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Diabetes Gestacional
Profa. Thais Serafim Leite de Barros Silva
2022
Introdução
Definição: é um grupo de doenças metabólicas
caracterizadas por hiperglicemia resultante de
alterações da secreção ou da ação periférica da
insulina (ADA).
Diabética - estéril.
Mortalidade materna – 30%
Mortalidade perinatal – 65%
1922 – Descoberta da Insulina – mortalidade
materna 1%
Classificação
1- Diabetes Mellitus Pré-gestacional
DM tipo 1
DM tipo 2
Estrogênio e progesterona
Glicemia de
jejum
HLP
Resistência periférica à
insulina Lipólise Neoglicogênese
Hiperglicemia
pós-prandial Ácidos graxos
Hiperinsulinemia
Patogênese
DG – Mau funcionamento das células –
pancreáticas - Incapacidade de secretar insulina
em níveis necessários à demanda, o que leva ao
aumento da glicose pós- prandial.
Patogênese
Glicose e os corpos cetônicos atravessam a
placenta, no entanto a insulina não atravessa
Glicose fetal é 20 a 40% menor que a glicose
materna
Influência do diabetes na gestação
Malformações fetais – mau controle glicêmico no período da
organogênese – a hiperglicemia exerce efeito teratogênico (multifatorial)
Defeitos cardíacos complexos
Anomalias do SNC (anencefalia e espinha bífida)
Malformações esqueléticas (agenesia sacral)
Perfil biofísico fetal (PBF) e Cardiotocografia – 15/15d a partir de 28s até o parto (se não
utilizar insulina)
PBF e Cardiotocografia – 15/15d a partir de 28s até o parto (se utilizar insulina)
Se DM pré-gestacional:
Cardiologista (ECG e ECO materno)
Nefrologista (se proteinúria e/ou creatinina elevada)
Oftalmologista (fundo de olho)
Tratamento
Pré-Natal e Tratamento
Objetivos do tratamento
Diminuir taxa de malformação fetal – pré-concepcional
Diminuir óbito fetal
Diminuir hipoglicemia neonatal
Diminuir hiperbilirrubinemia
Diminuir macrossomia fetal
Diminuir morbidade materna (nefropatia e retinopatia –
tipo 1)
Diminuir intercorrências obstétricas
Diminuir morbidade para filhos – Síndrome metabólica
Tratamento
Dieta – elemento mais importante do
tratamento
Consulta a cada 1–2s até 30s e depois
semanalmente.
1800 a 2200 Kcal
Adoçante – aspartame, sucralose,
estévia– Categoria B
Dieta fracionada
Nutricionista
Exercício físico – diminui ate 75% da
glicose circulante
Insulinoterapia
Seguimento
Dieta + Exercício físico + Automonitorização
Retorno com 1 semana – se controle inadequado
(mais de 30% de valores anormais) –
INSULINOTERAPIA.
Insulinoterapia
Não é necessária internação
Dose fracionada
Monitorização glicêmica domiciliar
Retorno em 7 dias para ajuste
Insulina de escolha - NPH
Insulinoterapia
Alvo glicêmico (glicemia capilar)
• Jejum < 95 mg/dL
• 1 hora pós prandial < 140 mg/dL
• 2 horas pós prandial < 120 mg/dL
• Pré prandial < 100 mg/dL
70 a 80% dos valores
Insulinoterapia
Controlar em 12s o diabetes
Automonitorização
Controle semanal
Introduzir insulina se 30% alterado – medir jejum, 1h após
café, 1h após almoço e 1h após jantar
Cálculo de NPH – 0,4 a 0,5UI/Kg de peso por dia
Ex : paciente 70Kg x 0,4 = 28UI
½ da dose pela manhã : 14UI
¼ no almoço:8UI
¼ no jantar: 6UI
Introduzir insulina regular de 2 em 2 UI
Complicações
Diabetes pré-gestacional
Aumento do risco de anomalias congênitas
Aumento do risco de nefropatia e retinopatia
DMG
Macrossomia fetal
Risco de tocotraumatismo (distócia de ombros, fraturas
ósseas e lesão de plexo braquial).
Hipoglicemia nos neonatos.
Mortalidade perinatal aumentada
Risco aumentado de DM tipo 2 e obesidade nos fetos
Complicações
Polidrâmnio
ITU
Candidíase vaginal
Parto prematuro
Pré-eclâmpsia
Momento do parto
40s - Se bom controle glicêmico e peso fetal
> 37s
Macrossomia fetal
Difícil controle metabólico
DM tipo 1
Associação com formas graves de hipertensão
Via de parto – indicação obstetrica
Momento do parto
Cesárea
SG 5% - 20gts/min
Indução do parto
Café da manhã
SG 5% - 20gts/min
Momento do parto
Paciente controlada com insulina
Cesárea
1/3 da dose de NPH pela manhã
SG 5% - 20gts/min
Indução do parto
1/3 da dose de NPH da manhã
Café da manhã e dose completa de R da manhã
SG 5% - 20gts/min
50%
diabéticas