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2024
ABORDAGEM SINDRÔMICA
@casalmedresumos
OBSTETRÍCIA
5 SANGRAMENTOS DA GRAVIDEZ E
DOENÇA HEMOLÍTICA PERINATAL
36 PARTO
ABORTAMENTO INEVITÁVEL
Conceitos:
- Sangramento intenso, cólicas
- INTERRUPÇÃO DA GESTAÇÃO ANTES DA VIABILIDADE
- Útero compatível com IG (embrião) + colo aberto
< 20 semanas pela OMS; < 22 semanas pelo CFM ou feto < 500g
- Conduta: esvaziamento.
Causas: * Se IG 6-8 semanas é possível conduta expectante e aguardar (+/- 1-2
- ANOMALIAS CROMOSSÔMICAS semanas) para que o organismo da gestante “elimine o feto” sem nenhuma
Pelo menos 50% dos casos. É a principal causa! conduta ativa, mas, em geral, a conduta mais preconizada é o esvaziamento.
Trissomias são as causas mais frequentes (principalmente 16)
ABORTAMENTO INFECTADO
Outras: síndrome de Turner, triploidia, tetraploidia - Manipulação indevida + sinais de infecção + colo aberto
- ANOMALIAS UTERINAS (malformações, sinequias...), INCOMPETÊNCIA - Útero amolecido, doloroso, c/restos ovulares
ISTMO-CERVICAL, SAF, ALTERAÇÕES ENDÓCRINAS, DIABETES, - Conduta: antibiótico (clindamicina + gentamicina)/esvaziamento
INFECÇÕES, TABAGISMO, INSUFICIÊNCIA DE CORPO LÚTERO (polêmico
COM COLO FECHADO...
na literatura), TROMBOFILIAS HEREDITÁRIAS (também polêmico)
ABORTAMENTO COMPLETO
Classificação:
- Sangramento completo, dor ausente
- Quando a idade gestacional:
- Beta-HCG pode estar negativo ou em queda
PRECOCE: até a 12ª semana - Útero vazio e menor que o esperado + colo fechado
TARDIO: após a 12ª semana - Conduta: orientação
- Quanto a periodicidade:
AMEAÇA DE ABORTAMENTO
ESPORÁDICO
- Sangramento e dor discretos
HABITUAL: > 3 consecutivos - Útero compatível com IG + feto vivo + colo fechado
Quadro Clínico: - Conduta: repouso relativo/sintomáticos/antiespasmódico
- Ameaça, inevitável, incompleto, completo, infectado, retido
ABORTAMENTO RETIDO
AMEAÇA Colo fechado, BCE + - Sangramento e dor ausentes
COMPLETO Colo fechado, útero vazio (endométrio < 15mm no USG) - Beta-HCG pode estar negativo ou em queda
- Útero menor para IG + colo fechado
RETIDO Colo fechado, BCE -
- USG com embrião > 7mm, sem BCF (feto morto)
INEVITÁVEL Colo aberto, BCE +/-
- Conduta: esvaziamento
INCOMPLETO Colo aberto, restos ovulares (endométrio > 15mm) * Se o embrião for < 7mm e a IG 6-8 semanas, a conduta pode ser repetir o
INFECTADO Colo aberto, restos, febre USG em 7-14 dias (máximo 28 dias) para ver se o BCF aparece, se a IG estava
realmente certa, etc. Se for > 7mm, o diagnóstico está consumado!
ATENÇÃO! Conceito de OVO/GESTAÇÃO ANEMBRIONADA * OVO ANEMBRIONADO: é um “subtipo” do abortamento retido,
- Ausência de embrião caracterizado por AUSÊNCIA DE EMBRIÃO EM SACO GETACIONAL ÍNTEGRO. É
- Diâmetro médio do saco gestacional > 25mm OBRIGATÓRIO a ultrassonografia evidenciar SG > 25mm. Se < 25mm, a conduta
pode ser expectante.
Conduta: Fechado USG Conduta Aberto USG Conduta
Ameaça BCE + Sintomáticos Inevitável BCE +/- Esvazia
SINTOMÁTICOS Útero
AMEAÇA Completo Orientações Incompleto Restos Esvazia
ACOMPANHAMENTO vazio
COMPLETO
Obs: não é pra fazer progesterona! BCE - Esvaziamento Infectado Restos Esvazia
Retido CCN > ATB
7mm
INEVITÁVEL Obs: em QUALQUER SANGRAMENTO GESTACIONAL, sempre AVALIAR
ESVAZIAMENTO UTERINO
INCOMPLETO
RETIDO
FATOR RH PARA FAZER IMUNOGLOBULINA!
Obs: se infectado = + ATBTERAPIA
Como esvaziar?
ESVAZIAMENTO UTERINO < 12 semanas:
CIRÚRGICO - AMIU (menor risco de perfuração) ou CURETAGEM (independente se
AMIU: escolha até 12 semanas incompleto ou inevitável). Aqui, o misoprostol pode até ser usado como forma
CURETAGEM: alternativa à AMIU de “preparar” o útero, mas como conduta complementar!
CLÍNICO > 12 semanas: Ocitocina NÃO é uma boa opção
Misoprostol: expulsão de fetos > 12 semanas - Com feto: MISOPROSTOL ± CURETAGEM p/esvaziamento nesse contexto!
- Sem feto: CURETAGEM
Imagem: saudefacil.wordpress.com
Pode haver ainda...
- Hemoâmnio/Hemorragia oculta/CIVD
- Pulso paradoxal de Boero (FC normal em vigência de sangramento)
- Parto “em alude” (excessivamente rápido)
Diagnóstico:
- CLÍNICO!
- USG? NÃO (atrasa a conduta) apenas se houver dúvida diagnóstica
com placenta prévia!
Exames Complementares:
- SERVEM PARA AVALIAR A GRAVIDADE DO QUADRO! Não servem para
diagnóstico!
Imagem: MSD Manuals
Hemograma
Tipagem sanguínea
Coagulograma
Exames de rotina para doença hipertensiva
Classificação:
- ACRETA: até camada esponjosa
do endométrio
- INCRETA: até miométrio
- PERCRETA: perfura a serosa
Sofrimento/Óbito
Comum Raro
fetal
Conduta:
- Iminência: cesariana Hipertonia Comum Ausente
imediata/uterolíticos
Hipertensão Comum Rara
- Rotura consumada: rafia
uterina/histerectomia
Hipovolemia,
Gestante Pouca repercussão
CIVD
H Coronariopatia
T Transplante renal DG TOTG 24-28 DM pré-
Complicações: (menos ADA) semanas gestacional
- GESTACIONAIS: abortamento, morte fetal tardia, polidramnia, pré-eclâmpsia
- FETAIS: anomalias congênitas, macrossomia, distocia de espáduas, CIUR,
sofrimento fetal, prematuridade
GJ > 92 ou G1h > 180 ou G2h > 153 = DG
- NEONATAIS: síndrome da angústia respiratória, hipoglicemia, hipocalcemia,
policitemia, hiperbilirrubinemia ATENÇÃO!
