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OBSTETRÍCIA
Flávia Freire
:p
1
ÍNDICE
• Dx da gravidez e DPP • SD hipertensiva na gestação
• Repercussões da gravidez no corpo • Infecções na gestação
da mulher • Estática fetal
• Pré-natal • Vitalidade fetal
• Sangramentos 1ª metade • Parto cefálico e partograma
• Sangramento 2ª metade • Prematuridade
• DMG • Drogas durante a gestação
2
DIAGNÓSTICO DA
GRAVIDEZ, DUM & DPP
Plus hiperêmese gravídica
3
DIAGNÓSTICO DA GRAVIDEZ
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL (b-Hcg)
• Entre 8/11ª dias de gestação
• Pico entre 8-10 semanas (ou 12-14 semanas – literatura)
DIAGNÓSTICO ULTRASSONOGRÁFICO
• Transabdominal ou transvaginal (USGTV)
• Mais precisa da 6ª-12ª semanas
• Parâmetro: Comprimento Cabeça-Nádega (CCN)
• Acurácia do USG pra medir IG cai progressivamente a partir da 14ª semana
4
5
DIAGNÓSTICO DA GRAVIDEZ
DIAGNÓSTICO CLÍNICO SINAIS COMUNS:
- Aumento vol uterino e abdominal
• Atraso menstrual > 12 semanas - Alterações mamárias
- Alterações cutâneas
• Sinais e sintomas - Alterações na tonalidade da mucosa
vulvar e vaginal
• Exame físico e anamnese - Alterações do muco cervical
• inspeção, na palpação, toque vaginal e ausculta
6
• INSPEÇÃO: • AUSCULTA:
• Sinal de Jacquemier ou Chadwick • PINARD: 20 semanas
• Coloração roxo-azulada da cérvice • SONAR: 10 semanas
7
• INSPEÇÃO: • AUSCULTA:
• Sinal de Jacquemier ou Chadwick • PINARD: 20 semanas
• Coloração roxo-azulada da cérvice • SONAR: 10 semanas
• FCF: varia entre 120-160 bpm
8
• Distorcias, trajeto mole e duro
• Doenças intercorrentes na gestação
• Gemelaridade
9
BONUS!
HIPERÊMESE GRAVÍDICA
10
DATA PROVÁVEL DO PARTO
(DPP)
11
Mulheres
DUM OU CCN? “relógios
” ou
fe rt i l i z a ç
ã o in
vit ro
12
REPERCUSSÕES DA
GRAVIDEZ NO ORGANISMO
MATERNO
13
SISTEMA CARDIOVASCULAR
↓ Resistência
↓ PA
vascular
Bebê vai
necessitar de
maior volemia ↑ FC
↑ vol sanguíneo
e plasmático
↑ DC
• Pode ocorrer sopro sistólico “fisiológico”
• ↑ Turbilhonamento
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SIST E MA C A R D IO VA SC U LA R
PRESSÃO ARTERIAL (PA)
• Ligeiramente ↓ no 1ª trimestre
• No final da gravidez, volta a PA pré-gravídica
• Se ↑> que PA pré-gravídica: pode ser pré-eclampsia
(>20 sem), mola hidatiforme (<20 semanas) e,
provavelmente, placentação anormal
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DECÚBITO
DORSAL
• Sd da hipotensão supina
• Varizes de mmii e pélvica
• Edema de mmii
• Sensação de peso em mmii
• Pode ter PA por mecanismos
compensatórios
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SISTEMA CARDIOVASCULAR
SÍNCOPE E TUNTURA
• Instabilidade vasomotora -> hipotensão postural
• Comprime um vaso então outro faz mecanismo compensatório
• Tendencia a hipoglicemia (principalmente no começo)
No inicio, não há tantos hormônios placentários que aumentem disposição
•
glicêmica
• Pouco de glicose que a mae tem vai ser roubado pelo feto
MANEJO:
- Evitar sedentarismo
- Dieta fracionada -> 6 refeições ao dia (dimin. Hipoglicemia)
- Decubito lateral ou sentar-se com cabeça baixa, respirando fundo pausadamente
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SISTEMA CARDIOVASCULAR
VARIZES E EDEMA
• Sempre diferenciar edema fisiológico x doença hipertensiva
• Não é critério para pensar em doença hipertensiva, mas é um sinal comum
• Varizes em pelve e vulva
• Dor, sensação de peso, dormência e formigamento (até em mmss)
MANEJO:
- Repouso com elevação de membros
- Meia elástica
