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026-96 - HP1240101277
Licensed to Cíntia Resende Almeida - resendealmeidac@hotmail.com - 036.896.026-96 - HP1240101277
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✓ Abortamento
✓ Doença trofoblástica gestacional Enxergando de outra forma...
✓ Gravidez ectópica
Qual o 1º exame diante da hemorragia? Especular!
Abortamento - SE COLO ABERTO: INCOMPLETO, INEVITÁVEL OU INFECTADO
- SE COLO FECHADO: COMPLETO, AMEAÇA OU RETIDO
Conceito:
- INTERRUPÇÃO DA GESTAÇÃO ANTES DA VIABILIDADE
Com colo aberto... “Não precisa de USG”
Causas:
- ANOMALIAS CROMOSSÔMICAS ABORTAMENTO INCOMPLETO
✓ Pelo menos 50% dos casos - Útero menor que o esperado (restos) + colo aberto. - Conduta:
✓ Trissomias são as causas mais frequentes esvaziamento
✓ Outras: síndrome de Turner, triploidia, tetraploidia ABORTAMENTO INEVITÁVEL
- ANOMALIAS UTERINAS, ALTERAÇÕES ENDÓCRINAS, DOENÇAS - Útero compatível com IG (embrião) + colo aberto
MATERNAS, INFECÇÕES, TABAGISMO - Conduta: esvaziamento
Classificação: ABORTAMENTO INFECTADO
- Quando a idade gestacional: - Manipulação indevida + sinais de infecção + colo aberto
✓ PRECOCE: até a 12ª semana - Conduta: antibiótico (clindamicina + gentamicina)/esvaziamento
✓ TARDIO: após a 12ª semana
Com colo fechado... “Precisa de USG”
- Quanto a periodicidade:
✓ ESPORÁDICO ABORTAMENTO COMPLETO
✓ HABITUAL: > 3 consecutivos - Útero vazio e menor que o esperado + colo fechado
Quadro Clínico: - Conduta: orientação
- Ameaça, inevitável, incompleto, completo, infectado, retido AMEAÇA DE ABORTAMENTO
- Útero compatível com IG + feto vivo + colo fechado
AMEAÇA Colo fechado, BCE +
- Conduta: repouso relativo/antiespasmódico
COMPLETO Colo fechado, útero vazio (endométrio < 15mm no USG)
ABORTAMENTO RETIDO
RETIDO Colo fechado, BCE -
- Feto morreu + colo fechado
INEVITÁVEL Colo aberto, BCE +/-
- Conduta: esvaziamento
INCOMPLETO Colo aberto, restos ovulares (endométrio > 15mm)
INFECTADO Colo aberto, restos, febre Colo Fechado Clínica Colo Aberto
Completo Útero pequeno Incompleto
ATENÇÃO! Conceito de GESTAÇÃO ANEMBRIONADA Sem embrião - Esvaziar
- Ausência de embrião Ameaça Útero com embrião vivo Inevitável
- Diâmetro médio do saco gestacional > 25mm - Esvaziar
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Conceito: Indicações:
- HEMÓLISE FETAL CAUSADA POR ANTICORPOS MATERNOS ✓ APÓS O PARTO (idealmente até 72h)
✓ HEMORRAGIA na gestação
✓ Incompatibilidade ABO: + comum/ñ exige exposição prévia/não
✓ PROCEDIMENTO INVASIVO (amniocentese, biópsia de vilo,
tem profilaxia
cordocentese, etc)
✓ Incompatibilidade RH: + grave/tem profilaxia
✓ 28 SEMANAS
- PROGRESSIVAMENTE MAIS GRAVE: pior prognóstico a cada gestação
sucessiva Como avaliar a imunoprofilaxia?
- COOMBS INDIRETO: FICA POSITIVO (temporariamente → fica
Fisiopatologia: negativo com 3 meses pós-parto). Se não positivou: faz mais
PRIMEIRA GESTAÇÃO = SENSIBILIZAÇÃO! imunoglobulina!
✓ GESTANTE RH NEGATIVO/VARIANTE DU NEGATIVO - TESTE DE KLEIHAUER: FICA NEGATIVO.
✓ PAI RH POSITIVO
✓ FETO RH POSITIVO FIXAÇÃO DO CONTEÚDO
✓ Hemorragia fetomaterna ABORTAMENTO
✓ Formação de anticorpos IgM Principal causa Aneuploidias
Obs: se variante DU positivo, a mulher se comporta como RH positivo (mesmo se Ameaça
RH negativo)! Colo fechado Completo
Retido
SEGUNDA GESTAÇÃO = DOENÇA HEMOLÍTICA PERINATAL! Inevitável
Colo aberto Incompleto
- Passagem de anticorpos IgG pela placenta
Infectado
- Hemólise fetal Método de escolha AMIU (12 semanas)
Para esvaziamento Curetagem
Complicações Fetais: Cerclagem entre 12-16 semanas
Tratamento IIC
- Hemólise, anemia, hidropsia, óbito fetal (Técnica de McDonalds)
Tratamento SAF AAS + heparina
Acompanhamento: GESTAÇÃO ECTÓPICA
- COOMBS INDIRETO para gestantes RH negativo e marido RH positivo Locais mais frequentes Ampola, istmo
✓ CI NEGATIVO: repetir com 28, 32, 36, 40 semanas e pós-parto Amenorreia
Sintomas mais frequentes Sangramento vaginal
✓ CI POSITIVO: depende do valor... Dor abdominal
▪ < 1:16 (ou < 1:8) = repetir mensalmente Limite discriminatório B-HCG 1.500 mUI/ml
▪ > 1:16 (ou > 1:8) = investigação fetal* SG < 3,5cm
Condições ideais para MTX Embrião sem BCE
(*) INVESTIGAÇÃO FETAL: B-HCG < 5.000
DOPPLERVELOCIMETRIA DE ARTÉRIA CEREBRAL MÉDIA Laparotomia Instabilidade
- Método não invasivo de escolha DOENÇA TROFOBLASTICA
- Avalia o estado hipercinético fetal Tipos de Mola Benigna Completa, incompleta
- Se Vmáx do pico sistólico > 1.5 = encaminhar para cordocentese Achado patognomônico Eliminação de vesículas
Tratamento de escolha Vacuoaspiração
CORDOCENTESE Aumento por 2 semanas
- Método invasivo Malignização Estabilização por 3 semanas
- Padrão-ouro: diagnóstico e tratamento Sem negativação em 6 meses
DOENÇA HEMOLÍTICA PERINATAL
- Indicações: HIDROPSIA FETAL, DOPPLER DA ACM COM VMÁX > 1,5
Gestante RH negativo
- Risco de 1-3% de óbito fetal Quem pode ter? Pai RH positivo
- Avalia a hematimetria no feto e permite a transfusão intrauterina se Feto RH POSITIVO
houver indicação Quando rastrear anemia? Coombs indireto > 1:8
Exame de escolha Doppler ACM
Quando optar por fazer diretamente o parto e não correr os riscos de Cordocentese: < 34 semanas
Tratamento nas formas graves
óbito fetal pela cordocentese? Parto: > 34 semanas
Após o parto
- IG < 34 semanas: CORDOCENTESE + TRANSFUSÃO INTRAUTERINA Profilaxia Hemorragias
- IG > 34 semanas: PARTO + FOTOTERAPIA + Procedimento invasivo
EXSANGUINEOTRANSFUSÃO 28 semanas
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Diagnóstico:
- CLÍNICO!