- OMS e MS NÃO CONSIDERAM HB GLICADA
- Abortamento
SÓ DM PRÉVIO!
- Malformações
Regressão caudal = mais específica DETALHE DO PROTOCOLO DO MS
Malformação cardíaca = mais comum
- GJ > 126 EM QUALQUER MOMENTO DA GESTAÇÃO: DM PRÉVIO
- Macrossomia
- Polidramnia
TODOS OS DM! - TOTG > 200 EM QUALQUER MOMENTO DA GESTAÇÃO: DM PRÉVIO
- Pré-eclâmpsia
- Prematuridade
- Morte súbita - SE PRÉ-NATAL COMEÇAR ENTRE 20-28 SEMANAS: INICIAR O
PROTOCOLO COM TOTG75G ENTRE 24-28 SEMANAS
- MACROSSOMIA (efeito GH símile da insulina no feto), DISTÓCIA DE
ESPÁDUAS*, SFA, POLIDRAMNIA (por diurese osmótica devido ao - SE PRÉ-NATAL COMEÇAR APÓS 28 SEMANAS: TOTG
excesso de glicose) e MALFORMAÇÃO FETAL são as principais! IMEDIATAMENTE
Obs: a SÍNDROME DA REGRESSÃO
CAUDAL é a malformação mais - Se não houver disponibilidade técnica ou financeira para TOTG: GJ
específica (mas não é a mais sensível) entre 24-28 semanas
mais comum de ocorrer em
gestantes com DM PRÉVIO!
NÃO ESQUEÇA! DM gestacional não faz malformação (já passou do momento da
morfogênese)
Tratamento:
DM Gestacional:
- MEV: DIETA FRACIONADA + ATIVIDADE FÍSICA + CONTROLE
GLICÊMICO
6 refeições: 50% carbo | 30% lipídios | 20% proteínas
20-30 minutos/dia de exercício físico (caminhada, natação,
yoga pilates...), pela “maioria dos dias”
Manter ganho de peso de acordo com o IMC: 12,5-18kg (se <
18,5); 11,5-16kg (se 18,5-24,9); 7-11,5kg (se 25-29,9); 5-9kg (se >
30)
Até 60% das gestantes conseguem o controle glicêmico somente com MEV!
Manter por pelo menos 2 semanas e depois avaliar a resposta com perfil
glicêmico!
DM Prévio:
Imagem: fetalmed.net
- Antidiabéticos orais: SÓ METFORMINA E EXCEPCIONALMENTE!
ATENÇÃO! Se começar a fazer hipoglicemia no 3º trimestre: pensar em - MONOCORIÔNICA: uma placenta (> risco).
INSUFICIÊNCIA PLACENTÁRIA! - DICORIÔNICA: placentas diferentes
E o parto? Obs: se a banca citar “dois sacos gestacionais” ou “sexo diferente”, trata-se de
- A VIA É OBSTÉTRICA! Se peso 4-4,5kg: considerar CESARIANA gestação gemelar dicoriônica!
Se tratamento com dieta: aguardar até 39-40 semanas
Número de cavidades amnióticas/Amniocidade
Se tratamento com insulina: antecipação com 38-39 semanas
- MONOAMNIÓTICA: uma cavidade.
- DIAMNIÓTICA: cavidades diferentes
Tratamento:
- AMNIOCENTESE SERIADA (casos + leves) ou
- FOTOCOAGULAÇÃO COM LASER (casos + graves)
Hipotireoidismo Lúpus
Fisiologia: Conceitos:
- QUEDA DO TSH NO INÍCIO DA GRAVIDEZ - DOENÇA AUTOIMUME COM RESPOSTA TH2
O TSH se comparta de forma SEMELHANTE AO HCG PLACENTÁRIO! O T4 livre, por A gestação também tende a ter uma resposta TH2 e, por isso é possível que
sua vez, tente a se manter normal. haja a “ativação” do lúpus nesse contexto. Algo diferente ocorre na artrite
- AUMENTO DE TBG, T4 E T3 TOTAIS reumatoide, que tem resposta TH1 nesses casos, ocorre a melhora do
Perceba que são as formas totais! As formas livres permanecem iguais! quadro clínico na gestação.
Conceitos: Prognóstico:
- Qualquer uma das abaixo confere pior prognóstico a gestante!
- A causa mais comum é a TIREOIDIDE DE HASHIMOTO
Atividade da doença na concepção
- Possui algumas complicações associadas à gestação...
História de nefrite
Abortamento
Presença de SAF
Pré-eclâmpsia Pré-eclâmpsia
DPP Presença de anti-RO/anti-LA
Prematuridade
DÉFICIT COGNITIVO: as primeiras semanas fetais PRECISAM do eixo Lúpus Neonatal
tireoidiano da gestante normal, pois sua tireoide não está bem - Muito relacionado ao BAV CONGÊNITO
formada. Existe uma polêmica na literatura se o HIPOTIREOIDISMO Pode ser de qualquer grau!
SUBCLÍNICO é capaz de gerar déficit cognitivo. De qualquer forma, o Ocorre em 3% das gestantes portadoras de anti-RO
MS e a FEBRASGO, pode exemplo, recomenda o tratamento. BETAMETASONA: reduz a inflamação, pode ser utilizado
principalmente se for BAV de 2º grau, para evitar a progressão para
Diagnóstico: o de 3º)
- CLÍNICA + LABORATÓRIO (TSH, T4 livre e anti-TPO) MARCA-PASSO PÓS-PARTO: é o tratamento definitivo.
Os achados clínicos da gestação podem confundir no diagnóstico e por isso os
exames complementares são importantes! Lúpus Cutâneo Neonatal
- O neonato apresenta características clínicas semelhantes à mãe!
Rash malar, fotossensibilidade...
Trombocitopenia e leucopenia...
Entenda! Ninguém nasce com lúpus! Isso foi apenas o anti-RO que passou pela
placenta e gerou essas manifestações! Aproximadamente 3 meses depois, o
baço da criança “expulsa” o anti-RO.
Conceitos: Hepatite B
- A forma mais frequente é LESÃO REUMÁTICA Risco de Transmissão Vertical:
- Risco de DESCOMPENSAÇÃO é PROGRESSIVO ao longo da gravidez, - SE HBEAG POSITIVO: 70-100%
por conta da sobrecarga de volume - SE HBEAG NEGATIVO: 5-30%
(!) Nessas condições de alto risco, podemos considerar a INTERRUPÇÃO Esteatose Hepática Aguda da Gestação
VOLUNTÁRIA DA GESTAÇÃO, por se tratar de condições que podem levar a
Conceitos:
gestante ao óbito.
- Acúmulo de gordura no fígado materno por DEFEITO ENZIMÁTICO
Doenças Valvares NO FETO (DEFICIÊNCIA DE LCHAD). ↑MORTALIDADE materna e fetal.
- Lesões REGURGITANTES/INSUFICIÊNCIAS: sem complicações Quadro Clínico:
- Lesões ESTENÓTICAS: pioram, devido ao ↑DC/FC pacientes com - NÁUSEAS, VÔMITOS, DOR NO HCD + ICTERÍCIA NO 3º TRIMESTRE
lesões estenóticas lidam mal com o aumento de volume, que é justamente o que
Laboratório:
ocorre na gestação.