- Evitar ficar sentado ou em pé por muito tempo
- Exercícios: yoga, caminhada, natação e hidroginástica
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SISTEMA HEMATOLÓGICO
↑ plasma ANEMIA
↑ volume
(acentuado) > ↓ [Hb] FISIOLÓFIC
sanguíneo
↑ eritrócitos A
• Hb normal na gestação>= 11
• Como ta tendo ↑ produção de hemácias = suplementação de SULFATO
FERROSO necessária durante toda a gestação 30-60 mg/dia durante 2º e 3ª trim,
durante toda lactação ou por 2/3 meses
• Leucocitose e plaquetopenia podem ser normal pós parto nas não lactantes
• Gestação é trombogênica! (acompanhamento maior em pcts de risco)
• Gestação é pró-coagulante, seja por estase (vasodilatação) como por ↑ do fator de
coagulação
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SISTEMA RESPIRATÓRIO
• Elevação do diafragma
• Redução do volume residicual
• Aumento do diâmetro do tórax em 5 a 7 cm
• Hiperventilação
• Aumento do volume corrente com queda de pCO2
• Quanto menos pCO2 tiver, mais fácil será a troca com CO2 do bebe
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SISTEMA ENDÓCRINO-METABÓLICO
• Hormonios contrainsulínicos: progesterona, estriol, lactogênio placentário e
cortisol
• “efeito diabetogênico”
• Para dar mais glicemia pro bebe
• Aumento do metabolismo de ácido gratos (poupar glicose pro bebê)
• Aumenta resistência insulina
• Níveis elevados de hormônios de ação lipídica: adrenalina, glucagon e HLP
• Aumento do catabolismo das gorduras (maiores [] ac graxos plasmáticos)
• Jejum=hipoglicemia, pós-pradial= hiperglicemia (hormônios
contrainsulinicos)
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SISTEMA DIGESTÓRIO
• Nauseas e vômitos Carbs pela manha (antes de escovar
• ↑ de hCG e estradiol dentes), vit b6, dieta fracionada, gengibre pirose
• Pode causar edema de mucosas que resultam
em sangramento gengival ↓ tônus de
obstipação musculatura hemorrroidas
• Recomendar escava de dente + macia, massagem lisa
gengival e avaliação odontológica
MANEJO:
• Digestão prejudicada - Maior ingestão de fibras
• ↓ secreção gástrica - Dieta fracionada -> 6 refeições
• Refluxo (estômago deslocado pra cima) ao dia (dimin. Hipoglicemia)
- Maior ingestão hídrica
• Apendicite geralmente não da dor típica, - Evitar deitar após refeições
cuidado para não descartar erroneamente! - Evitar comidas mt gordurosas
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SISTEMA URINÁRIO
• ↑ fluxo sanguíneo ↑ TFG ↓ creatina
• Glicosuria
• ↓ moslaridade
• Maior predisposição a cálculos, incontinência, hematúria e infecções
• Xixi adoidado
23
PRÉ-NATAL
24
OMS
• 1 primeiro trimestre
• 2 segundo trimestre
• 3 terceiro trimestre
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CÁLCIO: necessidade
SUPLEMENTAÇÃO de 1,4g/dia – estimular
SEM ANEMIA (HB>11) alimentos ricos em
cálcio ex leite
• Suplementação de ferro a partir da 20ª semana
• Ingerir antes das refeições PROTEÍNA: ↑
• 1 drágea de sulfato ferroso/dia (200mg) = 40 mg de ferro elementar 5-6g/dia da
Ai v ingesta proteíca
ANEMIA LEVE-MODERADA (HB8-11) o l ta
em relação a
esqu pro
• Parasitológico de fezes # trad ema dieta pré-
ic i o
na l gestacional
• 120-140mg/dia de ferro elementar até Hb=11
• Dosagem de Hb a cada 30-60 dias
ÁCIDO FÓLICO (ideal):
• Repete dosagem no 3ª trimestre 3 meses antes da fecundação até
12ª semana
ANEMIA GRAVE (HB<8)
• Referenciar gestante para pré-natal de alto risco
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Podem ser
IMUNIZAÇÃO administradas:
Pneumococo, N.
