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PERÍODO GESTACIONAL AO NASCIMENTO

FASES:

Fase Embrionária:

• Fecundação até 8 semanas;


• Folhetos embrionários (Ectoderme, Mesoderme e Endoderme);
• Subdivisão do embrião;

Fase Fetal:

• 9 semanas até o nascimento;

FOLHETOS EMBRIONÁRIOS:

• Ectoderme: Camada superficial, sistema nervoso e órgãos dos sentidos epiderme;


• Mesoderme: Camada média, esqueleto, músculos, sistema circulatório, sistema excretor e sistema reprodutor;
• Endoderme: Camada profunda, sistema respiratório, fígado e pâncreas;

OBS: A partir da data da última menstruação é calculado o número de semanas de uma gestação. O ácido fólico
previne a má formação do sistema nervoso.

6º Semana: Coração já bombeia sangue (coração primitivo). Brotos


de braços e pernas;
9º Semana: Coração completamente formado. Face larga. Pico de
crescimento dos membros, desenvolvimento dos
dedos e articulações do cotovelo e joelho.
10º Semana: Início dos movimentos fetais. Todas as estruturas
externas e internas essenciais estão presentes;
12º Semana: Genitais começam a assumir aspectos finais. LA
começa a se acumular;
13º - 16º Semanas: Suga o polegar. Sentido fetal ativo (voz). Mão pode
começar a perceber movimentação fetal. Genitália
externa reconhecível ao USG;
17º - 20º Semanas: Movimentos mais bruscos. Feições humanas. Soluços;
Vérnix/Lanugo; Gordura marrom;
21º - 25º Semanas: Grande ganho de peso. Unhas. Desenvolvimento
pulmonar. Viabilidade;
26º - 29º Semanas: Sobrevivência (90%). Olhos completamente formados.
Reconhece a voz da mãe. Torna-se sensível a luz, sons,
gosto e cheiro.
30º - 34º Semanas: Pele rosada e lisa. Sistema respiratório e digestivo
quase completamente funcionais. Diminui o vérnix
(substância branca que nasce na pele do bebe como
barreira protetora). Posiciona-se na pelve.
35º - 40º Semanas: Restrição da movimentação fetal. Ganha 30 gr/dia.
Pronto para nascer.
FORMAÇÃO DO SISTEMA NERVOSO
A origem do SNC e SNP vem da Placa Neural que dá a ramificação ao Tubo Neural (SNC) e Crista Neural
(SNP). A malformação do sistema nervoso pode gerar patologias que limitam a capacidade do
desenvolvimento da criança.

ESPINHA BÍFIDA:

• Espinha bífida é uma malformação congênita relativamente comum caracterizada por um fechamento
incompleto do tubo neural (SNC). Ela faz parte do amplo espectro dos defeitos abertos do tubo neural.
• Algumas vértebras que deveriam proteger a medula espinhal não se formam, permanecendo abertas. Isto
permite que parte da medula espinhal se projete pela abertura e fique exposta ao líquido amniótico.
• Sinais: Na região tem um excesso de pelos e não há movimentação no local.

Tipos de Espinha Bífida e Microcefalia:

• Espinha Bífida Oculta: Na espinha bífida oculta, nem a medula espinhal nem as meninges se projetam através
das vértebras que não foram formadas, como nos demais casos de espinha bífida. O local fica recoberto
somente por pele, que pode ter um aspecto totalmente normal, ou apresentar uma depressão, uma mancha
ou uma discreta concentração de pelos.
• Meningocele: Nela, apenas as meninges são forçadas através do espaço entre as vértebras que não se
formaram. Como não existe vazamento de líquor ou exposição da medula, os indivíduos com meningocele
raramente apresentam distúrbios neurológicos.
• Mielomeningocele: Ocorre o não fechamento da coluna vertebral permitindo a projeção da medula espinhal,
as meninges também não se fecham deixando "vazar" o líquor produzido no cérebro. Desta forma, ambas
levam efeitos sobre a formação do cérebro, que os demais tipos de espinha bífida não apresentam.
• Microcefalia: É uma doença em que a cabeça e o cérebro das crianças são menores que o normal para a sua
idade, o que prejudica o seu desenvolvimento mental, porque os ossos da cabeça, que ao nascimento estão
separados, se unem muito cedo, impedindo que o cérebro cresça e desenvolva suas capacidades
normalmente. Evita a migração das células para formar a massa encefálica. Os fatores que podem causar são
genéticos, alimentares e o mais comum a zica-vírus.

