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→ Cerca de 50-80% dos casos de aborto acontecem Depois de 20 semanas é considerado óbito fetal
por alterações cromossômicas como: aneuploidias
PERIODICIDADE
(trissomia, monossomia) – (sendo a mais comum
do cromossomo 16) → Abortamento esporádico – eventual,
→ Desordens anatômicas: incompetência simplesmente aconteceu
istimocervical, leiomioma submucoso, má → Abortamento habitual – quando a paciente já
formação uterina, síndrome de asherman e abortou pelo menos 3x em consecutivas
distopias uterinas gestações
→ Doenças endócrinas como: insuficiência lútea, ▪ Abortamento habitual primário –
distúrbios da tireoide, DM, insulinodependentes, acontece sem causas especificas
SOP ▪ Abortamento habitual secundário –
possui causas
A SOP é um fator de risco pq pode cursar com
insuficiência lutea QUADRO CLÍNICO
A INSUFICIENCIA ISTMOCERVICAL – Está É a classificação feita pelas características que a
relacionada com um abortamento tardio (por volta de paciente apresentou
17 semanas) pq o útero não aguenta o peso do bebê
AMEAÇA DE ABORTAMENTO Expulsão fetal total
A Prof falou que essa conduta ainda existe Fina camada do endométrio
controvérsias – deve-se orientar a paciente, mas se for
pro aborto acontecer, independente de tudo isso, ele Diagnóstico diferencial com gestação ectópica
vai acontecer.
Tratamento: acompanhamento ambulatorial e
certificar da tipagem sanguínea da pct
ABORTAMENTO INEVITÁVEL
- Se paciente Rh negativo – realiza-se o uso da
É a pct que está com o abortamento em curso, onde imunoglobulina anti D
ainda não foi expelido o feto, mas se tem a certeza de
que isso acontecerá ABORTAMENTO
INCOMPLETO/ABORTAMENTO EM
quadro clínico CURSO
→ hemorragia vaginal de volume variável A paciente começou abortar, mas não completou
→ colo uterino aberto e com herniação da bolsa. Quadro clínico
→ A paciente ainda pode apresentar um B-hCG em → Colo uterino aberto
queda e um fundo do colo uterino não compatível → Sangramento e cólicas moderadas
com a IG → Ao toque pode notar a presença de material
→ USG com descolamento decidual (imagem ovular
escurecida – anecoica – envolta do saco → O fundo uterino se encontra um pouco abaixo
gestacional), hematoma (imagem hipoecoica em do esperado para IG
volta do saco gestacional) → B-hCG positivo
→ Pode ou não ter BCF → USG – encontra-se restos ovulares com
endométrio > 15mm
Tratamento: internação da paciente e realizar volume
EV para a pct não ficar hipotensa Tratamento: esvaziamento uterino
- Se não houver expulsão do feto – esvaziamento
uterino ABORTAMENTO INFECTADO
CURTEAGEM
ABORTAMENTO RETIDO → É feito misoprostol para esvaziamento e depois se
prossegue com a curetagem
A paciente abortou, mas não houve expulsão de
conteúdo
Sempre que tiver uma suspeita de abortamento → Geralmente é usada via vaginal
retido SEMPRE repita a USG em 15 dias
(principalmente se IG < 7 semanas) Esquema de uso:
SINTOMAS
→ Amenorreia
→ Dor abdominal + sangramento vaginal de pequena
quantidade e coloração marrom
CLÍNICA AGUDA
→ Amenorreia
→ Dor abdominal discreta
→ Corrimento marrom que vai e volta
EXAME FÍSICO
DIAGNÓSTICO
Achados ultrassonograficos de GE
→ Gestação múltipla
→ Gestação heterotópica
→ Gestação intersticial ou cornual Doença trofoblastica gestacional (DTG) é um nome
→ Sangramento e dor fisiológica – por descamação “genérico” para um grupo de doenças e alterações que
endometrial por implantação surgem a partir do trofoblasto gestacional humano
→ Aborto espontâneo
→ Patologia uterina, vaginal ou cervical → Todas as doenças trofoblasticas gestacionais
→ Hematoma subcorionico apresentam uma característica em comum que é
um antecedente gestacional
TRATAMENTO → Essas doenças são caracterizadas por uma
proliferação celular desordenada originada a partir
O tratamento da pct com gestação ectópica depende dos diferentes tipos de epitélio trofoblastico
