Você está na página 1de 13

Mídias Digitais II

Níveis hormonais e ciclo menstrual

O ciclo menstrual nada mais é do que um processo cíclico decorrente da secreção alternada de quatro
principais hormônios: estrógeno e progesterona (secretados principalmente nos ovários), Hormônio
Luteinizante (LH) e Hormônio Folículo Estimulante (FSH), os dois últimos, secretados pela hipófise . A
hipófise é uma glândula endócrina situada na sela túrcica, cavidade óssea localizada na base do cérebro.

No início de cada ciclo, quando a menstruação ocorre, há liberação hipofisária de pequenas quantidades
de FSH e LH (pequenos pulsos), que juntos provocam o crescimento e amadurecimento dos folículos
ovarianos . O crescimento destes folículos induz o aumento da produção de estrógeno. Este é secretado
em uma taxa crescente, estimulando a proliferação endometrial, e atingindo o seu pico
aproximadamente na metade do ciclo.

A concentração alta de estrógeno inicialmente reduz o pulso de LH e FSH e, em seguida, provoca um


aumento súbito – surto pré-ovulatório – destes dois hormônios, estimulando a ovulação (ruptura do
folículo e liberação do óvulo). Após a ovulação, os elementos residuais do folículo rompido formam o
desenvolvimento do corpo lúteo que secreta estrogênio e quantidades elevadas de progesterona com o
objetivo de manter a gestação, até que a placenta possa assumir esta função.

Banner logo

De 4 de abril a 08 de julho de 2022

Inscreva-se aqui

Ontogenia

Língua

Descarregar PDF

Vigiar

Editar

A ontogenia (ou ontogênese) (do grego ὀντογένεση, composto de ὄντος, transl. ontos, 'ser, ente' e
γένεσις génesis, 'criação') diz respeito à origem e ao desenvolvimento de um organismo. É muito
comum falar em ontogenia para se referir ao período que vai do momento da fertilização do ovo até que
o organismo atinja sua forma madura e completamente desenvolvida – embora o não sabemos termo
também possa ser usado de forma mais ampla para se referir ao estudo de um organismo durante todo
o seu ciclo de vida, não se restringindo somente ao desenvolvimento embrionário.

Estágios do desenvolvimento de zebrafish (Danio rerio).

A ontogenia, ao contrário da filogenia, trata da história de um organismo em seu próprio tempo de vida
e desenvolvimento. Já a filogenia se refere à história evolutiva de uma ou mais espécies. Enquanto
processos do desenvolvimento (neste caso, ontogenéticos) podem influenciar processos evolutivos
(filogenéticos) como consequência, organismos individuais se desenvolvem (ontogenia), ao passo que as
espécies evoluem (filogenia).

Ontogenia, embriologia e biologia do desenvolvimento são estudos intimamente relacionados e algumas


vezes os termos podem ser (e de fato são) usados de forma intercambiável. O termo ontogenia já foi
usado, por exemplo, em biologia celular para descrever o desenvolvimento de vários tipos celulares em
um organismo. O termo ontogenia, portanto, pode ser aplicado em diversos contextos e estudos,
estendendo-se para além da zoologia e do desenvolvimento animal e sendo usado, por exemplo, para
descrever o desenvolvimento embrionário de estruturas vegetais como flores. Outros usos da
ontogenia, mas de formas um tanto quanto distintas, são nos campos da Psicologia do
Desenvolvimento, Neurociência Cognitiva e do Desenvolvimento e Psicobiologia do Desenvolvimento.
Ontogenia também é um conceito usado em antropologia como “o processo através do qual cada um de
nós incorpora a história da nossa própria formação”.

Outro aspecto muito interessante dos estudos ontogenéticos é a variedade de escalas em que ele pode
ser aplicado. Pode-se usar o termo ontogenia, por exemplo, para referir-se ao desenvolvimento
embrionário completo do ser humano ou de outros organismos;[1] ao mesmo tempo, o termo pode ser
usado para descrever a sequência de desenvolvimento de tecidos e células em outros organismos, como
em ratos,[2] não englobando o desenvolvimento como um todo. Em outros casos, a ontogenia pode
tratar do desenvolvimento de um único sistema.[3]

