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Jaquelini Doula
Oi, tudo bem?
Muito obrigada por confiar no meu
trabalho e comprar o meu guia. Aqui
tem todas as questões mais
importantes explicadas de forma
simples e objetiva. Espero que te
ajude a levar sua gestação e
conquistar seu parto com mais
segurança.
Síndrome
hipertensiva
Síndromes hipertensivas são complicações que causam o
aumento da pressão arterial, e na gestação elas se tornam
ainda mais arriscadas, necessitando de maior atenção.
Temos alguns tipos diferentes, mas esse guia vai focar na pré
eclâmpsia. Mesmo assim, vou explicar os tipos diferentes das
síndromes de forma resumida, de acordo com os riscos:
Pré eclâmpsia
é uma doença em que o desenvolvimento da placenta é
deficiente, o que causa uma troca desequilibrada de oxigênio e
nutrientes entre a mãe e o feto. Com isso, a placenta começa a
produzir fatores que levam a gestante ao processo de
vasoconstrição – “diminuição” dos vasos sanguíneos e das
artérias – e, como consequência, ao aumento da pressão
arterial.
Existem outras teorias sobre o surgimento da doença, sendo
este o mais aceito entre todos. A pré eclampsia é o quadro
hipertensivo que ocorre especificamente na gravidez, depois da
20ª semana, com maior frequência próximo ao parto.
Geralmente, os casos mais graves são os que aparecem mais
cedo, porque podem comprometer o bebê também.
Sintomas
Tratamento
Pré eclâmpsia só tem cura após o bebê nascer, portanto, ela só
pode ser tratada enquanto a mulher estiver gestante.
Diagnostiada a pré eclâmpsia, a mulher deve, idealmente,
iniciar dieta com diminuição de sal e alimentos industrializados,
medicação (metildopa ou hidralazina, prescritos em consulta se
medição maior que 14x9 duas vezes seguidas, em intervalo de 4
horas), mapa da pressão arterial para monitoramento
constante, avaliação da vitalidade fetal, exames laboratoriais
para descartar problemas em órgãos internos, e indução do
parto em até 38 semanas, a depender do quadro.
O parto
Diabetes gestacional
É um conjunto de distúrbios endócrinos caracterizados por
hiperglicemia consequente à deficiência insulínica. Essa
deficiência pode ser decorrente da produção pancreática
reduzida, de inadequada liberação e/ou da resistência
periférica ao hormônio.
Epidemiologia
Diagnóstico
Tratamento
Alimentação saudável;
Atividade fisica;
Manter controle glicêmico e monitorar com mapa;
Utilização de insulina;
O parto
Se usando insulina, indução entre 37 e 38 semanas, se sem uso
de insulina, pode ser levado até 40 semanas e 6 dias de
gestação. Todos os estudos recomendam que a gestação não
ultrapasse as 41 semanas. A indicação de indução deve ser
individualizada, de acordo com a saúde materna e fetal. Deve
ser preconizado o parto normal, cesariana somente em
situações graves ou bebês maiores que 4,500kg.
Pós parto
Indicações
Contra indicações
Existem algumas contra indicações absolutas e contra
indicações relativas, que são as que cabem avaliação prévia do
caso. As duas em geral são as mesmas que contra indicam a
realização do parto normal. Entre as indicações absolutas,
estão:
Placenta prévia total;
Vasa prévia;
Apresentação córmica;
Herpes genital ativa;
Cesariana anterior (corte na vertical);
Ruptura uterina prévia;
Tumor na região vaginal;
Riscos
Os riscos mais comuns são:
Ruptura uterina;
Infecção intracavitária;
Prolapso de cordão;
Prematuridade iatrogênica;
Batimentos cardíacos-fetais não tranquilizadores;
Taquissistolia uterina;
Métodos farmacológicos