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MATERNO INFANTIL

Aula 06 - Intercorrências Clínicas na Gestação


INFECÇÕ Transmissão Vertical

ES Chamamos de transmissão vertical a forma de


transmissão que ocorre da mãe para o filho. A
sífilis, o HIV e as hepatites são exemplos de
infecções que podem ser transmitidas dessa
forma.

A presença dessas infecções na gestação pode


afetar a criança e causar várias complicações,
como aborto, parto prematuro, doenças
congênitas ou morte do recém-nascido. As
medidas mais efetivas para a prevenção de
infecções transmissíveis no recém-nascido
incluem o diagnóstico precoce (por meio de
exames) e o tratamento da gestante e de sua
parceria sexual.
Quando e quais testes
devem ser realizados • HIV: na primeira consulta do pré-natal (idealmente, no
pela gestante para primeiro trimestre da gestação), no início do terceiro trimestre
e no momento do parto.
prevenir a transmissão
vertical? • Sífilis: deve ser realizado na primeira consulta do pré-natal
(idealmente, no primeiro trimestre da gestação), no início do
terceiro trimestre (28ª semana) e no momento do parto ou
aborto, independentemente de exames anteriores.

• Hepatite B: na primeira consulta do pré-natal (idealmente, no


primeiro trimestre). Em caso de resultado não reagente e se a
gestante não tiver recebido a vacina, recomenda-se a
vacinação. Caso a gestante, no momento do parto, se apresente
sem ter tomado todas as doses da vacina, as testagem também
deverá ser realizada.

• Hepatite C: de acordo com o histórico de comportamento de


risco para exposição ao vírus.
HAS – HIPERTENSÃO ARTERIAL NA GESTAÇÃO

Hipertensão arterial durante a gestação


A hipertensão arterial (pressão arterial alta) durante a gestação é classificada da seguinte maneira:

•Hipertensão crônica: A pressão arterial era alta antes da gravidez.


•Hipertensão gestacional: A hipertensão arterial tornou-se alta pela primeira vez após a 20ª semana de gestação
(geralmente após 37 semanas). Esse tipo de hipertensão geralmente se resolve em seis semanas após o parto.

A pré-eclâmpsia é outro tipo de hipertensão arterial que surge durante a gestação. Ela vem acompanhada de
proteína na urina. A pré-eclâmpsia é diagnosticada e tratada de maneira diferente dos outros tipos de hipertensão
arterial.
Mulheres que têm hipertensão crônica estão mais propensas ter problemas potencialmente graves durante a
gestação. No entanto, os seguintes problemas são mais propícios de ocorrer se a hipertensão crônica ou
gestacional estiver presente.
HAS – HIPERTENSÃO ARTERIAL NA GESTAÇÃO

•A pré-eclâmpsia e/ou eclâmpsia (convulsões devido à pré-eclâmpsia grave)


•A síndrome de HELLP
•Piora da hipertensão arterial
•Acidente vascular cerebral
•Insuficiência renal
•Insuficiência cardíaca
•Um feto que não cresce tanto quanto esperado (pequeno para a idade gestacional)
•Descolamento prematuro da placenta do útero (ruptura prematura da placenta)
•Natimorto

A síndrome de HELLP vem do inglês hemolysis [hemólise] (a destruição dos glóbulos vermelhos), elevated levels of
[níveis elevados de] liver enzymes [enzimas hepáticas] (indicando danos ao fígado) e low platelet count [baixo número de
plaquetas] diminuindo a capacidade de coagulação do sangue e aumentando o risco de sangramento durante e após o parto.
HAS – HIPERTENSÃO ARTERIAL NA GESTAÇÃO

Durante a gestação, a mulher com hipertensão arterial será monitorada de perto para garantir que ela está bem
controlada, os rins estão funcionando normalmente e o feto está crescendo normalmente. No entanto, o descolamento
prematuro da placenta não pode ser impedido ou antecipado. Muitas vezes, um bebê precisa nascer prematuro para
evitar a morte ou complicações devido à hipertensão arterial grave (como AVC) na mulher.

Diagnóstico

•Medição rotineira da pressão arterial

A pressão arterial é medida rotineiramente em todas as consultas pré-natais.

Geralmente, se a hipertensão grave ocorrer pela primeira vez em uma gestante, o médico faz exames para descartar
outras causas de hipertensão.
HAS – HIPERTENSÃO ARTERIAL NA GESTAÇÃO

Tratamento

•No caso de hipertensão arterial leve a moderada, limitação da atividade e, se necessário, medicamentos anti-
hipertensivos

•No caso de hipertensão arterial mais grave, medicamentos anti-hipertensivos

•Evitar o uso de determinados medicamentos anti-hipertensivos

É possível que medicamentos sejam ou não utilizados, dependendo de quão elevada está a hipertensão arterial e se os
rins estão funcionando bem ou não. A utilização e opções de medicamentos para tratar hipertensão crônica e
gestacional são similares. Contudo, a hipertensão gestacional frequentemente ocorre no final da gravidez e não
necessita de tratamento com medicamentos.
Tratamento
HAS –
HIPERTENS
No caso de hipertensão arterial leve a moderada (140/90 a
159/109 milímetros de mercúrio [mmHg]), o tratamento depende de
muitos fatores. É possível que o médico recomende a redução das

ÃO atividades físicas, a fim de ajudar a baixar a pressão arterial. Se


reduzir as atividades não baixar a pressão arterial, muitos
especialistas recomendam o tratamento com medicamentos anti-
ARTERIAL hipertensivos. É incerto saber se os benefícios desses medicamentos
excedem os riscos. No entanto, se os rins não estiverem funcionando
normalmente, os medicamentos são necessários. Caso não seja feito
NA um bom controle da hipertensão arterial, os rins podem ser ainda
mais danificados.