dos seguintes fatores:
→ A neoplasia Trofoblástica gestacional se refere a
→ Estado hemodinâmico da pct doenças que possuem potencial de invasão local e
→ Como está a integridade da tuba uterina metástase
→ Se a paciente tem desejo de nova gravidez A OMS classifica a DTG por condições anátomo-
clínicas
Pacientes estáveis, que desejam ter uma nova gravidez,
pode ser realizado o tratamento cirúrgico
classificação
conservador
Mola hidatiforme Essas são malformações
→ O tratamento cirúrgico radical consiste na Mola completa das vilosidades
retirada da tuba ou ovário coriônicas
Mola parcial
→ O tratamento medicamentoso é realizado em
pcts com saco < 3,5 cm sem presença de BCF e b- Mola invasora
hCG < 5000mUI/mL Coriocarcinoma Esses são do grupo das
O tratamento medicamentoso é feito com gestacional neoplasias trofoblásticas
metotrexaro injeção 50mg no saco OU 50mg/m2 Tumor trofoblástico do gestacionais
IM sítio placentário
Tumor trofoblástico
epitelioide
Sítio placentário Essas são as entidades
exagerado benignas
Nódulo de sítio
placentário A mola hidatiforme é uma forma de gravidez inviável
que é geneticamente anormal e que apresenta um
ETIOLOGIA
excesso de desenvolvimento trofoblástico
→ se sabe muito pouco sobre a DTG
As Molas se diferem entre si por aspectos
→ muitas das doenças podem passar
subdiagnosticadas → Histológicos
fatores de risco → Genético
→ Clinico
→ extremos de idade reprodutiva (quando < 18 anos
6x mais chance Além disso as molas se dividem em:
> 50 1:3)
→ Mola hidatiforme completa – não tem tecido
→ gestação molar prévia (1-2% - 5x).
embriofetal
→ tipo de grupo sanguíneo (aparentemente A+) → Mola hidatiforme parcial/incompleta – tem
→ baixo nível socioeconômico presença de tecido embriofetal e é 2x mais
→ carências nutricionais (deficiência de vit A) frequente que a mola completa
→ uso de Anticoncepcionais orais
→ abortamento prévio A Mola hidatiforme é a DTG mais comum
→ tabagismo
→ intervalo inter-partal curto QUADRO CLÍNICO
DIAGNÓSTICO
→ sinais e sintomas
→ exames complementares
EXAMES COMPLEMENTARES ESVAZIAMENTO
LABORATORIAIS A MELHOR forma de esvaziamento em caso de mola
→ B-HCG – vai estar MUITO elevado (geralmente hidatiforme é por aspiração (AMIU ou Aspiração
>200.000) elétrica)
B-HCG + USG são muito importantes para o → DEVE SER EVITADO O USO DE CURETAS
diagnóstico (aumenta o risco de metástase e perfuração)
→ O preparo do colo não é feito com misoprostol pq
→ Nos casos de mola parcial o nivel de HCG pode a prostaglandina pode contrair o útero e aumentar
estar mais baixo (40.000) o risco de embolização das células para a corrente
→ O tumor de sítio placentário não produz HCG sanguínea
Produz lactogenio placentário → O uso de ocitocina QUANDO feito é após o
procedimento para deixar o útero mais firme e
EXAME DE IMAGEM evitar sangramentos
→ USG
Procedimento
Tem que se pensar que a USG realiza um diagnostico
→ Realiza a anestesia e depois
facilitado em casos de mola COMPLETA
→ A dilatação do colo geralmente é feita com uma
→ A USG é útil para avaliar invasão uterina por vela e depois é usada a cânula (12mm)
tecido trofoblástico, a resposta ao tratamento e → Encaminha para o anatomopatológico
pesquisa de sítios de metástase
DEVE SER FEITO IMUNOGLOBULINA ANTI-RH
Na USG você vai visualizar um tecido intrauterino EM PCT RH NEGATIVO
ecogênico distinto interposto por áreas sonolucentes
em pontos determinados (grosseiramente falando é PÓS ESVAZIAMENTO
uma imagem cinza com bolinhas pretas) Algumas pacientes podem se encontrar taquicardiacas,
- A tempestade em neve é mais comum com o taquipneicas, com confusão mental, ansiosas, com
avançar da gestação que onde a visualização dessa hipoxia e alcalose respiratória
imagem cinza com bolinhas pretas fica mais nítida
→ Deve ser realizado observação das pacientes e ser
Outros achados da USG
encaminhadas ao RX de tórax
