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LABORATÓRIO DE ENFERMAGEM

CURSO: ENFERMAGEM
ROTEIRO DE AULA PRÁTICA LABORATORIAL

Aplicação de insulina: administração de um hormônio que naturalmente é produzido pelo pâncreas, e


permite a entrada de glicose nas células para ser transformada em energia.

Objetivo: Administração de insulina humana (NPH e Regular) desenvolvida em laboratório, a partir da


tecnologia de DNA recombinante. A insulina “regular’ é idêntica à humana na sua estrutura. E a NPH é
associada a duas substâncias (protamina e o zinco) que promovem um efeito mais prolongado.

Responsabilidade: Auxiliar, Técnico e Enfermeiro.

Materiais Necessários: frasco de insulina, agulha (ver quadro abaixo), seringa 100UI (1ml), bolas de
algodão. Obs: Álcool a 70% em ambientes hospitalares.

LOCAIS DE APLICAÇÃO:
• Braços: face posterior, três a quatro dedos abaixo da axila e acima do cotovelo (considerar os dedos do indivíduo
que receberá a injeção de insulina);
• Nádegas: quadrante superior lateral externo;
• Coxas: face anterior e lateral externa superior, quatro dedos abaixo da virilha e acima do joelho;
• Abdome: regiões laterais direita e esquerda, com distância de três a quatro dedos da cicatriz umbilical.
Atenção: considerar dedos de quem está recebendo a insulina

Procedimento Técnico:

1. lavar as mãos com água e sabão antes da preparação da insulina;


2. o frasco de insulina deve ser rolado gentilmente entre as mãos para misturá-la, antes de aspirar seu
conteúdo;
3. em caso de combinação de dois tipos de insulina, aspirar antes a insulina de ação curta (regular)
para que o frasco não se contamine com a insulina de ação intermediária (NPH);
4. não é necessário limpar o local de aplicação com álcool em domicílio;
5. Realizar assepsia com álcool 70% no local escolhido para aplicação; esperar secar. (Instituição)
6. 2. Fazer a prega subcutânea.
7. 3. Introduzir a agulha com movimento único, rápido, firme e leve, atenção ao ângulo (45° a 90°)
8. 4. Injetar insulina continuamente, mas não de modo muito rápido.
9. não é necessário puxar o êmbolo para verificar a presença de sangue;
10. 5. Manter a agulha no tecido subcutâneo, com o êmbolo pressionado, por, no mínimo, 5 segundos.
11. 6. Soltar a prega subcutânea e remover a agulha suavemente, com movimento único.
12. 7. Realizar suave pressão local, por alguns segundos, caso ocorra sangramento.
13. 8. Descartar o material em recipiente próprio.
Atenção: mudar sistematicamente o local de aplicação de insulina de modo a manter uma distância
mínima de 1,5 cm entre cada injeção. Orientar a pessoa a organizar um esquema de administração que
previna reaplicação no mesmo local em menos de 15 a 20 dias, para prevenção da ocorrência de
lipodistrofia (alteração na distribuição de gordura no copo, - acúmulo ou a perda de gordura).

Recomendações para o armazenamento, transporte e descarte do material.


Armazenamento:

Atenção ao aspecto

Alterações

Transporte: colocar o frasco em bolsa térmica ou caixa de isopor, sem gelo comum ou gelo seco; na
ausência de bolsa térmica ou caixa de isopor, o transporte pode ser realizado em bolsa comum, desde que
a insulina não seja exposta à luz solar ou calor excessivo; em viagens de avião, não despachar o frasco com
a bagagem, visto que a baixa temperatura no compartimento de cargas pode congelar a insulina.
Descarte do material: Gerados em domicílio: devem ser descartados em coletores específicos para
perfurocortantes, como os utilizados nos serviços de saúde. Na ausência de coletor próprio para materiais
perfurocortantes, o profissional de saúde deve buscar assegurar o acesso a descarte adequado para todos
os pacientes; caso não seja possível, recomenda-se providenciar recipiente com características semelhantes
ao coletor apropriado para descarte: material inquebrável, paredes rígidas e resistentes a perfuração, com
abertura larga (o suficiente para o depósito de materiais sem acidentes) e tampa.

Insulinas disponíveis na rede SUS

Referências:
Sociedade Brasileira de Diabetes. Diretrizes 2019 – 2020. Disponível em: http://www.saude.ba.gov.br/wp-
content/uploads/2020/02/Diretrizes-Sociedade-Brasileira-de-Diabetes-2019-2020.pdf

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