- USG? NÃO (atrasa a conduta) → apenas se houver dúvida diagnóstica
com placenta prévia!
Exames Complementares:
- SERVEM PARA AVALIAR A GRAVIDADE DO QUADRO! Não servem para
diagnóstico!
✓ Hemograma
✓ Tipagem sanguínea
✓ Coagulograma
✓ Exames de rotina para doença hipertensiva
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Classificação:
- ACRETA: até camada
esponjosa do endométrio
- INCRETA: até miométrio
- PERCRETA: perfura a serosa
Fatores de Risco:
- CESARIANA ANTERIOR Fatores de Risco:
- CIRURGIAS UTERINAS - PLACENTA PRÉVIA
- MULTIPARIDADE - CESARIANA ANTERIOR (risco
- IDADE > 35 ANOS acima de 40%)
- ENDOMETRITE/CURETAGEM
Quadro Clínico:
- GRANDE VOLUME PLACENTÁRIO
(tabagismo, gemelar)
- HEMORRAGIA
- DIFICULDADE NO DESCOLAMENTO PLACENTÁRIO
Quadro Clínico: Diagnóstico:
- SANGRAMENTO VERMELHO VIVO, AUTOLIMITADO - Pré-natal: USG/DOPPERFLUXOMETRIA/RNM
- INDOLOR - Após parto: DIFICULDADE NA EXTRAÇÃO
- RECORRENTE
- SEM SOFRIMENTO FETAL OU HIPOVOLEMIA Conduta:
- Preparo pré-operatório:
Sangramento PROGRESSIVO, de REPETIÇÃO, ESPONTÂNEO, ✓ Orientação
VERMELHO VIVO, INDOLOR e com AUSÊNCIA DE HIPERTONIA E SFA ✓ Cesariana eletiva
“PRÉVIA” ✓ Reserva de sangue
- Acreta: TENTAR EXTRAÇÃO MANUAL DA PLACENTA > se não
Diagnóstico: funcionar, histerectomia
CLÍNICO! - Increta/Percreta: HISTERECTOMIA
✓ Toque? NÃO! CONTRAINDICADO!
✓ FAZER EXAME ESPECULAR! Se não for DPP... USG! TEM QUE Vínculo Cerebral:
CONFIRMAR COM USG TRANSVAGINAL! Parâmetro DPP Placenta prévia
Início Súbito Insidioso
Conduta:
→ Hemorragia importante: parto Hemorragia Única, com dor, oculta De repetição, indolor e
em 20% dos casos visível
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Quadro Clínico:
- DOR AGUDA E INTENSA
- PARADA SÚBITA DA CONTRATILIDADE
- SANGRAMENTO VAGINAL
- Subida da apresentação (SINAL DE REASENS)
Fatores de Risco:
- Placentas BILOBADAS, SUSCENTURIADAS, INSERÇÃO
VELAMENTOSA (principal)
Quadro Clínico:
- SANGRAMENTO VAGINAL PÓS-AMNIORREXE
- SOFRIMENTO FETAL
Diagnóstico:
- USG (quando possível)
Conduta:
- CESARIANA (eletiva ou urgência)
Quadro Clínico:
- “PRÉVIA” + placenta NORMOINSERIDA no USG + geralmente
PERIPARTO
✓ Sangramento indolor, vermelho vivo
✓ Batimento cardíaco normal
✓ Tônus normal
✓ Placenta normoinserida
→ ROTURA CONSUMADA:
Diagnóstico:
- FÁCIL PERCEPÇÃO DE PARTES FETAIS
- É de PRESUNÇÃO! O definitivo é com HISTOPATOLÓGICO (pós-parto).
- SINAL DE CLARK (crepitação)
- SINAL DE REASENS (subida da apresentação)
Conduta:
- MELHORA DA DOR APÓS ROTURA
- Monitorização fetal
Conduta: - Acompanhamento do trabalho de parto
- Iminência: cesariana imediata/uterolíticos - Bom prognóstico (sangramento geralmente discreto). PARTO
- Rotura consumada: rafia/histerectomia VAGINAL!
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FIXAÇÃO DO CONTEÚDO
Sofrimento/Óbito
Comum Raro
fetal
Hipovolemia,
Gestante Pouca repercussão
CIVD
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SISTEMA SANGUÍNEO
- > 35 anos - < 18 e > 35 anos
✓ EDEMA
✓ Hemoconcentração - Multigesta - Primigesta
✓ Trombocitopenia
- HAS em qualquer semana - HAS após 20 semanas
✓ CIVD (casos graves)
- Proteinúria ou não - Proteinúria após 20 semanas
SISTEMA NERVOSO CENTRAL
✓ CEFALEIA - Calciúria > 100mg/24h - Calciúria < 100mg/24h
✓ TURVAÇÃO VISUAL/ESCOTOMAS
✓ CONVULSÃO → “fim da linha” = eclâmpsia - PA persiste alta mesmo após o - PA normal em 6-12 semanas de
parto puerpério
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→ Sem sinais de gravidade (“leve”): sem sinais de lesão de órgão-alvo FAZER EM TODA PE COM SINAIS DE
GRAVIDADE/IMINÊNCIA/ECLAMPSIA/HELLP E HIPERTENSÃO DE
→ Com sinais de gravidade (“grave”): DIFÍCIL CONTROLE, MESMO ASSINTOMÁTICA!
