras que formam as vias ascendentes da
medula são ramos ascendentes de fibras da raiz dorsal (fascículos grácil e cuneiforme)
ou axônios de neurônios cordonais de projeção situados na coluna posterior.

 VIAS ASCENDENTES DO FUNÍCULO POSTERIOR

No funículo posterior existem dois fascículos, o grácil (situado medialmente) e o


cuneiforme (situado lateralmente), separados pelo septo intermédio posterior. Esses
fascículos são formados pelo ramos ascendentes longos de fibras do grupo medial da
raiz dorsal que sobem no funículo para terminar no bulbo. TEM TRAJETO DIRETO

- o fascículo grácil: inicia-se no limite caudal da medula e é formado por fibras que
penetram na medula pela raiz coccígea, sacrais, lombares e torácicas baixas, terminando
no núcleo grácil, situado no tubérculo do núcleo grácil do bulbo. Conduz impulsos
prevenientes dos membros inferiores e da metade inferior do tronco.

- o fascículo cuneiforme: evidente apenas a partir da medula torácica alta, é formado


por fibras que penetram pela raiz cervicais e torácicas superiores, terminando no núcleo
cuneiforme, situado no tubérculo cuneiforme do bulbo. Conduz impulsos originados nos
membros superiores e na metade superior do tronco.

Do ponto de vista funcional, não há diferença entre os fascículos, sendo assim, o


funículo posterior da medula é homogêneo, conduzindo impulsos nervoso relacionados
a:

1- PROPRIOCEPÇÃO CONSCIENTE OU SENTIDO DE POSIÇÃO E DE


MOVIMENTO: cinestesia. Permite, sem auxilio da visão, situar uma
parte do corpo ou perceber seu movimento. A perda da propriocepção
consciente, que ocorre quando há lesão no funículo posterior, faz com
que o individuo seja incapaz de identificar, sem ver, a posição do seu
braço e da sua perda. Ele sera incapaz de saber se alguém fletiu ou
estendeu seu halux ou seu pé.
2- TATO DISCRIMINATIVO OU EPICRITICO: permite localizar e
descrever as características táteis de um objeto.

3- SENSIBILIDADE VIBRATORIA: percepção de estímulos mecânicos


repetitivos.

4- ESTEREOGNOSIA: capacidade de perceber, com as mãos, a forma e o


tamanho de um objeto.

 VIAS ASCENDENTES DO FUNICULO ANTERIOR

No funículo anterior localiza-se o trato espinotalamico anterior, formado por axônios de


neurônios cordonais de projeção situados na coluna posterior. Estes axônios cruzam o
plano mediano e fletem-se cranialmente para formar o trato espinotalamico anterior,
cujas fibras nervosas terminam no tálamo e levam estimulo de pressão e tato leve (tato
protopatico). Esse tipo de tato é pouco discriminativo e permite apenas de maneira
grosseira a localização da fonte de estimulo tátil. TRAJETO CRUZADO

A sensibilidade tátil, portanto, tem duas vias na medula, uma direta, no funículo
posterior, e outra cruzada no funículo anterior. Por isso, dificilmente se perde toda a
sensibilidade tátil nas lesões medulares, exceto quando se tem corte da medula por um
todo.

 VIAS ASCENDENTES DO FUNICULO LATERAL

Trato espinotalamico lateral – neurônios de projeção localizados na coluna posterior,


emitem axônios que cruzam o plano mediano na comissura branca e ganham o funículo
lateral, onde se fletem cranialmente para constituir o trato espinotalamico lateral, cujas
fibras terminam no tálamo. TRAJETO CRUZADO

O trato espinotalamico lateral conduz impulsos de temperatura e de dor. Junto deles


seguem a espinorreticulares, que também conduzem impulsos dolorosos, essas fibras
fazem sinapse na chamada formação reticular do tronco encefálico, onde se origina as
fibrs reticulotalamicas (espino-retico-talamica), que conduz impulsos nervosos
relacionada as dores do tipo crônico e difuso (dor em queimação), enquanto que a
espinotalamica se relaciona as dores agudas e bem localizadas da superfície
corporal.TRAJETO CRUZADO

Trato espinocerebelar posterior – neurônios cordonais de projeção, situados no núcleo


torácico da coluna posterior, emitem axônios que ganham o funículo lateral do mesmo
lado, fletindo-se cranialmente para formar o trato espinocerebelar posterior. As fibras
desse trato penetram no cerebelo pelo pedúnculo cerebelar inferior, levando impulsos de
propriocepção inconsciente. TRAJETO DIRETO
SISTEMA NERVOSO SENSORIAL

