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Desenvolvimento: conceitos, campo da psicologia, perspectiva histórica.

Metodologia Científica aplicada à psicologia do desenvolvimento.


Principais perspectivas teóricas na Psicologia do Desenvolvimento: Teoria
do Desenvolvimento Intelectual de Piaget. Teoria psicanalítica de Freud.
Teoria da Aprendizagem Social de Skinner, Bandura; Watson; Erickson.
Teoria Humanista de Maslow e Rogers. Teoria Etológica de Lorenz. Teoria
Bioecológica de Bronfenbrenner. Teoria Sócio Cultural de Vigostky. Ciclo
vital: o desenvolvimento pré-natal ao desenvolvimento da vida adulta e
tardia – físico, cognitivo, social e da personalidade.
Desenvolvimen
to I

HELEN DUARTINA SARTORI BORGATO


O CONCEPÇÃO
primeiro passo no desenvolvimento de
um ser humano é o momento da
concepção, quando duas únicas células –
uma de um homem e a outra de uma
mulher – se juntam para formar uma
nova célula chamada zigoto. Esse evento
coloca em movimento forças genéticas
poderosas que
influenciarão o indivíduo durante toda a
vida.
CONCEPÇÃO
Comumente, uma mulher produz um óvulo (ovo) por
• mês em um de seus dois ovários. O óvulo é
liberado de um ovário aproximadamente entre dois
períodos menstruais. Se não for fecundado,
desloca-se do ovário para a tuba uterina em
direção ao útero, onde gradualmente se desintegra
e é expelido como parte do próximo fluxo menstrual.
Se um casal tiver relações sexuais durante os
poucos dias cruciais em que o óvulo está na tuba
uterina, um dos milhões de espermatozoides
ejaculados como parte de cada orgasmo masculino
pode viajar toda a distância através da vagina,
cérvix e útero até a tuba uterina e penetrar no óvulo.
Então, uma criança
foi concebida. O zigoto, por sua vez, continua em
sua jornada pela tuba uterina e, finalmente,
implanta-se na parede do útero

CONCEPÇÃO
Exceto em indivíduos com tipos particulares de
anormalidade genética, o núcleo de cada célula no
corpo humano contém um conjunto de 46
cromossomos arranjados em 23 pares. Esses
cromossomos incluem toda a informação genética,
governando não apenas características individuais,
como cor do cabelo, altura, forma corporal,
temperamento e aspectos de inteligência, mas
também todas aquelas características
compartilhadas pelos membros de nossa espécie,
tais como padrões de desenvolvimento físico e
tendências inatas de vários tipos.
CONCEPÇÃO
Os cromossomos são compostos de longas cadeias
de moléculas de uma substância química chamada
ácido desoxirribonucleico (DNA )

A cadeia de DNA que compõe cada cromossomo pode


ser subdividida ainda
em segmentos denominados genes, cada um dos quais
controla ou influencia um
FENÓTIPOS E
PADRÕES DE HERANÇA
GENÉTICA

Em primeiro lugar, é importante saber que os geneticistas


(e os psicólogos) fazem uma distinção importante entre o
genótipo, que é o conjunto específico de “instruções”
contidas nos genes de um determinado indivíduo, e o
fenótipo, que é o conjunto de características reais
observáveis. O fenótipo é um produto de três coisas: o
genótipo, as influências Ambientais do momento da
concepção em diante, e a interação entre os dois. Uma
criança poderia ter um genótipo associado a QI alto;
contudo, se sua mãe beber muito álcool durante a
gravidez, pode haver dano ao seu sistema nervoso,
resultando em retardo leve. Uma outra criança poderia
ter um genótipo incluindo a mistura de genes que
contribui para um temperamento “difícil”, mas se seus
pais forem particularmente sensíveis e carinhosos ela
pode aprender outras formas de conduzir-se
Genes dominantes e
recessivos
padrão de herança dominante/recessivo funciona,
usando os genes para cabelo crespo
e liso como exemplo. Visto que o cabelo liso é controlado
por um gene recessivo, um indivíduo precisa herdar esse
gene de ambos os pais a fim de que seu fenótipo inclua
cabelo liso. Uma criança que recebe apenas um gene
para cabelo liso terá cabelo crespo, mas ela pode passar
o gene de cabelo liso para seus descendentes.
Sendo o cabelo crespo controlado por um gene
dominante, uma criança que herda esse gene
de qualquer um dos pais terá cabelo crespo. Entretanto,
seu cabelo pode não ser tão crespo quanto o do pai do
qual ela recebeu essa característica. Os genes variam em
expressividade, um termo que simplesmente significa que
o mesmo gene pode se manifestar diferentemente em
dois indivíduos que o possuem.
ESTAGIOS DO PRE-
NATAL