Yasir, Inayah; Qin, Jian G. (agosto de 2007). «Embryology and early ontogeny of an anemonefish
Amphiprion ocellaris». Journal of the Marine Biological Association of the United Kingdom (em inglês).
87 (4): 1025–1033. ISSN 1469-7769. doi:10.1017/s0025315407054227
Yoshinari, Miyo; Daikoku, Shigeo (1 de setembro de 1982). «Ontogenetic appearance of
immunoreactive endocrine cells in rat pancreatic islets». Anatomy and Embryology (em inglês). 165 (1):
63–70. ISSN 0340-2061. doi:10.1007/bf00304583

Weygoldt, Peter (1985). «Ontogeny of the Arachnid Central Nervous System». Springer, Berlin,
Heidelberg (em inglês): 20–37. ISBN 9783642703508. doi:10.1007/978-3-642-70348-5_2

Kamler, Ewa (1 de março de 2002). «Ontogeny of yolk-feeding fish: an ecological perspective». Reviews
in Fish Biology and Fisheries (em inglês). 12 (1): 79–103. ISSN 0960-3166. doi:10.1023/a:1022603204337

Embriologia - conheça as fases do desenvolvimento embrionário

embriologia estuda o processo de formação e desenvolvimento do indivíduo desde o zigoto até o


nascimento.

Ao longo do crescimento embrionário alguns genes são ativados e outros desativados. Dessa maneira
surge a diferenciação celular, ou seja, tipos celulares com formatos e funções distintos, que organizam
os diversos tecidos e posteriormente formarão os órgãos.

Na espécie humana as principais fases do desenvolvimento do embrião são a clivagem ou segmentação,


gastrulação e organogênese.

Durante a clivagem as divisões mitóticas são rápidas e dão origem as células chamadas blastômeros.
Diante da velocidade com que as células se dividem, o embrião apresenta aumento do número delas,
mas não de tamanho.

O primeiro estágio da clivagem é a mórula, um maciço celular originado entre o terceiro e quarto dia
após a fecundação. Na segunda e última etapa ocorre a blástula, onde as células delimitam uma
cavidade interna chamada blastocele, cheia de um líquido produzido pelas próprias células.

Até a fase de blástula as células embrionárias são chamadas de células-tronco, que podem originar
todos os diferentes tipos de célula do corpo.
A partir da blástula, inicia a fase de gastrulação, onde o embrião começa a aumentar de tamanho e
surge o intestino primitivo ou arquêntero e ocorre a diferenciação dos folhetos germinativos ou
embrionários.

Os folhetos darão origem aos diferentes tecidos do corpo e se dividem em ectoderme, endoderme e
mesoderme.

Ectoderme: epiderme, unhas, pelos, córnea, cartilagem e ossos da face, tecidos conjuntivos das
glândulas salivares, lacrimais, timo, tireóidea e hipófise, sistema nervoso, encéfalo e neurônios, entre
outros.

Endoderme: pâncreas, sistema respiratório (exceto cavidades nasais), pulmões, fígado e epitélio da
bexiga urinária, entre outros.

Endoderme: pâncreas, sistema respiratório (exceto cavidades nasais), pulmões, fígado e epitélio da
bexiga urinária, entre outros.

Mesoderme: derme da pele, músculos, cartilagens e ossos (exceto da face), medula óssea, rim, útero,
coração, sangue, entre outros.

Ao final da gastrulação, o embrião é chamado de gástrula.

A última fase do desenvolvimento embrionário é a organogênese, onde ocorre a diferenciação dos


tecidos e órgãos. O primeiro estágio dela é a neurulação, quando há formação do tubo neural, que se
diferenciará no sistema nervoso central. Durante a neurulação, o embrião recebe o nome de nêurula.

A organogênese termina até a oitava semana de gestação, por volta do 56º dia. Nesse período, o
embrião mede cerca de 3 cm de comprimento.

Depois da nona semana até o nascimento, o indivíduo em formação passa a ser chamado de feto. O
nascimento ocorre em média durante a 38ª semana de gestação.
Órgãos do sentido - Visão, audição, tato, olfato e paladar

Recebemos informações sobre o meio que nos cerca. Ao processá-las em nosso cérebro, nós as
interpretamos, seja como sinais de perigo, sensações agradáveis ou desagradáveis, etc. Depois dessa
interpretação, respondemos aos estímulos do ambiente, interagindo com ele.