- PAS > 160 OU PAD > 110 - Droga de escolha: SULFATO DE MAGNÉSIO (ataque + manutenção)
- EAP, cianose, dor torácica
- Oligúria (< 500ml/24h), creatinina > 1,2mg/dl → Pritchard
- Tem que decorar para as provas práticas!
OBS: proteinúria e CIUR não são critérios de gravidade! - A: 4g IV + 10g IM - Não se esqueça de perguntar ao examinador se
- M: 5g IM 4/4h tem BI no hospital!
- HELLP (pode ocorrer mesmo sem pré-eclâmpsia)
→ Zuspan - Não precisa dosar magnésio, mas a magnesemia
✓ HEMÓLISE: LDH > 600, ESQUIZÓCITO NO ESFREGAÇO (“células
- A: 4g IV terapêutica esperada é 4-7meq/L
em capacete”), BT > 1,2, HAPTOGLOBINA < 25
- M: 1-2g/h IV BI - Se a gestante convulsionar com o sulfato de
✓ ELEVAÇÃO DE ENZIMAS HEPÁTICAS: TGO/TGP > 70
magnésio, repetir sulfato de magnésio com
✓ TROMBOCITOPENIA: PLAQUETAS < 100.000 → Sibai metade da dose de ataque.
- IMINÊNCIA DE ECLAMPSIA - A: 6g IV - “Deixar gluconato de cálcio 10ml a 10%
✓ CEFALEIA, TORPOR, OBNUBILAÇÃO, ESCOTOMAS, - M: 2-3g/h IV BI preparado na beira do leito”
TURVAÇÃO VISUAL, DIPLOPIA, EPIGASTRALGIA OU DOR EM
BARRA EM HD, HIPERREFLEXIA Parâmetros Avaliados → RISCO DE INTOXICAÇÃO POR SULFATO DE
Biomarcadores no Diagnóstico: MAGNÉSIO: 3 R’s!
- PLGF ISOLADO e RAZÃO S-FLT1/PLGF
✓ REFLEXO PATELAR AUSENTE
▪ Ajudam no diagnóstico em casos SUSPEITOS
▪ Alteram-se antes dos exames clássicos ✓ RESPIRAÇÃO (FR < 12-16)
▪ Não devem ser feitos para confirmar o diagnóstico de PE se outros ✓ RINS: DIURESE (< 25ML/HORA)
exames já estiverem alterados
▪ Não definem conduta obstétrica - INTOXICAÇÃO: SUSPENDER SULFATO DE MAGNÉSIO E APLICAR
▪ Não precisam ser usados em gestantes sem suspeita clínica de PE GLUCONATO DE CÁLCIO (antídoto)
✓ Razão < 38 = exclui o diagnóstico de PE na próxima semana
✓ Razão > 85 (< 34 sem) ou > 110 (> 34 sem): fortemente suspeito de PE
Complicações:
✓ PLGF isolado > 110: diagnóstico de PE
- Maternas: eclampsia, DPP, insuficiência renal,
Conduta:
AVC, rotura hepática, óbito materno, amaurose...
PRÉ-ECLÂMPSIA SEM SINAIS DE GRAVIDADE (“LEVE”) - Fetais: CIUR, centralização fetal, oligodramnia,
óbito fetal...
- TERMO = PARTO
- PRÉ-TERMO = EXPECTANTE ATÉ O TERMO, conforme condições maternas 2. Esteatose Hepática Aguda
e fetais → pesquisar sinais de gravidade e avaliar o bem-estar fetal
Conceitos:
NÃO FAZER ANTI-HIPERTENSIVO OU SULFATO DE MAGNÉSIO PARA
- Acúmulo de gordura no fígado materno por DEFEITO ENZIMÁTICO
PRÉ-ECLÂMPSIA SEM SINAIS DE GRAVIDADE!
NO FETO (DEFICIÊNCIA DE LCHAD)
PRÉ-ECLÂMPSIA COM SINAIS DE GRAVIDADE (“GRAVE”) - ALTA MORTALIDADE materna e fetal.
Obs: sulfato de magnésio + nifedipina = pode provocar ↓PA de difícil controle! Diagnósticos Diferenciais:
- MANUTENÇÃO: METILDOPA VO > HIDRALAZINA VO > PINDOLOL VO, - HELLP, HEPATITES VIRAIS E HIPERÊMESE GRAVÍDICA
Obs: a principal causa de icterícia na gestação é hepatite viral!
METOPROLOL VO
LABORATÓRIO HELLP EH AGUDA
- EVITAR: IECA/BRA, atenolol/propranolol (risco de CIUR)
Transaminases ↑ ↑
Bilirrubina indireta Direta
(2) PARTO/INTERRUPÇÃO DA GESTAÇÃO
Hipoglicemia Não Grave
- < 34-37 semanas + estabilidade hemodinâmica: EXPECTANTE = avaliar Hemólise Sim Não
bem-estar para corticoide; parto se piorar Plaquetopenia Sim Não
Coagulopatia Não Sim
- > 34-37 semanas, lesão de órgão alvo, eclâmpsia, HELLP: PARTO APÓS
ESTABILIZAÇÃO CLÍNICA Complicações:
E a via de parto? - INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA E RENAL
- PREFERENCIALMENTE VAGINAL! Tratamento:
- Avaliar sempre as condições maternas (gravidade, BISHOP) e fetais - PARTO!
