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Emanuelle Alves – Turma XXII

assistência clínica ao parto


CONCEITOS PARTO A TERMO

PRÉ-TERMO ESTÁTICA FETAL

● Até 36 semanas e 6 dias. Atitude: relação das partes fetais entre si. Mais
● Conduta: inibir o parto. comum: flexão generalizada.

TERMO Situação: maior eixo do feto com o maior eixo uterino.


Mais comum: longitudinal. Se transversa, pensar em
37 semanas a 41 semanas e 6 dias, placenta obstruindo o canal de parto. Se transversa
mantida, indicação de cesárea. Oblíqua é transitória.
Conduta: assistir o parto.
Posição: para que lado da mãe o dorso do bebê está
PÓS-TERMO apontando? Indica o local de ausculta do BCF: região
● 42 semanas ou mais. Começar a discutir a interescapular.
possibilidade com a paciente desde 41 semanas.
Apresentação: polo que desce primeiro no estreito
● Conduta: induzir o parto.
superior. A cabeça pesa mais que a pelve. Em
prematuros é mais comum a apresentação pélvica.
SITUAÇÕES PARA INDUZIR O PARTO
≥ 42 semanas FLEXÃO E DEFLEXÃO
Corioamnionite
Fontanela lambda, triangular ou posterior é a
RPMO >32 a 34 semanas (literatura varia) referência. Prevalece sobre a bregma.

Como? Fletida ou occipital: sentimos apenas lambda.


Apresenta o menor diâmetro →
ϫ Ocitocina: via EV, fácil de manejar no soro. suboccipitobregmático.
↪ Usar se BISHOP ≥ 9 → padrão A: apagado,
amolecido, anterior, aberto e altura >0. Deflexão de 1o grau ou
ϫ Misoprostol: via vaginal. bregma: apenas bregma.
↪ Usar se BISHOP desfavorável, para preparar o
colo. Deflexão de 2o grau ou
↪ Não usar se houver cicatriz uterina! fronte: sentimos glabela.
ϫ Krause: usar uma sonda de Foley para inflar o Parto vaginal não
balonete dentro do colo, o que vai acelerar a produção acontece nessa deflexão.
de prostaglandinas (obs.: não deixar por mais de 24h).
Deflexão de 3o grau ou
Essa conduta também pode ser feita digitalmente.
face: sentimos o mento.
Não usar Ocitocina junto com Misoprostol!
VARIEDADE DE POSIÇÃO

PÓS-DATISMO

Gestação que ultrapassa a data provável do parto.


Emanuelle Alves – Turma XXII
MANOBRA DE LEOPOLD modificada: uma mão com compressa segura o
períneo, enquanto a outra controla a saída da
× Primeiro tempo: situação. apresentação). Cuidado para não lacerar o esfíncter
× Segundo tempo: posição. anal e o reto.
× Terceiro tempo: apresentação. o Mediana: vagina em direção ao ânus. Menos
× Quarto tempo: altura da apresentação. dor, menos sangramento (pega menos
músculo), vantagem estética, porém maior
ASSISTÊNCIA AO PARTO: FASES CLÍNICAS lesão de reto e esfíncter anal.
o Médio-lateral: mais dor, sangramento e lesão
O objetivo da assistência ao trabalho de parto é
muscular, porém menos lesão de reto.
intervir apenas o mínimo necessário.

SECUNDAMENTO OU DEQUITADURA
PERÍODO DE DILATAÇÃO
Saída da placenta deve ocorrer dentro de 30 minutos.
Fase ativa do trabalho de parto até o período
expulsivo. Fase ativa: Mecanismos: Baudelocque-Schultze (sai primeiro a
face fetal) ou Baudelocque-Duncan (sai primeiro a face
• Colo do útero: 3-4 cm com dilatação progressiva.
materna).
• Contrações uterinas: 2-3 contrações em 10
minutos, rítmicas e regulares.
Conduta ativa:
Conduta: × 10 unidades de Ocitocina IM pós expulsão
fetal: acelera o desprendimento e reduz
× Dieta → líquidos claros se baixo risco prevenção de hipotonia uterina
hemorragia. e hemorragia puerperal
× Decúbito → deambulação livre, evitar decúbito × Tração controlada do cordão. Não puxar!
dorsal, preferir DLE (descomprime cava). Exceção:
Pode causar inversão uterina.
bolsa rota com feto alto → pode haver prolapso de
× Manobra de Fabre ou do pescador: realizar
cordão umbilical, uma emergência obstétrica. leve tração e ver se esta se propaga para o
× Tricotomia → não de rotina
fundo uterino. Se não, quer dizer que já
× Enteróclise → não fazer
descolou → posso intensificar um pouco a
× Amniotomia → não de rotina: aumenta tração. Rotação axial da placenta durante a
infecção, traumatismo (cabeça esticada), prolapso de saída também ajuda o desprendimento.
cordão (se feto alto)
× Número de toques → a cada 1/2h → reduzir o QUARTO PERÍODO
número ajuda a evitar infecções.
Primeira hora após o secundamento.
× Ausculta dos BCF → 30/30 minutos se baixo
risco, 15/15 minutos se alto risco. Auscultar antes,
Mecanismos de hemostasia:
durante e após a contração → para encontrar
eventuais desacelerações.  Miotamponagem: contração uterina →
atonia/hipotonia uterina causa hemorragia
Hidroterapia promove o relaxamento, sendo uma puerperal.
forma de analgesia não farmacológica.  Trombotamponagem: formação de coágulos na
extremidade dos vasos → distúrbio de coagulação
PERÍODO EXPULSIVO causa hemorragia puerperal.
Inicia com a dilatação total e termina com a expulsão
do feto.

Conduta:
× Escolher com a mãe a posição ideal do parto.
× Auscultar BCF 15/15 minutos no baixo risco
× Episiotomia → avaliar a necessidade se feto
grande, parto fórcipe, etc. mas na maioria das vezes,
a proteção de períneo já ajuda (manobra de Ritgen

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