- ELEVAÇÃO DE BD, TGO/TGP, LEUCOCITOSE
- Como manejar?
- HIPOGLICEMIA GRAVE, ↑PTT
ESTENOSE MITRAL: controle da FC com betabloqueadores,
- HIPERURICEMIA/HIPOFIBROGENEMIA
valvuloplastia por balão se área > 1-1,2cm²
Diagnósticos Diferenciais:
ESTENOSE AÓRTICA: considerar intervenção se área < 1cm²
- HELLP, HEPATITES VIRAIS E HIPERÊMESE GRAVÍDICA
Síndrome de Marfan Obs: a principal causa de icterícia na gestação é hepatite viral!
- Consiste em uma fragilidade do tecido conjuntivo, com ANOMALIA DA LABORATÓRIO HELLP EH AGUDA
CAMADA MÉDIA DA AORTA, gerando RISCO DE DISSECÇÃO E RUPTURA Transaminases ↑ ↑
DE ANEURISMA. Bilirrubina indireta Direta
- Como manejar? Hipoglicemia Não Grave
DILATAÇÃO DO ARCO AÓRTICO < 4-4,5CM indica RISCO DE Hemólise Sim Não
RUPTURA! Plaquetopenia Sim Não
A via de parto é CESARIANA! É uma das poucas indicações em que Coagulopatia Não Sim
a via de parto não é obstétrica! Aqui se faz por conta do risco de
Complicações:
ruptura!
- INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA E RENAL
Conduta Geral: Tratamento:
- Tratar precocemente situações de descompensação da doença de base - PARTO! Principal causa de óbito materno: ACIDOSE
- Ecocardiografia fetal = indicada para as gestantes com história de cardiopatia
Colestase Gestacional
congênita
- NÃO UTILIZAR: IECA = associado a agenesia renal - Forma REVERSÍVEL de colestase (associação com estrogênio)
- EVITAR: DIURÉTICOS = somente se muito necessário - Surge no 3º TRIMESTRE
- SE PARTO PREMATURO: NÃO UTILIZAR BETAMIMÉTICOS E NIFEDIPINA. - Pode complicar com MORTE SÚBITA INTRAÚTERO
Optar pelo Atosiban! - Achados: PRURIDO (tronco, palma, planta) MAIS COMUM A NOITE
- A VIA DE PARTO MAIS SEGURA é a VAGINAL! Marfan é exceção! é o principal achado. ICTERÍCIA pode ocorrer em 20-30% dos casos.
- ANALGESIA DE PARTO E FÓRCIPE DE ALÍVIO para evitar sobrecarga - Diagnóstico: ↑ÁC. BILIARES (+ importante), ↑discreto de BD, TGO/TGP
cardíaca são possibilidades! - Tratamento: ÁCIDO URSADESOXICÓLICO (estudos recentes questionam
seu benefício atual) + PARTO COM 38 SEMANAS. Possui alto risco de
recorrência em gestações futuras.
Medicina livre, venda proibida. Twitter @livremedicina
10. Infecção Urinária 12. HIV x Gestação
Conceitos: Fatores relacionados com a transmissão vertical:
- A gestação favorece infecções urinárias por inúmeros motivos! - VIRAIS (carga viral indetectável praticamente anula a chance de transmissão)
Estase urinária - MATERNOS (outras IST concomitantes aumentam chance de transmissão)
Aumento de produção de urina - COMPORTAMENTAIS (má adesão ao tratamento/múltiplos parceiros)
Glicosúria - OBSTÉTRICOS (bolsa rota prolongada aumenta chance de transmissão e
Aminoacidúria
cesariana reduz)
- Nesse contexto, há risco maior de: - RECÉM-NASCIDO (prematuridade)
Pielonefrite
- ALEITAMENTO (uma das formas de transmissão)
Trabalho de parto prematuro
Amniorrexe prematura Rastreamento:
Restrição de crescimento - Quando realizar testagem para HIV?
Diagnóstico: PRÉ-NATAL: 1ª consulta (idealmente no 1º trimestre) e início
Bacteriúria Assintomática do 3º trimestre (28ª semana)
Contagem de colônias > 105 UFC/ml MATERNIDADE: momento do parto
Gestante assintomática Sempre que houver história de EXPOSIÇÃO DE
Cistite RISCO/VIOLÊNCIA SEXUAL
Dor pélvica, estrangúria, disúria Exames Laboratoriais Específicos:
Pielonefrite - Quando solicitar?
FEBRE, calafrios, dor lombar + sintomas urinários CD4: 1º trimestre e 34ª semana
CARGA VIRAL: 1º trimestre e 34ª semana, 4 semanas após
Tratamento:
troca de TARV
- BACTERIÚRIA ASSINTOMÁTICA OU CISTITE: NITROFURANTOÍNA,
GENOTIPAGEM: antes do início da TARV, em uso de TARV
AMPICILINA, CEFALEXINA, FOSFOMICINA + urocultura de controle
com CV detectável
- PIELONEFRITE: INTERNAÇÃO É OBRIGATÓRIA + CEFTRIAXONE,
CEFAZOLINA OU CEFALOTINA, GENTAMICIN + AMPICILINA Outros Laboratoriais Importantes:
Tratamento por pelo menos 48h parenteral e, se 72h afebril, pode complementar - Anti-HAV/HCV
por via ambulatorial. - Colpocitologia oncótica (CD4 < 200 deve coletar 6/6 meses)
- ANTIBIOTICOTERAPIA SUPRESSIVA: indicada se UM EPISÓDIO DE - Swab para GBS
PIELONEFRITE OU DOIS EPISÓDIOS DE CISTITE, com medicações VO em - PPD na primeira consulta, assintomática e sem TB
dose reduzida (exemplo: nitrofurantoína 100mg/noite diariamente)
TARV:
11. COVID-19 - SEMPRE 3 ANTIRRETROVIRAIS!
Conceitos: Sempre coletar genotipagem pré-tratamento, se possível, mas não atrasar o
- A maior parte das gestantes evolui com quadros LEVES-MODERADOS tratamento! Iniciar o mais rápido possível, mas esclarecer para a gestante que
- Necessidade suporte ventilatório e UTI estimado em 1-5% dos casos não há dados de segurança para uso no 1º trimestre
- Transmissão VERTICAL É INCOMUM! - Esquema preferencial: TENOFOVIR + LAMIVUDINA +
- Transmissão pelo ALEITAMENTO É DESCONHECIDA!
DOLUTEGRAVIR
Possíveis Complicações Associadas à Gestação:
- Se já engravidou em uso de outro esquema de TARV e está com CV
São eventos questionáveis! Estudos estão em andamento!
INDETECTÁVEL: MANTER ESQUEMA EM USO
- Eventos tromboembólicos
- Se já engravidou em uso de outro esquema de TARV, mas está com
- Parto prematuro
CV DETECTÁVEL: AVALIAR ADESÃO. SE FOR O CASO, TROCAR TARV E
- Cesariana
SOLICITAR GENOTIPAGEM
- CIUR diante do risco é necessário USG MENSAL APÓS EPISÓDIO DE COVID-
19 NA GESTAÇÃO. Mesmo assim, ainda não temos relatos de malformação ou Via de Parto:
abortamento relacionados. - DEPENDE DA CARGA VIRAL COM 34 SEMANAS!