(SFA) = nesses casos, CONSIDERAR CESARIANA! - Principal causa de óbito materno: ACIDOSE
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Fatores de Risco:
- IDADE > 35 ANOS
- IMC > 25
- HISTÓRIA DE DMG
- HISTÓRIA FAMILIAR DE DM
- MACROSSOMIA, POLIDRAMNIA
- HAS, SOP
Diagnóstico:
Classificação de Priscila White:
→ IADPSG/ADA/OMS/MS
GESTACIONAL
A1 DM gestacional que não usou insulina Glicemia de Jejum
A2 DM gestacional que usou insulina (1ª consulta de pré-natal)
PRÉ-GESTACIONAL
B < 10 anos
Entre 92-125 Menor que > 126 ou
C 10-19 anos HbA1C > 6,5% ou
(confirmada) 92
D > 20 anos ou retinopatia ou HAS TOTG > 200 ou
F nefropatia Randômica > 200
R retinopatia maligna
H coronariopatia
DG TOTG 24-28 DM pré-
T transplante renal (menos ADA) semanas gestacional
Complicações:
- MACROSSOMIA (efeito GH símile da insulina no feto), DISTÓCIA DE - TOTG > 200 EM QUALQUER MOMENTO DA GESTAÇÃO: DM PRÉVIO
ESPÁDUAS*, SFA, POLIDRAMNIA (por diurese osmótica devido ao
excesso de glicose) e MALFORMAÇÃO FETAL são as principais! - SE PRÉ-NATAL COMEÇAR ENTRE 20-28 SEMANAS: INICIAR O
PROTOCOLO COM TOTG75G ENTRE 24-28 SEMANAS
Obs: a SÍNDROME DA REGRESSÃO
CAUDAL é a malformação mais - SE PRÉ-NATAL COMEÇAR APÓS 28 SEMANAS: TOTG
específica (mas não é a mais IMEDIATAMENTE
sensível) → mais comum de ocorrer
em gestantes com DM PRÉVIO! - Se não houver disponibilidade técnica ou financeira para TOTG: GJ
entre 24-28 semanas
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Tratamento:
→ DM Gestacional:
- MEV: DIETA FRACIONADA + ATIVIDADE FÍSICA + CONTROLE
GLICÊMICO
✓ 6 refeições: 50% carbo | 30% lipídios | 20% proteínas
→ DM Prévio:
- Antidiabéticos orais: NÃO!
- Se já usava insulina:
✓ 1º trimestre/pós-parto: geralmente se DIMINUI A DOSE
(paciente não come, tem náuseas, vômitos) Número de ovos fertilizados/Zigotia
✓ 2º/3º trimestre: geralmente se AUMENTA A DOSE (aumento da
- MONOZIGÓTICA: um óculo fecundado (gêmeos idênticos).
produção de lactogênio placentário na 2ª metade)
- DIZIGÓTICA: dois óvulos fecundados
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E a via de parto?
Cefálico/Cefálico: VAGINAL
1º feto não cefálico: CESARIANA
1º Cefálico/2º Não-cefálico e ≠peso < 25%: VAGINAL
1º Cefálico/2º Não-cefálico e ≠peso > 25%: CESARIANA
Complicações Gerais:
- PREMATURIDADE
- ABORTAMENTO, MALFORMAÇÕES
- PRÉ-ECLÂMPSIA
- DIABETES GESTACIONAL
- CIUR
- PLACENTA PRÉVIA
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FIXAÇÃO DE CONTEÚDO
PRÉ-ECLÂMPSIA
Distúrbios cerebrais
Iminência de eclampsia Distúrbios visuais
Dor epigástrica
Tratamento da PE leve Parto no termo
GEMELARIDADE
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✓ CRÔNICO
▪ Perda progressiva de oxigênio
▪ Principalmente em pré-natal de alto risco
Causas:
- HIPERATIVIDADE UTERINA
- HIPOTENSÃO MATERNA
→ Linha de base: BCF médio em 10 minutos
- GESTAÇÃO DE ALTO RISCO
- Normal: entre 110-160bpm
- ACIDENTES COM O CORDÃO UMBILICAL
- Taquicardia: > 160bpm
- PARTO PROLONGADO
- Bradicardia: < 110bpm
- AMNIORREXE PREMATURA
Diagnóstico:
→ Movimentação fetal:
- Anormal: menos de 5-10x em 1 hora
- Influenciado por sono, drogas, hipóxia
- Fácil, sem custo
Sequência de eventos:
- Hipóxia → perda do estímulo simpático → perda das acelerações →
perda da variabilidade → bradicardia e desacelerações fetais → perda
dos movimentos, respiração e tônus fetal
Ausculta Intermitente
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CATEGORIA II
CATEGORIA III
- REANIMAÇÃO INTRAUTERINA
✓ Se não melhorar: PARTO
Reanimação Intrauterina
PERCEBA!
Classificação:
DIP I e III: não é sofrimento fetal! ACOMPANHAR O TRABALHO DE
CATEGORIA I
PARTO!
✓ “Bem estar”
✓ Linha de base entre 110 – 160bpm
DIP II e III desfavorável*: PARTO (VIA + RÁPIDA)!
✓ Sem DIP II ou III
✓ Variabilidade normal/moderada
✓ Com/sem DIP I ou aceleração
CATEGORIA II
✓ Fica entre I e III
✓ “Meio-termo” (o que não for I ou III)
CATEGORIA III
✓ Sem variabilidade +
✓ DIP II recorrente ou
✓ DIP III recorrente ou
✓ Bradicardia mantida
✓ Padrão sinusoidal
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Movimentos respiratórios
Movimentos fetais
Tônus fetal
- ULTRASSONOGRAFIA (USG):
Volume líquido amniótico SF crônico!
✓ Se peso inferior ao percentil 10 para IG: CONFIRMA CIUR.
✓ Marcador + sensível de CIUR: CIRCUNFERÊNCIA ABDOMINAL
Para cada um desses 5 itens do PBF, pontua-se 0-2 pontos.
Classificação: Conduta:
CIUR SIMÉTRICO (OU TIPO 1) - PBF 10/10: ACOMPANHAR
✓ 10-20% dos casos - PBF 8/10 + LA normal: ACOMPANHAR
✓ Agressão no início/1º-2º TRIMESTRE da gravidez
- PBF 8/10 + oligodramnia + termo: PARTO
(HIPERPLASIA CELULAR)
- PBF 6/10 + termo: PARTO
✓ “Simetricamente pequeno”: RELAÇÃO CIRCUNFERÊNCIA
CEFÁLICA VS CIRCUNFERÊNCIA ABDOMINAL MANTIDA - PBF 6/10 + oligodramnia: PARTO NA VIABILIDADE
✓ Causas: infecções congênitas, aneuploidias, trissomias, drogas - PBF 0-4/10: PARTO NA VIABILIDADE
e infecções no 1º trimestre
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Normal
APRENDENDO A CALCULAR A RELAÇÃO U/C E A PRESENÇA DE DIÁSTOLE ZERO Parto com 32-34 semanas
CENTRALIZAÇÃO FETAL
DIÁSTOLE REVERSA
Índice ONDA A NEGATIVA Parto imediato
S/D: sístole/diástole (DUCTO VENOSO)
PI: índice de pulsatilidade
RI: índice de resistência
U/C: RI umbilical/RI cerebral → DOPPLER DE ARTÉRIA UTERINA
- Circulação MATERNA
EXEMPLO 1 - Avaliação da 2ª onda de invasão trofoblástica
- Normal: baixa resistência e alto fluxo
Índices artéria umbilical:
- Incisura bilateral > 26 semanas: indica alta resistência e baixo fluxo
S/D: 3,2 RI umbilical (U)/RI ACM (C) (S/D > 2,6) → risco de CIUR e pré-eclâmpsia
PI: 1,31 =
RI: 0,69 0,69/0,84
U/C = 0,82
EXEMPLO 2
Como e quando realizar os exames para gestantes de alto risco de
Índices artéria umbilical: sofrimento fetal crônico?