FORMAÇÃO DO SISTEMA RESPIRATÓRIO

O sistema respiratório é formado pela endoderme. Para a criança sobreviver tem que existir a barreira hematogasosa
que permite a troca de gases por difusão, fazendo a ligação entre os alvéolos e os capilares.
PATOLOGIAS:

• Atresia Esofágica: Na atresia esofágica, o esôfago se estreita ou não tem saída. Ele não se conecta com o
estômago, como normalmente deveria. Fístula Traqueoesofágica é uma conexão anômala entre o esôfago e a
traqueia (que leva aos pulmões). O Tratamento é feito a base de cirurgia.

• Hérnia Diafragmática Congênita: É uma abertura está presente no diafragma (a divisão que separa as
cavidades torácica e abdominal) no nascimento. Essa abertura anormal permite que alguns dos órgãos
normalmente encontrados no abdome se movam dentro da cavidade torácica. Em bebês nascidos com hérnia
diafragmática, podem ser encontrados órgãos incluindo o baço, o estômago, o intestino delgado, parte do
fígado e o rim na cavidade torácica em vez do abdome. Os pulmões também podem se desenvolver
anormalmente.
ATIVIDADE
1 – Quais as 2 fases do desenvolvimento intrauterino? Diga em semanas.
R: Fase embrionária (3 a 8 semanas) e Período fetal (9 semanas em diante).
2 – Como chama a fase de implantação do embrião?
R: A nidação acontece quando o zigoto, o óvulo fecundado pelo espermatozoide, se desloca até o útero e se fixa em
sua parede interna.

3 – Qual o nome dos folhetos embrionários? E qual da origem ao sistema nervoso e sistema respiratório?
R: Mesoderme, Endoderme (SR) e Ectoderme (SN).
4 – Com quantas semanas inicia os batimentos cardíacos?
R: 6 semanas.
5 – Com quantas semanas inicia os movimentos fetais e quando a mãe começa a sentir?
R: 16 semanas.
6 – Quando a vida se torna viável para o feto?
R: A partir de 24 semanas.
7 – Sobre a formação do SN responda: O que o tubo neural e crista neural darão origem respectivamente? Dê 2
exemplos de má formações do SN e porque ela ocorre.
R: Sistema Nervoso Central e Periférico.

• Espinha Bífida Oculta: Na espinha bífida oculta, nem a medula espinal nem as meninges se projetam através
das vértebras que não foram formadas, como nos demais casos de espinha bífida. O local fica recoberto
somente por pele, que pode ter um aspecto totalmente normal, ou apresentar uma depressão, uma mancha
ou uma discreta concentração de pelos.
• Meningocele: Nela, apenas as meninges são forçadas através do espaço entre as vértebras que não se
formaram. Como não existe vazamento de líquor ou exposição da medula, os indivíduos com meningocele
raramente apresentam distúrbios neurológicos.

8 – Sobre a formação do SR responda: Quais as fases do desenvolvimento do sistema respiratório? Em que fase se
inicia a produção do surfactante e quando ocorre o seu aumento?
R: Embrionária, Pseudoglandular, Canalicular, Saccular e Alveolar. A partir de 24 semanas e o aumento em 36
semanas.