GESTAÇÃO No caso de hipertensão arterial grave (160/110 mmHg ou


superior), é recomendado o tratamento com medicamentos anti-
hipertensivos (consulte a tabela Medicamentos anti-hipertensivos). O
tratamento pode reduzir o risco de AVC e outras complicações devido
à hipertensão arterial.
HAS – HIPERTENSÃO ARTERIAL NA GESTAÇÃO

Tratamento

No caso de pressão arterial muito elevada (180/110 mmHg ou superior), a mulher será avaliada imediatamente
devido ao alto risco de haver complicações para a mulher e/ou o feto. Se a mulher desejar continuar a gravidez apesar
do risco, com frequência será necessário que ela tome vários medicamentos anti-hipertensivos. É possível que ela fique
internada no hospital até o fim da gestação. Se o quadro clínico piorar, é possível que o médico recomende interromper
a gravidez.

A mulher aprende como medir a pressão arterial em casa. O médico faz periodicamente exames para determinar quão
bem os rins e o fígado estão funcionando e faz ultrassonografias para determinar quão bem o feto está crescendo.

Se a gestante tiver pressão arterial moderadamente alta a muito alta, o bebê normalmente nasce entre a 37.ª e a 39.ª
semana de gestação. Ele nasce mais cedo, se o feto estiver crescendo lentamente, se o feto está tendo problemas ou a
mulher tem pré-eclâmpsia grave.
HAS – HIPERTENSÃO ARTERIAL NA GESTAÇÃO

Medicamentos anti-hipertensivos
A maioria dos medicamentos anti-hipertensivos utilizados para tratar a hipertensão arterial pode ser utilizada em
segurança durante a gestação. Incluem

•Metildopa
•Betabloqueadores (o labetalol é o mais comum)
•Bloqueadores dos canais de cálcio (como nifedipino)

•No entanto, os inibidores da enzima de conversão da angiotensina (IECAs) são interrompidos durante a gestação,
especialmente durante os últimos dois trimestres. Esses medicamentos podem causar defeitos congênitos do trato
urinário do feto, risco de síncope e hipotensão severa. Assim, o bebê pode morrer logo após o nascimento. Captopril
(Capoten®, Capotril®, Catoprol®, Capril®, Hipotensil®). Cilazapril (Vascase®, Cardiopril®, Inibace®). Enalapril
(Renitec®, Eupressin®, Pressotec®, Vasopril®, Atens®, Enaprotec®, Angiopril®). Lisinopril (Zestril®, Prinivil®,
Ecapril®, Lipril®). Perindopril (Coversyl®). Ramipril (Triatec®, Verzatec®). Trandolapril (Gopten®, Odrik®).
HAS – HIPERTENSÃO ARTERIAL NA GESTAÇÃO

• Bloqueadores do receptor da angiotensina II são suspensos, porque eles aumentam o risco


de problemas de rim, pulmão e esqueleto e de morte no feto. Os bloqueadores do receptor
de angiotensina II atuam no eixo da renina ao bloquearem os receptores AT1 da
angiotensina II, agente vasoconstritor e causador de retenção hídrica – ambos resultam no
aumento da pressão arterial.

Os fármacos Candesartana (Atacand®, Blopress®). Irbesartana (Ávapro®, Aprovel®).


Losartana (Aradois®, Cozaar®, Losartec®, Losatal®, Redupress®, Zartens®).
Olmesartana (Olsar®, Olmetec®). Telmisartana (Micardis®, Pritor®). Valsartana
(Diovan®, Tareg®). São utilizados na hipertensão arterial e na insuficiência cardíaca.
Seus efeitos farmacodinâmicos são semelhantes aos inibidores da ECA com a vantagem
de não atuarem sobre a bradicinina.
ANEMIAS

É produzida quando os glóbulos vermelhos são insuficientes devido à falta de ferro. Ainda que não
afete o bebê, pode influenciar em sua saúde, provocando cansaço, tonturas e debilidade muscular.

Durante a gravidez, você não vai precisar adquirir os nutrientes necessários somente para você, mas,
também, para a pessoinha que cresce em sua barriga e que necessita deles para desenvolver-se.

Seu bebê vai receber sua comida e oxigênio por meio do seu sangue, portanto, seu corpo vai
necessitar produzi-lo cada vez mais. Para que isto seja possível e você tenha todos os componentes
que ambos necessitam, é muito importante o consumo de ferro.

A anemia é produzida quanto este mineral não é suficiente, produzindo uma insuficiência de
glóbulos vermelhos em seu corpo ou na quantidade de hemoglobina que os glóbulos contêm.
No geral, esta insuficiência não afeta seu bebê, mas,
sim, você, pois ele consumirá todos os nutrientes que
necessita do seu corpo e você ficará desprotegida,
sofrendo consequências como:

ANEMIA
S • Cansaço
• Debilidade muscular
• Dores de cabeça
• Falta de apetite
• Tontura
• Sensação de falta de ar
• Zumbido nos ouvidos
• Inchaço
O que fazer?

É importante que durante a gravidez você consuma o dobro deste


nutriente para assegurar seu bem-estar e do seu bebê. O ferro pode ser
encontrando, principalmente, nas carnes vermelhas. Também está
presente em mariscos, aves, cereais enriquecidos com ferro, aveia,
verduras de folha verde e frutas secas, porém, destes alimentos o corpo
absorve o mineral em menor quantidade.