S/D: 5,76 RI umbilical (U)/RI ACM (C)
PI: 1,57 = • USG SERIADA (CIUR, ILA)
RI: 0,84 0,84/0,62 • DOPPLER DE ARTÉRIA UMBILICAL E ACM a partir de 28 semanas
U/C = 1,35 • CARDIOTOCOGRAFIA semanal a partir de 30-32 semanas
Índices artéria cerebral média: • PERFIL BIOFÍSICO FETAL a partir de 26-28 semanas
RELAÇÃO U/C > 1
S/D: 2,65 PRESENÇA DE
PI: 1,18 CENTRALIZAÇÃO
Observação: não há consenso na literatura!
RI: 0,62
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2. Fórcipe Classificação:
Mnemônico
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Conceitos:
Massagem > - TODO PROCESSO INFECCIOSO APÓS O PARTO!
✓ TAX > 38ºC por mais de 48h do 2º ao 10º dia pós-parto.
Ocitocina (> misoprostol) >
Causas:
Rafia de B-Lynch > - INFECÇÕES DE ÚTERO E ANEXOS
Rafia vascular (ligadura de A. uterina ou hipogástrica) > - INFECÇÕES DA FERIDA OPERATÓRIA
- INFECÇÕES DA MAMA
Embolização de A. uterina > - INFECÇÕES EM OUTROS SÍTIOS: ITU, BCP...
Último: histerectomia Fatores de Risco:
- CESARIANA (PRINCIPAL!)
Prevenção:
- Outros: RPMO, corioamnionite, trabalho de parto prolongado,
- 10U DE OCITOCINA APÓS EXPULSÃO FETAL
retenção placentária
Quadro Clínico:
- ÚTERO AUMENTADO, DOLOROSO, AMOLECIDO
- COLO ABERTO COM LÓQUIOS PURULENTOS
- FEBRE ALTA
Etiologia:
Complicações: - POLIMICROBIANA
- Anemia, choque, CIVD, IRA, insuficiência hepática, respiratória, - Se > 10º dia: pensar em clamídia
síndrome de Sheehan Profilaxia:
- ATB NA CESARIANA (indução anestésica ou após clampeamento), BOLSA
TRAUMA → LACERAÇÃO DE TRAJETO ÍNTEGRA, EVITAR MÚLTIPLOS TOQUES, ASSEPSIA
Conceitos: Tratamento:
- Segunda maior causa de hemorragia precoce - CLINDAMICINA (900mg IV 8/8h) + GENTAMICINA IV (1,5mg/kg IV 8/8h)
Quadro Clínico: ATÉ 72H AFEBRIL E MELHORA DO QUADRO CLÍNICO (+ ampicilina,
- SANGRAMENTO PERSISTENTE metronidazol = opcionais)
- ÚTERO CONTRAÍDO
Se até 72h afebril e assintomático: libera para casa
Causas:
- Episiotomia extensa Se febre persistente apesar de ATB e massa pélvica: ABSCESSO
- Feto macrossômico ✓ Tratamento: DRENAGEM + ATB
- Manobra de Kristeller
Se febre persistente e USG que não mostra massa pélvica:
- Parto operatório/fórcipe
TROMBOFLEBITE PÉLVICA SÉPTICA
Conduta: ✓ Diagnóstico de exclusão
- SUTURA DA LACERAÇÃO
✓ Formação de coágulos nos vasos pélvicos relacionada a
infecções
TECIDO → RESTOS PLACENTÁRIOS
✓ Tratamento: ATB + HEPARINA
Conceitos:
- Dificulta a contração miometrial ✓ Obs: se for para pedir algum exame para o diagnóstico, pedir
doppler de artéria ovariana.
Quadro Clínico:
- ÚTERO AUMENTADO Complicações:
- COLO UTERINO ABERTO DIAS APÓS O PARTO - Parametrite, salpingite, peritonite, abscesso pélvico, tromboflebite
Diagnóstico: pélvica séptica
- ULTRASSONOGRAFIA
Conduta:
- INFUSÃO DE OCITÓCITOS + REMOÇÃO DA PLACENTA
TROMBO → COAGULOPATIA
Alterações Mamárias
INGURGITAMENTO MAMÁRIO
TAXE
FISSURA MAMÁRIA
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@ casalmedresumos ▪ IGDA
AVALIAÇÃO INICIAL e FU: concordam entre 18-30 semanas
GESTAÇÃO
1. Diagnóstico da Gravidez
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3. Assistência Pré-Natal
- Idealmente:
✓ Mensalmente até 28 semanas
✓ Quinzenalmente de 28-36 semanas
✓ Semanalmente de 36-41 semanas
Rotina de EXAMES
→ Renais/Urinárias:
EXAME QUANDO FAZER
- Aumento da volemia em 50%
- Aumento da TFG (“filtra por dois”) em 50% Hemograma 1ª consulta, 3º trimestre
- Redução de ureia e creatinina e aumento do clearance TS, fator RH 1ª consulta
- Glicosúria fisiológica Coombs indireto 1ª consulta, 28, 32, 36 e 40
Se RH negativo + parceiro RH positivo semanas
- Compressão ureteral a direita (gerando dilatação pielocalicial)
Glicemia de jejum 1ª consulta, 3º trimestre
- Incontinência e aumento da frequência urinária
TOTG 75g Entre 24-28 semanas
AUMENTO REDUÇÃO Urocultura, EAS 1ª consulta, 3º trimestre
TFG (50%) Ureia e creatinina HbsAg 1ª consulta, 3º trimestre
Diâmetro do ureter e da pelve Reabsorção tubular de glicose Toxoplasmose 1ª consulta, 3º trimestre
Reabsorção de sódio Tônus vesical VDRL (ou teste rápido) 1ª consulta, 3º trimestre
→ Respiratórias: Anti-HIV (ou teste rápido) 1ª consulta, 3º trimestre
- “Dispneia fisiológica” Testes rápidos HIV e sífilis: apenas 1ª consulta
- Hiperventilação (“respira por dois”) OUTROS EXAMES
- Aumento da expansão do tórax
- Aumento do tempo de expiração - EPF: se suspeita clínica de parasitose...