→ Diâmetro transverso e anteroposterior do saco → As pct com suspeita de mola devem ficar
gestacional > 1,5cm internadas por pelo menos 72hrs
→ Cistos ovarianos bilaterais
→ Holoprosencefalia, onfalocele, cistos de fossa ALTERNATIVAS DE TRATAMENTO
posterior, TN alterada → Histerectomia
→ No geral a USG tem maior segurança com > 10 ➢ Aparentemente diminui o risco de
semanas pq antes disso fica difícil a visualização malignização
➢ Os ovários podem ser preservados
O diagnóstico definitivo é feito através de exame
→ Esvaziamento por histerotomia
histológico dos produtos da concepção
➢ Indicação restrita
TRATAMENTO ➢ Indicadas em casos de mola parcial com fetos
muito grandes, ou hemorragia genital
→ Em caso de suspeita clinica → esvaziamento considerável ou colo desfavorável à indução
uterino cirúrgico imediato
EVOLUÇÃO
Porém antes de dar início a cirurgia deve corrigir
anemia, distúrbios hidroeletrolíticos, tireotoxicose (uso → Clínica
de beta bloq), hipotensão ou HÁ secundária a DHEG, ➢ Sintomas de gestação regridem rápido
realizar exames de laboratório, Rx de tórax ➢ Sangramento regride rapidamente (mais ou
menos uma semana)
➢ O útero volta ao normal em 2-3 semanas • Os ACO combinados acreditam-se que
➢ Os cistos regridem em cerca de 8 a 16 semanas apresentam risco de malignização pelo
→ Dosagem de hCG estrogênio
➢ Vai ser dosado semanalmente até se tornar • O DIU deve ser desencorajado até a
indetectável (geralmente com 2 semanas) normalização do HCG
➢ Depois de hCG indetectáveis retornos • Então é encorajado a essas pacientes o
quinzenais por 1 mês e depois retornos anticoncepcional de progesterona de uso
mensais por 6 meses ORAL
➢ Geralmente o hCG se torna realmente negativo
após 8 a 10 semanas do esvaziamento (mola MOLA HIDATIFORME COMPLETA
benigna)
→ Se origina da fertilização de um óvulo que tem
ausência de núcleo ou núcleo inativo, então a carga
Critérios de malignidade após mola hidatiforme
genética é totalmente paterna – o que é chamado
Níveis estáveis de hCG em quatro avaliações de androgênese
consecutivas realizadas num período de três ou
mais semanas
Subida dos níveis de hCG em três avaliações
semanais consecutivas efetuadas num período de
duas ou mais semanas
Diagnostico histológico de coriocarcinoma
Valores de hCG elevados durante um período
superior a seis meses
Existem autores que trazem que depois de uma Mola
hidatiforme é possível fazer quimioterapia profilática
(mas isso ainda é uma controvérsia) – essa
quimioterapia profilática é indicada para pacientes
que apresentaram uma mola hidatiforme de alto
risco OU pacientes que não possuem condições de
seguir a rotina da dosagem do hCG indicada Então um espermatozoide haploide (23x) se duplica
23x → 46 xx
Mola hidatiforme de alto risco
HISTOLOGIA
Concentração de HCG superior a 100.000 mUI/mL
em urina de 24hrs ou acima de 40.000 mUI/mL no → Não possui tecidos embrionários e fetais
sangue
→ A mola hidatiforme apresenta um edema
Útero grande para Idade Gestacional generalizado (edema vilosidrófico)
Cisto ovariano >6cm → Tem-se a formação de cisterna repleta de líquidos,
Idade materna acima de 40 anos não tem vasos sanguíneos
→ Hiperplasia trofoblástica difusa
Mola de repetição
Hipertireoidismo
Pré-eclâmpsia com inicio abaixo de 20 semanas
Embolização trofoblástica
Tabela 1 - é dito que a quimioterapia profilática nessas
pacientes diminui o risco de metástase de 47% para 14%
- mas essa quimioterapia não tem beneficio nenhum para
pacientes de baixo risco
ACONSELHAMENTO ANTICOCEPCIONAL
Pergunta de prova 1:
R:
Pergunta de prova 2:
R:
Pergunta de prova 3:
Figura 4 – mola hidatiforme completa, mostrando Do ponto de vista histológico, como se caracteriza a
numerosas vilosidades coriais hidrópicas mola hidatiforme completa?
Pergunta de prova 5:
R:
Pergunta de prova 6:
→ Evolução benigna
→ Evolui para abortamento 99% dos casos
→ A malignização acontece em 5% dos casos
RESPOSTAS: