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CUIDADOS FARMACÊUTICOS

PROF RODINEI

Caso Clínico: Dislipidemia

Brenda Costa da Silva Santos 001201703310


Dara Angelica Fernandes 001201700826

Apresentação do caso clínico


Paciente, sexo feminino, 52 anos, branca, católica, divorciada, procedente
e residente de
Lauro de Freitas – BA, secretária, procurou unidade básica de saúde
referindo dor de
cabeça há 1 semana. Queixa principal : Paciente relata cefaleia há 1
semana de caráter pulsátil, subocciptal, que se inicia pela manhã e
melhora ao longo do dia. Refere ter sentido dor similar antes de ser
diagnosticada com hipertensão arterial sistêmica (HAS) e que a dor
prejudica seu desempenho no trabalho. História da doença Atual (HDA)
Paciente foi diagnosticada com HAS há 6 meses e DM tipo II há 5 anos. Faz
uso de Losartana (50mg/dia) e Metformina (1.000mg/dia). Nega febre e
uso de medicação para dor. Paciente refere ser sedentária, com
alimentação rica em carboidratos. Há um ano se divorciou do marido com
o qual tem uma filha de 18 anos. Relata que consume bebidas alcoólicas (6
latas) todos os finais de semana, tabagista (1 maço/semana).
Exames: Ao exame físico, paciente apresenta, PA = 162×100 mmHg, IMC =
33,06, glicemia= 110mg/dL. Exames Laboratoriais: Htc = 40%, HB = 15g/dL,
Leucócitos = 7.000
cél/mm 3 , Triglicérides = 380 mg/dL, Colesterol Total = 250 mg/dL, LDL =
180 mg/dL.
Questões para orientar a discussão
1. A Dislipidemia é primária ou secundária? Por quê?
Secundaria. Porque ela possui hábitos de vida inadequados, já é diabética
a mais de 5 anos e possui obesidade grau l

2. Caso a paciente tivesse o outro tipo de Dislipidemia, ela teria


manifestações relativas da doença. Quais são elas?
Xantomas tendionosos, xantelasmas nas pálpebras e arco corneano

3. Quais informações sugerem que a paciente possui Dislipidemia? E


quais confirmam?
O estilo de vida, com hábitos ruins, e conforme as comobidades
(HAS, DM ll e obesidade grau l)
Pelos dados laboratoriais, confirma os valores altos de triglicéride e
LDL.
4. Quanto ao padrão laboratorial como podemos classificar a
Dislipidemia do caso?
Hiperlipidemia mista.
Pois possui LDL-C acima do valor de referência, e também TG
aumentados.

5. Qual a conduta terapêutica adequada para o caso?


Terapia farmacológica e não farmacológica.
O tratamento não farmacológico para a paciente do caso, a
abordagem terapêutica consiste em práticas de exercícios físicos,
reeducação alimentar (acompanhamento com nutricionista),
cessação do tabagismo e do alcoolismo, bem como administração
de estatina e troca de anti-hipertensivo.
Serão utilizados fármacos hipolipemiantes são divididos em dois
grupos: os que agem sobre o colesterol (estatinas, ezetimiba,
resinas) e os que atuam sobre os triglicerídeos (fibratos, ácido
nicotínico). E por fim, para os pacientes com Dislipidemia primária,
a escolha farmacológica são as estatinas, as quais podem ser
associadas a ezetimiba.

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