Vacinação: SE DESCONHECIDA OU > 1.000 CÓPIAS/ML: CESARIANA
- MS RECOMENDA VACINAR GESTANTES E PUÉRPERAS ELETIVA (38ª SEMANA) + AZT IV NO PARTO (até 4cm de
- PFIZER E SINOVAC: PERMITIDAS, EM QUALQUER TRIMESTRE dilatação ainda se encaixa para cesariana eletiva)
- ASTRAZENECA/JANSEN: CONTRAINDICADAS (relatos de SÍNDROME SE < 1.000 CÓPIAS/ML: PARTO VAGINAL + AZT IV NO PARTO
DE TROMBOSE E TROMBOCITOPENIA [TSS]) SE INDETECTÁVEL: PARTO VAGINAL, SEM NECESSIDADE DE
AZT
Mais detalhes de COVID-19 no resumo de “especialidades”!
PERCEBA! O QUE DEFINE A VIA DE PARTO É A CARGA VIRAL! NÃO É O CD4!
Conduta:
PERCEBA QUE O AZT INTRAPARTO NÃO É NECESSÁRIO SE A CARGA VIRAL
- Casos LEVES: suporte clínica + avaliação fetal a partir de 28 semanas
FOR INDETECTÁVEL!
- SRAG: depende...
< 24 semanas: priorizar bem-estar materno Cuidados no Parto/Puerpério:
> 24 semanas: “interromper se houver alteração da vitalidade - CLAMPEAMENTO IMEDIATO DO CORDÃO
fetal ou benefício para ventilação” - EVITAR O PARTO INSTRUMENTALIZADO (fórcipe, vácuo-extrator
- O MS também recomenda OSELTAMIVIR NAS PRIMEIRAS 48H DE se porventura precisar de algum, optar pelo fórcipe)
SINTOMAS, pela possibilidade de infecção por H1N1. - EVITAR AMNIOTOMIA E EPISIOTOMIA
- PÓS-PARTO: ALEITAMENTO NORMAL, MÁSCARA, DISTÂNCIA 1,5 - NÃO AMAMENTAR! Inibir a lactação com CABERGOLINA 1mg VO
METROS ENTRE O LEITO E O BERÇO - Enfaixamento das mamas apenas se não houver métodos
farmacológicos
- MANTER A TARV APÓS O PARTO!
Medicina livre, venda proibida. Twitter @livremedicina
FIXAÇÃO DE CONTEÚDO
PRÉ-ECLÂMPSIA
Distúrbios cerebrais
Iminência de eclampsia Distúrbios visuais
Dor epigástrica
Tratamento da PE leve Parto no termo
Anti-HAS de escolha na PE grave Hidralazina
Nifedipina
Parâmetros no uso de sulfato de Reflexo patelar profundo
magnésio Frequência respiratória
Diurese
> 34 semanas
Momento do parto na PE grave Lesão de órgão-alvo
Eclâmpsia
Síndrome HELLP
DIABETES
GEMELARIDADE
Diagnóstico:
MOVIMENTAÇÃO FETAL:
- Anormal: menos de 5-10x em 1 hora
- Influenciado por sono, drogas, hipóxia
- Fácil, sem custo
MICROANÁLISE DE SANGUE FETAL:
- pH a partir de microgota de sangue
> 7,25: normal Variabilidade: diferença entre o maior e menor BCF
7,2-7,25: repetir em 30 minutos - Moderada/normal: 6-25
< 7,20: comprometimento fetal - Acentuada: > 25
- Desuso: já foi padrão-ouro - Mínima: < 5
ELIMINAÇÃO DE MECÔNIO: Acelerações: aumentos de 15bpm por 15 segundos
- Representa o relaxamento do esfíncter anal
- Feto reativo: 2 acelerações de 15 batimentos em 20 minutos
- Pode ser um sinal de hipóxia, mas pode representar apenas uma
maturação gastrointestinal (ou seja, pode ou não ser sinal de sofrimento fetal
outras variáveis devem ser analisadas)
AVALIAÇÃO DA FREQUÊNCIA CARDÍACA FETAL: (método + utilizado avalia
indiretamente o sistema nervoso autônomo)
Entendendo a fisiologia...
Interação do SNA (Sistema Nervoso Autônomo)
- Parassimpático: nervo vago bradicardia
- Simpático: noradrenalina aumento da frequência cardíaca
Sequência de eventos:
- Hipóxia perda do estímulo simpático perda das acelerações
perda da variabilidade bradicardia e desacelerações tardias perda Desacelerações:
dos movimentos, respiração e tônus fetal - Quedas transitórias na frequência cardíaca fetal
- DIP I ou Cefálico ou Precoce = estímulo vagal
E como avaliar a frequência cardíaca fetal?
DIP coincide com a contração
1. Ausculta Fetal Intermitente
Compressão cefálica
- Durante a contração e pelo menos 30 segundos após.
GESTAÇÃO DE BAIXO RISCO:
- A cada 30 minutos na fase ativa
- A cada 15 minutos no período expulsivo
GESTAÇÃO DE ALTO RISCO:
- A cada 15 minutos na fase ativa
- A cada 5 minutos no período expulsivo
CATEGORIA III
Sem variabilidade +
DIP II recorrente/DIP III recorrente ou
Bradicardia mantida
Padrão sinusoidal
Conduta:
CATEGORIA I
- DIP III ou Umbilical ou Variável
DIP VARIÁVEL em relação à contração - Conduta de ROTINA!
Compressão funicular 1º estágio: reavaliar 30/30 minutos
2º estágio: reavaliar 15/15 minutos
CATEGORIA II
CATEGORIA III
- REANIMAÇÃO INTRAUTERINA
Se não melhorar: PARTO
PERCEBA!
- PÓS-MATURIDADE
- INFECÇÕES CONGÊNITAS/DHPN CIUR MISTO (OU TIPO 3)
- GESTAÇÃO GEMELAR Raro (associação de ambos)
- INSUFICIÊNCIA PLACENTÁRIA/PLACENTA PRÉVIA É o “assimétrico precoce”
- IDADE AVANÇADA INÍCIO NA HIPERPLASIA E SE MANTÉM NA HIPERTROFIA
CELULAR
CIUR Causas: fármacos, tabagismo, alcoolismo
Conceitos:
- PESO < P10 PARA A IDADE GESTACIONAL Oligodramnia
Causas: Causas:
- Doenças maternas: VASCULOPATIAS, TABAGISMO, USO DE DROGAS - AMNIORREXE PREMATURA
- Doenças da placenta: PLACENTA PRÉVIA, INFARTO PLACENTÁRIO - INSUFICIÊNCIA PLACENTÁRIA
- Doenças fetais: INFECÇÕES CONGÊNITAS, ANEUPLOIDIAS - MALFORMAÇÕES URINÁRIAS
Diagnóstico: - ANOMALIAS CROMOSSOMIAIS
1º PASSO: CALCULAR CORRETAMENTE A IG - PÓS-DATISMO
(a forma mais confiável é a USG entre 6-12 semanas no 1º trimestre de gestação) - SD. DE TRANSFUSÃO GEMELO-GEMELAR
- IECA, INDOMETACINA
(1) FUNDO UTERINO: concorda com a IG entre 18 e 30 semanas!
