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Período fetal

Professora: Renata Souza


Período fetal

Primórdio dos
Processo Ser humano
principais
gradual; reconhecível;
sistemas.
Período fetal

Diferenciação
Crescimento
dos tecidos,
corporal
órgãos e
rápido;
sistemas.
Relativa redução do
crescimento da cabeça;

Taxa de crescimento
Período corporal elevada;
fetal

Ganho de peso.
Estimativa da idade fetal

 Comprimento cabeça-nádegas (CCN):


 Tamanho;
 Idade provável;
 Previsão do parto.
 Medidas da cabeça e do fêmur;
 Idade gestacional;
 Tempo de desenvolvimento embriológico;
 Dias, semanas ou meses.
 Três trimestres;
 Primeiro trimestre:
 Principais sistemas desenvolvidos.
 Segundo trimestre:

Trimestres  Crescimento;
 Período onde defeitos congênitos podem ser detectados.
da  Terceiro trimestre:
gestação  Já pode sobreviver ao nascer;
 35ª semana.
 CCN é método de escolha até o final do
primeiro trimestre;
 Diâmetro biparietal, circunferência da Medidas e
cabeça, circunferência abdominal,
comprimento do fêmur e do pé; características
 Peso é critério útil; dos fetos
 Distúrbios metabólicos (diabetes).
9ª à 12ª semana

 Início:
 Cabeça constitui metade da
medida CCN;
 Face larga, olhos separados,
baixa implantação das orelhas e
pálpebras fusionadas;
 Pernas curtas e coxas pequenas;
 Genitália externa semelhante;
 Alças intestinais visíveis na porção
proximal do cordão umbilical;
 Fígado é o principal local de
eritropoiese;
9ª à 12ª semana

 Aceleração do crescimento corporal;


 Cabeça desproporcional ao corpo;
 Intestino retorna para o abdômen na 11ª semana;
 Formação da urina;
 Final:
 CCN dobrou de valor;
 Centros de ossificação primarias (crânio e ossos
longos);
 Membros superiores quase atingem seus comprimentos
finais relativos;
 Redução da eritropoiese no fígado e início do baço;
 Diferenciação da genitália externa.
13ª à 16ª semana

 Rápido crescimento;
 Movimentos coordenados
dos membros (leves);
 Movimentos lento dos olhos;
 Padrão do couro cabeludo.
13ª à 16ª semana

 Final:
 Cabeça relativamente menor;
 Crescimento dos membros inferiores;
 Ossificação do esqueleto fetal;
 Ovários diferenciado com folículos ovarianos
primordiais (células germinativas);
 Olhos mais próximos;
 Orelhas próximas a posição definitiva.
17ª à 20ª semana

 Desaceleração do crescimento;
 Movimentos fetais são sentidos;
 Verniz caseoso recobre a pele:
 Mistura de células epiteliais mortas e substância gordurosa
produzida pelas glândulas sebácea;
 Proteção da pele contra abrasões, rachaduras e
endurecimento.
 Lanugo:
 Pelo fino e aveludado.
 Gordura marrom:
 Tecido adiposo multilocular;
 Base do pescoço, posterior ao externo e na
região perirrenal;
 Produção de calor (oxidação de ácidos
17ª à 20ª graxos).

semana  Útero fetal é formado e canalização da


vagina;
 Final:
 Pelo das sobrancelhas e cabelos;
 Testículos começam a descida (porém ainda
localizados na parede abdominal posterior).
21ª à 25ª semana

 Ganho de peso substancial;


 Pele enrugada e translúcida (rósea a avermelhada);
 Movimentos oculares rápidos e resposta de piscar;
 Pneumócitos do tipo II começam a secretar surfactante;
 Unhas dos dedos das mãos;
 Risco de comprometimento do desenvolvimento nervoso
em fetos nascidos antes de 26 semanas.
26ª à 29ª semana

 Sobrevivência ao nascimento prematuro;