O período de gestação do bebê humano é de 38 semanas


(cerca de 265 dias). Essas 38 semanas são divididas em três
estágios de duração desigual, identificados por
mudanças específicas dentro do organismo em
desenvolvimento
ESTAGIOS DO PRE-NATAL
ESTAGIO GEMINAL começa na concepção e termina quando o zigoto é implantado
na Parede do útero .

Estágio Embrionário começa quando a implantação está completa. A camada


celular externa do blastócito ocupa-se de duas Membranas, cada uma das quais
forma Estruturas vitais de apoio. A membrana interna se torna um saco ou uma
bolsa chamada âmnion, cheia de líquido (líquido amniótico) no qual o embrião
flutua. A membrana externa, denominada córion, desenvolve-se em dois órgãos, a
placenta e o cordão umbilical. A placenta, que está totalmente desenvolvida em
aproximadamente quatro semanas de gestação, é uma massa de células
posicionada contra a parede do útero. Ela serve como fígado e rins para o embrião
até que seus próprios órgãos comecem a funcionar. Ela também fornece oxigênio
e remove o dióxido de carbono do sangue.
ESTAGIOS DO PRE-NATAL
ESTAGIO FETAL Uma vez completada a organogênese, o organismo em
desenvolvimento é conhecido como feto; e a fase final do desenvolvimento pré-
natal, o estágio fetal, inicia (durando de aproximadamente oito semanas até o
nascimento). De um peso de cerca de 600g e de um comprimento de 2,5cm, o feto
se desenvolve em um bebê pesando de 3-4kg e com cerca de 50cm, pronto para
nascer. Além disso, esse estágio envolve refinamentos dos sistemas orgânicos que
são essenciais para a vida fora do útero
Ao final da semana 23, um pequeno número de bebês alcança a viabilidade, ou
seja, a capacidade de viver fora do útero (Moore e Persaud, 1993). Entretanto, a
maioria dos bebês nascidos tão
cedo morre, e aqueles que sobrevivem lutam durante muitos meses. Permanecer
no útero apenas 1 semana a mais, até o final da semana 24, aumenta
enormemente as chances de sobrevivência de um bebê. A semana extra
provavelmente permite que a função pulmonar se torne mais eficiente.
Além disso, a maioria das estruturas cerebrais está completamente desenvolvida
ao final da 24ª semana. Por essas razões, a maioria dos especialistas aceita 24
semanas como a idade média de
viabilidade.
ESTAGIOS DO PRE-NATAL
CEREBRO FETAL Como vimos anteriormente, as estruturas funcionais de todos os
sistemas orgânicos do corpo são formadas durante o estágio embrionário.
Contudo, a maior parte da formação e dos refinamentos do cérebro ocorrem
durante o estágio fetal. Os neurônios, células especializadas do sistema nervoso,
na verdade começam a se desenvolver durante o estágio embrionário, na semana
3. Mas o ritmo de formação neural atinge seu pico entre a 10a e a 18a semanas,
um processo conhecido como proliferação neuronal.

