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O DESENVOLVIMENTO
PRÉ-NATAL OCORRE EM 3 ETAPAS:
−Período Germinal
−Período Embrionário
−Período Fetal
−Fase germinal: o óvulo é fertilizado por um
espermatozóide e implantado no útero
(2 semanas);
Na 5ª SEMANA de gestação,
contada a partir do primeiro
dia da última menstruação, ou
seja, 3ª SEMANA após a
fecundação, o sistema nervoso
começa a formar-se e
começam a aparecer pernas e
32 dias
braços.
52 dias
A nutrição do embrião entre a 4ª e
a 5ª SEMANAS de gestação é feita
através da Vesícula Vitelina.
Ao completar as 5 SEMANAS de
gestação, os vasos do embrião
juntam-se aos vasos da placenta
em formação, sendo o início da
chamada circulação umbilical
(feto-placentária).
− Hipertrofia
• Aumento do tamanho relativo de uma célula
individual
Desenvolvimento Fetal
•Direcção do crescimento
−Céfalo-caudal
•O crescimento tem início na
cabeça e estende-se à parte
inferior do corpo
−Próximo-distal
•O crescimento avança do
corpo para as extremidades
Marcos Referenciais
Idade Comprimento Peso Aparência Desenvolvimento Interno
40 52 cm 3.200g Pele lisa e cor de rosa; alguns Começa a ossificação tíbia proximal;
cabelos. bifurcação pulmonar 2/3 completa.
Nutrição Fetal
•Difusão placentária •Compensação
− Oxigénio −Reservas energéticas
−Nutrientes divididas mãe/feto
•Via sangue materno
•Causas genéticas
(Intrínsecas)
•Causas Extrínsecas
Anomalias congénitas
• As anomalias congénitas, também chamadas defeitos
de nascimento, são anormalidades físicas presentes no
momento do nascimento.
• Aproximadamente 3 % ou 4 % dos recém-nascidos têm
algum defeito congénito grave.
• Alguns deles só se descobrem quando a criança cresce.
• Aproximadamente em 7,5 % das crianças com menos
de 5 anos diagnostica-se um defeito deste tipo,
embora muitos deles sejam insignificantes.
Anomalias congénitas
Muitas anomalias importantes podem ser diagnosticadas
antes do nascimento.
As anomalias congénitas podem ser ligeiras ou graves e
muitas podem ser tratadas ou «reparadas». Apesar de
algumas poderem ser tratadas enquanto o feto está no
útero, a maioria trata-se depois do parto ou mais
adiante.
Algumas anomalias não necessitam de nenhum
tratamento. Outras não podem ser tratadas e, em
consequência, a criança fica incapacitada de forma
permanente.
Anomalias genéticas ou cromossómicas
Baixo peso/crescimento
Período escolar: ansiedade, problemas de
comportamento, hiperactividade, problemas
cerebrais, motores e linguísticos
Cafeína
Diabetes
Pressão arterial
Hemorragias
Aborto
Parto prematuro
Crescimento fetal lento
Malformações ()
Factores paternos
O pai também pode transmitir
anomalias, frequentemente
de origem ambiental.
Exposição ao chumbo
Consumo de haxixe, cocaína,álcool e tabaco
Dieta alimentar pobre em vitamina C
Idade do pai (síndrome de Marfan, síndrome d eDown,
nanismo e malformações ósseas)
Incidência dos problemas de
desenvolvimento
Diagnóstico Incidência
Atraso Mental 3%
Paralisia Cerebral 0.3 - 0.5%
Perturbações da comunicação comum
Perturbações do Espectro do Autismo 0.67%
Dificuldades de Aprendizagem 5 - 7%
PHDA 10 - 14%
Cegueira 0.01 - 0.05%
Surdez 0.1 - 0.2 %
Desenvolvimento Pré-natal
Natureza x Ambiente
Causas
extrínsecas
Cabeça
A medida do perímetro cefálico também faz parte do
check-up inicial.
Se não estiver dentro dos parâmetros normais, pode
indicar doenças graves como hidrocefalia ou
microcefalia. O pediatra examina, ainda, as fontanelas
(moleiras), nome dado às duas aberturas ósseas no crânio
do recém-nascido.
Sinais vitais
O teste de Apgar é realizado segundos após o
nascimento.
•Desenvolvimento na
gestação: formam-se 250 000
neurónios por minuto
−≈23 billiões no nascimento
•Abranda a taxa de
crescimento depois do
nascimentos
−Desenvolve-se rede neuronal:
•Lobo frontal
•Córtex
−Até puberdade, depois são
eliminadas ou reforçadas
conexões
Crescimento físico
Nos dois primeiros anos de vida,
principalmente nos primeiros meses, o
crescimento é mais acentuado do que em
qualquer outro período, abrandando no
segundo ano de vida.