Nossos corpos podem fazer diversas coisas que uma máquina não é capaz.

Como você sabe o que está acontecendo ao seu redor? Recebemos informações sobre o ambiente
através dos cinco sentidos: visão, audição, paladar, olfato e tato.

A visão

A energia luminosa (luz) chega aos nossos olhos trazendo informações do que existe ao nosso redor.
Nossos olhos conseguem transformar o estímulo luminoso em uma outra forma de energia (potencial de
ação) capaz de ser transmitida até o nosso cérebro. Esse último é responsável pela criação de uma
imagem a partir das informações retiradas do meio.

Observe seus olhos em um espelho. Você verá uma "bolinha" bem preta no centro da região colorida. É
a pupila. Mas, o que é a pupila? Nada mais do que um orifício que deixa passar a luz.
Você já saiu de um local escuro e entrou em outro ambiente bem claro? O que aconteceu?
Provavelmente, você ficou ofuscado, isto é, deixou de enxergar por alguns segundos. A região colorida
de seus olhos é conhecida como íris. Trata-se de uma delicada musculatura que faz sua pupila ficar
grande ou pequena, de acordo com a quantidade de luz que ela recebe.

Quando a quantidade de luz é pequena, é preciso aumentar esse orifício para captar a maior quantidade
possível de energia luminosa. Já quando a luminosidade é grande, a íris diminui a pupila, tornando
menor a entrada de luz, para seus olhos não receberem tanta "informação" ficando incapazes de
transmiti-las ao cérebro.

Audição

Nossos ouvidos também nos ajudam a perceber o que está ocorrendo a nossa volta. Além de
perceberem os sons, eles também nos dão informações sobre a posição de nossos corpos, sendo
parcialmente responsáveis por nosso equilíbrio. O pavilhão auditivo (orelha externa) concentra e capta o
som para podermos ouvir os sons da natureza, diferenciar os sons vindos do mar do som vindo de um
automóvel, os sons fortes e fracos, graves e agudos.

Por possuirmos duas orelhas, uma de cada lado da cabeça, conseguimos localizar a que distância se
encontra o emissor do som. Percebemos a diferença da chegada do som nas duas diferentes orelhas.
Desse modo, podemos calcular a que distância encontra-se o emissor. Nossas orelhas captam e
concentram as vibrações do ar, ou melhor, as ondas sonoras, que passam para a parte interna do nosso
aparelho auditivo, as orelhas médias, onde a vibração do ar faz vibrar nossos tímpanos - as membranas
que separam as orelhas externas das médias.

Essa vibração, por sua vez, será transmitida para três ossículos, o martelo, a bigorna e o estribo. Através
desses ossos, o som passa a se propagar em um meio sólido, sendo assim transmitido mais
rapidamente. Assim, a vibração chega à janela oval - cerca de vinte vezes menor que o tímpano -
concentrando-se nessa região e amplificando o som.

FOTOSSÍNTESE

HOME BOTÂNICA FOTOSSÍNTESE

Fotossíntese é um processo pelo qual ocorre a conversão da energia solar em energia química para
realização da síntese de compostos orgânicos. A fotossíntese é a principal responsável pela entrada de
energia na biosfera e é realizada por organismos denominados fotossintetizantes, como plantas e algas.

A seguir, aprofundaremos um pouco mais nesse tema, apresentando a forma como ocorre esse
processo, suas etapas e importância e fazendo uma comparação com um outro processo importante de
obtenção de energia, a quimiossíntese.

História do Mundo

FOTOSSÍNTESE

HOME BOTÂNICA FOTOSSÍNTESE

Fotossíntese é um processo pelo qual ocorre a conversão da energia solar em energia química para
realização da síntese de compostos orgânicos. A fotossíntese é a principal responsável pela entrada de
energia na biosfera e é realizada por organismos denominados fotossintetizantes, como plantas e algas.

A seguir, aprofundaremos um pouco mais nesse tema, apresentando a forma como ocorre esse
processo, suas etapas e importância e fazendo uma comparação com um outro processo importante de
obtenção de energia, a quimiossíntese.
Saiba mais: Conceitos básicos de botânica: indispensáveis para o entendimento da área

O que é fotossíntese?