meningitidis,
• Influenza para todas independente da IG (gripe A e sazonal) Haemophilus
influenzae e
• Hepatite B antirrábica
• Esquema completo (0, 1, 6 meses)
Não podem ser
• Inicia no primeiro trimestre, mas pode ir até após p parto administradas:
• SE gestante tiver esquema incompleto: receber doses que faltam BCG, tríplice
viral, varicela e
• Antitetânica
febre amarela
• dT • DTPa
• 3 doses • A partir da 20ª semana
• Reforço a cada 5 anos • SE esquema completo: recebe apenas DTPa 20ª
• SE incompleto ou desconhecido: 2 doses de dT + 1 DTPa
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EXAME FÍSICO
• Avaliar pés
• Procurar edema
• IMC e PA
• Ausculta dos batimentos
• Avaliação dos movimentos
• Apresentação fetal
• Medir altura uterina
• 10-12: palpado acima da sínfise púbica
• 16: entre sínfise púbica e cicatriz umbilical
• 20: cicatriz umbilical
• 20-32:altura corresponde a idade gestacional
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SISTEMA URINÁRIO
• ↑ fluxo sanguíneo ↑ TFG ↓ creatina
• Glicosuria
• ↓ moslaridade
• Maior predisposição a cálculos, incontinência, hematúria e infecções
• Xixi adoidado
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INFECÇÃO URINÁRIA
• BACTERIÚRIA ASSINTOMÁTICA: contagem de colônias de pelo
menos 105 UFC/ml, em amostra de jato médio de urina de pcts
assintomáticas
• CISTITE: presença de sintomas clínicos evidentes (disúria,
polaciúria,urgência..)
• Rastreamento da bacteriúria assintomática (OMS): Urinocultura
obrigatoriamente, no 1ª e 3ª trimestre
• Maioria das vezes avaliação do sedimento urinário é normal
• Complicações:1/4 evoluem pra infecção aguda sintomática e causa
abortamento, prematuridade e baixo peso
30
SISTEMA URINÁRIO
• Escherichia coli é o mais frequente
• Proteus mirabilis, Klebsiella pneumoniae,
Enterobacter...
• Sempre tratar
• Nova urinocultura 1-2 semanas após fim do tto
• SE 2 ITU baixo: profilaxia antibiótico até final da
gestação
• 50-100 mg/dia de nitrofurantoína ou amoxilina 250-
500mg/dia ou ác nalidíxico 500 mg/dia
• Urinocultura mensal
31
DIABETES GESTACIONAL
32
DMG
Abortamento,
DM pré- malformação,
Dx precoce
gestacional RCIU e disf
resp neonatal
macrossomia
DM Dx 2ªmetade e
gestacional da gravidez hipoglicemia
neonatal
Controle glicêmico
Se diagnóstico for feito no 1ª trimestre, indica DM pré- antes da concepção:
gestacional que não foi diagnosticada anteriormente Hb glicada < 6-6,5%
33
RASTREIO
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SISTEMA URINÁRIO
• ↑ fluxo sanguíneo ↑ TFG ↓ creatina
• Glicosuria
• ↓ moslaridade
• Maior predisposição a cálculos, incontinência, hematúria e infecções
• Xixi adoidado
35
SISTEMA URINÁRIO
• ↑ fluxo sanguíneo ↑ TFG ↓ creatina
• Glicosuria
• ↓ moslaridade
• Maior predisposição a cálculos, incontinência, hematúria e infecções
• Xixi adoidado
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MANEJO – DM PRÉVIO
• Pcts com DM prévio devem realizar exame oftalmológico (fundoscopia) antes
ou logo após diagnóstico de gravidez
• Se dx de retinopatia: fundoscopia a cada trimestre e 3 meses pós parto
• 1ª consulta pré-natal DM prévio:
• Glicemia e hemoglobina glicada a cada trimestre
• função renal completa
• EAS e urocultura mensais (todas gestantes com diabetes)
• Fundoscopia a cada trimestre
• ECG e avaliação cardiológica 1ª trimestre
• TSH T4 livre e anti-TPO
37
MANEJO