Diagnóstico:
Alteração na medida indica USG!
Se 3cm menor nesse período: SUGERE CIUR. - FU menor que o esperado para IG = SUSPEITA
É um método de RASTREAMENTO! - USG: CONFIRMA!
Onda A negativa
Conduta:
DOPPLER DE CEREBRAL MÉDIA CENTRALIZAÇÃO Parto com 34-37 semanas
- Circulação FETAL Via: maioria CESARIANA
- Normal: alta resistência e baixo fluxo
DIÁSTOLE ZERO Parto com 32-34 semanas
- Alterada: baixa resistência e alto fluxo Via: CESARIANA
APRENDENDO A CALCULAR A RELAÇÃO U/C E A PRESENÇA DE DIÁSTOLE REVERSA
CENTRALIZAÇÃO FETAL ONDA A NEGATIVA Parto imediato
(DUCTO VENOSO) Via: CESARIANA
Índice
S/D: sístole/diástole
DOPPLER DE ARTÉRIA UTERINA
PI: índice de pulsatilidade
RI: índice de resistência
- Circulação MATERNA
U/C: RI umbilical/RI cerebral - Avaliação da 2ª onda de invasão trofoblástica
- Normal: baixa resistência e alto fluxo
EXEMPLO 1 - Incisura bilateral > 26 semanas: indica alta resistência e baixo fluxo
(S/D > 2,6) RISCO de CIUR e pré-eclâmpsia (não confirma)
Índices artéria umbilical:
- Tem alto valor preditivo negativo!
S/D: 3,2 RI umbilical (U)/RI ACM (C)
PI: 1,31 =
RI: 0,69 0,69/0,84 INCISURA
Kielland MATERNAS
- Dilatação total fórcipe é instrumento para PERÍODO EXPULSIVO! Tem
Variedade transversa que ter dilatação total!
Corrige assinclitismo - Proporcionalidade da bacia
- Canal do parto sem obstáculos (ex: condiloma obstruindo canal de
Permite grandes rotações
parto é contraindicação)
- Reto e bexiga vazios
FETAIS
- Feto vivo ou morte recente
- Cabeça insinuada
- Membranas rotas (se for usar e não rompeu espontaneamente, o
próprio obstetra rompe. Não é um fator impeditivo!)
OPERADOR
- Operador habilitado
- Obediência técnica
Piper - Diagnóstico de certeza da variedade de posição
Cabeça derradeira (“piper do pélvico”) Mnemônico
Fatores de Risco:
- CESARIANA (!)
- ANEMIA
- DESNUTRIÇÃO
- RPMO
TROMBO COAGULOPATIA
INGURGITAMENTO MAMÁRIO
TAXE HUNTINGTON
Distúrbios do Humor
Acontecem principalmente no puerpério!
DEPRESSÃO PÓS-PARTO
Conceitos:
- Episódio de DEPRESSÃO maior, que pode acontecer, na verdade, em
qualquer momento da gestação, mas geralmente NAS PRIMEIRAS 4
SEMANAS DE PUERPÉRIO.
Imagem: brunagrazi.com
Quadro Clínico:
FISSURA MAMÁRIA - Humor depressivo, falta de interesse/prazer, distúrbios do sono,
- Erosões em torno dos mamilos fadiga, disfunção cognitiva, sentimento de incapacidade ou culpa
- Associada a pega inadequada, Fatores de Risco:
sucção ineficiente - Adolescentes, história prévia de depressão/ansiedade, eventos
- Predispõe a mastite (porta de traumáticos na gravidez, RN em UTI neonatal, eventos adversos
entrada) obstétricos graves, pouco suporte social
- Conduta: ORIENTAÇÃO da
Diagnóstico Diferencial:
amamentação/pega, lubrificação
- O principal é o “BLUES PUERPERAL”
das mamas com leite, evitar uso
de pomadas
MASTITE PUERPERAL
Via de Parto:
- Preferência por VAGINAL
- Se for utilizar anestesia de neuroeixo, não esquecer de SUSPENDER A
HBPM (12h: profilática | 24h: terapêutica/plena)
Profilaxia:
- Pacientes com HISTÓRICO DE TVP PRÉVIA (PRINCIPALMENTE SE
RELACIONADO A ACO OU GESTAÇÃO) devem receber PROFILAXIA COM
ENOXAPARINA 0,5MG/KG/DIA MANTER POR TODA A GESTAÇÃO
ATÉ 6 SEMANAS PÓS-PARTO.
- Idealmente:
Mensalmente até 28 semanas
Quinzenalmente de 28-36 semanas
Semanalmente de 36-41 semanas
Rotina de EXAMES
Volume corrente/ventilação/min Capacidade residual funcional - Ultrassonografia: não é obrigatório! Se disponível: fazer 1 no primeiro e
1 no segundo. Se só puder fazer um: fazer no segundo trimestre!
pO2 arterial pCO2 arterial
Consumo de O2 Bicarbonato sérico - Sorologia para rubéola: NÃO é rotina!
- Sorologia para citomegalovírus: NÃO é rotina!
Cutâneas:
- Estrias gravídicas - Sorologia para hepatite C: pelo manual de infecções sexualmente
transmissíveis, é indicado! Pelo manual do MS (2012), não! Confuso...
- Cloasma gravídico
- Eritema palmar, telangiectasias, linha nigrans
Mnemônico:
Corpo uterino:
- 12 semanas: púbis T: tipagem e RH (+ CI se RH negativo)
- 16 semanas: entre púbis e umbigo
- 20 semanas: umbigo
E: EAS e urocultura
- 40 semanas: apêndice xifoide S: sexuais (HIV, HBsAg, anti-HCV* e VDRL)
- IG e FU: concordam entre 18-30 semanas
Perceba...
T: toxoplasmose
PROGESTERONA A: anemia (hemograma) e açúcar (glicemia de jejum)
“Deixa tudo lento”
Broncodilatação R: repetir com 30 semanas (ou 3º trimestre) = hemograma, VDRL,
Relaxamento da junção esofagogástrica Imagem: quizlet.com
HIV e HbSAg, glicemia de jejum, EAS e urocultura
Retardo de esvaziamento gástrico
Diminuição da peristalse (*) ELETROFORESE DE HEMOGLOBINA: alguns documentos do MS
Dilatação pielocalicial recomendam como parte da rotina! Fique atento em prova! Não é costume,
Vasodilatação mas pode cair!