Trata-se de um processo realizado por organismos autotróficos fotossintetizantes, como plantas, algas e
alguns procariontes. Esses organismos captam a luz solar, convertem-na em energia química, que será
utilizada para a produção de compostos orgânicos, baseada em água e dióxido de carbono. Um dos
produtos finais desse processo é o oxigênio, que é liberado no ambiente.

Na fotossíntese, a luz solar é convertida em energia química por organismos fotossintetizantes, como as
plantas.

Etapas da fotossíntese

A fotossíntese ocorre nos cloroplastos, uma organela que, entre outras características, apresenta uma
dupla membrana.

A fotossíntese ocorre em duas etapas denominadas: fase ou reação luminosa ou fotoquímica e fase ou
reação de fixação de carbono:

Fase ou reação luminosa ou fotoquímica

Nessa fase estão envolvidos dois fotossistemas, fotossistema I e fotossistema II. No primeiro, os
pigmentos absorvem comprimentos de ondas de 700 nm ou maiores; já no segundo, absorvem
comprimentos de ondas 680 nm ou menores. Os componentes dos dois fotossistemas são o complexo
antena e o centro de reação.

No fotossistema II, moléculas de pigmento do complexo antena absorvem a energia luminosa, e os


elétrons energizados são transferidos de uma molécula a outra, até atingir o centro de reação. Nesse
local, uma das moléculas de clorofila-a do par ali presente absorve a energia, e um de seus elétrons é
transferido para um receptor de elétrons. Esses elétrons são substituídos por outros provenientes da
fotólise da água.
A fotólise da água ocorre no fotossistema II, mediante ação de uma enzima, e apresenta como produto
final do processo: dois elétrons, dois íons hidrogênio e um átomo de oxigênio. Os H+ são lançados no
interior do espaço do tilacoide, do qual serão removidos em reações posteriores.

A fotossíntese ocorre em duas etapas (descritas mais adiante) nos cloroplastos, organelas presentes nas
células dos organismos eucariontes fotossintetizantes. Essas organelas 9armazenam os pigmentos
fotossintetizantes, que são responsáveis pela absorção da luz. Dentre esses diversos pigmentos, como as
clorofilas, carotenoides e ficobilinas, destaca-se a clorofila-a como principal, sendo encontrada em todos
os organismos fotossintetizantes.

Fase ou reação de fixação do carbono

Ocorre por meio de reações, executadas em três etapas, denominadas Ciclo de Calvin, no estroma do
cloroplasto. As moléculas de NADPH e ATP, produzidas na fase luminosa para a produção de açúcares a
partir da redução do carbono fixado, serão utilizadas nessa fase.

A primeira etapa consiste na fixação do carbono a um açúcar constituído por cinco carbonos com dois
grupos fosfato, conhecido como ribulose 1,5-bifosfato, formando, geralmente, duas moléculas de 3-
fosfoglicerato ou ácido 3-fosfoglicérico (PGA).

Na segunda etapa, ocorre a redução do 3-fosfoglicerato a gliceraldeído 3-fosfato ou 3- fosfogliceraldeído


(PGAL). Na terceira etapa, cinco das seis moléculas de gliceraldeído 3-fosfato formadas na segunda são
usadas para regenerar três moléculas de ribulose 1,5-bifosfato.

Fatores que influenciam a fotossíntese

A intensidade com a qual uma célula executa a fotossíntese pode ser avaliada pela quantidade de
oxigênio que ela libera para o ambiente, ou pela quantidade de CO2 que ela consome.
Quando se mede a taxa de fotossíntese de uma planta, percebe-se que essa taxa pode aumentar ou
diminuir, em função de certos parâmetros. Esses parâmetros são conhecidos como fatores limitantes da
fotossíntese. A fotossíntese tem alguns fatores limitantes, alguns intrínsecos e outros extrínsecos.

Fatores limitantes intrínsecos

Disponibilidade de pigmentos fotossintetizantes

Como a clorofila é a responsável principal pela captação da energia limunosa, a sua falta restringe a
capacidade de captação da energia e a possibilidade de produzir matéria orgânica.

Disponibilidade de enzimas e de cofatores

Todas as reações fotossintéticas envolvem a participação de enzimas e de co-fatores, como os aceptores


de elétrons e os citocromos. A sua quantidade deve ser ideal, para que a fotossíntese aconteça com a
sua intensidade máxima.