• Sempre que possível esperar até 37 semanas pro parto
• Administrar corticóide! (esse bebe “amadurece” mais tardiamente)
• No dia do corticóide a DM da mae vai descompensar, é necessário observar (hiperglicemia)
• Insulina se necessário
• Mulheres sem complicações do DM com peso fetal estimado (PEF<3800): podem
aguardar até 40 semanas
• Insulinodependentes com vasculopatia: < 38 semanas
PRÉ-NATAL:
PÓS PARTO: - DM prévio e DMG em uso de insulina:
• Suspende medicação passada na gravidez quinzenal até 32 sem e semanal após 32 sem
- DMG controlado com dieta: mensal até 28,
• TOTG com 6 semanas pós parto quinzenal até 34 esemanal após 34
38
INDICAÇÃO –
MANEJO INSULINOTERAPIA:
- após 2 sem de exerc e
• Dose iniciais de insulina: 0,2-0,5U/Kg/dia dieta níveis
permanecerem altos ou g
• Maioria dos estudos afirma controle glicêmico com dose entre 0,7-2
jejum >=95 e 1 hrs
• Dividir em 2 ou 3 doses iguais de insulina NPH >=140
- CA: p75 entre 29 e 33
• 7 hrs e 22 hrs OU 7 hrs, 12 hrs e 22 hrs
sem (ecografia
• Necessidade de insulina nas gestantes pré-diabéticas obstétrica)
- PFE p>90
• 1ª trimestre: 0,7-0,8
• 2ª trimestre: 0,8-1,0
• 3ª trimestre0,9-1,2
• Interromper uso de hipoglicemiantes orais se usado pré-gestação
• Metas da terapia com insulina: glicemia em jejum <= 95, antes das refeições
<= 100, 1 hora após refeição <=140 e 2 horas após refeição<=120
• Durante a noite os níveis glicêmicos não podem ser < 60
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SÍNDROMES HIPERTENSIVAS
NA GESTAÇÃO
40
HAG
HIPERTENSÃO PRÉ-ECLÂMPSIA • Maior causa de morte
CRÔNICA SUPERAJUNTADA materna no Brasil
< 20 semanas < 20 semanas (35%)
Sem lesão de órgão-alvo Com lesão de ógão-alvo
• Responsável por 40%
das cesarianas e por 12-
22% das complicações
HIPERTENSÃO PRÉ-ECLÂMPSIA gestacionais
GESTACIONAL (LEVE-GRAVE)
> 20 semanas > 20 semanas
Sem lesão de órgão-alvo Com lesão de órgão-alvo
41
• Maior causa de morte materna no Brasil (35%)
• Responsável por 40% das cesarianas e por 12-22% das complicações
gestacionais
42
Pode colocar pct em DLE por
alguns minutos e repetir aferição
2 aferições
com intervalo PRÉ-ECLÂMPSIA
max de 4 hrs
• Hipertensão e proteinúria > 20 semanas em gestantes previamente normotensas
OU
• Hipertensão sem proteinúria com um ou + dos seguintes achados > 20 semanaas:
• Trombocitopenia (< 100.000/mm3)
• Alteração da função hepática (elevação de transaminases duas vezes o valor normal)
• Piora da função renal (creatinina > 1,1 mg/dl ou 2x valor normal s/ de outras doenças renais)
• Edema agudo de pulmão
FATORES DE RISCO: Pré-eclampsia anterior
• Sintomas visuais ou cerebrais
(pessoal ou familiar), primiparidade, gêmeos, HAS
crônica, DM, extremos de idade, trombofilias, sd
antifosfolípide, doenças renais e autoimunes
43
• Maior causa de morte materna no Brasil (35%)
• Responsável por 40% das cesarianas e por 12-22% das complicações
gestacionais
44
PA +PROTEINÚRIA DE GRAVE
PRÉ-ECLÂM-
PSIA GRAVE PA+ PROTEINÚRIA DE LEVE +
1 (OU +) CRITÉRIOS DE
GRAVIDADE
SULFATO DE MAGNÉSIO:
Qualquer paciente com 1 ou + critério de gravidade por pelo menos
24 horas ( mesmo após parto ou após última convulsão)
Monitorar diurese, FR e reflexo patelar (intox por mg)
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PREVENÇÃO
• Sem evidência para exames laboratoriais ou de
imagens rotineiros
• Basta ter 1 fator de risco
• AAS todas: 100-150mg/dia da 12-36 semana