CONCEITUAÇÃO EM NEONATOLOGIA E PEDIATRIA

Neonatologia: É o ramo da Pediatria que ocupa-se das crianças desde


o nascimento até 28 dias de idade.
Pediatria: A pediatria é a especialidade médica dedicada à
assistência à criança e ao adolescente, nos seus
diversos aspectos, sejam eles preventivos ou
curativos. De 29 dias até 17 anos e 11 meses.
DUM: Data da Última Menstruação.
Capurro Somático: Exame feito para verificar quantas semanas a criança
nasceu (crianças prematuras). É analisada a forma da
orelha, tamanho da glândula mamária, formação do
mamilo, textura da pele e pregas plantares. Só calcula
até 36 semanas.
CLASSIFICAÇÃO PREMATURIDADE:

EXTREMO MODERADO(GRAVE) LIMÍTROFE(MODERADO) TARDIO


OMS 26-31 Semanas 32-35 Semanas 36-36 Semanas e 6 Dias
AAP 26-31 Semanas 32-36 Semanas 37-37 Semanas e 6 Dias
NOVA Menos de 28 Semanas 28-30 Semanas 31-33 Semanas 34-36 Semanas

PRÉ-TERMO:

• Nascimento prematuro pode causar problemas de saúde a longo prazo.


• É considerado um bebe prematuro com menos de 37 semanas completas. Prematuro extremo com menos de
28 semanas completas. O nascimento a termo (entre 37 a 40 semanas).
• Abortamento: Perda espontânea de gestação antes da 20º semana completa ou, se a idade gestacional não é
conhecida, a perda de embrião/feto com menos de 400g.
• No Brasil 10,5% dos nascimentos são de prematuros segundo a Fiocruz.

Fatores de Risco:

• Epidemiológicos – Baixa Renda – Nutrição deficiente;


• Clínico – Doenças Maternas HAS (Hipertensão Arterial Sistêmica);
• Obstétrico/Gineco – Infecções;
• Gestação Múltipla;
• Doenças Metabólicas – Diabetes Gestacional;
• Desconhecido;

Problemas:

• Asfixia perinatal; Insuficiência respiratória; Infecção; Doenças metabólicas; Alteração de tônus e mobilidade;
Cegueira; Problemas Neurológicos;

PÓS-TERMO:

Fatores de Risco:

• Epidemiológicos – Baixa Renda;


• Erro da IG;
• Desconhecido;
• Mal formações (Anencefalia);

Problemas:

• Asfixia perinatal; aspiração de mecônio; Alterações metabólicas;

Síndrome do Pós-Termo:

• Estágio I: Pele seca, rachada, descamativa, frouxa e enrrugada. Aparência da desnutrição. Redução do tecido
subcutâneo. Pele “grande demais” para o neonato. Neonato de olhos abertos e alerta.
• Estágio II: Todas as características do estágio I. Manchas de mecônio. Depressão perinatal (em alguns casos).
• Estágio III: Todos os achados do estágio I e II. Mancha de mecônio no cordão e nas unhas. Risco mais elevado
de morte fetal, intraparto ou neonatal.
IDADE PÓS NATAL e IDADE CORRIGIDA:

• Período de tempo que decorre do nascimento até a data presente.


• Idade pós-natal menos o número de semanas que faltou para completar 40 semanas.

Idade Corrigida:

Idade corrigida = idade cronológica – (40 semanas – idade gestacional)

Exemplo: 32 semanas de idade gestacional e 3 meses de vida


Idade Corrigida = 3 meses – (40 – 32 semanas)
Idade Corrigida = 3 meses – (8 semanas = 2 meses)
Idade Corrigida = 1 mês (4 semanas)

PESO AO NASCER:

• RN de Baixo Peso (RNBP) = RN com menos de 2.500g.


• RN de Muito Baixo Peso (RNMBP) = RN com menos de 1.500g.
• RN de Extremo Baixo Peso (RNEBP) = RN com menos de 1.000g.

PEDIATRIA:

Lactente: 29 dias e 12 meses


Infante (Todller): 1 aos 3 anos
Pré-Escolar: 3 anos a 6 anos
Escolar: 7 anos a 11 ou 12 anos
Pré-Adolescente: 10 a 13 anos
Adolescente: 13 aos 18 anos

DESENVOLVIMENTO NEUROPSICOMOTOR
Desenvolvimento: Aumento da capacidade do indivíduo na realização de funções cada vez mais complexas.