A sensação somática permite que nosso corpo sinta o contato, a dor, o frio e saiba
reconhecer o que fazem as diferentes partes do corpo. O corpo é sensível a muitos
estímulos: a pressão de objetos contra a pele, a posição das articulações e dos músculos,
a distensão da bexiga e a temperatura dos membros e do próprio tecido neural. Quando
os estímulos tornam tao intensos que podem ser lesivos, a sensação somática também é
responsável por uma sensação desagradável: a dor.
O sistema sensorial somático difere de outros sistemas sensoriais: seus receptores estão
pelo corpo todo e esse sistema responde a diferentes tipos de estímulos, podendo
considerar como um grupo de pelo menos quatro: tátil, temperatura, dor e posição do
corpo.
O sistema sensorial somático é abrangente, uma categoria coletiva para as sensações
que não sejam visão, audição, gustação, olfação e o sentido vestibular do equilíbrio.

 FUNÇÕES DO SISTEMA NERVOSO SENSORIAL:

1- Percepção sensorial
2- Manutenção do estado consciente
3- Controle de movimentos somáticos: exemplo: eu so consigo andar porque estou
sentindo meu pé.
4- Regulação dos órgãos viscerais internos

Muitas das atividades do sistema nervoso se iniciam pelas experiencias


sensoriais que excitam os receptores sensoriais, sejam os receptores
visuais nos olhos, os receptores auditivos nos ouvidos, os receptores
táteis na superfície do corpo ou receptores de outros tipos.
Transmitem-se as informações sensoriais vinda de receptores
localizados em toda a superfície do corpo e de algumas estruturas
profundas. Essas informações chegam ao SNC pelos nervos periféricos
e é conduzida imediatamente para múltiplas áreas sensoriais
localizadas: I. em todos os níveis da medula espinal; II. Na formação
reticular do bulbo, ponte e do mesencéfalo; III. No cerebelo; IV. No
tálamo e V. em áreas do córtex.
PLANO GERAL DO SISTEMA SENSORIAL

 Conjunto de estruturas neurais encarregadas do processo

Todas as vias sensitivas possuem certos elementos em comum:


- Estimulo interno ou externo
- Receptor – transdutor
- Vias sensitivas (neurônios aferente)
- Circuitos em cadeias (níveis mais complexos do SN)
- SNC (integração)
TIPOS DE RECEPTORES SENSITIVOS:

Os receptores são divididos em cinco grandes grupos, de acordo com o


tipo de estimulo ao qual eles são mais sensíveis.
5- MECANORRECEPTORES: Detectam a compressão mecânica ou
estiramento do receptor ou dos tecidos adjacentes ao
receptor
6- TERMORRECEPTORES: detectam a alteração de temperatura,
alguns receptores detectam o frio e outros o calor
7- NOCICEPTORES: Receptores da dor. Detectam danos físicos
ou químicos que ocorrem nos tecidos.
8- RECEPTORES ELETROMAGNETICOS: Detectam gosto na boca,
cheiro no nariz, nível de O², osmolalidade dos líquidos
corpóreos, concentração de CO².

SENSIBILIDADE DIFERENCIAL DOS RECEPTORES:

A especificidade de um receptor para um tipo particular de estimulo é


conhecida como a Lei das energias especificas do nervo. Cada tipo de
receptor é muito sensível a um tipo de estimulo para qual ele é
especializado e, ao mesmo tempo, praticamente insensível a outros tipos
de estímulos.
 Como eles detectam os diferentes estímulos?
Os receptores são especializados -> apresentam sua membrana
plasmática proteínas capazes de absorver seletivamente uma única
forma de energia.

PRINCIPIO DAS VIAS ROTULADAS -> Como as diferentes fibras nervosas


transmitem as diferentes modalidades sensoriais (tipos de sensibilidade)?
A resposta para isso é que cada trato nervoso termina em uma área
especifica no SNC e o tipo de sensação percebida, quando a fibra nervosa
é estimulada, é determinado pela região no sistema nervoso para onde as
fibras se dirigem.

TRANSDUÇÃO DOS ESTIMULOS SENSORIAIS EM IMPULSOS NERVOSOS

Estímulos sensoriais: natureza física e química.

 Transdução sensorial: transformação dos estímulos físicos ou


químicos em potencial elétrico pelos receptores sensoriais. Sejam
neuronais ou células sensoriais secundarias, todas altamente
específicos

Todos os receptores sensoriais tem características comuns. Qualquer que


seja o tipo de estimulo que excite o receptor, seu efeito imediato é o de
alterar o potencial elétrico da membrana do receptor. Essa alteração do
potencial é chamada de POTENCIAL RECEPTOR.
 Potencial receptor: resposta elétrica graduada proporcional a
intensidade do estimulo.

 MECANISMO DO POTENCIAL RECEPTOR: Os diferentes receptores


podem ser excitados de varias maneiras para causar um potencial
receptor.
I- Por deformação mecânica do receptor que distende
a membrana do receptor e abre os canais de ions
II- Pela aplicação de substancia química na membrana
que também abre os canais iônicos
III- Pela alteração da temperatura da membrana que
altera a permeabilidade da membrana
IV- Pelos efeitos da radiação eletromagnética, tais
como luz no receptor visual da retina que, direta ou
indiretamente, alteram as características da
membrana do receptor e permitem que os ions
fluam pelos canais da membrana.

Esses quatros meios de excitar os receptores correspondem, em geral, aos


diferentes tipos de receptores sensoriais conhecidos. Em todo caso, a
alteração básica do potencial de membrana é a alteração da
permeabilidade da membrana do receptor que permite que os ions
difundam mais ou menos prontamente através da membrana, alterando,
desse modo, o potencial transmembrana. Por exemplo, nos
mecanorreceptores, uma força mecânica causa abertura de canais iônicos.

 POTENCIAL DE AÇÃO X POTENCIAL RECEPTOR: quando o potencial


receptor se eleva acima do limiar, para desencadear potenciais de
ação na fibra nervosa conectada ao receptor, ocorrem então os
potenciais de ação. Quanto mais o potencial receptor se eleva
acima do liminar, maior fica a frequência dos potenciais de ação

INTENSIDADE DO ESTIMULO X POTENCIAL RECEPTOR: A frequência do


potencial de ação eleva quase proporcional ao aumento do potencial
receptor, permitindo que seja sensível a experiencia sensorial muito
fraca e ainda assim seja capaz de não atingir a frequência máxima de
disparo ate que a experiencia sensorial seja extrema. Possibilita, ainda,
que o receptor tenha ampla variedade de respostas, de muito fraca ate
muito intensa.
INIBIÇÃO DE GRUPAMENTO NEURAL: algumas fibras aferentes inibem os
neurônios em ve de excita-los. Esse mecanismo é o oposto da facilitação,
e todo campo das terminações inibitórias é chamado de zona inibitória. O
grau de inibição no centro desta zona é maior, e se torna
progressivamente menor em direção as bordas, devido ao extenso
numero de terminações no centro.

 AXONIOS AFERENTES PRIMARIOS: Axônios entram na medula


através das raízes dorsais.

Depois de detectar o estimulo, os receptores conduzem a informação para


as fibras nervosas através de impulsos nervosos.
Cada fibra nervosa termina em uma área especifica do Sistema Nervoso
Central. Ex: informação do nervo óptico conduz informação ate o córtex
visual, terminando na área que interpreta visão.

Anosmia: diminuição na capacidade de sentir o cheiro, pode ser por


problema no centro nervoso, no centro de condução ou no receptor. Qual
é pior? No centro nervoso, pois o receptor pode melhorar ex: covid. No
nervo, ele pode reestabelecer a função, mas quando fala em córtex
significa que pode ser irreversível. Mas porque é parcial? Porque não tem
a área total prejudicada, então precisa saber quantos neurônios morreram
ou estão incapazes.
CORTEX SOMATOSSENSORIAL

Como as diferentes fibras nervosas transmitem as varias modalidades


sensoriais? Principio da Linha Marcada ou Rotulada.
Cada via nervosa termina num ponto especifico do Sistema Nervoso
Central – Homúnculo sensorial.

As regiões sensitivas do cérebro são altamente organizadas quanto a


procedência do estimulo. Cada região do corpo é representada numa área
especifica do cérebro.

 Esse arranjo em colunas cria uma estrutura altamente organizada


que mantem a associação entre receptores específicos e a
modalidade sensitiva que eles transmitem. O tamanho das regiões
não é fixo = neuroplasticidade (CAPACIDADE DE REORGANIZAÇÃO:
trata-se de uma evolução). Ex: pessoa que perde a capacidade de
ouvir acabam desenvolvendo uma outra sensibilidade como mais
importante.
Área somatossensorial I = 3,1,2 = córtex somatossensorial
Área somatossensorial II= 5 7ª = áreas de associação somatossensorial
Córtex Somatossensorial primário (S1)
A AMPLA EXCISAO BILATERAL DA AREA SOMATOSSENSORIAL I -> provoca
a perda de:
- a pessoa é incapaz de localizar discretamente as diferentes sensações em
diferentes partes do corpo. Entretanto, pode localizar essas sensações
grosseiramente, como localiza-las em uma das mãos, em região do corpo
ou em uma das pernas. Assim, fica claro que o tronco encefálico, o tálamo
e algumas regiões do córtex cerebral podem realizar algum grau de
localização.
- incapaz de analisar diferentes graus de pressão sobre o corpo
- incapaz de avaliar peso de objetos
- incapaz de avaliar contornos e formas
- incapaz de avaliar texturas