• Cálcio 1,0 a 2,0g/dia
• Só pra quem apresenta deficiência
49
50
SISTEMA URINÁRIO
• ↑ fluxo sanguíneo ↑ TFG ↓ creatina
• Glicosuria
• ↓ moslaridade
• Maior predisposição a cálculos, incontinência, hematúria e infecções
• Xixi adoidado
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CONDUTA DAS SD HIPERTENSIVAS
• Acompanhar vitalidade fetal
• USG - Crescimento fetal (avalia
placenta)
• Doppler
• cardiotocografia
• Avaliação laboratorial
• Sd hellp
• Corticoide
• Pra qualquer sinal de descompensação
materna
52
53
ECLÂMPSIA
• Convulsões tônico-clônicas em pacientes com pré-eclampsia sem outra causa
• Geralmente de curta duração (60-75 segundos)
• Seguida ou não de coma
• Indistinguíveis eletrocefalograficamente de outras causas de crises t-c
• Pode ocorrer durante a gravidez (50%), trabalho de parto (25%) ou puerpério
(25%)
• Geralmente autolimitadas
• Podem ser precedidas por: cefaleia, alterações visuais, epigastralgia e dor no
quadrante superior direito do abs
• “Eclampsia branca”: coma sem haver convulsão antes ou depois
• RM: edema cerebral (+comum)
54
TRATAMENTO ECLÂMPSIA
55
56
INFECÇÕES NA GESTAÇÃO
57
TOXOPLASMOSE
• TRIADE CLÁSSICA: coriorretinite, hidrocefalia e calcificações
intracranianas
• Abortamento em 10% das gestantes infectadas, prematuridade e baixo peso ao
nascer
• Achados ultrassonográficos: hidrocefalia, calcificações intracranianas,
hepatoesplenomegalia, ascite, espessamento placentar, catarata, hidrópsia fetal e
intestino ecogênico
• Gatos são hospedeiros intermediários
• Risco de contaminação: comer em lugares desconhecidos, manipular coco de gato,
comer comida crua crua
58
59
DX fetal: PCR líq amniótico (após 18 sem) 60
SISTEMA URINÁRIO
• ↑ fluxo sanguíneo ↑ TFG ↓ creatina
• Glicosuria
• ↓ moslaridade
• Maior predisposição a cálculos, incontinência, hematúria e infecções
• Xixi adoidado
61
SISTEMA URINÁRIO
• ↑ fluxo sanguíneo ↑ TFG ↓ creatina
• Glicosuria
• ↓ moslaridade
• Maior predisposição a cálculos, incontinência, hematúria e infecções
• Xixi adoidado
62
CITOMEGALOVÍRU
S
63
HERPES
• HSV.1 (boca) e HSV.2 (vaginal – transmite até com camisinha)
• Contraindicação absoluta pra parto se lesão ativa
• Diagnóstico clínico-sorológico
• Não faz parte da rotina de pré-natal
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RUBÉOLA
• Simula quadro gripal
• Gravidez: Abortamento, síndrome da
rubéola congênita e diversos graus de
acometimento fetal
• Diagnostico: sorologia IgM e IgG
• Prevenção: vacina
• em 1 mês pode gestar
65
SÍFILIS
66
SÍFILIS
67
SÍFILIS
68
HIV
• Sorologia pra HIV obrigatório pra todas as gestantes
• 1ª trim, 3ª trim e momento da admissão do parto
• SE SOROLOGIA +: teste confirmatório (notificar), encaminhar pra pré-natal de alto
risco e já solicitar genotipagem, carga viral e cd4
• Carga viral: 1 consulta, 4 semanas após tarv e com 34 sem
• Cd4: 1 consulta, a cada 3 meses e com 34 sem
• Genotipagem: todas
• Não precisa esperar resultados para começar TARV - TARV de escolha: tenovir
(tTDF) + 3TC (lamivudina) +
• TARV a partir da 14ª semana raltegravir
• Carga viral deve estar zerada na 34ª - TARV 2ª escolha: TDF + 3 TC
+ efavirenz
• Riscos: pré-eclampsia, DMG e CIUR
69
AZT até 3 horas antes do
parto até clampeamento Carga Viral
Desconhecida
< 1000 indetectável
ou >1000
Cesária
Parto normal Parto normal
eletiva
70
PARTO
71
PÓS-PARTO
72
E VAMOS PARA
A PARTE 2 DA
REVIEW DE
OBSTETRÍCIA!