Fatores limitantes extrínsecos

A concentração de CO2

O CO2 (gás carbônico ou dióxido de carbono) é o substrato empregado na etapa química como fonte do
carbono que é incorporado em moléculas orgânicas. As plantas contam, naturalmente, com duas fontes
principais de CO2: o gás proveniente da atmosfera, que penetra nas folhas através de pequenas
aberturas chamadas estômatos, e o gás liberado na respiração celular.

Sem o CO2, a intensidade da fotossíntese é nula. Aumentando-se a concentração de CO2 a intensidade


do processo também se eleva. Entretanto, essa elevação não é constante e ilimitada. Quando todo o
sistema enzimático envolvido na captação do carbono estiver saturado, novos aumentos na
concentração de CO2 não serão acompanhados por elevação na taxa fotossintética.

A Temperatura
Na etapa química, todas as reações são catalisadas por enzimas, e essas têm a sua atividade influenciada
pela temperatura. De modo geral, a elevação de 10 °C na temperatura duplica a velocidade das reações
químicas.

Entretanto, a partir de temperaturas próximas a 40 °C, começa a ocorrer desnaturação enzimática, e a


velocidade das reações tende a diminuir.

Portanto, existe uma temperatura ótima na qual a atividade fotossintetizante é máxima, que não é a
mesma para todos os vegetais.

O comprimento de onda

A assimilação da luz pelas clorofilas a e b, principalmente, e secundariamente pelos pigmentos


acessórios, como os carotenoides, determina o espectro de ação da fotossíntese.

Nota-se a excelente atividade fotossintética nas faixas do espectro correspondentes à luz violeta/azul e
à luz vermelha, e à pouca atividade na faixa do verde.

Para que uma planta verde execute a fotossíntese com boa intensidade, não se deve iluminá-la com luz
verde, uma vez que essa luz é quase completamente refletida pelas folhas.

Intensidade luminosa

Quando uma planta é colocada em completa obscuridade, ela não realiza fotossíntese.

a intensidade luminosa, a taxa da fotossíntese também aumenta.


Todavia, a partir de um certo ponto, novos aumentos na intensidade de iluminação não são
acompanhados por elevação na taxa da fotossíntese. A intensidade luminosa deixa de ser um fator
limitante da fotossíntese quando todos os sistemas de pigmentos já estiverem sendo excitados e a
planta não tem como captar essa quantidade adicional de luz. Atingiu-se o ponto de saturação luminosa.

Aumentando-se ainda mais a intensidade de exposição à luz, chega-se a um ponto a partir do qual a
atividade fotossintética passa a ser inibida. Trata-se do ponto de inibição da fotossíntese pelo excesso
de luz.

Isso quer dizer, que a temperatura ótima para o funcionamento das enzimas relacionadas à fotossíntese
é de aproximadamente até 35ºC , pois as temperaturas mais altas desnaturam as proteínas, impedindo
seu funcionamento.bio-2Figura 1: Gráfico mostrando a influência da temperatura na velocidade da
fotossíntese

Quantidade de gás carbônico x Fotossíntese:

O gás carbônico é um dos ingredientes essenciais para que a fotossíntese ocorra. Afinal, o carbono
presente no gás carbônico será fixado para formar moléculas orgânicas energéticas como a glicose.
Desta maneira, quando aumentamos a concentração de gás carbônico, há um aumento das taxas de
fotossíntese.

bio-4Veja na imagem: Experimento para monitorar o crescimento de planta sob altas taxas de gás
carbônico. Créditos da imagem: David Hay Jones / Sciente Photo Library.

Porém, a partir de determinada concentração de gás carbônico (aproximadamente 0,3% do ar


atmosférico), as taxas de fotossíntese se estabilizam: não aumentam, nem diminuem.
Isto ocorre porque haverá uma saturação das enzimas, ou seja, todas as enzimas disponíveis serão
utilizadas e, por mais que haja novas moléculas de carbono, não haverá novas enzimas para processá-
las.

Caso a concentração de gás carbônico aumente demais, algumas plantas podem diminuir suas taxas de
fotossíntese por conta de uma intoxicação. Figura 2: Gráfico mostrando a influência do gás carbônico na
velocidade da fotossíntese.bio-3

Você também pode gostar