ANEMIAS No caso de necessitar um reforço, há suplementos adicionais que não são


prejudiciais ao seu bebê e que te ajudam a aumentar a quantidade de
ferro em seu corpo, mas podem produzir constipação. Para revertê-la,
pode comer fibras e beber muito líquido.

Consumir vitamina C também te ajuda a prevenir a falta de ferro, pois


auxilia seu corpo a assimilar melhor estes componentes dos alimentos.
Seus níveis de ferro serão controlados em suas consultas médicas, mas,
diante da presença de qualquer sintoma, consulte seu médico que, por
meio de um exame de sangue, vai te indicar corretamente o que se pode
e deve ser feito.
Diabetes Gestacional e Diabetes mellitus

Diabetes Gestacional (DG) define-se como uma intolerância aos hidratos


de carbono diagnosticada pela primeira vez no decurso da gravidez. A
DG pode ser diagnosticada na 1ª consulta de obstetrícia quando a
glicemia de jejum é ≥ 92 mg/dL e se for inferior a 92 mg/dL faz–se uma
PTOG (prova de tolerância oral à glicose) entre as 24 e 28 semanas de
gestação. Se 1 ou mais valores forem superiores a 92 mg/dL, 180 mg/dL
ENDOCRINOPATI e/ou 153 mg/dL (respetivamente em jejum, 1h e 2h depois da ingestão de
glicose), estaremos perante o diagnóstico de DG.
AS
A DG e a Diabetes mellitus (DM) já diagnosticada previamente à
gravidez levam a complicações quer maternas quer neonatais e do futuro
filho, pelo que necessitam de vigilância multidisciplinar com
endocrinologista, obstetra, nutricionista e outras especialidades quando
necessário (oftalmologia, por exemplo). É necessário cumprir um plano
alimentar adaptado e fazer a vigilância das glicemias capilares cujos
valores são diferentes da mulher não grávida, pelo que a terapêutica terá
de ser adaptada.
A mãe com DG ou DM pode ter como complicações:
•HAS (hipertensão arterial)
•Pré-eclâmpsia
•Parto por cesariana
•Infeções urinárias

e no filho:
ENDOCRINOPATI
•Macrossomia (bebés com mais de 4 kg ao nascer)
AS
•Icterícia e Síndrome de dificuldade respiratória
•Traumatismo do parto com lesões nos membros do bebé
•Malformações congênitas (só na Diabetes mellitus prévia à gravidez)
•Morte fetal

No futuro os filhos de mães com DG e DM têm maior incidência de


obesidade, diabetes mellitus e doença cardiovascular.
Tireóide e gravidez

A gravidez altera profundamente a glândula tiroide e a sua função. Numa


gravidez normal a glândula tiróide aumenta de tamanho, produz 50%
mais T3 e T4 (hormonas da tiroide) e tem maior necessidade de Iodo
(aumento em 50 %). Deste modo, a gravidez poderá ser considerada uma
fase de stress fisiológico para a tiroide.

ENDOCRINOPATI As alterações na função tiróideia e a presença de anticorpos anti-


AS tiroideus relacionam-se com efeitos adversos na evolução da gravidez e
no feto, por vezes levando a:

•Abortos espontâneos
•Hipertensão gestacional
•Pré-eclâmpsia
•Diabetes gestacional
•Tiróidite pós-parto
Tireóide e gravidez

A fase de pré-conceção a dose de levotiroxina (hormona da tiroide em


comprimido) deve ser ajustada o mais precocemente de forma a reduzir
a probabilidade de hipotiroidismo no início da gravidez, pois tem
consequências negativas para o embrião. A avaliação da TSH (hormona
estimuladora da tiroide) deve ser repetida a cada quatro semanas até às
20 semanas de gestação e pelo menos uma vez próximo das 30 – 32
ENDOCRINOPATI semanas.
AS
Cerca de um terço das mulheres com tiróidite de Hashimoto (tireóidite
autoimune) com doseamentos das hormonas da tiroide normais e sem
medicação durante a gravidez desenvolvem muitas vezes tiróidite pós-
parto com o aparecimento de hipotiroidismo, daí a importância do seu
acompanhamento neste período. Deve despistar-se esta entidade nas
mulheres com depressão pós–parto.
O hipertireoidismo na gravidez (aumento dos níveis das hormonas da
tiroide) tem consequências negativas para a mãe e para o filho.
Na mãe associa-se a:
•Taquicardia
•Emagrecimento
•Nervosismo
ENDOCRINOPATI
•Insónia
AS
•Hemorragias
•Parto prematuro

No filho pode dar-se:


•Taquicardia fetal
•Restrição do crescimento intrauterino
•Prematuridade
O hipertireoidismo gestacional também está associado a hyperemesis
gravidarum (vómitos abundantes) sendo muitas vezes necessário o
internamento da mãe pois não consegue ingerir alimentos por via oral.

