Este caso clínico descreve uma paciente de 52 anos com dislipidemia secundária confirmada por exames laboratoriais que mostram níveis elevados de triglicérides e LDL. A conduta terapêutica adequada inclui modificações no estilo de vida como dieta, exercícios e cessação do tabagismo juntamente com medicamentos hipolipemiantes como estatinas.
Este caso clínico descreve uma paciente de 52 anos com dislipidemia secundária confirmada por exames laboratoriais que mostram níveis elevados de triglicérides e LDL. A conduta terapêutica adequada inclui modificações no estilo de vida como dieta, exercícios e cessação do tabagismo juntamente com medicamentos hipolipemiantes como estatinas.
Este caso clínico descreve uma paciente de 52 anos com dislipidemia secundária confirmada por exames laboratoriais que mostram níveis elevados de triglicérides e LDL. A conduta terapêutica adequada inclui modificações no estilo de vida como dieta, exercícios e cessação do tabagismo juntamente com medicamentos hipolipemiantes como estatinas.
Paciente, sexo feminino, 52 anos, branca, católica, divorciada, procedente e residente de Lauro de Freitas – BA, secretária, procurou unidade básica de saúde referindo dor de cabeça há 1 semana. Queixa principal : Paciente relata cefaleia há 1 semana de caráter pulsátil, subocciptal, que se inicia pela manhã e melhora ao longo do dia. Refere ter sentido dor similar antes de ser diagnosticada com hipertensão arterial sistêmica (HAS) e que a dor prejudica seu desempenho no trabalho. História da doença Atual (HDA) Paciente foi diagnosticada com HAS há 6 meses e DM tipo II há 5 anos. Faz uso de Losartana (50mg/dia) e Metformina (1.000mg/dia). Nega febre e uso de medicação para dor. Paciente refere ser sedentária, com alimentação rica em carboidratos. Há um ano se divorciou do marido com o qual tem uma filha de 18 anos. Relata que consume bebidas alcoólicas (6 latas) todos os finais de semana, tabagista (1 maço/semana). Exames: Ao exame físico, paciente apresenta, PA = 162×100 mmHg, IMC = 33,06, glicemia= 110mg/dL. Exames Laboratoriais: Htc = 40%, HB = 15g/dL, Leucócitos = 7.000 cél/mm 3 , Triglicérides = 380 mg/dL, Colesterol Total = 250 mg/dL, LDL = 180 mg/dL. Questões para orientar a discussão 1. A Dislipidemia é primária ou secundária? Por quê? Secundaria. Porque ela possui hábitos de vida inadequados, já é diabética a mais de 5 anos e possui obesidade grau l
2. Caso a paciente tivesse o outro tipo de Dislipidemia, ela teria
manifestações relativas da doença. Quais são elas? Xantomas tendionosos, xantelasmas nas pálpebras e arco corneano
3. Quais informações sugerem que a paciente possui Dislipidemia? E
quais confirmam? O estilo de vida, com hábitos ruins, e conforme as comobidades (HAS, DM ll e obesidade grau l) Pelos dados laboratoriais, confirma os valores altos de triglicéride e LDL. 4. Quanto ao padrão laboratorial como podemos classificar a Dislipidemia do caso? Hiperlipidemia mista. Pois possui LDL-C acima do valor de referência, e também TG aumentados.
5. Qual a conduta terapêutica adequada para o caso?
Terapia farmacológica e não farmacológica. O tratamento não farmacológico para a paciente do caso, a abordagem terapêutica consiste em práticas de exercícios físicos, reeducação alimentar (acompanhamento com nutricionista), cessação do tabagismo e do alcoolismo, bem como administração de estatina e troca de anti-hipertensivo. Serão utilizados fármacos hipolipemiantes são divididos em dois grupos: os que agem sobre o colesterol (estatinas, ezetimiba, resinas) e os que atuam sobre os triglicerídeos (fibratos, ácido nicotínico). E por fim, para os pacientes com Dislipidemia primária, a escolha farmacológica são as estatinas, as quais podem ser associadas a ezetimiba.