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DMG

Diabete mélito gestacional

Daisy Kosmaliski, Jéssica, Tuyane e Camille


O que é DMG:

 O diabetes mellitus é uma doença metabólica crônica, caracterizada por hiperglicemia. É responsável por
índices elevados de morbimortalidade perinatal, especialmente macrossomia fetal e malformações fetais.
 Geralmente apresenta resolução após o parto, entretanto pode retornar depois de anos, como doença crônica.
O DM associado à gravidez pode ser
classificado como:

 Diabetes gestacional (diagnosticado durante a gravidez).


 Diabetes pré-gestacional (diabetes prévio à gravidez: tipo 1, tipo 2 ou outros).
No Brasil:

 A prevalência do diabetes gestacional em mulheres com mais de 20 anos, atendidas no Sistema Único de
Saúde, é de 7,6% (IC95% 6,9-8,4 – critério da Organização Mundial da Saúde), 94% dos casos apresentando
apenas tolerância diminuída à glicose e seis apresentando hiperglicemia no nível de diabetes fora da
gravidez.
Rastreamento:

 Anamnese para identificação de fatores de risco;


 Exames pré-natais;
 Sobrepeso;
 Idade acima de 35 anos;
 História familiar;
 Entre outros.
Na gravidez atual, em qualquer momento:

 Ganho excessivo de peso;


 Suspeita clínica ou ultrassonográfica de crescimento fetal excessivo ou polihidrâmnio.
Controles glicêmicos:

 Todas as gestantes, independentemente de apresentarem fator de risco, devem realizar uma dosagem de
glicemia no início da gravidez.
 O rastreamento é considerado positivo nas gestantes com nível de glicose plasmática de jejum igual ou
superior a 85mg/dL e/ou na presença de qualquer fator de risco para o diabetes gestacional.
 Na ausência de fatores de risco e glicemia de jejum ≤ 85mg/dL, considera-se rastreamento negativo e deve-
se repetir a glicemia de jejum entre a 24ª e 28ª semana de gestação.
Complicações perinatais:

 A importância do controle da glicêmia, não se dá apenas para a saúde da mãe, e sim também do bebe que
corre riscos, como:
 Prematuridade;
 Macrossomia;
 Obesidade;
 Tocotraumatismo;
 Distúrbios metabólicos e hematológicos
 Respiratórios
Complicações para a criança:

 Ao nascer o bebe segue com rigoroso esquema de controle glicêmico durante as primeiras 72 horas de vida,
para o controle de hipoglicemia.
 Filhos de mães com DMG, correm risco de desenvolver DM tipo II na infância ou na vida adulta;
Tratamento da DMG:

 O tratamento incide sobre um bom controle glicêmico.


 Quando ocorre a falha do controle glicêmico com a dieta, juntamente ou não com exercícios inicia-se o uso
de insulinoterapia;
Hipoglicemiantes:

AUTORES REFERENCIAM
QUE ATÉ 60% DOS
 Os hipoglicemiantes utilizados durante a gestação são comumente:

PACIENTES TEM
 Insulina
 Metformina
 Glibenclamida

NECESSIDADE DESTAS
TERAPÊUTICAS!
Insulina:

 Custo elevado;
 Aplicação dolorida;
 Habilidade para aplicação;
 Difícil conservação e armazenamento;
 Alto risco de hipoglicemia;
Hipoglicemiantes orais:

 Fácil adesão ao tratamento;


 Barato;
 Já utilizado para DM Tipo II, pois DMG possui
características metabólicas parecidas;
Hipoglicemiantes orais:

METFORMINA:
 Age diminuindo a gliconeogênese hepática, e absorção da glicose no TGI;
 Não causa hipoglicemia;
 Efeito colateral: sintomas no TGI.
Hipoglicemiantes orais:

GLIBENCLAMIDA:
 Age ligando-se as célula Beta do pâncreas, bloqueando o canal de Potássio e abrindo os canais de Ca, estimulando a
liberação de insulina:
 Efeitos Colaterais: hiperglicemia em jejum;
 Pode ser utilizada concomitante com a insulina, em gestantes de difícil controle.
Momento e via do parto:

 O diagnóstico de diabetes gestacional não indica necessariamente a cesariana, que deve ser reservada aos
casos de indicação obstétrica ou de macrossomia fetal suspeita ou comprovada.
Puerpério:

 As mulheres com diabetes gestacional provavelmente não terão necessidade de antidiabéticos orais ou
insulina após o parto, mas devem ter a glicemia medida antes da alta hospitalar.
 Devem também ser orientadas sobre uma dieta adequada e hábitos saudáveis para não reincidência da
doença.
Conclusão:

 O tratamento do diabetes gestacional é importante para evitar a morbimortalidade materno- -fetal, que com o
controle de pré-natal e hábitos saudáveis associados ou não a terapêutica medicamentosa, terão resultados
satisfatórios.
Bibliografia:

 Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/gestacao_alto_risco.pdf. Acesso em: 21/05/2016


às 23:32h

 Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/abem/v55n7/02.pdf. Acesso em: 21/05/2016 às 23:32h


 Silva, Jean Carl; Narciso, Débora Rigon Narciso; Coral, Morgana Leonora; Caetano, Tamara; Janeczko;
Bertini, Anna Maria. Hipoglicemiantes orais versus insulinoterapia no tratamento do diabete gestacional.
Arq. Catarin. Med. 2012; 41(1): 72-77

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