É muito importante o diagnóstico e o tratamento correto do


hipertireoidismo na gravidez, pois alguns medicamentos usados são
contraindicados em algumas fases da gravidez.
ENDOCRINOPATI
AS No que diz respeito aos nódulos da tiroide e cancro da tiroide, devem
também ser vigiados na gravidez pois, tal como aumenta o volume da
tiroide na gravidez, também os nódulos podem aumentar. Existem certas
características nos nódulos detectados na gravidez que implicam fazer a
punção ecoguiada durante a gravidez para a análise citológica que
permite distinguir se são benignos ou malignos. Quando os nódulos
encontrados no primeiro trimestre ou no início do segundo trimestre são
malignos, a gravidez não deve ser interrompida, devendo a cirurgia ser
adiada para o segundo trimestre ou mesmo para depois do parto, pois o
crescimento em geral é muito lento e não altera o prognóstico destes
nódulos malignos.
Nas mulheres com cancro da tiroide e tratadas com 131I (iodo
radioativo) a gravidez deve ser adiada 6 meses, não só pela terapêutica
radioativa, mas para que a terapêutica com levotiroxina esteja controlada
e os níveis hormonais estejam nos valores corretos.

O iodo radioativo é um medicamento à base de iodo que emite radiação,


utilizado principalmente para o tratamento chamado Iodoterapia,
ENDOCRINOPATI indicado em certos casos de hipertireoidismo ou câncer da tireóide. Em
AS doses menores, também pode ser utilizado para avaliar o
funcionamento da tireoide, no exame de Cintilografia.

Em relação à ingestão de Iodo na gravidez, a recomendação é a de que


ela deve ser aumentada para 250 μg/dia, assim como na fase de lactação.
O iodo deve ser iniciado na fase de pré-conceção, podendo ser tomado
isoladamente ou em polivitamínicos. No entanto, mulheres com
patologia prévia da tiroide devem ser avaliadas por um endocrinologista
pois pode estar contraindicado o uso de iodo em algumas situações
patológicas da tiroide.
A Obesidade na gravidez contribui para um maior
risco quer materno quer fetal. Gestante tem que ganhar
1kg por mês.
OBESIDAD
EE Risco materno:
•Hipertensão arterial induzida pela gravidez
GRAVIDEZ •pré-eclâmpsia
•diabetes gestacional
•fenómenos tromboembólicos (tromboses venosas,
AVC)
•infeções
•parto traumático e demorado
Risco fetal:
•Macrossomia (bebés com mais de 4 kg)
•Malformações congénitas

OBESIDAD •Abortamento espontâneo


•morte peri e neonatal
EE
A cirurgia bariátrica não contraindicada a gravidez, mas esta deve
GRAVIDEZ ser adiada 1 ano após a cirurgia, devendo ser repostos várias
vitaminas e minerais, devido à sua menor absorção nesta
condição, nomeadamente ácido fólico, zinco, ferro, vitamina D,
vitamina A, entre outras. É muito importante o seguimento
durante a gravidez, sendo necessário fazer doseamentos das
vitaminas e minerais e repondo essas substâncias quando
necessário, pois a sua carência tem repercussões no
desenvolvimento fetal e futura criança.
•Hipertensão pulmonar (pressão sistólica da artéria pulmonar > 25
mmHg) causada por qualquer doença, incluindo síndrome de
Eisenmenger - elevação da pressão pulmonar a níveis sistêmicos,
causada pelo aumento da resistência vascular.

CARDIOPATI •Coarctação da aorta obstrução parcial da passagem do sangue na


artéria aorta. A aorta é a principal artéria do corpo humano, emerge do
AS ventrículo esquerdo que é a estrutura do coração que tem a função de
bombear este sangue oxigenado do coração para todas as células. se não
corrigida ou se acompanhada de aneurisma.

Síndrome de Marfan uma doença do tecido conjuntivo, genética,


autossômica dominante, sem predileção por raça ou sexo, com uma
prevalência de 1/10.000 indivíduos. Possui como característica principal
o envolvimento multissistêmico, afetando principalmente o aparelho
cardiovascular, musculoesquelético e ocular.
•Estenose aórtica sintomática grave ou estenose mitral grave estreitamento do
orifício mitral, que obstrui o fluxo sanguíneo do AE para o ventrículo esquerdo. A
causa mais comum (quase única) é a febre reumática.

Fisiopatologia

CARDIOPATI A gestação sobrecarrega o sistema cardiovascular, muitas vezes piorando distúrbios

AS cardíacos conhecidos ou desmascarando aqueles ocultos.


O aumento do esforço cardíaco inclui diminuição de hemoglobina e aumento dos
volumes sanguíneo e de pulsação e, eventualmente, da FC. O débito cardíaco aumenta
30 a 50%. Essas mudanças se tornam máximas entre 28 e 34 semanas de gestação.

Durante o trabalho de parto, o débito cardíaco aumenta aproximadamente 20% a cada


contração uterina; outras sobrecargas incluem o esforço violento durante a 2ª fase de
trabalho de parto e o aumento do débito venoso que retorna ao coração, proveniente do
útero que se contrai. A sobrecarga cardiovascular não volta aos níveis pré-gestacionais
até várias semanas depois do parto.
Sinais e Sintomas

Dispneia moderada, sopros sistólicos,


CARDIOPATI distensão jugular, taquicardia, edema
dependente, cardiomegalia leve vista em
AS radiografia de tórax)

A insuficiência cardíaca pode causar trabalho


de parto prematuro ou arritmias. O risco de
morte materna.
• Avaliação Fetal:

• Vitalidade fetal é termo empregado para expressar o bem estar


fetal. Assim, o feto com boa vitalidade é aquele que se encontra
bem, sem sinais de sofrimento, seja crônico ou agudo. Alguns
autores empregam a expressão vitabilidade fetal com sentido
semelhante.