Desenvolvimento Cerebral:

• Neurulação é a formação do tubo neural a partir do ectoderma do embrião. Daqui resulta a gastrulação em
todos os vertebrados.
• Durante a gastrulação células migram para o interior do embrião, formando as três camadas germinais: A
endoderme (a camada mais profunda), a mesoderme (camada do meio), e o ectoderme (camada superficial), a
partir do qual todos os tecidos e órgãos irão surgir.
• Etapas: Neurulação Primária (3-4 semanas) > Desenvolvimento do Prosencéfalo (2-3 meses) > Proliferação
Neuronal (3-4 meses) > Migração Neuronal (3-5 meses) > Organização (5 meses até anos após o nascimento) e
Mielinização (2° trimestre até adulto).

REFLEXOS:

• Os reflexos primitivos são respostas automáticas e estereotipadas a um determinado estímulo externo. Estão
presentes ao nascimento mas devem ser inibidos ao longo dos primeiros meses, quando surgem os reflexos
posturais.
• Sua presença mostra integridade do sistema nervoso central; entretanto, sua persistência mostra disfunção
neurológica.
Tipos de Reflexos:

• Reflexo de Moro: É desencadeado por queda súbita da cabeça, amparada pela mão do examinador. Observa-
se extensão e abdução dos membros superiores seguida por choro.
• Sucção Reflexa: É desencadeado pela estimulação dos lábios. Observa-se sucção vigorosa. Sua ausência é sinal
de disfunção neurológica grave.
• Reflexo de Busca: É desencadeado por estimulação da face ao redor da boca. Observa-se rotação da cabeça na
tentativa de “buscar” o objeto, seguido de sucção reflexa do mesmo.
• Reflexo Tônico-Cervical Assimétrico ou do Arqueiro: É induzido quando a cabeça da criança, que está relaxada
e geralmente deitada em supino, é girada para o lado. O braço na direção para a qual o bebê está virado é
estendido imediatamente com a mão parcialmente aberta, enquanto o braço do outro lado é flexionado e com
o punho cerrado. Invertendo a direção para a qual o rosto está virado, inverte-se a posição. Assim como os
membros inferiores.
• Preensão Palmar: É desencadeado pela pressão da palma da mão. Observa-se flexão dos dedos.
• Preensão Plantar: É desencadeado pela pressão da base dos artelhos. Observa-se flexão dos dedos.
• Apoio Plantar: É desencadeado pelo apoio do pé do recém nascido sobre superfície dura, estando este seguro
pelas axilas. Observa-se extensão das pernas.
• Marcha Reflexa: É desencadeado por inclinação do tronco do recém nascido após obtenção do apoio plantar.
Observa-se cruzamento das pernas, uma à frente da outra .
• Reflexo de Galant: O bebê deitado na posição de prono. Quando tocamos em sua barriga e percorremos com
as mãos pelo lado esquerdo, a criança tende a virar-se para esse lado. Se tocamos no lado direito, é para a
direita que o bebê vai virar.
• Reflexo de Paraquedas: É induzido quando seguramos a criança na posição vertical e giramos seu corpo
rapidamente com o rosto para frente (como se estivesse caindo). Os braços, então, ficam estendidos como se
fossem amortecer a queda.

RECÉM-NASCIDO:

• Os reflexos do recém-nascido são atos totalmente involuntários que vão desaparecendo com o tempo.
• A postura natural são os membros superiores fletidos e aduzidos, mãos fechadas, joelhos fletidos, tornozelos
com forte dorsiflexão e pés apoiados. As mãos podem ir a boca e cabeça rodada 45°.

1 A 3 MESES:

1º Mês:

• Semelhante ao recém nascido.

2° Mês:

• Reflexo Tônico-Cervical Assimétrico ou do Arqueiro, Reflexo de Preensão Palmar e Plantar.

3º Mês :

• Começando a ter simetria.