Entre a 13a e a 21a semanas, ocorre a migração neuronal, um processo no qual os


neurônios recém-formados migram para as regiões especializadas do cérebro
onde ficarão pelo resto da vida ...
ESTAGIOS DO PRE-NATAL
CEREBRO FETAL do indivíduo (Chong et al., 1996). Enquanto estão migrando, os
neurônios consistem apenas de corpos celulares, a parte da célula que contém o
núcleo e na qual todas as funções celulares vitais são realizadas Uma vez
alcançado seu destino final no cérebro fetal, os neurônios começam a desenvolver
conexões. Essas conexões, denominadas sinapses, são espaços minúsculos entre
os neurônios através dos quais impulsos neurais viajam de um neurônio para o
seguinte. Diversas mudanças no comportamento fetal sinalizam que o processo de
formação de sinapses está em andamento.
Por exemplo, o feto exibe períodos alternados de atividade e repouso e começa a
bocejar (Walusinski, Kurjak, Andonotopo e Azumendi, 2005;).
Quando observadas, essas mudanças dizem aos médicos que o desenvolvimento
cerebral do feto está prosseguindo normalmente
ESTAGIOS DO PRE-NATAL
A formação de sinapses requer o desenvolvimento de duas estruturas neuronais. Os axô-
nios são extensões caudadas que podem crescer até vários centímetros de comprimento. Os
dendritos são ramificações parecidas com tentáculos que se estendem do corpo celular (ver
Acredita-se que o desenvolvimento dos dendritos é altamente sensível a influências
ambientais adversas, como subnutrição materna e defeitos no funcionamento placentário (Dieni e Rees, 2003).
Simultaneamente à migração neuronal, células gliais começam a se desenvolver. Essas células
são a “cola” que mantém os neurônios juntos para dar forma às estruturas principais do cérebro.
À medida que as células gliais se desenvolvem, o cérebro começa a assumir uma aparência mais
madura, que pode ser observada usando imagem de ressonância magnética (IRM) e outras tecnologias modernas
sobre as quais você lerá mais tarde .
DIFERENÇAS ENTRE OS SEXOS NO DESENVOLVIMENTO

As meninas progridem um pouco mais rápido em alguns aspectos do desenvolvimento pré-


-natal, particularmente no desenvolvimento esquelético. Elas estão quatro a seis semanas à frente em
desenvolvimento ósseo no nascimento (Tanner, 1990). Apesar do desenvolvimento mais rápido das meninas, os
meninos são ligeiramente mais pesados e maiores no nascimento, com mais tecido muscular e menos células
adiposas. Por exemplo, nos Estados Unidos, o tamanho e o peso de nascimento médio para meninos é de 50cm e
pouco mais de 3,175kg, comparado a 48cm e 3,175kg para meninas (Needlman, 1996).

Os meninos são consideravelmente mais vulneráveis a todos os tipos de problemas pré-natais. Muito mais meninos
são concebidos – na ordem de aproximadamente 120 a 150 embriões
masculinos para cada 100 femininos –, porém mais meninos são abortados espontaneamente.
No nascimento, há cerca de 105 meninos para cada 100 meninas. Os meninos também têm mais
probabilidade de sofrer lesões no nascimento (talvez por serem maiores) e têm mais malforma-
ções congênitas (Zaslow e Hayes, 1986). Os fetos masculinos também parecem ser mais sensíveis
a variáveis como cocaína, que pode afetar negativamente o desenvolvimento pré-natal (Levine et
al., 2008).
DIFERENÇAS ENTRE OS SEXOS NO DESENVOLVIMENTO

Os homens têm expectativa de vida mais curta, taxas mais altas de problemas de
comportamento, mais incapacidades de aprendizagem e, em geral, mais respostas negativas a
estressores como insensibilidade materna (Warren e Simmens, 2005). Uma possível explicação para pelo
menos algumas dessas diferenças de sexo pode estar na distinção genética básica. Visto que muitos
genes para problemas e transtornos são recessivos e estão contidos no cromossomo X, a combinação XX
oferece a uma menina mais proteção contra genes recessivos “ruins” que podem estar contidos em um
desses cromossomos; o gene dominante no cromossomo X correspondente seria expressado
alternativamente. Uma vez que os meninos têm apenas um cromossomo X, tal gene recessivo tem
muito mais probabilidade de ser expressado fenotipicamente
DIFERENÇAS ENTRE OS SEXOS NO DESENVOLVIMENTO

