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1.
Definição
2.
A Epidemiologia
3.
Entenda a Fisiopatologia
5.
Quais as Complicações?
6.
Mapa mental de DG
Definição
A Epidemiologia
De acordo com a FIGO- 2015, vem sendo relatada uma taxa de prevalência
entre 1% e 28%, enquanto a International Diabetes Federation (IDF) estima que
um em cada seis nascidos vivos (16,8%) são mulheres com algum tipo de
hiperglicemia na gravidez; 16% destas devidos a DIP, enquanto a maioria
(84%) está relacionada ao DMG.
São eles:
Idade avançada,
sobrepeso,
obesidade,
ganho excessivo de peso durante a gravidez,
SOP,
Historia de DM em parentes de 1º grau,
mal passado obstétrico (abortamentos),
macrossomia em gestação previa,
DG em gestações previas,
pre-eclampsia,
gestação múltipla.
Entenda a Fisiopatologia
Curto Prazo
Fetos grandes para idade gestacional e macrossômicos: mais
comuns complicações, com aceleração do crescimento fetal
começando precocemente em 20 – 28 semanas.
o Macrossomia aumenta o risco de cesariana, assim como
desfechos neonatais adversos, como distorcias.
Pré-eclâmpsia
Polidramnia: sugerida pela contribuição da poliúria fetal.
Natimorto: principalmente em gestantes com mau controle
glicêmico.
Morbidades neonatais: hipoglicemia, hiperbilirrubinemia,
hipocalemia, hipomagnesemia, policitemia, distúrbios respiratórios
e cardiomiopatias.
Longo Prazo
Risco de desenvolvimento de obesidade e síndrome metabólica
para a prole.
Aumento do risco de desenvolvimento de DM2 materna.
Terapia nutricional
A nutrição deve ser adequada para produzir ganho ponderal dentro dos
seguintes parâmetros:
Atividade física
Insulina
Mantidas em todas as pacientes que já faziam uso antes da
gravidez, iniciadas em DM2 com uso prévio de hipoglicemiantes
orais sem controle satisfatório com dieta e exercício físico após
duas semanas.
Seguras: Lispro, aspart (ação rápida) e NPH (Intermediaria)
Dose inicial de 0,7– 2 Ui/Kg/dia (Menores antes do 3º trimestre)
Proporção de 2: 1 de insulina de ação intermediária a rápida (2/3
intermediaria e 1/3 rápida, divididos em 2/3 pela manhã e 1/3 pela
noite)
Acompanhamento obstétrico
Consultas quinzenais até 30-34 semanas, semanais a partir de 34
semanas até o parto.
USG morfológica + Cardiotocografia fetal com 26 semanas
Interrupção da gestação
Pensar em indução a partir de 38-40 semanas (39 semanas se
controle glicêmico por uso de insulina ou 40 semanas se
controlada apenas com terapia não medicamentosa)
o Controle glicêmico apenas com dieta: indução com 40
semanas
o Controle glicêmico com Insulina: Indução com 38 semanas
o Bem-estar fetal comprometido: interrupção imediata
o Cesariana se peso fetal 4 – 4,5 kg
Interrupção antes de 38 – 39 semanas: avaliação da maturidade
pulmonar fetal com fosfatidilglicerol e relação lectina e
esfingomielina no Líquido amniótico.