Avaliação • Avaliação de Vitalidade:

Fetal • Os métodos de avaliação da vitalidade fetal incluem:

• O Perfil Biofísico Fetal (PBF) é um método dinâmico de avaliação


do bem-estar fetal, que se associa à ultrassonografia. Neste exame,
observam-se cinco parâmetros biofísicos: os movimentos fetais, o
tônus fetal, movimentos respiratórios, reatividade da frequência
cardíaca e volume de líquido amniótico.
CARDIOTOCOGRAFIA (CTG)
• A cardiotocografia (CTG) é um método biofísico não invasivo de avaliação do bem estar fetal. Consiste no registro gráfico da
frequência cardíaca fetal e das contrações uterinas. É classificada em cardiotocografia anteparto (quando realizada antes do início
do trabalho de parto) e intraparto.

• Doppler velocimetria - permite a avaliação da circulação materna (artérias uterinas), fetoplacentária (artérias umbilicais) e fetal
(artéria cerebral média, aorta abdominal, renais, ducto venoso, seio transverso).

• O Perfil Biofísico Fetal (PBF) é um método dinâmico de avaliação do bem-estar fetal, que se associa à ultrassonografia. Neste
exame, observam-se cinco parâmetros biofísicos: os movimentos fetais, o tônus fetal, movimentos respiratórios, reatividade da
frequência cardíaca e volume de líquido amniótico.

• Avaliação de Maturidade Fetal

• Consiste no pleno desenvolvimento dos diversos órgãos e sistemas fetais que, no seu processo fisiológico normal, se completa entre
37 e 40 semanas de gestação.
Antecipação Eletiva do Parto

• A partir de 37 semanas a gestante deve ser acompanhada com maior frequência, principalmente se houver fatores de risco
associados. A indução é indicada quando a gestação se estender além das 41 semanas e 6 dias ou houver alguma razão para
antecipar o nascimento como diabetes ou hipertensão.
• Atendimento a Gestante com Risco de Vida: A prevenção deve ser iniciada por meio de avaliação e orientação pré-
concepcional daquelas pacientes que estão em idade fértil.
• Idade materna.
• Se gravidez espontânea ou de reprodução assistida.
• Histórico obstétrico e sua evolução.
• Histórico familiar de doenças hereditárias.
• Existência atual de problemas clínicos maternos, avaliá-los cuidadosamente e corrigi-los.
• Prescrição do Ácido Fólico, 1-6 meses antes de engravidar e outras vitaminas.
• Suspensão do fumo e do álcool e reduzir o eventual sobrepeso.
• Interromper o uso de drogas ou medicamentos que reconhecidamente podem causar efeitos deletérios sobre o feto.
Como Identificar uma gravidez de Risco?

• Uma vez diagnosticada a gravidez, além do atento exame físico que será repetido a cada consulta, faz-se
o rastreamento protocolar padrão por meio de testes laboratoriais (hemograma, glicemia, tipagem
sanguínea, hemograma, testes para hepatite B e C, HIV, sífilis, toxoplasmose, exame de urina tipo 1 e
urocultura, perfil tireoidiano, bacterioscopia e cultura de conteúdo vaginal, colpocitologia oncótica
(Papanicolaou) e exame de imagem (ultrassonografia).

• Cuidados em uma gravidez de risco

• Diante de um risco suspeito ou constatado, os cuidados e atenções no pré-natal devem ser monitorados
com precocidade e maior frequência, recorrendo à equipe de profissionais e métodos especializados na
busca dos melhores resultados terapêuticos para o binômio mãe-bebê.
Como • Dentro das possibilidades, o médico deve estar atento a
todos os sinais e sintomas relatados pela gestante para que

entender os se possa avaliar sua gravidade, rotular o quadro como


urgente ou dar o diagnóstico de "gravidez de risco".

sintomas • O rastreamento leva em consideração em qual trimestre está


a gestação, além de todo o histórico clínico e obstétrico,
de uma avaliação do estado geral, condições hemodinâmicas
maternas, presença, localização e intensidade de dores,

gravidez de
contrações uterinas, anormalidades nos batimentos cardio-
fetais, sangramentos (todo sangramento genital durante uma
gestação requer a busca de sua causa) e o reconhecimento

risco? de alterações laboratoriais específicas, inclusive testes


genéticos, se indicados, e identificação de imagens
significativas (Ultrassonografias com Doppler, Ressonância
Magnética, etc) que aferem o grau de comprometimento e o
prognóstico da evolução para mãe e bebê.
Fisiologia e
Distúrbios
Menstruais
Fase menstrual: corresponde aos dias do ciclo em que está
ocorrendo sangramento.

Fase proliferativa (estrogênica): período de secreção de estrógeno


FASES DA pelo folículo ovariano, que se encontra em desenvolvimento.

MENSTRUAÇ
ÃO Fase secretora (lútea; progesterônica): Inicia-se após a ovulação e se
caracteriza pela ação da progesterona. Nessa fase, o útero está
pronto para receber o embrião (é a nidação).

Fase pré-menstrual (isquêmica): período que antecede a próxima


menstrual, caracterizando-se pela redução das taxas de estrógeno e
progesterona, onde o endométrio deixa de receber seu suprimento
sanguíneo.
Caso a mulher mantenha relação sexual no período fértil, provavelmente, haverá fecundação. Entre o 5º e o
7º dia após a fecundação, a massa de células que constitui o embrião se implanta no endométrio (nidação),
que se encontra bem desenvolvido pela ação dos hormônios estrógeno e progesterona. Com a nidação, o
trofoblasto que atua na implantação e nutrição do embrião passa a secretar gonadotrofina coriônica
(HCG) que mantém o corpo lúteo ativo onde secreta um hormônio chamado progesterona. A função do
corpo lúteo é preparar o útero e manter a gravidez até que a placenta comece a secretar a progesterona. e,
assim, a taxa de estrógeno e de progesterona não diminui; conseqüentemente, a mulher não menstrua. Por
volta da 15ª semana de gestação a placenta está completamente formada e também secreta progesterona e
estrógeno.