Desenvolvimento
•Desenvolvimento motor
permitido pelo
desenvolvimento do
cérebro
−Marcos universais:
Cabeça Pés
Centro do corpo Periferia
•Diferenças individuais no
tempo em que andam
−11 meses: 25%
−1 ano: 50%
−15 meses: 90%
•Genes: gémeos idênticos começam a
andar praticamente no mesmo dia
− maturacional?
Alteração nas proporções
da cabeça, tronco e membros
Cada aquisição está assente em
experiências anteriores que condicionam a
aquisição e o desenvolvimento de
estruturas posteriores.
Virar a cabeça
• 0-5 meses
− Um brinquedo é mostrado à criança e é
depois colocado debaixo de um pano, à
frente dela
− A criança segue o brinquedo com os olhos
até ao momento em que este é escondido
− Não o procura
Cavalos
Acomodação
Vacas
cavorite-lis
n
-fGET
tg/stores/d
communit
rate-item
cust-rec
just-say-no
true
m/justsay
Cavalos
Acomodação
?
Vacas
As categorias tornam-
se complexas à
medida que a criança
Mamíferos se desenvolve
?
Peixes
Noção de causa-efeito
A partir dos 10 meses, a noção de causa-efeito
encontra-se já bem desenvolvida: o bebé sabe
exactamente o que vai acontecer quando bate
num determinado objecto (produz som) ou
quando deixa cair um brinquedo (o pai ou a mãe
apanha-o).
Desenvolvimento
Social
• O bebé está mais sociável, procurando activamente a
interacção com quem o rodeia (através das
vocalizações, dos gestos e das expressões faciais);
o equilíbrio é inicialmente
bastante instável, uma vez que
os músculos das pernas não
estão ainda bem fortalecidos.
Jogo cooperativo
Jogo em paralelo
• A partir dos 20-24 meses, e à medida
que começa a ter maior consciência de si
própria, física e psicologicamente,
começa a alargar os seus sentimentos
sobre si própria aos outros -
desenvolvimento da empatia (começa a
ser capaz de pensar sobre o que os
outros sentem).
Desenvolvimento Emocional
• Grande reactividade ao ambiente emocional em que
vive: mesmo que não o compreenda, apercebe-se dos
estados emocionais de quem está próximo dele,
sobretudo os pais;
• Está a aprender a confiar, pelo que necessita de saber
que alguém cuida dela e vai de encontro às suas
necessidades;
• Desenvolve o sentimento de posse relativamente às
suas coisas, sendo difícil partilhá-las;
• Exibe por vezes alterações de humor ("birras");
• É bastante sensível à aprovação/desaprovação dos
adultos.
Início da comunicação
O desenvolvimento da linguagem
Começando com o choro e depois com o
arrulhar e o tagarelar, o alcance
emocional aumenta regularmente, à
medida que os bebés progridem para a
imitação acidental e, posteriormente,
para a imitação deliberada.
No recém-nascido
O choro é a única forma de comunicação do
recém-nascido. Os sons que o bebé produz
durante os primeiros meses parecem idênticos;
no entanto, os pais do bebé conseguem, de modo
geral, distinguir o choro de fome do choro de
dor. Diferentes tonalidades, padrões e
intensidades sinalizam fome, sono ou
aborrecimento.
O choro
Choro de “Manha”: é a grande arma da
criança para realizar a sua vontade.
Acontece nos momentos de birra, quando
a criança sente ciúmes ou é proibida de
fazer algo (o choro mantém sempre o
mesmo nível);
Choro de Fome/Desconforto: o choro
aumenta de intensidade até a criança ficar
satisfeita;
Choro de Dor: o choro é inconstante tendo
gritos pelo meio.
Desenvolvimento da Linguagem
Manifestações pré-linguisticas
Grito – estado de satisfação em que
a criança se encontra.
Prolonga-se ao longo dos primeiros
2 meses
Latação ou Palreio
Durante as 6 semanas e os 3 meses de vida, os bebés
começam a produzir sons quando estão contentes.
DESVIO
\
DISSOCIAÇÃO
• Diferença substancial no ritmo de desenvolvimento de duas áreas.
• EXEMPLO: Difereças cognitivas e motoras em crianças com atraso
mental ou paralisia cerebral.
FACTORES DE RISCO PARA O
DESENVOLVIMENTO INFANTIL
Historicamente, os estudos sobre desenvolvimento
colocaram as características biológicas da população
infantil como determinante principal dos atrasos de
desenvolvimento da criança.