- Alcalose respiratória compensada - Preventivo: aproveitar a janela de oportunidade...
Volume corrente/ventilação/min Capacidade residual funcional - Ultrassonografia: não é obrigatório! Se disponível: fazer 1 no primeiro e
1 no segundo. Se só puder fazer um: fazer no segundo trimestre!
pO2 arterial pCO2 arterial
Consumo de O2 Bicarbonato sérico - Sorologia para rubéola: NÃO é rotina!
- Sorologia para citomegalovírus: NÃO é rotina!
→ Cutâneas:
- Estrias gravídicas - Sorologia para hepatite C: pelo manual de infecções sexualmente
transmissíveis, é indicado! Pelo manual do MS (2012), não! Confuso...
- Cloasma gravídico
- Eritema palmar, telangiectasias, linha nigrans
Mnemônico:
→ Corpo uterino:
- 12 semanas: púbis T: tipagem e RH (+ CI se RH negativo)
- 16 semanas: entre púbis e umbigo
- 20 semanas: umbigo
E: EAS e urocultura
- 40 semanas: apêndice xifoide S: sexuais (HIV, HBsAg, anti-HCV* e VDRL)
- IG e FU: concordam entre 18-30 semanas
Perceba...
T: toxoplasmose
PROGESTERONA A: anemia (hemograma) e açúcar (glicemia de jejum)
“Deixa tudo lento”
▪ Broncodilatação R: repetir com 30 semanas (ou 3º trimestre) = hemograma, VDRL,
▪ Relaxamento da junção esofagogástrica
HIV e HbSAg, glicemia de jejum, EAS e urocultura
▪ Retardo de esvaziamento gástrico
▪ Diminuição da peristalse (*) ELETROFORESE DE HEMOGLOBINA: alguns documentos do MS
▪ Dilatação pielocalicial recomendam como parte da rotina! Fique atento em prova! Não é costume,
▪ Vasodilatação mas pode cair!
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Rastreamento:
- SWAB VAGINAL E RETAL ENTRE 35-37 SEMANAS
▪ Válido por 5 semanas
▪ Dispensável se:
✓ Sepse neonatal por GBS em gestação anterior
✓ Bacteriúria por GBS na gestação atual
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Conceitos:
RECOMENDADAS - RASTREAR/IDENTIFICAR ANOMALIAS CONGÊNITAS
Tétano (dT) - Importante para prova: diferenciar exames de rastreamento e
- Completar esquema exames diagnósticos
- Dose adicional de reforço após 5 anos - Não é recomendado de rotina pelo MS, mas a gestante deve ser
Coqueluche (dTpa) orientada
- Fatores de risco para anomalias: filho anterior acometido, história
- dT completo, duas doses ou reforço:
familiar positiva, perdas gestacionais de repetição, consanguinidade,
▪ Uma dose de dTpa a partir da 20ª semana
idade materna avançada
- Uma dose de dT: EXAMES DE RASTREAMENTO
▪ Uma dose de dT + uma dose de dTpa a partir da 20ª semana
→ Exames não-invasivos:
- Não vacinada para dT - Método de RASTREIO que deve se oferecido para TODAS as gestantes
▪ 2 doses de dT + 1 dose dTpa a partir da 20ª semana
MÉTODOS BIOFÍSICOS (entre 11-14 semanas)
Obs: se a gestante perdeu a oportunidade de vacinar na gestação, pode fazer
no puerpério, o mais precocemente possível. USG
✓ TRANSLUCÊNCIA NUCAL normal: < 2.5mm
Influenza/H1N1 ✓ Ducto venoso
✓ Osso nasal presente
- Campanha anual
Hepatite B
- Para todas as gestantes não vacinadas
COVID
- Realizar Coronavac ou Pfizer
- Não é recomendado Jansen ou Astrazeneca
RAIVA/MENINGOCOCO
- Permitida em situações de risco/exposição
MÉTODOS BIOQUÍMICOS
HEPATITE A
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EXAMES DE DIAGNÓSTICO
→ Exames invasivos:
- Realizar se RASTREIO POSITIVO ou PRESENÇA DE FATOR DE RISCO
(história de anomalia congênita na família, perdas de repetição, consanguinidade)
BIÓPSIA DE VILO
✓ Entre 10-13 semanas
✓ Única confirmatória do 1º trimestre
✓ Mais invasiva e arriscada
✓ Taxa de perda: 1-2%
AMNIOCENTESE
✓ Após 14-16 semanas
✓ Mais segura
✓ Taxa de perda < 0,5%
CORDOCENTESE
✓ Após 18 semanas
✓ Mais difícil tecnicamente
✓ Taxa de perda 2%
FIXAÇÃO DO CONTEÚDO
DIAGNÓSTICO DA GRAVIDEZ
Estágio na nidação Blastocisto
Doublingtime do hCG 2-3 dias
Sinais de possibilidade Sinais sistêmicos, percebidos
pela mãe
Sinais de probabilidade Modificações uterina, vaginais e
vulvares
Sinais de certeza Palpação fetal (médico), BCF
1ª estrutura no USG Saco gestacional
MODIFICAÇÕES MATERNAS
Ação do hPL Resistência insulínica
Resistência vascular periférica Diminui
Queda da PA Maior no 2º trimestre
Hematócrito Hemodiluição
Creatinina sérica Diminui
Ação da progesterona Relaxamento
PRÉ-NATAL
Mínimo de consulta Seis
Urocultura, EAS 1º e 3º trimestre
Rotina de USG Não recomendado pelo MS
Tratamento da toxoplasmose Espiramicina
sem acometimento fetal
Vacinas contraindicadas Microorganismo vivo
Swab para GBS Entre 35-37 semanas
ACONSELHAMENTO GENÉTICO
Métodos biofísicos TN, ducto venoso, osso nasal
Momento do rastreamento 11-14 semanas
Teste duplo hCG + PAPP-A
NIPT Rastreamento
Momento da biópsia de vilo Entre 10-13 semanas
corial
Vantagem da amniocentese Menor perda
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@ casalmedresumos PARTO
Tipos de Bacia
→ Ginecoide
- Mais comum e mais favorável para o parto e forma ARREDONDADA
✓ Estreito superior arredondado