No final da gestação a placenta diminui a produção de progesterona e a hipófise passa a produzir doses
maiores de ocitocina, hormônio que aumenta a frequência das contrações uterinas; é o momento do parto.
Entre os 45 e 55 anos, o ovário perde a sensibilidade ao FSH e ao LH. Como consequência, os ciclos
menstruais deixam de ocorrer e a mulher pode apresentar algumas sintomas desagradáveis como ondas de
calor, vertigens, desconforto e dor nas relações sexuais. Essa fase de término da atividade reprodutiva
recebe o nome de menopausa.

FASES DA MENSTRUAÇÃO
DISTÚRBIOS MENSTRUAIS

Distúrbios menstruais – Menorragia

Menorragia, é o tipo mais comum de sangramento uterino anormal, sendo caracterizado por
sangramento menstrual prolongado e pesado. Em alguns casos, o sangramento pode ser tão severo,
que atividades diárias são interrompidas. Outros tipos desta condição, também chamada de
sangramento uterino disfuncional, podem incluir:

•Polimenorréia: menstruação muito freqüente.


•Oligomenorréia: ciclos menstruais leves ou infrequentes.
•Metrorragia: qualquer sangramento não menstrual, irregular, como em sangramento que ocorre
entre os períodos menstruais.
•Sangramento pós-menopausa: qualquer sangramento que ocorra mais do que um ano após o último
período menstrual normal na menopausa.
CAUSAS

Gravidez anormal ou
Doença inflamatória aborto espontâneo,
Desequilíbrio hormonal. Miomas uterinos.
pélvica. ectópico (gravidez
tubária).

Infecção, tumores, ou
Certos dispositivos de Distúrbios hemorrágicos Níveis elevados de
pólipos na cavidade
controle de natalidade. ou plaquetários. prostaglandinas.
pélvica.

Altos níveis de
endotelinas (promovem
Doença do fígado, rim ou
constricção dos vasos
tireoidiana.
sanguíneos e aumentam
a pressão arterial).
TRATAMEN Diuréticos.
Inibidores da Suplementos
prostaglandina. hormonais.
TO
Suplementos
Contraceptivos
Tranquilizantes. minerais ou
orais.
vitaminas.

Mudanças Exercícios
Antidepressivos.
dietéticas. regulares.

Cirurgia.
É caracterizada por cólicas menstruais frequentes e severas, e dor
associada com menstruação. A causa da dismenorreia, é dependente se a
condição é primária ou secundária. Com dismenorréia primária, as
mulheres vivenciam contrações uterinas anormais, como resultado de um
desequilíbrio químico no corpo.

A secundária é causada por outras condições médicas, geralmente


endometriose. Outras possíveis causas podem incluir:
DISMENORR
Doença inflamatória pélvica, Fibroses uterinas, Gravidez anormal.
ÉIA Infecção, tumores, ou pólipos na cavidade pélvica.

Qualquer mulher pode desenvolver dismenorréia, mas aquelas que estão


em um risco maior incluem:

Fumantes, Aquelas que consomem álcool excessivamente, com


sobrepeso e que começaram a menstruar, antes da idade de 11 anos.
•Cólica ou dor no abdômen inferior.
•Dor na região inferior das costas ou
•irradiando para baixo nas pernas.
SINTOMAS •Náusea.
•Vômito.
DA •Diarréia.
DISMENORR •Fadiga.
ÉIA •Fraqueza.
•Desmaio.
•Dores de cabeça.
SÍNDROMES PRÉ-MENSTRUAL
Síndrome pré-menstrual é na realidade, qualquer sintoma desconfortável ou desagradável
durante o ciclo que pode temporariamente perturbar o funcionamento normal. Estes
sintomas podem durar de algumas horas para muitos dias, e os tipos e intensidade de
sintomas, portanto, pode variar nas pessoas.

O transtorno pré-menstrual é, portanto, uma forma muito mais severa de síndrome pré-
menstrual que afeta aproximadamente 3 a 8 por cento de mulheres da idade reprodutiva.

Transtorno pré-menstrual exige tratamento pelo médico. Segundo American College of


Obstetricians and Gynecologists, quase 85 por cento das mulheres vivenciam ao menos um
sintoma comum associado com síndrome pré-menstrual durante seus anos reprodutivos. Um
estimado de 5 por cento tem sintomas tão extremos que são incapacitadas pela condição.
•Sintomas psicológicos, depressão, ansiedade, irritabilidade.
•Sintomas gastrointestinais, inchaço.
•Retenção de fluido, inchaço dos dedos, tornozelos, e pés.
•Problemas de pele, acne.
•Dor de cabeça.
Sintomas da •Vertigem, Desmaio, Espasmos musculares, Palpitações
cardíacas.
Síndrome •Alergias, Infecções, Problemas de visão, Infecções no olho,
Coordenação reduzida.
Pré- •Libido reduzido, Mudanças no apetite e Ondas de calor.