 Desenvolvimento tecidual e vascular do pulmão;
 Sistema nervoso central amadurecido para controlar os
movimentos respiratórios e temperatura corporal;
 Palpebras abertas;
 Lanugo e cabelos bem desenvolvidos;
 Unhas dos pés;
 Quantidade considerável de gordura subcutânea
(suavização das rugas);
 Baço realiza eritropoiese, porém para na 28ª semana,
sendo substituído pela medula óssea.
30ª à 34ª semana

 Reflexo pupilar;
 Pele rosada e lisa;
 Membros superiores e inferiores rechonchudos;
 8% de gordura amarela;
 Sobrevivência ao nascimento prematuro.
 Preensão firme e orientação em relação a luz;
 Sistema nervoso maduro para realização de
algumas atividades integrativas;
 36 semana:
 Circunferência da cabeça e do abdômen são
35ª à 38ª iguais.

semana  Comprimento do pé dos fetos maior do que o


fêmur;
 Redução da velocidade de crescimento.
35ª à 38ª semana

 A termo:
 CCN de 360 mm e 3.400 g;
 16% de gordura amarela;
 Ganho de 14 g de gordura
por dia;
 Tórax proeminente e mama
projetada;
 Testículos estão na bolsa
escrotal;
 Cabeça ainda é a maior
região do corpo.
Data provável do parto

280 dias ou 40
266 dias ou 38 semanas após o
semanas após a último período
fecundação; menstrual normal
(UPMN).
Procedimento para avaliação do
estado fetal
 Ultrassonografia:
 Modalidade primária de imagens;
 Ampla disponibilidade, baixo custo, qualidade
das imagens e ausência de efeitos adversos;
 Varreduras ultrassonográficas;
 Diagnóstico de anormalidades;
 Orientação para realização de biópsias.
Procedimento para avaliação do
estado fetal
 Amniocentese:
 Invasivo, porém comum;
 15 e 18 semanas;
 Coleta do líquido amniótico (agulha calibre 22);
 Coleta de 15 a 20 mL;
 Relativamente isenta de risco;
 Indicação:
 Idade avançada;
 Nascimento prévio de criança com trissomia do 21;
 Anomalias cromossômicas em um dos genitores
 Portadores de anomalias ligada ao X;
 Histórico de defeitos do tubo neural na família;
 Portadores de erros inatos do metabolismo.
Procedimento para avaliação do estado
fetal

 Ensaio para alfafetoproteína:


 Glicoproteína sintetizada pelo fígado, vesícula biliar é intestino.
 Estudo espectrofotométricos:
 Grau de eritroblastose fetal (níveis de bilirrubina).
 Amostra de vilosidade coriônica:
 10 a 12 semanas;
 Erros inatos do metabolismo;
 Distúrbios ligados ao X;
 Cariótipo fetal;
 Semanas antes do que seria possível pela amniocentese.
Procedimento para
avaliação do
estado fetal
 Culturas celulares e análise
cromossômica:
 Amniocentese;
 Suspeita de alteração;
 Saber o sexo biológico:
 Distúrbios ligados ao X.
 Hibridização in situ
fluorescente:
 Detecção de
microdeleções e
microduplicações, assim
como rearranjos
subtetoméricos.
 Erros inatos do metabolismo.
Diagnóstico pré-natal não invasivo

Isolamento de células Detecção de DNA e RNA


fetais no sangue materno. livres de células.
Transfusão fetal

 Doença hemolítica do
recém-nascido;
 Sangue injetado:
 Cavidade peritoneal;
 Veia umbilical.
 Tratamento da anemia;
 Tratamento materno com
imunoglobulina anti-Rh
(prevenção).
Coleta percutânea de amostras de
sangue do cordão umbilical
 Sangue coletado a partir do cordão umbilical;
 Cordocentese;
 Aneuploidia, restrições do crescimento e anemia fetal;
 18 semanas de gestação;
 Associação com ultrassonografia;
 Tratamento.
Referências

 Moore. Embriologia clínica. 10ª Edição.


 Larsen. Embriologia humana. 5ª Edição.
 Langman. Embriologia médica. 12ª Edição.
 https://www.youtube.com/watch?v=4PnmnpRUHcI&ab_channel=BioAulas-
Prof.MatheusMoura

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