Ácido fólico
COM INFECÇÃO FETAL OU SULFADIAZINA 1,5g 12/12H - Sua deficiência está associada a anemia megaloblástica e defeitos de
NÃO É POSSÍVEL DESCARTAR PIRIMETAMINA 25MG 12/12H fechamento do tubo neural (fecha com 10 semanas): espinha bífida,
ÁCIDO FOLÍNICO 10MG 1X/D anencefalia, Encefalocele
- Populações de baixo risco: PROFILÁTICO com 0,4MG DIÁRIO POR 3
ATENÇÃO! Se descobrir infecção materna com mais de 30 semanas de MESES ANTES DA GESTAÇÃO E ATÉ COMPLETAR O 1º TRIMESTRE.
gravidez, e não é possível o rastreio fetal = pode tratar diretamente com - Se alto risco (história de defeito de tubo neural em filho anterior, usuária de
sulfadiazina, pirimetamina e ácido folínico! anticonvulsivante, história de epilepsia): usar 4-5mg
(*) COMO FUNCIONA O RASTREIO PARA GBS? ATENÇÃO! Existe MUITA DIVERGÊNCIA NA LITERATURA quanto a prescrição
de ácido fólico e ferro, inclusive com partes confusas no próprio manual do MS.
- Utilizado para PREVENÇÃO DE SEPSE NEONATAL PELO S. AGALACTIAE
- Recomendado pelo CDC Qual o ganho de peso saudável na gestação?
- Não é recomendado de rotina pelo MS GANHO DE PESO GANHO DE PESO
IMC PRÉ- IMC TOTAL DURANTE SEMANAL
Rastreamento: GESTACIONAL (KG/M2) (A PARTIR DA 13ª
A GESTAÇÃO (KG)
- SWAB VAGINAL E RETAL ENTRE 35-37 SEMANAS SEMANA)
BAIXO PESO < 18,5 12,5 a 18 0,5
Válido por 5 semanas PESO 18,5 a 11,5 a 16 0,4
Dispensável se: ADEQUADO 24,9
SOBREPESO 25 a 29,9 7,0 a 11,5 0,3
Sepse neonatal por GBS em gestação anterior OBESIDADE > 30 5,0 a 9,1 0,2
Bacteriúria por GBS na gestação atual
Conceitos:
RECOMENDADAS - RASTREAR/IDENTIFICAR ANOMALIAS CONGÊNITAS
Tétano (dT) - Importante para prova: diferenciar exames de rastreamento e
- Completar esquema exames diagnósticos
- Dose adicional de reforço após 5 anos - Não é recomendado de rotina pelo MS, mas a gestante deve ser
Coqueluche (dTpa) orientada
- Fatores de risco para anomalias: filho anterior acometido, história
- dT completo, duas doses ou reforço:
familiar positiva, perdas gestacionais de repetição, consanguinidade,
Uma dose de dTpa a partir da 20ª semana
idade materna avançada
- Uma dose de dT: EXAMES DE RASTREAMENTO
Uma dose de dT + uma dose de dTpa a partir da 20ª semana
Exames não-invasivos:
- Não vacinada para dT - Método de RASTREIO que deve ser oferecido para TODAS as
2 doses de dT + 1 dose dTpa a partir da 20ª semana gestantes
Obs: se a gestante perdeu a oportunidade de vacinar na gestação, pode fazer MÉTODOS BIOFÍSICOS (entre 11-14 semanas)
no puerpério, o mais precocemente possível.
USG
Influenza/H1N1 TRANSLUCÊNCIA NUCAL normal: < 2.5mm
Ducto venoso (onda A positiva)
- Campanha anual
Osso nasal presente
Hepatite B
- Para todas as gestantes não vacinadas
OSSO NASAL
COVID
- Realizar Coronavac ou Pfizer
- Não é recomendado Jansen ou Astrazeneca
RAIVA/MENINGOCOCO
- Permitida em situações de risco/exposição
HEPATITE A
CONTRAINDICADAS
- Rubéola, sarampo e caxumba
- Varicela
- Sabin
- BCG
- HPV
- Febre amarela (*exceto em situações de exposição)
ROTINA USG
Não é obrigatória sua realização pelo MS!
MORFOLÓGICO DO 1º TRIMESTRE
11 semanas até 13 semanas e 6 dias
Medida da transluscência nucal (TN), identificação da onda A
e do osso nasal
Marcador de risco de anomalias cromossômicas
MORFOLÓGICO DO 2º TRIMESTRE
20-24 semanas
Avalia morfologia e identifica malformações
USG OBSTÉTRICO
3º trimestre (ideal > 34 semanas)
Avalia crescimento fetal
Imagens: fetalmed.net
CORDOCENTESE
FIXAÇÃO DO CONTEÚDO
DIAGNÓSTICO DA GRAVIDEZ
Estágio na nidação Blastocisto
Doublingtime do hCG 2-3 dias
Sinais de possibilidade Sinais sistêmicos, percebidos
pela mãe
Imagem: Mendelics Sinais de probabilidade Modificações uterina, vaginais
e vulvares
Sinais de certeza Palpação fetal (médico), BCF
EXAMES DE DIAGNÓSTICO 1ª estrutura no USG Saco gestacional
Exames invasivos: MODIFICAÇÕES MATERNAS
- Realizar se RASTREIO POSITIVO ou PRESENÇA DE FATOR DE RISCO Ação do hPL Resistência insulínica
(história de anomalia congênita na família, perdas de repetição, consanguinidade) Resistência vascular periférica Diminui
Queda da PA Maior no 2º trimestre
BIÓPSIA DE VILO
Hematócrito Hemodiluição
Entre 10-13 semanas
Creatinina sérica Diminui
Única confirmatória do 1º trimestre
Ação da progesterona Relaxamento
Mais invasiva e arriscada
PRÉ-NATAL
Taxa de perda: 1-2%
Mínimo de consulta Seis
Urocultura, EAS 1º e 3º trimestre
Rotina de USG Não recomendado pelo MS
Tratamento da toxoplasmose Espiramicina
sem acometimento fetal
Vacinas contraindicadas Microorganismo vivo
Swab para GBS Entre 35-37 semanas
ACONSELHAMENTO GENÉTICO
Métodos biofísicos TN, ducto venoso, osso nasal
Momento do rastreamento 11-14 semanas
Teste duplo hCG + PAPP-A
NIPT Rastreamento
BIÓPSIA DE VILO Momento da biópsia de vilo Entre 10-13 semanas
corial
Vantagem da amniocentese Menor perda
Tipos de Bacia
Imagem: researchgate.net
Ginecoide
Imagem: researchgate.net
- Mais comum e mais favorável para o parto e forma ARREDONDADA
Estreito superior arredondado
Espinhas ciáticas não proeminentes
Porção posterior espaçosa e paredes pélvicas paralelas
Estreitos Melhor prognóstico
Androide
- Mais relacionada à distócias e formato TRIANGULAR (“de coração”)
Estreito superior triangular
Paredes pélvicas convergentes
Espinhas ciáticas proeminentes
