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DIABETE GESTACIONAL MEDICAMENTOS ORAIS

• Metformina apresenta passagem placentária mas não


• O diabetes mellitus gestacional (DMG) é definido aumenta o risco de malformações congênitas quando
como hiperglicemia detectada pela 1ª vez na utilizadas no primeiro trimestre
gestação, não se considerando gravidade ou • Insulinoterapia tem o elevado peso molecular da
evolução, diagnosticado no fim do 2º ou início do 3º insulina que impede a passagem placentária em
trimestre de gestação. quantidades significativas
• O aumento na resistência insulínica permite maior
oferta de glicose ao feto e coincide com o aumento ACOMPANHAMENTO PRÉ-NATAL
da secreção de insulina para manter a homeostasia • Idealmente, a monitorização deve ser diária. Na
glicêmica. impossibilidade de automonitorização domiciliar,
• O aumento é exponencial durante o 2º trimestre e medidas seriadas semanais da glicose capilar (pré e
estabiliza no final do 3º trimestre. pós- prandiais) em regime semelhante a hospital-dia
• Alteração no metabolismo dos carboidratos, devem ser aplicadas. O intervalo entre os perfis
resultando em hiperglicemia de intensidade variável, glicêmicos é definido pelo controle: a cada 2 semanas
iniciado na gestação, que pode persistir ou não após (se controle adequado) ou semanalmente (se ajustes
o parto forem necessários)
• Quando um ou mais valores de glicemia capilar
RISCOS: estiverem além dos alvos terapêuticos após 2 semanas
• Aumento do risco pré-eclampsia de tratamento não farmacológico ou quando a
• Hipertensão gestacional avaliação ultrassonográfica mostrar sinais de
• Crescimento fetal excessivo crescimento fetal excessivo, inicia-se o tratamento
• Distocia de ombro farmacológico.
• Trauma de parto
FATORES DE RISCO:
• Mãe: a hiperglicemia pode aumentar a incidência de • Idade igual ou superior a 35 anos
pré- eclâmpsia na gravidez atual + aumentar a • Antecedente pessoal de diabetes gestacional
chance de desenvolver diabetes e tolerância • Antecedente familiar de diabetes mellitus
diminuída a carboidratos no futuro • Sobrepeso
• Feto: a DMG está associada às possíveis • Óbito fetal sem causa aparente na gestação anterior
morbidades decorrentes da macrossomia (como a • Malformação fetal em gestação anterior
ocorrência de distócia durante o parto) • Uso de medicamento hiperglicemiantes (corticoides,
• Bebê: hipoglicemia, icterícia, sofrimento respiratório, diuréticos tiazidicos)
policitemia e hipocalcemia • SOP
• Hipertensão arterial crônica

CLASSIFICAÇÃO:
• DM tipo 1
• DM tipo 2
• Overt diabetes (identificada na gestação, mas a
paciente já tinha diabetes)
• DMG

FISIOPATOLOGIA:
• Hormônios contra-insulinicos (elevados na gestação)
- hormônio lactogenio placentário
- estrogênio
- cortisol
- progesterona
- prolactina
• 1º trimestre: tendência à hipoglicemia
• 2º trimestre: elevação das necessidades de insulina
• 3º trimestre: elevação das necessidades de insulina e
próximo ao termo, diminuição
• Puerpério: queda brusca das necessidades de insulina
TRATAMENTO NÃO FARMACOLÓGICO
• cuidados com alimentação, prática de
atividade física, uso de medicamentos e monitorização
metabólica e obstétrica
continuadas
• Dietas de baixo índice glicêmico
foram efetivas na redução da necessidade de insulina
em 23%.
DIAGNÓSTICO

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