Alguns estudos sugerem que fetos masculinos, em média, são fisicamente mais ativos do que fetos
femininos (DiPietro, Hodgson, Costigan, Hilton e Johnson, 1996; Di Pietro, Hodgson, Costigan e Johnson,
1996). Entretanto, outros estudos demonstraram que uma diferença de sexo na vigília é responsável por
esses achados (de Medina, Visser, Huizink, Buitelaar e Mulder, 2003). Ou seja, fetos masculinos ficam
acordados durante mais tempo do que fetos femininos e, como resultado, parecem ser mais ativos.
Quando os níveis de atividade são medidos dentro de períodos de vigília, fetos masculinos e femininos
são igualmente ativos. Em contraste, a pesquisa mostrando que fetos femininos são mais responsivos a
estímulos externos não parece indicar que há uma diferença de sexo real na responsividade (Groome et
al., 1999).
PROBLEMAS NO DESENVOLVIMENTO PRE NATAL

OS principais problemas se enquadram em duas classes gerais: (a) problemas genéticos e


cromossômicos que começam na concepção e (b) problemas causados por substâncias ou eventos
prejudiciais denominados teratógenos.

Muitos transtornos parecem ser transmitidos através das operações de genes dominantes e recessivos (ver Tabela
2.4). Os transtornos autossômicos são causados
por genes localizados nos autossomos. Os genes que causam transtornos ligados
ao sexo são encontrados no cromossomo X

Uma herança é dita recessiva quando determinada característica só se expressa em


homozigose, ou seja, um alelo sozinho não é capaz de manifestar determinada
característica. Dizemos que uma herança é dominante quando apenas um dos alelos
é suficiente para manifestar tal característica.
Transtornos autossômicos A maioria dos transtornos autossômicos recessivos são
diagnosticados na infância. Por exemplo, um gene recessivo pode causar problemas de
digestão do aminoácido fenilalanina. Toxinas se desenvolvem no cérebro do bebê e
causam retardo mental. Essa condição, chamada fenilcetonúria (PKU), é encontrada em
aproximadamente 1 a cada 15.000
bebês nos Estados Unidos (Arnold, 2007; Mijuskovic, 2006). Se um bebê não consome
alimentos contendo fenilalanina, ele não se tornará mentalmente retardado. O leite é
um dos alimentos que
bebês com PKU não podem ingerir, portanto o diagnóstico precoce é essencial. Por
essa razão, a maioria dos estados requer que todos os bebês sejam testados para PKU
logo após o nascimento.
Como muitos transtornos recessivos, a PKU está associada à etnia. Bebês brancos têm mais
probabilidade de ter o transtorno do que bebês de outros grupos étnicos. Similarmente, bebês
africanos ocidentais e afro-americanos têm mais probabilidade de sofrer de anemia falciforme,
um transtorno recessivo que causa deformidades das hemácias (Overby, 2002).

Transtornos causados por genes dominantes, como doença de Huntington, geralmente não são diagnosticados antes
da idade adulta (Amato, 1998). Esse transtorno faz o cérebro se deteriorar e afeta as funções psicológicas e motoras.
Até recentemente, filhos de pessoas com doença
de Huntington tinham que esperar até ficarem doentes a fim de ter certeza de que eram portadores do gene. Agora,
os médicos podem usar um teste sanguíneo para identificar o gene de Huntington.
Transtornos ligados ao sexo
A maioria dos transtornos ligados ao sexo são causados por genes recessivos Um transtorno recessivo ligado ao sexo
razoavelmente comum é a cegueira para as cores vermelho-verde (daltonismo). Pessoas com esse transtorno têm
dificuldade para diferenciar entre as cores vermelho e verde quando elas estão perto uma da outra.