Menstrual Simples mudanças no estilo de vida podem ajudar a eliminar ou


reduzir a gravidade dos sintomas, incluindo então:

•Exercitar-se certamente de 3 a 5 vezes a cada semana.


•Ter uma dieta bem balanceada que inclua grãos integrais,
legumes e frutas, e uma redução na ingestão de sal, açúcar,
cafeína e álcool.
•Dormir e descansar adequadamente
A menarca corresponde à primeira
menstruação da menina, que normalmente
ocorre na adolescência, entre os 9 e 15 anos de
idade, mas que pode variar de acordo com o
estilo de vida, fatores hormonais, presença de
obesidade e histórico de menstruação das
mulheres da mesma família. Ela é classificada
MENARCA como sendo:

•Menarca precoce: quando surge antes dos 8


anos,
•Menarca tardia: quando surge após os 14
anos.
Os primeiros sinais e sintomas da menarca precoce são
o surgimento, antes dos 8 anos, de:

•Sangramento vaginal;
•Leve inchaço corporal;
Sinais e •Pelos pubianos;
•Aumento das mamas;
Sintomas da •Aumento dos quadris;
•Dor na região abdominal e
Menarca •Sinais psicológicos, como tristeza, irritação ou
aumento da sensibilidade.
Precoce
A menina pode perceber também a saída de secreção
esbranquiçada ou amarelada da vagina algumas meses
antes da menarca.
Algumas possíveis causas da 1ª menstruação muito cedo são:

CAUSAS Sem causa definida (80% dos casos);

Obesidade infantil leve à moderada;


DE Lesões do sistema nervoso central, como meningite, encefalite, cisto

MENARC cerebral ou paralisia,


Após radiação no sistema nervoso central;

A Síndrome de McCune-Albright (displasia fibrosa poliostótica, manchas


cutâneas café-com-leite e endocrinopatias hiperfuncionantes;

PRECOCE Lesões ovarianas como cistos foliculares ou neoplasia;

: Tumores da supra-renal produtores de estrogênio;

Hipotireoidismo primário grave.


O climatério é o período de transição em
que a mulher passa da fase reprodutiva
para a fase não-reprodutiva, sendo
marcada por uma diminuição progressiva
da quantidade de hormônios produzidos.
CLIMATÉRI
O: Os sintomas do climatério podem começar
a surgir entre os 40 e os 45 anos de idade
e podem durar até 3 anos, sendo os mais
comuns as ondas de calor, ciclo menstrual
irregular, diminuição do desejo sexual,
cansaço e alterações bruscas do humor.
Insônia, má
Ondas de calor Diminuição do Tonturas e
qualidade de sono
repentinas; apetite sexual; palpitações;
e suores noturnos;

Desconforto Perda de Diminuição do


Coceira e secura
durante as elasticidade da tamanho dos
vaginal;
relações sexuais; pele; seios;

CLIMATÉRIO Dor de cabeça e Incontinência


Depressão e
Aumento de peso; falta de urinária ao
irritabilidade;
concentração; esforço;

Dor nas
articulações.
•A gravidez é um período que dura cerca de 40 semanas
(280 dias) e é o resultado do processo fecundação e
um ovócito por um espermatozoide e posterior
fixação do zigoto na cavidade uterina.

•Sintomas da gravidez
Gravidez •Atraso menstrual
Normal e suas •Aumento do volume dos seios
•Hipersensibilidade dos mamilos
Complicações •Aumento do volume abdominal
•Aumento do sono
•Aumento da fome
•Náuseas e vômitos
•Tonturas
•Cansaço
SONAR

• O sonar ou detector fetal é um equipamento que funciona a


partir da emissão de ondas sonoras e é utilizado para a
detecção e localização de objetos no fundo dos oceanos.
Sonares são instrumentos geralmente utilizados por navios para
detecção e localização de objetos no fundo do mar.

• Obs: Não esquecer de colocar gel para inspeção.


•Pré-eclâmpsia e eclâmpsia (aumento da pressão arterial), diabetes
gestacional, hemorragias, doenças infecciosas que podem provocar má
formação fetal e ruptura da bolsa amniótica com feto prematuro.

•Características do Aborto:

•Ameaça de abortamento: sangramento discreto com ausência de dor


ou dor discreta, apresenta colo do útero fechado e não apresenta
COMPLICAÇÕ alteração no exame de ultrassonografia.

ES: •Abortamento inevitável: Produto da concepção perde a vitalidade, o


que pode ser evidenciado em exames de ultrassonografia. Nesse caso,
diferentemente da ameaça de abortamento, há um sangramento e dor
mais intensos, e o orifício do colo uterino encontra-se entreaberto.

•Abortamento completo: Ocorre a eliminação total do produto da


concepção. Apresenta sangramento discreto ou ausente, ausência de dor,
colo do útero fechado e o exame de ultrassonografia revela o útero vazio,
podendo ser visualizado apenas alguns coágulos.
CARACTERÍSTICAS DE ABORTO:
Abortamento incompleto: A eliminação parcial do produto da concepção. Apresenta como sinais dores e
sangramentos mais intensos, o colo do útero encontra-se entreaberto e o exame de ultrassonografia mostra restos
ovulares.

Abortamento infectado: Presença de restos do produto da concepção no útero e a ocorrência de infecção.

Abortamento retido: Há a morte do produto da concepção, entretanto, o material fica retido por mais de trinta dias no
organismo da mãe. Não apresenta sangramento ou dor, mas os sintomas da gravidez diminuem e a ultrassonografia
revela ausência de batimento cardíaco fetal (BCF) ou ausência do embrião no saco gestacional, em dois exames
intercalados num intervalo de 15 dias.