ANOMALIAS GENÉTICAS
ANOMALIAS CROMOSSÓMICAS
PERTURBAÇÕES DECORRENTES DE PROBLEMAS NA GESTAÇÃO OU NO
PARTO
CONDIÇÕES DE SAUDE NA GRAVIDEZ
SUBNUTRIÇÃO DO FETO
ABUSO DE SUSBTÂNCIAS
Crianças de alto risco
• Risco estabelecido
− Anormalidades cromossómicas (síndrome de Down)
• Risco ambiental
− Pobreza
− Saúde mental da mãe
• Risco Biológico
− Exposição a drogas no período pré-natal
− Baixo peso ou prematuridade
FACTORES DE RISCO PARA O
DESENVOLVIMENTO INFANTIL
Para uma melhor abordagem do desenvolvimento
é necessária uma outra óptica, que forneça uma
análise multifacetada das variações do
desenvolvimento, oferecendo uma perspectiva
"ecológica".
FACTORES DE RISCO AMBIENTAL
Factores Pessoais
Factores Familiares
Factores Sociais
DESENVOLVIMENTO NORMAL
Factores de Risco Psicossocial Mínimos
Os pais
precisam de
conselhos
acerca do
O pais precisam comportament
de formação, o da criança
treino parental DESENVOLVIMENTO ABAIXO
e serviços
sociais.
DA MÉDIA
A crianças
necessitam de
Presença de Factores de Risco
programas de Psicossocial
enriquecimento
Criança
e de saúde DESENVOLVIMENTO MUITO necessita de
mental
COMPROMETIDO serviços
diversos:
Alguns factores de risco psicossocial educação
e/ou problemas de ordem biomédica Especial,
Terapia de
Fala, etc
Glascoe, 1997
Assim:
A maioria das doenças, mentais e físicas, é
influenciada por uma combinação de factores
biológicos, psicológicos e sociais.
Assim:
A qualidade das interacções pais-criança
O tipo de experiências e vivências que a família proporciona
à criança
Aspectos relacionados com os cuidados básicos em termos de
segurança, vigilância, cuidado e saúde
PAPEL DETERMINANTE NO
DESENVOLVIMENTO
O PAPEL DA FAMÍLIA
A família, e
especialmente os pais,
são tradicionalmente os
primeiros prestadores de
cuidados, os
organizadores, dos
modelos de
comportamento, os
disciplinadores e os
agentes de socialização,
num papel evidente de
educadores dos seus
filhos.
O PAPEL DA FAMÍLIA
No entanto, e como
sublinha Baker (1989),
ninguém se encontra
preparado para se
tornar pai e educador
de uma criança, tenha
ela problemas ou não
no seu
desenvolvimento.
Os estudos comprovam
que os primeiros anos de
vida são muito
importantes na
estimulação do cérebro.
Apesar de as crianças se
desenvolverem a ritmos
diferentes e algumas O pai e a
necessitarem de cuidados mãe podem
especiais todas precisam fazer toda a
do amor e do carinho dos diferença do
pais. mundo!!!
A condição de vulnerabilidade da criança
com deficiência ou em risco de
desenvolvimento atípico também poderá
potenciar um aumento nos níveis de stress
parentais e familiares (Dale, 1996;
Dinnebell, 1999) e implicar um esforço
suplementar em termos de adaptação e
organização do sistema familiar.
A existência de uma criança, com
necessidades especiais, no seio de uma
família, coloca exigências que podem
dificultar a capacidade da mesma para
funcionar eficazmente e torná-la mais
vulnerável a influências, situações e
transacções com o meio envolvente.
(Fewell, 1986)
Alguns investigadores (e.g., Affleck et al.,
1989; Dinnebell, 1999; Mahoney et al.,
1998) têm salientado algumas das
dificuldades que por vezes ocorrem no
processo interactivo, quando um dos
parceiros (neste caso a criança) diverge dos
padrões típicos de desenvolvimento.
Crianças de risco podem, durante os
primeiros meses de vida:
Ser menos vigilantes ou atentas
Ter uma capacidade de resposta mais reduzida
Mostrar-se mais irritáveis ou sonolentas
Apresentar uma coordenação motora mais pobre
Exibir padrões atípicos de choro
Evidenciar um aparecimento tardio do sorriso e
de determinadas aquisições motoras básicas.
Consequência:
Interacções precoces com os pais mais difíceis e
menos satisfatórias para os mesmos.
(Beckwtih,1992)
A aprendizagem destas
crianças é mais lenta, o
ensino é menos natural, é
necessário mais
planeamento, mais
persistência, mais
motivação e, muitas vezes,
os pais sentem-se
inseguros sobre o que fazer
e como o fazer.
Assim…
Intervir o mais cedo possível, de
preferência no período após o nascimento
parece ser especialmente importante para
estas crianças e respectivas famílias e
eficaz na prevenção da ocorrência ou na
minimização de problemas associados.
SERVIÇOS DE APOIO DISPONÍVEIS NO SISTEMA PORTUGUÊS
Serviços de apoio disponíveis no
sistema português
A Intervenção Precoce surge como uma
forma eficaz de prestar ajuda à criança e à
família.
A Intervenção Precoce é
certamente algo que a família não
esperava na sua vida.
O que pensam as famílias…
“É muito difícil, quando se tem uma criança
com necessidades especiais.”