• Orientação da cabeça na linha média aumentada.
• Reflexo Tônico-Cervical Assimétrico ou do Arqueiro diminuindo (tendo maior controle flexor).
• Coordenação aúdio-viso-cefálica.

Supino:

• 1º Mês: Move a cabeça em direção a linha média, mas não consegue mantê-la.
• 2º Mês: Chutes recíprocos bilaterais, os braços se movem, mas não alcançam a linha média.
• 3º Mês: Leva as mãos e os braços na linha média, mas não agarra o brinquedo. Flexores de pescoço ativos -
toque de queixo. Chutes recíprocos.

Prono:

• 1º Mês: Ergue a cabeça assimetricamente a 45°, mas não mantém na linha média.
• 2º Mês: Mantém a cabeça por um certo tempo a 45° na linha média.
• 3º Mês: Mantém a cabeça de 45°, tronco elevado.

Tracionado para Sentar, Sentado e em Pé:

4 A 6 MESES:

4º Mês:

• Simetria, flexão e extensão aumentada.


• Iniciando a Reação de Landau. Para se verificar o reflexo de Landau, coloca-se o bebê em posição ventral (de
barriga para baixo) sobre o nosso braço, formando um ângulo reto com nosso antebraço. Nessa posição, o
bebê deveria endireitar o tronco e levantar as extremidades e a cabeça. São acompanhados pela flexão dos
joelhos e dos cotovelos. O que o bebê tenta fazer com essas ações é neutralizar o efeito da gravidade, ao
mesmo tempo em que tenta olhar para frente a fim de encontrar um ponto de referência visual.
• Reflexo Tônico-Cervical Assimétrico ou do Arqueiro diminuído. Controle de cintura escapular.

5º Mês:

• Landau aumentado (nadar).


• Retificação da cabeça aumentada (prono, supino, lateral) - Rolar.
• Início de movimento no planto frontal - Rolar.
• Reações de equilíbrio iniciando em prono - Rolar.

6º Mês:

• Landau maduro (extensão do quadril).


• Reação Paraquedas (proteção anterior).
• Sentado com as mãos apoiadas.

Supino:

• 4º Mês: Extensão aumentada. Cabeça elevada na linha média. Roda a cabeça, peito elevado e pelve mais
baixa.
• 5º Mês: Controle do flexores dos membros superiores, "junção das mãos" e começa a ficar de lado.
• 6º Mês: Movimento para brincar, fica mais tempo em decúbito lateral e empurra para estender-se.

Prono:
• 4º Mês: Extensão aumentada, cabeça eleva na linha, roda a cabeça, peito elevado e pelve mais baixa.
• 5º Mês: Extensão na parte inferior, braço estendido, peito elevado, habilidade para alcançar objetos e rola
para supino.
• 6º Mês: Braços estendidos, alterna o peso do antebraço, alcança o brinquedo e transfere.

Tracionado para Sentar, Sentado e em Pé:

7 A 9 MESES:

7º Mês:

• Iniciado o sentar sem apoio.

8º Mês:

• Reações de equilíbrio sentado.


• Reação de proteção lateral.
• Pega nos móveis e levanta-se, sem dissociação de membros inferiores através do ajoelhar, semi-ajoelhado.

9º Mês:

• Engatinha com facilidade.


• Usa os membros superiores e inferiores com maior destreza.
• Anda em torno dos móveis.

Supino:

• Não gosta de permanecer nessa posição, por conseqüência rola para prono.

Prono:

• 7º Mês: Lordose completa. Estimulação vestibular para treino de equilíbrio, começa a adotar a posição
quadrupede para engatinhar com a barriga próximo ao chão, sempre curta distância. Gira em torno de si.
• 8º Mês: Engatinha sobre as mãos e joelhos usando flexão lateral.
• 9º Mês: Não gosta de ficar muito tempo em prono. Já adaptou a forma de engatinhar com maior autonomia.

Sentado:

• 7º Mês: Lordose sentado. Criança mesmo se puxa para sentar. Gosta de sentar a partir da posição
quadrupede, pois transfere o peso. Faz rotação de troco, tem controle de tronco e pouco equilíbrio.
• 8º Mês: Maior extensão de troco. Estabilidade posicional de extremidades inferiores diminuídas. Rotação
equilibrada. Mão apanham objetos em formato de pinça.
• 9º Mês: Sai da posição sentado e começa a ficar de joelhos, mas não tem extensão de quadril completa.
Controle de tronco. Pode sentar em W.
Em Pé:

• 7º Mês: Tem pouca força para tentar ficar de pé sobre os móveis.


• 8º Mês: Consegue ficar apoiado em móveis e ensaiar os primeiros passos. Consegue ficar de pé com a ajuda de
uma única mão, começando a promover a independência.
• 9º Mês: Anda em torno dos móveis.

De Lado:

• 7º e 8 Mês: Freqüentemente brinca de lado e tem boa retificação lateral.

Engatinhar:

• O balançar rítmico e ativo para frente e para trás, diagonalmente em 4 apoios.


• Efeitos: Ganha fortalecimento de abdominais e músculos estabilizadores dos ombros e quadris; Ativação
peitoral evita que a criança caia sobre o rosto; A ativação dos flexores de ombros e flexores do quadril faz
iniciar o movimento para frente.
• 8º Mês: Engatinha pré-maturo, tem base alargada e sem dissociação.
• 9º Mês: Engatinhar maduro, base de supor diminuída e com dissociação.

10 A 12 MESES:

10 Meses:

• Sentado: Aumento das habilidades finais de membros superiores. Usa os membros inferiores mais primitivo.
Faz proteção posterior. Engatinhar de urso.
• De Pé: Levanta passando por ajoelhado e semi-ajoelhado. Abaixa-se da posição de pé - Mantém suporte em
membros superiores.
• Andar: Segurado pelas mãos. Início da rotação pélvica e aumenta a largura dos passos. Macha lateral.

11 Meses:

• Sentado: Senta com joelhos estendidos/ de lado. Controla rotação de tronco.


• De Pé: Levanta passando por ajoelhado, semi-ajoelhado,cócoras (posição curvado) e pé. Controle aumentado
de quadril. Base alargada.
• Andar: Se move e alcança móveis fora do alcance.

12 Meses:

• De Pé: Levanta com as pernas, sem ajuda dos membros superiores. Capaz de transferir o peso e levantar uma
perna.
• Andar: Anda sem ajuda. Tronco bem estendido, adução escapular e base larga.

OBS: Existem os bebês atípicos que não apresentam de maneira simétrica essas informações, podem ser por
problemas neurológicos, genéticos e até mesmo a idade gestacional.

REAÇÃO DE PROTEÇÃO:
AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA EM NEUROPEDIÁTRICA
AVALIAÇÃO:

OBS: Durante o Exame Físico: Respeitar o estado da criança e aproveitar os decúbitos da mesma.
SITUAÇÕES QUE INFLUENCIAM O EXAME:

• Horário do Exame: Indicado no intervalo das amamentações.


• Local: Local tranquilo e aquecido.
• Estado de Saúde: Não atender pacientes resfriadas ou com quadro febril.
• Medicações: Não atender pacientes que estão fazem uso de hipnóticos ou analgésicos.

OBS: Verificar se o paciente tem Hipotonia, Hipertonia, Paresia, Paralisia, Reflexos Primitivos, Atividades Motoras e
Marcos Motores.

PADRÕES E VARIAÇÕES DA FUNÇÃO MOTORA:

Normal

Anormal

Alterações Motoras

Transitórias = Prematuridade
Persistentes = Alterações Genéticas.

DIAGNÓSTICO FISIOTERAPÊUTICO:

• Identificar e qualificar o distúrbio cinético-funcional de órgãos e sistemas.


• É voltado às suas particularidades da intervenção.
• Respiratório e Motor.
• Desenvolvimento Neuromotor Anormal (Atípico) > Reabilitação precoce.

REABILITAÇÃO:

• Características funcionais.
• Principais problemas.
• Objetivos e metas.
• Participação da família.

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