:P
73
ESTÁTICA FETAL
74
FETO
AVALIAÇÃO TP
OBJETO
Palpação
Toque vaginal
Efetividad
Ausculta (2) e do parto
“ultrassom” MOTOR TRAJETO
CONTRAÇ CANAL
ÕES DE PARTO
75
1) TRAJETO
• T. DURO: ossos da pelve, articulações e como feto desce nessas partes ósseas
ESTREITOS DA BACIA TRAJETO MOLE: Segmento inferior do útero, colo
do útero, vagina e região vulvoperineal
• Estreito superior
• Borda superior da sínfise púbica até asa do sacro e promontório
• Maior diâmetro que bebe atravessa
• Estreito médio
• Borda inf da sínfise púbica até espinha isquiática
• 0 DeLee (provavelmente nasce vaginal)
• Estreito inferior
• Borda inferior da sínfise púbica até p cóccix
• Marca o fim do trajeto
76
• Tippos de bacia
77
2) OBJETO
ATITUDE SITUAÇÃO
APRESENTAÇÃ
POSIÇÃO
O
78
ATITUDE
• FLETIDO x DEFLETIDO
• Relação das partes fetais entre si
• Atitude fetal normal é de flexão
generalizada
79
SITUAÇÃO
• Maior eixo do bebe com o
maior eixo da mae
• Oblíqua é uma situação
transitória
• vira transversa ou longitudinal
• Longitudinal é a mais comum
(99%)
• Transversal inviabiliza parto
vaginal
80
POSIÇÃO
• Maior eixo do bebê em
relação com e dorso da
mãe
• Esquerda ou direita ou
anterior ou posterior
• Útil pra localizar o foco
de ausculta
• Procura parte superior
entre cabeça e dorso do
bebê
• Posição esquerda é mais
comum
81
A P R E S E N TA Ç Ã O
82
APRESENTAÇÃO CEFÁLICA
83
APRESENTAÇÃO PÉLVICA
84
VARIAÇÃO NA POSIÇÃO FETAL
85
EXERCÍCIOS
• Atitude: Fletido • Atitude: Fletido • Atitude: Fletido
• Situação: Longitudinal • Situação: transversal • Situação: longitudinal
• Posição: esquerda • Posição: dorso-anterior • Posição: posterior
• Apresentação: cefálica • Apresentação: córmico • Apresentação: pélvico
86
ALTURA DA APRESENTAÇÃO
• Palpação
• Toque vaginal
• Ausculta (2)
• “ultrassom”
87
MANOBRA
S DE
LEOPOLD
88
PARTO CEFÁLICO
89
CONTRAÇÕES
TIPO A (focais) TIPO B (Braxton Hicks) CONTRAÇÃO DO TP
• Durante toda gestação • Perceptíveis • Perceptíveis e muito
• Indolores e
• Sem dor, nota dolorosas
endurecimento
imperceptíveis na • Dilatação do colo
maioria das vezes • Sem dilatação do colo • ↑ amplitude e ↑ frequencia
• Sem dilatação do colo • Lateral uterina
• s/ modif uterina
ESTIMULAR VASCULATURA DO
MIOMÉTRIO
90
MANOBRAS DE LEOPOLD
• Palpação
• Toque vaginal FETO
• Ausculta (2)
• “ultrassom”
Efetividad
e do parto
CONTR TRAJETO
AÇÕES
91
AVALIAÇÃO TP
• Palpação
• Toque vaginal FETO
• Ausculta (2)
• “ultrassom”
Efetividad
e do parto
CONTR TRAJETO
AÇÕES
92
FASE LATENTE - PRÓDROMO
• Acomodação do bebê na pelve, mas sem modificação no colo
• “Barriga baixando”
OBS: evitar administração de
• Duração: tempo indeterminado (pode durar dias) ocitocina (↑ risco de cesária)
• Contrações dolorosas não rítmicas
