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O diabetes mellitus é uma doença metabólica crônica, caracterizada por hiperglicemia. É responsável por
índices elevados de morbimortalidade perinatal, especialmente macrossomia fetal e malformações fetais.
Geralmente apresenta resolução após o parto, entretanto pode retornar depois de anos, como doença crônica.
O DM associado à gravidez pode ser
classificado como:
A prevalência do diabetes gestacional em mulheres com mais de 20 anos, atendidas no Sistema Único de
Saúde, é de 7,6% (IC95% 6,9-8,4 – critério da Organização Mundial da Saúde), 94% dos casos apresentando
apenas tolerância diminuída à glicose e seis apresentando hiperglicemia no nível de diabetes fora da
gravidez.
Rastreamento:
Todas as gestantes, independentemente de apresentarem fator de risco, devem realizar uma dosagem de
glicemia no início da gravidez.
O rastreamento é considerado positivo nas gestantes com nível de glicose plasmática de jejum igual ou
superior a 85mg/dL e/ou na presença de qualquer fator de risco para o diabetes gestacional.
Na ausência de fatores de risco e glicemia de jejum ≤ 85mg/dL, considera-se rastreamento negativo e deve-
se repetir a glicemia de jejum entre a 24ª e 28ª semana de gestação.
Complicações perinatais:
A importância do controle da glicêmia, não se dá apenas para a saúde da mãe, e sim também do bebe que
corre riscos, como:
Prematuridade;
Macrossomia;
Obesidade;
Tocotraumatismo;
Distúrbios metabólicos e hematológicos
Respiratórios
Complicações para a criança:
Ao nascer o bebe segue com rigoroso esquema de controle glicêmico durante as primeiras 72 horas de vida,
para o controle de hipoglicemia.
Filhos de mães com DMG, correm risco de desenvolver DM tipo II na infância ou na vida adulta;
Tratamento da DMG:
AUTORES REFERENCIAM
QUE ATÉ 60% DOS
Os hipoglicemiantes utilizados durante a gestação são comumente:
PACIENTES TEM
Insulina
Metformina
Glibenclamida
NECESSIDADE DESTAS
TERAPÊUTICAS!
Insulina:
Custo elevado;
Aplicação dolorida;
Habilidade para aplicação;
Difícil conservação e armazenamento;
Alto risco de hipoglicemia;
Hipoglicemiantes orais:
METFORMINA:
Age diminuindo a gliconeogênese hepática, e absorção da glicose no TGI;
Não causa hipoglicemia;
Efeito colateral: sintomas no TGI.
Hipoglicemiantes orais:
GLIBENCLAMIDA:
Age ligando-se as célula Beta do pâncreas, bloqueando o canal de Potássio e abrindo os canais de Ca, estimulando a
liberação de insulina:
Efeitos Colaterais: hiperglicemia em jejum;
Pode ser utilizada concomitante com a insulina, em gestantes de difícil controle.
Momento e via do parto:
O diagnóstico de diabetes gestacional não indica necessariamente a cesariana, que deve ser reservada aos
casos de indicação obstétrica ou de macrossomia fetal suspeita ou comprovada.
Puerpério:
As mulheres com diabetes gestacional provavelmente não terão necessidade de antidiabéticos orais ou
insulina após o parto, mas devem ter a glicemia medida antes da alta hospitalar.
Devem também ser orientadas sobre uma dieta adequada e hábitos saudáveis para não reincidência da
doença.
Conclusão:
O tratamento do diabetes gestacional é importante para evitar a morbimortalidade materno- -fetal, que com o
controle de pré-natal e hábitos saudáveis associados ou não a terapêutica medicamentosa, terão resultados
satisfatórios.
Bibliografia: