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1 – Altura uterina

Tirada com fita métrica, que tem a função de acompanhar o


desenvolvimento da gravidez. Além disso, quando a gestante está no
quinto mês é a fase em que o útero fica visível e o teste começa a ser
realizado. São quase 20 cm entre a bacia e a barriga, e a elevação
pode chegar à altura do umbigo.

2 – Amniocentese
Exame que recolhe líquido amniótico da placenta para investigar
possíveis alterações de cromossomos, como o da Síndrome de Down,
e outras doenças de origem genética. O teste é recomendado em
casos específicos e só pode ser realizado após a 16ª semana de
gestação.

3 – Analgesia
É um método farmacológico que alivia a dor, um dos mais conhecidos
é a peridural.

4 – Apgar
Índice que avalia a vitalidade do bebê por meio de uma nota que varia
de 1 a 10.

5 – Apojadura
É o movimento de descida do leite que pode ocorrer, em média, em
até 72h após o parto.

6 – BCF (Batimentos cardíacos fetais)


A frequência varia entre 120 e 160 batimentos por minutos e vai
desacelerando até o momento do parto. Entretanto, é normal que
tenha um pouco de oscilação durante a gravidez. É porque as células
do coração estão amadurecendo.

7 – Bebê pré-termo, a termo e pós-termo:


Pré-termo: bebê com menos de 37 semanas;
A termo: bebê entre 37 semanas e 41 semanas;
Pós-termo: bebê com 42 semanas ou mais.

8 – Bebê defletido
Apesar do feto estar na posição correta (cefálica e de cabeça para
baixo), mas com o queixo erguido para cima. Esta posição é como se
o bebê olhasse para o chão e não na direção do rosto da mãe, como é
o correto. Mesmo que a inclinação seja leve e que não impeça a saída
pelo canal vaginal, a cabeça pode estar muito virada.

9 – Bolsa rota
Quando a bolsa das águas (ou as membranas) rompe. Se ele ocorre
antes do trabalho de parto se chama ruptura prematura das
membranas.

10 – Cesárea eletiva
Quando ela tem hora e data marca Pode ser por algum motivo médico
ou por conveniência. Por outro lado, a cesárea ou cesariana é um
procedimento cirúrgico que consiste no corte de sete camadas do
corpo para que o bebê possa ser retirado pelo abdômen da mãe.

11 – Colo apagado ou colo fino


Neste caso o colo do útero já começou o processo de dilatação. Com
isso, ele precisa afinar e abrir (não necessariamente nesta ordem) e
está com uma espessura menor que o colo que ainda não foi
“trabalhado”.

12 – Colostro
Líquido anterior ao leite materno, que pode começar a ser produzido
ainda no meio da gestação ou só após o parto. Ele é um composto
rico em proteínas e calorias, mais amarelado e grosso do que o leite
propriamente dito. Mas na transição de um para o outro a mãe pode
ter febre.

13 – Descolamento Prematuro de Placenta (DPP)


A placenta se separa do útero antes do nascimento do bebê. Isso
pode causar dor e em alguns casos até sangramento, o que coloca
em risco a vida da mãe e do bebê. Nesse caso ocorre a cesariana.

14 – Doula
Acompanhante treinada para auxiliar a gestante em trabalho de parto.

15 – Episiotomia
O corte é feito na entrada da vagina com a intenção de facilitar ou
acelerar a saída do bebê no parto. Porém, o procedimento de rotina
está desaconselhado.

16 – Fórceps e vácuo extrator


Instrumentos utilizados para retirar o bebê de dentro da mãe por meio
de tração. Podem ser usados tanto no parto normal quanto na
cesariana, quando indicado.

17 – Hiperêmese gravídica
Quando o enjoo ocasional do começo da gravidez se transforma em
vômitos excessivos, e isso demanda atenção médica. O quadro pode
provocar desequilíbrio no nível de minerais no sangue e até exigir
internação.

18 – Índice de Líquido Amniótico (ILA)


Varia durante a gestação e pode ocorrer de estar normal
(normodrâmnio ou normodramnia), estar aumentado (polidrâmnio ou
polidramnia), ou estar reduzido (oligodrâmio ou oligodramnia). Ele
estar aumentado ou reduzido apenas não é indicação de cesariana,
deve ser avaliado caso a caso.

19 – Mecônio
É a primeira evacuação do bebê. Ele já produz e elimina mecônio
ainda no útero, ou seja, ele engole e digere o mecônio sem nenhum
risco. Quando o bebê sofre uma redução na sua oxigenação pode
eliminar mecônio também.

No entanto, ele pode se tornar um problema quando é aspirado pelo


bebê. Portanto, é de extrema importância o monitoramento durante o
trabalho de parto, principalmente na presença de mecônio, quando a
bolsa rompe e o líquido sai esverdeado.

20 – Ocitocina
Hormônio produzido no cérebro que auxilia as contrações uterinas no
trabalho de parto e atua na liberação do leite materno. Após o
nascimento, ajuda o corpo da mãe a entrar em forma novamente.
Quanto mais amamentação, maior a produção da substância.

21 – Períneo
Musculatura que fica entre a vagina e o ânus.

22 – Pré-eclâmpsia
Picos de aumento da pressão arterial durante a gravidez. Quando não
controlados, levam à eclampsia, que é a condição que põe em risco a
vida tanto da mãe quanto do bebê. É preciso tomar medicamentos e
fazer um acompanhamento rigoroso.
23 – Puerpério
Período pós-parto que tem a duração física de 40 dias após o
nascimento, e emocional de dois anos ou mais.

24 – Sofrimento fetal
Quando o bebê tem o suprimento de oxigênio comprometido parcial
ou totalmente, provocando uma série de sintomas.

25 – Spinning babies
Técnicas posturais que ajudam no alongamento dos ligamentos da
bacia e no melhor posicionamento do bebê.

26 – TN: Ecografia de Translucência Nucal


Mede a espessura de uma região na parte posterior do crânio até a
região inferior do tórax, para avaliar se há algum problema genético.
Se a quantidade for maior, há risco elevado de Síndrome de Down e
outras alterações cromossômicas.

27 – Toque ou exame de toque


Exame que introduz dois dedos na vagina da mulher, durante o
trabalho de parto para avaliar a dilatação do colo ou a posição da
cabeça do bebê.

28 – Versão Cefálica Externa (VCE)


Manobra que pode ser feita no final da gravidez pelo obstetra para
virar de cabeça pra baixo um bebê que está sentado.

29 – Vernix
Secreção sebácea, composta por gordura, aminoácidos e células que
se desprenderam da pele do bebê no período intrauterino.

30 – Violência Obstétrica (VO)


Toda e qualquer situação onde não se respeita o protagonismo da
mulher, onde não se utilizam evidências científicas para o atendimento
à gestante e onde não é possível ter uma equipe transdisciplinar.

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