Abortamento habitual: Casos em que a mulher apresenta três abortos espontâneos consecutivos. Nesses casos, é
necessário que o casal busque acompanhamento médico para determinar as causas desses abortos.
Assistência de Enfermagem Puérpera

1- Lavar os mamilos antes e depois das mamadas;


2- Realizar massagens nas mamas estimulando a produção de leite;
3- Pressionar a aréola e realizar movimentos circulares ajudando o bebê a ter

CUIDADOS uma melhor sucção além de evitar rachaduras e fissuras durante o


aleitamento materno.

DE Assistência de Enfermagem Parturiente

ENFERMAGE 1- Observar reações emocionais da mãe;

M 2- Estimular contato com o bebê;


3- Incentivar deambulação logo que possível;
4- Estimular a alimentação. perineal;
5- Estimular o aleitamento materno na 1 hora de vida;
6- Anotar todos os procedimentos executados.
O peso é calculado em percentil (ou seja, uma escala
que varia de 0 a 100). Por exemplo: se o bebê tiver
o percentil 40, isso significa que 60% dos bebês de

Desvios do mesma idade são maiores do que ele, enquanto 40%


são menores. A variação do percentil considerado
normal é ampla, vai de 10 a 90.
Crescimento A restrição de crescimento intra-uterino tem
Fetal várias causas diferentes. Uma causa comum é a
insuficiência placentária. Uma vez que a placenta é o
tecido que une a mãe e o feto, ela transporta oxigênio
e nutrientes para o bebê e permite também a
passagem de resíduos do bebê para a circulação da
mãe.
Alterações
Fisiológica
s na
Gravidez
• O líquido amniótico pode ser produzido em quantidade menor à
necessária (oligodramnia), o que prejudica principalmente o
crescimento do bebê e o desenvolvimento dos pulmões, ou pode

Alterações ser produzido em excesso (polidramnia), distendendo o útero e


podendo levar ao parto prematuro.

Fisiológicas • Causas (Polidraminia) - Infecções virais e DSTS, problemas de má


formação do feto, porém a mais comum é a diabetes gestacional.

no Líquido • Causas (Oligraminia) – Mais comum é a rotura da bolsa amniótica.

Amniótico Quando a bolsa rompe é como um balão furado, mesmo que mais
líquido seja produzido ele escoa pelo buraco na bolsa. Dessa forma
a quantidade de líquido dentro da bolsa dica diminuída.

• Obs: Normodraminia - É a quantidade normal de líquido


amniótico, avaliado pelo exame de ultrassonografia .
DEFINIÇÃO
É O CONJUNTO DE MOVIMENTOS E
FENÔMENOS ATIVOS E, EM ESPECIAL,
PASSIVOS DO FETO DURANTE SUA PASSAGEM
PELO CANAL DE PARTO.

MECANIS ►ESTÁ RELACIONADA ENTÃO COM AS


CARACTERÍSTICAS DE FORMA E TAMANHO
MO DE DA PELVE MATERNA E AS DO FETO.

PARTO ►TEM COMO FORÇA MOTRIZ DO TRABALHO


DE PARTO AS CONTRAÇÕES UTERINAS QUE
IMPULSIONAM O FETO ATRAVÉS DA PELVE
DA GESTANTE APARA ALCANÇAR A VULVA E
DESPRENDER-SE, FINALIZANDO O ATO DE
NASCER.
POSIÇÕES
FETAIS:
MODIFICAÇÕES DO COLO
Óbito Fetal - Parto de feto morto com > 20
semanas de gestação. O teste fetal e materno é
realizado para determinar a causa.

Aminorese Prematura - Ruptura prematura de


membranas ovulares (RPMO) caracteriza-se
DADOS pela perda de líquido amniótico até 01h antes
do início do trabalho de parto, independente da

FETAIS idade gestacional. Causas comuns vaginose


bacteriana está muito comum em 405 das
gestações.

Cesárea Anterior - No entanto, na população


geral, considera-se ideal esperar pelo menos 18
a 24 meses (1 ano e meio a 2 anos) entre o fim
de uma gestação e o início da outra.
TESTE DO TESTE DO
PEZINHO; OLHINHO;
APÓS O
NASCIMENT
O: TESTE DO TESTE DA
CORAÇÃOZINHO; ORELHINHA.
FOTOTERAPI
A:
ASSISTÊN
CIA DE
ENFERMA
GEM NA
UTI
NEONATA
L
ASSISTÊNCI
A DE
ENFERMAG
EM NA UTI
NEONATAL
TRABALHO AVALIATIVO 1:
• PROGRAMA DE INCENTIVO AO ALEITAMENTO MATERNO:
• ANATOMIA DA MAMA;
• PEGA;
• COLOSTRO;
• POSIÇÃO, ACOMODAÇÃO;
• TIPOS DE MAMILO;
• DIFICULDADES NA AMAMENTAÇÃO;
• CONTRA INDICAÇÕES DA AMAMENTAÇÃO.
TRABALHO AVALIATIVO 2 :
• DOENÇA HEMOLÍTICA DO RN;
• DISTÚRBIOS URINÁRIOS;
• DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS;
• DISTÚRBIOS GASTROINTESTINAIS;
• DISTÚRBIOS METABÓLICOS;
• MIOCARDIOPATIAS;
• ANAMALIAS CONGÊNITAS;
• DEFICIÊNCIAS NUTRICIONAIS.

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