A prevalência desse transtorno é de 8% em homens e 0,5% em mulheres (U.S. National Library of Medicine Genetics
Home Reference, 2008).
Transtornos ligados ao sexo
Um transtorno recessivo ligado ao sexo mais sério é a hemofilia. O sangue de pessoas com hemofilia não possui
componentes químicos responsáveis pela coagulação. Portanto, quando uma pessoa hemofílica sangra, o fluxo não
para naturalmente. Aproximadamente 1 em 5.000 bebês meninos nasce com esse transtorno, que é quase
desconhecido em meninas (Scott, 1998).

Cerca de 1 a cada 1.500 homens e 1 a cada 2.500 mulheres tem um transtorno ligado ao sexo
chamado de síndrome do X frágil (Amato, 1998). Uma pessoa com esse transtorno tem um cromossomo X com um
ponto “frágil” ou danificado. A síndrome do X frágil pode causar retardo
mental que piora progressivamente à medida que as crianças ficam mais velhas (Adesman, 1996).
De fato, especialistas estimam que 5-7% de todos os homens com retardo mental têm síndrome
do X frágil (Zigler e Hodapp, 1991). Essa síndrome também está fortemente associada ao autismo, um transtorno que
interfere na capacidade de formar vínculos emocionais com outros (Cohen et al., 2005). Felizmente, a síndrome do X
frágil é um dos diversos transtornos que podem ser
diagnosticados antes do nascimento
Transtornos ligados ao sexo
m procedimento que pode ser usado para testar o feto de Shilpa é conhecido como amostragem
vilocoriônica (CVS). A CVS e um outro procedimento, a amniocentese, podem ser usados para identificar erros
cromossômicos e muitos transtornos genéticos antes do nascimento (Curry, 2002). Na CVS, células são extraídas da
placenta e submetidas a uma variedade de testes laboratoriais durante as primeiras semanas de desenvolvimento pré-
natal.
Na amniocentese, uma agulha é usada para extrair líquido amniótico contendo células fetais entre as semanas 14 e 16
de gestação. Células fetais filtradas do líquido são então testadas em uma variedade de formas para diagnosticar
transtornos cromossômicos e genéticos. Além disso, a ultrassonografia tornou-se uma parte rotineira do cuidado pré-
natal nos Estados Unidos devido a sua utilidade na monitoração do crescimento fetal em gestações de alto risco.
Quando um teste de ultrassom sugere que pode haver algum tipo de anormalidade cerebral
ou da medula espinhal, testes de acompanhamento usando imagem de ressonância magnética são às vezes
empregados (Levine, 2002). Essas imagens são mais detalhadas do que aquelas produzidas por ultrassonografia
Transtornos ligados ao sexo
A fetoscopia envolve a inserção de uma câmera minúscula dentro do útero para observar diretamente o
desenvolvimento fetal. A fetoscopia permite que os médicos corrijam cirurgicamente alguns tipos de defeitos
(Kliegman, 1998) e tem possibilitado técnicas como transfusões de sangue e transplantes de medula óssea fetais
Erros cromossômicos
Mais de 50 anomalias cromossômicas foram identificadas, e a maioria resulta em
aborto. Quando os bebês sobrevivem, os efeitos dos erros cromossômicos tendem a ser
severos.
Trissomias
Uma trissomia é uma condição na qual um indivíduo tem três cópias de um
determinado autossomo. A mais comum é a síndrome de Down (também chamdada de
trissomia 21), na qual a criança tem três cópias do cromossomo 21. Aproximadamente 1
em cada 700-800 bebês nasce com essa anormalidade (CDC, 2006c). Essas crianças têm
aspectos faciais característicos, mais especificamente uma face achatada e olhos um
pouco oblíquos com uma prega epicântica na pálpebra superior (uma extensão da prega
palpebral normal), tamanho cerebral total diminuído e, frequentemente, outras
anormalidades como defeitos cardíacos. Não raro, elas têm retardo mental.

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