✓ Espinhas ciáticas não proeminentes
✓ Melhor prognóstico
Estreitos
→ Androide
- Mais relacionada à distócias e formato TRIANGULAR (“de coração”)
✓ Estreito superior triangular
✓ Espinhas ciáticas proeminentes
✓ Pior prognóstico
→ Antropoide
- O maior diâmetro é o anteroposterior
✓ Estreito superior elíptico
✓ Diâmetro transverso diminuído
✓ Aumento de posteriores e diretas
→ Platipeloide
- Mais rara e diâmetro transverso MUITO maior que o anteroposterior
✓ Estreito superior ovalado
✓ Diâmetro transverso amplo
✓ Insinuação em transversa
→ Estreito Superior
2. Estática Fetal
“Relações do feto com a bacia e com o útero”
- CONJUGATA OBSTÉTRICA
(10,5cm): da face interna da
sínfise púbica até o promontório
e 1,5cm menor que a conjugata
diagonalis
- CONJUGATA DIAGONALIS
(1) APRESENTAÇÃO
(12cm): da face inferior da sínfise
- Primeiro pólo que desce na pelve
até o promontório
- Mais comum: cefálica
Durante o toque, quanto mais difícil de
se atingir o promontório, sinal de que a - Parto prematuro aumenta a chance de parto pélvico
bacia é mais favorável para o parto. - Se córmica mantida: indicação de cesariana
→ Estreito Médio
- Plano entre as espinhas
esquiáticas (menor diâmetro)
- Diâmetro biespinha
ciática: 10,5cm
- Corresponde ao plano
zero de DeLee (insinuação)
- Constituem referências
para o bloqueio do nervo
pudendo interno
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Apresentação Cefálica
EIXO ANTEROPOSTERIOR → FLEXÃO OU DEFLEXÃO
Altura da Apresentação
PLANOS DE DELLE
A altura da apresentação é definida em centímetros positivos quando seu
ponto mais baixo está abaixo do plano 0 de Delle e em centímetros negativos
quando acima do mesmo.
→ FLETIDA OU OCCIPITAL
✓ Referência: lambda
✓ É a mais comum
✓ É a que apresenta menor diâmetro: suboccipitobregmático
✓ Diâmetro: 9,5cm
PLANOS DE HODGE (em desuso)
→ DEFLETIDA DE 1º GRAU OU BREGMA
✓ Referência: bregma Primeiro plano: borda superior
✓ Se tiver lambda e bregma: considerar lambda (fletida) do pube e promontório
✓ Diâmetro occipito-frontal: 12cm Segundo plano: borda inferior
do pube ao meio da segunda
→ DEFLETIDA DE 2º GRAU OU FRONTE vértebra sacra
✓ Referência: glabela Terceiro plano: delimina-se
✓ É indicação absoluta de cesariana nas espinhas ciáticas →
✓ Diâmetro occipitomentoniano: 13,5cm CORRESPONDE AO PLANO
ZERO DE DE LEE
→ DEFLETIDA DE 3º GRAU OU FACE
Quarto plano: é traçada pela
✓ Referência: mento
ponta do cóccix
✓ Se mento posterior: indicação de cesariana
✓ Diâmetro submentobregmático: 9,5cm
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Variedade de Posição
Pontos de referência entre apresentação fetal e pelve da gestante
Sacro
Direita
Esquerda
Posterior Treinamento:
Posterior
Direita Esquerda
Transversa Transversa
Direita Esquerda
Anterior Anterior
Pube
PERCEBA!
- Se ponto de referência do feto próximo da pube: ANTERIOR
- Se ponto de referência do feto próximo do sacro: POSTERIOR
- Se ponto de referência do feto equidistante entre pube e sacro:
TRANSVERSO
- Levar em consideração o LADO DA GESTANTE para definir entre
ESQUERDA X DIREITA
Legenda:
1. PÚBIS
5. SACRO
- 1º tempo: situação
- 3º tempo: apresentação
Métodos:
✓ PROSTAGLANDINAS (misoprostol, dinoprostone)
✓ OCITOCINA
✓ DESCOLAMENTO DIGITAL DAS MEMBRANAS: estimula a
secreção de prostaglandinas
✓ MÉTODO DE KRAUSE: insuflar balão de Folley por dentro do
orifício do colo para descolar as membranas e estimular a secreção
de prostaglandinas. Geralmente a gestante expele em 24h.
✓ AMNIOTOMIA: estimula a contratilidade uterina
Trabalho de Parto
Dilatação:
✓ 2 a 3 contrações/10 minutos
✓ Duração de 30-40 segundos
✓ Intensidade de 30-40mmHg
Método de Krause
Período Expulsivo:
✓ 5 contrações/10 minutos Qual método escolher?
✓ Duração de 60-80 segundos
✓ Intensidade de 50-60mmHg COLO DESFAVORÁVEL
colo fechado, posterior, grosso, sem dilatação MISOPROSTOL
Contraindicado em caso
de cicatriz uterina
BISHOP < 6
COLO FAVORÁVEL
colo dilatado, apagado, anterior, fino
OCITOCINA
BISHOP > 9
Avaliar
BISHOP 7-8 individualmente
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Período Premonitório
- CONTRAÇÕES IRREGULARES
✓ Não confunda com as contrações de Brachton-Hicks, que ocorrem
no 3º trimestre
- AUMENTO DAS SECREÇÕES CERVICAIS
- FASE LATENTE DO TRABALHO DE PARTO
✓ 14h em multíparas e 20h em nulíparas
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5. Mecanismo
Medidas rotineiras:
✓ OCITOCINA 10U IM pós-expulsão fetal
✓ TRAÇÃO CONTROLADA DO CORDÃO
✓ MASSAGEM UTERINA
✓ REVISÃO DO CANAL DE PARTO
✓ EPISIORRAFIA/SUTURA DE LACERAÇÕES
EVITAR
✓ Tração INTEMPESTIVA DO CORDÃO
Formas de secundamento:
- SCHULTZE (“shining”)
▪ Face fetal/brilhosa/membranosa (mais comum)
▪ “Sai a placenta e depois vem a hemorragia”
- DUNCAN (“dirty”)
▪ Face materna/cotilédones/cruenta
▪ “Sai placenta e sangue ao mesmo tempo”
Se pélvico...
