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UNOPAR – UNIVERSIDADE PITAGORAS

ESTUDO DE
CASO

Acadêmica: Sirlene Batista Dias


Professor: Antônio Fernando Alves de Araújo
Disciplina: Fundamentos Semiológicos de Enfermagem

Brasil, outubro 2022.


ESTUDO DE CASO

Paciente R.M.A., sexo feminino, 52 anos, casada, dona de casa, natural da


cidade de Palmas-TO, mas reside em Paraíso do Tocantins. Portadora de
diabetes mellitus, descoberta há mais ou menos 3 anos, e portadora de
hipertensão arterial sistólica, descoberta há mais ou menos 15 anos (SIC). Nega
antecedentes familiares com as comorbidades supracitadas. Compareceu a
unidade básica de saúde apresentando lesão no pé esquerdo, sem processo de
cicatrização há mais ou menos 15 dias. A mesma relata que faz
acompanhamento mensal na unidade básica de saúde do seu município, e que
apesar de não usar insulina, não está conseguindo controlar a glicemia, tendo
vários picos durante o dia. Já em relação ao controle da pressão arterial, não há
complicações. A mesma queixa de insônia e estado de ansiedade há 5 dias.
Informa ainda que não segue dieta conforme a determinação médica.

Exame físico: BEG, LOTE, normocefálica, pupilas isocóricas, acuidade auditiva


e visual preservada, cavidade nasal preservada, pescoço sem gânglios
palpáveis, mobilidade física preservada (MMSS, MMII), tórax simétrico, abdome
globoso e flácido, função renal normal, eliminações fisiológicas presentes,
palidez e pele ressecada.

Avaliação dos sinais vitais:

Peso: 62 kg;
Altura: 1,50 m;
PA: 120 X 80 mmHg;
Dextro: 250 mg/dL;
Sat: 98%;
FC: 80 bpm;
FR: 15 irpm;
T: 36°C.

Diagnóstico de enfermagem: paciente apresenta estado de ansiedade,


insônia, normotensa, normotérmica, sinais vitais presentes com quadro clínico
de diabetes elevado (250 mg/dL), pele ressecada e palidez intensa, refere não
se alimentar adequadamente de acordo com sua comorbidade e não pratica
atividade física. Além de todos os sinais e sintomas de diabetes, a paciente
apresenta lesão no pé esquerdo com difícil cicatrização devido sua morbidade,
sendo considerado “pé diabético”, na qual necessita de todo cuidado especial da
equipe de enfermagem para que não haja evolução da lesão.

Intervenções de enfermagem: Orientar quando a descarga do peso e proteção


da úlcera; controle glicêmico, se caso for necessário e sob orientação médica
começar o uso de insulina; observar a perfusão tecidual; fazer debridamento da
úlcera conforme orientação médica; curativo de controle do excesso de
exsudação; observar e orientar quanto o tratamento clínico conforme prescrição
médica.

Orientações de enfermagem: Manter a hidratação da pele; orientar manter o


MMII elevados; orientar a fazer tratamento correto com equipe multidisciplinar,
seguindo orientações médicas e fazendo acompanhamento correto com a
nutricionista para mudança dos hábitos alimentares; orientar a fazer atividade
física, evitando o sedentarismo, e fazer uso correto da medicação prescrita.

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