Ângulo subpúbico estreito
Pior prognóstico
Antropoide
1. Vera Anatômica
- O maior diâmetro é o anteroposterior
2. Conjugata Obstétrica
Estreito superior elíptico
3. Conjugata Diagonal
Diâmetro transverso diminuído
4. Diâmetro AP do
Estreito Médio
Espinhas ciáticas não proeminentes
5. Conjugata Exitus Aumento de posteriores e diretas
Platipeloide
- Mais rara e diâmetro transverso MUITO maior que o anteroposterior
Estreito Superior Estreito superior ovalado
Diâmetro transverso amplo
- CONJUGATA OBSTÉTRICA Estreito inferior semelhante a ginecoide
(10,5cm): da face interna da Insinuação em transversa
sínfise púbica até o promontório
e 1,5cm menor que a conjugata 2. Estática Fetal
diagonalis “Relações do feto com a bacia e com o útero”
- CONJUGATA DIAGONALIS
(12cm): da face inferior da sínfise
até o promontório
Durante o toque, quanto mais difícil de
se atingir o promontório, sinal de que a
Imagem: prenabe.com.br bacia é mais favorável para o parto. (1) APRESENTAÇÃO Imagem: academiamedica.com.br
- Primeiro pólo que desce na pelve
- Mais comum: cefálica
Estreito Médio Imagem: fetalmed.net
- Parto prematuro aumenta a chance de parto pélvico
- Plano entre as espinhas - Se córmica mantida: indicação de cesariana
esquiáticas (menor diâmetro) Imagem: medpri.me
- Diâmetro biespinha
ciática: 10,5cm
- Corresponde ao plano
zero de DeLee (insinuação)
- Constituem referências
para o bloqueio do nervo
pudendo interno
Apresentação Cefálica
EIXO ANTEROPOSTERIOR FLEXÃO OU DEFLEXÃO
Imagem: blog.casadadoula.com.br
Imagem: medpri.me
FLETIDA OU OCCIPITAL
Imagem: pt.slideshare.net
Referência: lambda
É a mais comum
É a que apresenta menor diâmetro: suboccipitobregmático
Diâmetro: 9,5cm
5. SACRO
Pontos de Referência no FETO
Imagem: fetalmed.net
ATITUDE/APRESENTAÇÃO SÍMBOLO LINHA DE
PLANOS DE HODGE (em desuso) (Referência) ORIENTAÇÃO
Primeiro plano: borda superior do pube e
Fletida (ref: Lambda) O Sagital
promontório D. 1º Grau (ref: Bregma) B Sagito-metópica
Segundo plano: borda inferior do pube ao D. 2º Grau (ref: Fronte) N Metópica
meio da segunda vértebra sacra D. 3º Grau (ref: Mento) M Nasal
Terceiro plano: delimina-se nas espinhas
Pélvica (ref: Sacro) S Sulco interglúteo
ciáticas CORRESPONDE AO PLANO ZERO DE
Córmica (ref: Acrômio) A Dorso
DE LEE
Quarto plano: é traçada pela ponta do cóccix IMPORTANTE!
Se na imagem ver LAMBA E BREGMA CONSIDERAR LAMBDA!
(4) POSIÇÃO
- Relação do dorso fetal com abdome da mãe
Imagem: MedCel
ATENÇÃO conceitos usados em questões:
Variedade de Posição
Pontos de referência entre apresentação fetal e pelve da gestante
Sacro
Direita
Esquerda
Posterior
Posterior
Direita Esquerda
Transversa Transversa Manobra de Leopold
Direita Esquerda
Anterior Anterior
Pube
Imagem: medpri.me
PERCEBA! Imagem: enfermagempiaui.com.br
- 1º tempo: situação
- Se ponto de referência do feto próximo da pube: ANTERIOR
- Se ponto de referência do feto próximo do sacro: POSTERIOR - 2º tempo: posição (importante para ausculta de BCF)
- Se ponto de referência do feto equidistante entre pube e sacro:
TRANSVERSO - 3º tempo: apresentação
- Levar em consideração o LADO DA GESTANTE para definir entre - 4º tempo: altura da apresentação/insinuação
ESQUERDA X DIREITA
Métodos:
PROSTAGLANDINAS (misoprostol, dinoprostone)
OCITOCINA
DESCOLAMENTO DIGITAL DAS MEMBRANAS: estimula a
secreção de prostaglandinas
MÉTODO DE KRAUSE: insuflar balão de Folley por dentro do
orifício do colo para descolar as membranas e estimular a secreção
de prostaglandinas. Geralmente a gestante expele em 24h.
AMNIOTOMIA: estimula a contratilidade uterina
Imagem: jakobi.com.br
Imagem: meuparto.com
TRÍPLICE GRADIENTE DESCENDENTE
Sentido da propagação, intensidade e da duração da contração uterina. As
metrossístoles começam e são mais intensas no fundo uterino e se propagam
em direção ao colo.
Trabalho de Parto
Dilatação:
2 a 3 contrações/10 minutos
Duração de 30-40 segundos
Intensidade de 30-40mmHg
Método de Krause
Período Expulsivo:
5 contrações/10 minutos Qual método escolher?
Duração de 60-80 segundos
Intensidade de 50-60mmHg COLO DESFAVORÁVEL
colo fechado, posterior, grosso, sem dilatação MISOPROSTOL
Contraindicado em caso
de cicatriz uterina
BISHOP < 6
COLO FAVORÁVEL
colo dilatado, apagado, anterior, fino
OCITOCINA
BISHOP > 9
Avaliar
BISHOP 7-8 individualmente
Período Premonitório
EVITAR:
INVERSÃO DO TRÍPLICE GRADIENTE Enteróclise
Predominância nas partes baixas Tricotomia. Se fizer, só no momento da incisão
Toques vaginais desnecessários
INCOORDENAÇÃO UTERINA Amniotomia: não fazer de rotina
Lembre-se que existem 2 marca-passos próximos do corno uterino, que
funcinoam normalmente de forma coordenada!
2º Período Clínico EXPULSIVO
1º GRAU: ação alternada dos dois marca-passos
DILATAÇÃO TOTAL ATÉ EXPULSÃO
2º GRAU: marca-passos ectópicos (fibrilação)
Contrações 5-10 minutos a cada 50-60 segundos
Tratamento - Duração (MS):
Primíparas: até 3h (4h com analgesia)
HIPOATIVIDADE
Ocitocina (!) Multíparas: até 2h (3h com analgesia)
Prostaglandina: + usada na indução - Posição ideal: DECISÃO MÉDICO-PACIENTE
Descolamento de membranas - Ausculta BCF:
15-15 MINUTOS se baixo risco
HIPERTONIA E HIPERATIVIDADE 5-5 MINUTOS se alto risco
Parar uterotônico Algumas literaturas relatam 5-5min para todos. Não há consenso.