Em relação a dor e temperatura, na ausência apenas da área


somatossensorial I, a avaliação dessas modalidades de sensibilidade ainda
é preservada, tanto em qualidade quanto em intensidade. Entretanto, as
sensações são pouco localizadas, indicar a localização da dor ou da
sensação térmica.
Remoção da área de associação somatossensorial -> quando essa área é
removida de um dos lados do cérebro, a pessoa perde a capacidade de
reconhecer objetos e formas complexas, percebidos do lado oposto do
corpo. Além disso, ela perde a maioria das sensações da forma de seu
próprio corpo ou de partes do corpo do lado oposto. De fato, a pessoa não
percebe o lado oposto do corpo (amorfossintese).

 Efeitos da inibição lateral: praticamente todas as vias sensoriais


quando excitadas, originam ao mesmo tempo sinais inibitórios
laterais. Esses sinais se difundem para os lados do sinal excitatório e
inibem os neurônios adjacentes. A sua importância é porque a
inibição lateral bloqueia a disseminação lateral dos sinais
excitatórios e, portanto, aumenta o grau de contraste do padrão
sensorial percebido no córtex.

TALAMO
O tálamo é o centro integrador e retransmissor de informações sensoriais
e motoras.

Todos os neurônios sensitivos secundários cruzam a linha mediana do


corpo: a sensação proveniente do lado esquerdo do corpo é processada
no hemisfério encefálico direito e vice-versa.
As vias mais importantes SENSORIAIS tem projeção contralateral, mas
nem todas tem. Ex: algumas podem ser percebidas no mesmo lado e
outras em lados contralaterais.
VIAS SENSORIAIS PARA TRANSMISSAO DOS SINAIS SOMATICOS ATE O
SISTEMA NERVOSO CENTRAL

Quase todas as informações sensoriais dos segmentos somáticos do corpo


entram na medula espinal pelas raízes dorsais dos nervos espinais.
Entretanto, do ponto de entrada na medula ate o encéfalo, os sinais são
conduzidos por uma das duas vias sensoriais alternativas: 1- sistema da
coluna dorsal-lemnisco medial ou 2-sistema anterolateral. Esses dois
sistemas se juntam parcialmente no tálamo.
O sistema dorsal-lemnisco medial transmite os sinais ascendentes ate o
bulbo. Depois que as vias fazem sinapse e cruzam para o lado oposto no
bulbo, seguem pelo tronco cerebral ate o tálamo, pelo lemnisco medial.
São fibras mielinizadas que transmitem os sinais para o encéfalo em
velocidades de 30 a 110
Ex: sensações táteis de alto grau de localização ou que requerem
graduação fina de intensidade, sensibilidade vibratória, pressão e suas
intensidades. LADO ESQUERDO É REPRESENTADO NO LADO DIREITO DO
TALAMO

Por sua vez, as vias do sistema anterolateral, imediatamente entram na


medula pelas raízes nervosas dorsais, fazem sinapse nos cornos dorsais da
substancia cinzenta medular, cruzando em seguida para o lado oposto da
medula e ascendendo pelas colunas anterior e lateral da medula espinal.
Elas terminam em todos os níveis do tronco cerebral e no tálamo. Fibras
menos mielinizadas que transmitem os sinais com velocidade de 40 m.s
Ex: dor, sensação térmica, sensação de cocegas e prurido, sensações
sexuais

 SISTEMA EPICRITICO OU VIA COLUNA DORSAL-LEMNISCO MEDIAL

- Fibras nervosas grossas e mielinizadas.


- TATO FACILMENTE IDENTIFICADO.
- Velocidade de 30 a 110 m por s. (VIA DE GRANDE VELOCIDADE – A
INFORMAÇÃO CHEGA MUITO RAPIDO)
 SISTEMA PROPOPATICO OU VIA ESPINOTALAMICA – SISTEMA
ANTEROLATERAL

- Fibras mielinizadas mais finas


- TATO GROSSEIRO, ex: você sabe que esta doendo mas não sabe precisar o local da
dor.
- Transmitem sinais com velocidade variando de alguns metros por segundo até 40 m
por s. (velocidade menor)
- dor, frio, tato grosseiro, cocegas, prurido e sensações sexuais

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