• Conduta: expectante – repouso (decúbito), hidratação e analgesia
• Dê preferencia a métodos não farmacológicos de analgesia (ex: compressa de agua
morna)
• Alimentação normal
• QUANDO VOLTAR AO HOSPITAL? Contrações rítmicas e dolorosas (2-
3x/50seg/10min) OU bolsa estourar OU sangramento vermelho vivo
93
1ª PERÍODO - DILATAÇÃO
• Contrações rítmicas, dolorosas, colo apagado e dilatado > 3 cm
• Duração: trabalho de parto ativo até dilatação total
• So admitir se > 4 – 6 cm (abertura do partograma) – mais tarde melhor
• Manejo:
• Ausculta fetal: 1 em 1 hora
• 30 em 30 minutos se for alto risco
• Frequencia das contrações uterinas e pulso: 1 em 1 hora durante 10 minutos
• Temperatura e PA: 4 em 4 horas
• Toque vaginal: 2 em 2 horas sus (pratica: 3 a 4 horas)
• DIETA: coma o que quiser - teoricamente! Hidratação venosa
• Estimular posição/comportamento mais confortável e estimular deambulação
• NÃO DEVE SER REALIZADO DE ROTINA – DESUSO: enema (clister
evacuativo/gliceriano) tricotomia ou amniotomia precoce
94
INDICAÇÕES PARA CARDIOTOCOGRAFIA
95
2º PERÍODO - EXPULSIVO
• Dilatação total (10cm), dor em “puxo” espontâneo
• Duração: dilatação total até bebê nascer
QUIZ! Qual posição é a
• Contrações na intensidade máxima (5/10m/60-70s) melhor para mulher?
• Manejo:
• Ausculta fetal: 5 em 5 minutos
• Se contrações inadequadas pode considerar ocitocina
• Geralmente: nulíparas 1 hr e multíparas 30 min
• Prolongado se > 2 horas
• Manobra de Kristeller NÃO deve ser realizada
• NÃO realizar episiotomia de rotina
96
3ª PERÍODO - SECUNDAMENTO
• Duração: após parto até momento da saída da placenta = 30 minutos
• Se não tiver saído espontaneamente após 30 minutos -> realiza torço delivramento
com tração forçada leve
• 10 ui de ocitocina intramuscular (rotina)
• Evita sangramentos
• Clampeamento tardio do cordão: quando para de pulsar
• 2-3 min após parto
• Evita anemia pós parto
• Respeitar Golden Hour e estimular aleitamento pós parto imediato
97
4ª PERÍODO – SECUNDAMENTO ATÉ 1H
• Observação e monitorização da mãe ainda na sala de parto
• Temperatura, pulso e PA
• Periodo de maior risco de hemorragia, hipotensão e eventos
tromboembólicos
• Observar formação do Globo de Pinard (fisiológico)
• Endurecimento do útero formando um globinho – cólicas
• Evita sangramentos
• Observar lóquios (sangramento vaginal)
• Evitar deambular (hipotensão) e estimular alimentação e repouso
• Avaliar períneo – compressa gelada se desconforto
98
MANOBRAS DE LEOPOLD
• Palpação
• Toque vaginal FETO
• Ausculta (2)
• “ultrassom”
Efetividad
e do parto
CONTR TRAJETO
AÇÕES
99
MANOBRAS DE LEOPOLD
• Palpação
• Toque vaginal FETO
• Ausculta (2)
• “ultrassom”
Efetividad
e do parto
CONTR TRAJETO
AÇÕES
100