Cintura pélvica
- Insinuação: diâmetro bitrocanteriano em oblíquo
- Descida e rotação interna: assinclitismo da crista ilíaca e rotação
- Desprendimento: SET ou SDT
Shultze Duncan
Cintura escapular
Manobras comuns no secundamento: - Insinuação: diâmetro biacromial oblíquo
- HARVEY: compressão leve na região do segmento uterino inferior após - Descida e rotação interna: rotação 45 graus
diagnosticado o descolamento placentário. - Desprendimento: espádua anterior, seguida da posterior
- CREDÉ: expressão uterina visando auxiliar o descolamento placentário → deve
ser evitada pelo risco de inversão uterina.
Cabeça derradeira
- Insinuação: diâmetro suboccipitofrontal em oblíquo
- JACOB-DUBLIN: torção axial da placenta para diminuir o risco de retenção de
- Descida e rotação interna: rotação 45 graus
membranas.
- Desprendimento: mento, boca, nariz, occipital
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Na fase de dilatação...
No período expulsivo...
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Conceito:
Manobra de Bracht: joga o dorso no abdome
- Parto ENTRE 20-22 SEMANAS e ANTES DE 37 SEMANAS
Manobra de Liverpool: joga o dorso no abdome da mãe e solta
Fatores de Risco:
- PREMATURO ANTERIOR (!)
- SOBREDISTENSÃO UTERINA (polidramnia, gemelar, macrossomia, etc)
- RPMO
- INFECÇÕES
- FATORES CERVICAIS
- ANEMIA, DESNUTRIÇÃO
Quadro Clínico:
- CONTRAÇÕES UTERINAS REGULARES < 37 SEMANAS +
- DILATAÇÃO CERVICAL E/OU APAGAMENTO CERVICAL
Rastreamento/Predição:
Fórcipe de Piper → MEDIDA DO COLO COM USG
(18 e 24 semanas)
Prevenção:
- REPOUSO: pouca eficácia comprovada
- TRATAMENTO DE INFECÇÕES
- CIRCLAGEM UTERINA: se parto prematuro anterior E colo curto
(polêmico na literatura)
- PROGESTERONA VAGINAL (!): se colo curto OU parto prematuro
anterior.
Então...
- Colo curto OU parto prematuro anterior: PROGESTERONA
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Conduta: RPMO
- > 34 semanas:
✓ PARTO Conceito:
- Entre 24-34 semanas - ROTURA ESPONTÂNEA DAS MEMBRANAS
✓ Tocólise APÓS 20 SEMANAS
✓ Corticoterapia Antes desse período, consideramos abortamento.
✓ Neuroproteção
✓ Profilaxia para GBS
TOCÓLISE Diagnóstico:
Tentativa de atrasar o parto. Critérios básicos: (1) trabalho de parto prematuro; AMANNESE + EXAME FÍSICO
(2) idade gestacional 24-34 semanas; (3) membranas íntegras; (4) até 4-5cm de
- Padrão-ouro: EXAME ESPECULAR
dilatação
Contraindicações: - Métodos auxiliares:
▪ SFA ▪ TESTE DA NITRAZINA (↑pH vaginal: > 6-6,5). Interferem na avaliação =
▪ INFECÇÃO/CORIOAMNIONITE sangue, sabão, sêmen, secreção, cervicite, vaginose, urina alcalina, etc.
▪ DOENÇA MATERNA DE DIFÍCIL CONTROLE (HAS grave, DPP).
▪ TESTE DE CRISTALIZAÇÃO POSITIVO
▪ RPMO (relativa)
▪ TESTE AMNISURE: ↑S e E, pesquisa a alfa microglobulina placentária,
Opções medicamentosas:
que está elevada no líquido amniótico
BETAMIMÉTICOS
▪ USG: oligodramnia
✓ Taquicardia, tremores, náuseas...
✓ Pouco utilizado atualmente! ▪ DOSAGEM DE ALFAFETOPROTEÍNA: enzima produzida pelo fígado
fetal que está presente em altas concentrações no líquido amniótico, mas
INDOMETACINA não na vagina de mulheres grávidas.
✓ Risco de fechamento do ducto arterioso.
▪ PRESENÇA DE ELEMENTOS FETAIS EM SECREÇÃO VAGINAL:
✓ Não usar se > 32 semanas.
lanugem e células da epiderme fetal/orangiófilas)
- SULFATO DE MAGNÉSIO SE < 32 SEMANAS (Zuspan). Também possui IG 24-34 semanas ▪ Corticoterapia
efeito tocolítico, mas fraco. ▪ ATBterapia
Sem infecção/corioamnionite ▪ Parto com 34 semanas
PROFILAXIA GBS
(*) Lembre: RPMO é
- Indicada em toda paciente com TRABALHO DE PARTO PREMATURO E contraindicação (relativa) à
tocólise!
CULTURA DESCONHECIDA. Escolha: penicilina cristalina. Alternativa:
ampicilina. Vimos os detalhes em resumos anteriores!
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FIXAÇÃO DO CONTEÚDO
TRAJETO E MOTOR
Tamanho da conjugata 12cm
diagonalis
Local mais estreito da pelve Biespinha ciática
Pelve mais favorável para o Ginecoide
parto
Método para indução se Bishop Misoprostol
<6
BISHOP > 9? Ocitocina
ESTÁTICA E MECANISMO
Tipos de apresentação Cefálica, pélvica e córmica
Ponto de referência e linha na Glabela
cefálica defletida de 2º grau Sutura metópica
Tempos principais do parto Insinuação
cefálico Descida
Desprendimento
Principal manobra no parto Bracht
pélvico
ASSISTÊNCIA AO PARTO
Dilatação
Fases Clínicas Expulsão
Secundamento
4º período
Enteróclise
Tricotomia. só no momento da
O que não fazer na dilatação incisão
Toques vaginais desnecessários
Amniotomia de rotina
Ocitocina
O que fazer no 3º período Tração controlada
Massagem
Diagnósticos do partograma no Parto pélvico prolongado
2º período Parada secundária da descida
PREMATURIDADE E RPMO
Predição do parto prematuro USG do colo
Fibronectina
Prevenção do parto prematuro Progesterona
Objetivo da tocólise Corticoterapia
Principal diagnóstico na RPMO Anamnese + exame especular
Parto na RPMO > 34 semanas
Infecção
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