Decúbito lateral esquerdo - Prestar AUXÍLIO NO DESPRENDIMENTO DOS OMBROS
Analgesia - MANOBRA DE RITGEN MODIFICADA para proteção do períneo
Tocolítico - EPISIOTOMIA SELETIVA: se feto grande, parto a fórcipe
- NÃO FAZER: episiotomia de rotina, manobra de Kristeller
QUALITATIVAS
Decúbito lateral esquerdo Mediana (ou Perineotomia) Médio-Lateral
Ocitocina Lesa menos músculos
Analgesia Menor sangramento e dor
Escolha para distância reto-
Amniotomia Reparo cirúrgico mais fácil vaginal curta, mas maior risco
Ruim para distância reto- de rotura de 3º e 4º grau
vaginal curta (risco: lesão de
esfíncter anal)
Medidas rotineiras:
OCITOCINA 10U IM pós-expulsão fetal
TRAÇÃO CONTROLADA DO CORDÃO
MASSAGEM UTERINA APÓS SECUNDAMENTO
REVISÃO DO CANAL DE PARTO
EPISIORRAFIA/SUTURA DE LACERAÇÕES
EVITAR
Tração INTEMPESTIVA DO CORDÃO
Formas de secundamento:
- SCHULTZE (“shining”)
Face fetal/brilhosa/membranosa (mais comum)
“Sai a placenta e depois vem a hemorragia”
Imagem: camilavieira.med.br
- DUNCAN (“dirty”) Se pélvico...
Face materna/cotilédones/cruenta Cintura pélvica
“Sai placenta e sangue ao mesmo tempo” - Insinuação: diâmetro bitrocanteriano em oblíquo
- Descida e rotação interna: assinclitismo da crista ilíaca e rotação
- Desprendimento: SET ou SDT
Cintura escapular
- Insinuação: diâmetro biacromial oblíquo
- Descida e rotação interna: rotação 45 graus
- Desprendimento: espádua anterior, seguida da posterior
Shultze Duncan Cabeça derradeira
- Insinuação: diâmetro suboccipitofrontal em oblíquo
Manobras comuns no secundamento: - Descida e rotação interna: rotação 45 graus
- HARVEY: compressão leve na região do segmento uterino inferior após - Desprendimento: mento, boca, nariz, occipital
diagnosticado o descolamento placentário.
- Risco de hemorragia (4T): atonia uterina (principal causa), laceração de vaginal, riscos do procedimento, etc. Deve ser realizada com IDADE
canal de parto, restos placentários, coagulopatia GESTACIONAL DE 39 SEMANAS e ASSINADO TCLE.
Na fase de dilatação...
No período expulsivo...
Conceito:
Manobra de Bracht: joga o dorso no abdome
- Parto ENTRE 20-22 SEMANAS e ANTES DE 37 SEMANAS
Manobra de Liverpool: joga o dorso no abdome da mãe e solta
Fatores de Risco:
- PREMATURO ANTERIOR (!)
- SOBREDISTENSÃO UTERINA (polidramnia, gemelar, macrossomia, etc)
- RPMO
- INFECÇÕES
- FATORES CERVICAIS
- ANEMIA, DESNUTRIÇÃO
Quadro Clínico:
- CONTRAÇÕES UTERINAS REGULARES < 37 SEMANAS +
- DILATAÇÃO CERVICAL E/OU APAGAMENTO CERVICAL
Rastreamento/Predição:
Fórcipe de Piper MEDIDA DO COLO COM USG
(18 e 24 semanas)
Prevenção:
- REPOUSO: pouca eficácia comprovada
- TRATAMENTO DE INFECÇÕES
- CIRCLAGEM UTERINA: se parto prematuro anterior E colo curto
(polêmico na literatura)
- PROGESTERONA VAGINAL (!): se colo curto OU parto prematuro
anterior.
Então...
- Colo curto OU parto prematuro anterior: PROGESTERONA
Imagens: slideplayer.com.br | TEGO, 2003
- Colo curto E parto prematuro anterior: PROGESTERONA +/-
CIRCLAGEM
TOCÓLISE Diagnóstico:
Tentativa de atrasar o parto. Critérios básicos: (1) trabalho de parto prematuro; AMANNESE + EXAME FÍSICO
(2) idade gestacional 24-34 semanas; (3) membranas íntegras; (4) até 4-5cm de
- Padrão-ouro: EXAME ESPECULAR
dilatação
Contraindicações: - Métodos auxiliares:
SFA TESTE DA NITRAZINA (↑pH vaginal: > 6-6,5). Interferem na avaliação =
INFECÇÃO/CORIOAMNIONITE sangue, sabão, sêmen, secreção, cervicite, vaginose, urina alcalina, etc.
DOENÇA MATERNA DE DIFÍCIL CONTROLE (HAS grave, DPP).
TESTE DE CRISTALIZAÇÃO POSITIVO
RPMO (relativa)
TESTE AMNISURE: ↑S e E, pesquisa a alfa microglobulina placentária,
Opções medicamentosas:
que está elevada no líquido amniótico
BETAMIMÉTICOS (salbutamol, terbutalina)
USG: oligodramnia
Taquicardia, tremores, náuseas...
Pouco utilizado atualmente! DOSAGEM DE ALFAFETOPROTEÍNA: enzima produzida pelo fígado
fetal que está presente em altas concentrações no líquido amniótico, mas
INDOMETACINA não na vagina de mulheres grávidas.
Risco de fechamento do ducto arterioso.
PRESENÇA DE ELEMENTOS FETAIS EM SECREÇÃO VAGINAL:
Não usar se > 32 semanas.
lanugem e células da epiderme fetal/orangiófilas)
NEUROPROTEÇÃO
CONDUTA CONSERVADORA
- SULFATO DE MAGNÉSIO SE 24-32 SEMANAS (Zuspan). Também possui IG 24-34* semanas Corticoterapia
efeito tocolítico, mas fraco. ATBterapia
Parto com 34 semanas
Sem infecção/corioamnionite
PROFILAXIA GBS
(*) Lembre: RPMO é
- Indicada em toda paciente com TRABALHO DE PARTO PREMATURO E **OBS: ZUGAIB e USP(SP) usam contraindicação (relativa) à
CULTURA DESCONHECIDA. Escolha: penicilina cristalina. Alternativa: como ponto de corte 36 semanas. tocólise!
ampicilina. Vimos os detalhes em resumos anteriores!
TRAJETO E MOTOR
Tamanho da conjugata 12cm
diagonalis
Local mais estreito da pelve Biespinha ciática
Pelve mais favorável para o Ginecoide
parto
Método para indução se Bishop Misoprostol
<6
BISHOP > 9? Ocitocina
ESTÁTICA E MECANISMO
Tipos de apresentação Cefálica, pélvica e córmica
Ponto de referência e linha na Glabela
cefálica defletida de 2º grau Sutura metópica
Tempos principais do parto Insinuação
cefálico Descida
Desprendimento
Principal manobra no parto Bracht
pélvico
ASSISTÊNCIA AO PARTO
Dilatação
Fases Clínicas Expulsão
Secundamento
4º período
Enteróclise
Tricotomia. só no momento da
O que não fazer na dilatação incisão
Toques vaginais desnecessários
Amniotomia de rotina
Ocitocina
O que fazer no 3º período Tração controlada
Massagem
Diagnósticos do partograma no Parto pélvico prolongado
2º período Parada secundária da descida
PREMATURIDADE E RPMO
Predição do parto prematuro USG do colo
Fibronectina
Prevenção do parto prematuro Progesterona
Objetivo da tocólise Corticoterapia
Principal diagnóstico na RPMO Anamnese + exame especular
Parto na RPMO > 34 semanas
Infecção