Você está na página 1de 215

b y

j o l
P u
u la
a Pa P
A n A P
to o d o
i tu iç ã ir e
t tr e
I ns n u i g u
d o m a F m
e o e n o
a d in b i a il.c
d n s a a
p rie e e r a F g m
o d a f@
Pr r o p f n
e nt d o
n a .
C n cia bia
e fa
Lic ail:
m
E-
SÍNDROME PRÉ MENSTRUAL

A síndrome pré-menstrual (SPM), ou, como é muito conhecida, tensão pré-menstrual


(TPM), é caracterizada por um conjunto de sintomas físicos, emocionais e
comportamentais, que se iniciam na semana anterior à menstruação e que aliviam com
b y
o início do fluxo menstrual
j o l
P u
SILVA, A. C. J. S. R. et al. Tensão Pré-Menstrual: Critérios para

u la
diagnóstico. FEBRASGO (Federação Brasileira das Associações de

a Pa
Ginecologia e Obstetrícia). 2018
P
A n A P
to o d ofisiológicos essenciais
O ciclo menstrual mensal representa
i u
tdos um dos ãmuitos
iç sexuais e
ritmos
ir que impulsionam o ciclo
t tr e
ns o ncrescimento
para a vida. Existem o ritmo hormônios
menstrual e outros que Iregulam
u i g ue o metabolismo. Esses ritmos
d o si por meio mda sincronização
a F dasmatividades celulares com o
também interagem entre
e por meio o e n ofeedback que promovem a
d i n i a l .c
da como i
ambiente externo, de mecanismos de
b entre osaritmos
estabilidadeiedinâmica, n s a interação a
r e a F g m circadianos, o sono e o ciclo
o p
menstrual.
d e r
P r
r o p a
f n f@
e nt ia d o
n a . C. F. et al. Menstrual cycle rhythmicity: metabolic
DRAPER,
patterns in healthy women. Scientific reports, v. 8, n. 1, p.
C n c i a
b 14568, 2018.
c e f a
Li a il:
m
E-

A VIDA É FEITA DE Somente


CICLOS em
mulheres
que ovulam

O CICLO MENSTRUAL DURA EM MÉDIA 28 DIAS E É DIVIDO EM TRÊS FASES:


Fase folicular: começa com o término do período menstrual, com os níveis de estrogênio
aumentado. Dura de 10 a 15 dias.

 Mais disposição;
 Melhora do humor;
 Menor estresse.

b y
Ovulatória: pico do hormônio FSH (Hormônio Folículo Estimulante) jo l e LH (Hormônio
Luteinizante). Dura de 1 a 3 dias. P u
l a
 Mais libido.
P au
n a P P
Lútea: nível de estrogênio sobe, termina A com o oinícioA do sangramento
o menstrual e o
to ã e d
pico de progesterona. Dura em média
t i tu 14 dias. tr ir em duas fases:
içPode seredividida
I
• Lútea inicial: uma semanans antesndau menstruação; i g u
d o da eTPM
- Sem muitos sintomas m a F m
d e o i a n c o
. o maior nível de sintomas de
d a segunda
• Lútea tardia: s insemanaadab fase lútea, a ilcom
rie e e n F m
o
TPM.
p r a g
Pr o d p a f@
r f n
e nt d o
n a .
C n cia bia
e fa
Lic ail:
m
E-

Ciclo menstrual e os níveis hormonais:


by
j o l
P u
u la
Pa
a P
A n A P
to o d o
i tu iç ã ir e
t tr e
I ns n u i g u
d o m a F m
e o e n o
a d in b i a il.c
d n s a a
p rie de acordo
e e com a fase
r a F g m
r o
Níveis hormonais
d a do
p (progesterona,
ciclo
f@ menstrual. Alterações nas concentrações dos
P sexuais
hormônios
t r o femininoso .f n hormônio luteinizante, hormônio folículo -
estimulante,nestradiol) que d caracterizam a as 5 fases (ciclo menstrual, folicular, periovulatório,
e
lútea eCpré-menstrual)c i a do i
ciclo a n
menstrual. Alterações na concentração de hormônio
n
e sobrepostas. b
fa
Lic ail:
estimulante folicular

m
E-

34 mulheres saudáveis Avaliação de 397 metabólitos e


micronutrientes testados no
plasma e urina
A VARIAÇÃO DOS METABÓLITOS DURANTE A FASE DO CICLO MENSTRUAL:

b y
j o l
P u
u la
a Pa P
A n A P
to o d o
i tu iç ã ir e
t tr e
I ns n u i g u
d o m a F m
e o e n o
a d in b i a il.c
d n s a a
p rie e e r a F g m
o d a f@
Pr r o p f n
e nt d o
n a .
C n cia bia
e fa
Lic ail:
m
E-
by
j o l
P u
u la
Pa a P
A n A P
to o d o
i tu iç ã ir e
t tr e
I ns n u i g u
d o m a F m
e o e n o
a d in b i a il.c
d n s a a
p rie e e r a F g m
o d a f@
Pr r o p f n
e nt d o
n a .
C de calor
Este mapa
n ciacom gradientes
b ia de cor indica a ritmicidade ao longo do ciclo
menstrual. Onde
i c e quantofamais baixas as concentrações dos componentes mais
avermelhadoL estará ail:
m
E-
208 metabólicos foram significativamente alterados (<p 0,5)

O TRATAMENTO DA SÍNDROME PRÉ-MENSTRUAL É


INDIVIDUALIZADO!
DEVE-SE APLICAR A CONDUTA DE ACORDO COM OS
SINTOMAS APRESENTADOS PELO PACIENTE
Até 90% das mulheres experimentam alguma forma de TPM ao longo dos seus
anos reprodutivos. Essa etiologia não é clara ainda, mas um dos fatores que
pode estar relacionado é a baixa concentração de vitamina B, vitamina D, cálcio
e magnésio, visto que são vitaminas essenciais para a síntese de
by
neurotransmissores e para garantir um equilíbrio hormonal.
j o l
P u
Magnésio: essencial para a síntese dopaminérgica do cérebro.
u la
Pa
Vitamina B: está envolvida em várias etapas do metabolismo da serotonina,
a P
incluindo na conversão do aminoácido triptofano em serotonina e na geração
A n A P
das substâncias ativas necessárias para o metabolismo da serotonina.
to o d o
i tu observou ã ir e
iç que aedeficiência
Cálcio e vitamina D: Uma pesquisa
s t u tr u
de cálcio durante
a fase lútea entre mulheres
o In n TPM era
com
F igsecundária à perturbação dos
hormônios reguladoresd de mcálcio que acompanham o aumento das
e o eesteroidesnaovarianosoem
concentrações
a d de hormônios
i n b i a i l .c deficiência de vitamina D.
d mostrou
Outro estudo
e n s que mulheres a que tinham a um alto consumo de vitamina
r i e
D epcálcio tinham menor risco
F
a de desenvolver m
g a TPM
o d e a r @
Pr A incidência
t r o de TPM o pé baixa entre
.f nf mulheres que se alimentam com dietas
n d ricas em a vitaminas e minerais.
Ce ncia bian
i c e f a KAEWRUDEE, Srinaree et al. Vitamin or mineral supplements
L il : for premenstrual syndrome. Cochrane Database of
m a Systematic Reviews, n. 1, 2018.
E -

A TPM também pode agravar os sintomas da depressão. Por isso, na fase lútea pode-se
utilizar substâncias que ativam a produção de serotonina ou que favorecem a inibição
da recaptação de serotonina na fenda sináptica.

O DIU não impede a ovulação, mas como não ocorre a menstruação na maioria
delas, as mulheres tendem a não sabem que tem TPM, porém os sintomas existem.
Por isso, deve-se sugerir que o paciente utilize diários emocionais para saber os dias
em que ela sente os sintomas de TPM.
Ex. de aplicativo para baixar:

b y
j o l
P u
u la
a Pa P
A n A P
to o d o
i tu iç ã ir e
t tr e
I ns n u i g u
d o m a F m
e o e n o
a d in b i a il.c
d n s a a
p rie e e r a F g m
o d a f@
Pr r o p f n
e nt d o
n a .
C n cia bia
e fa
Lic ail:
m
E-
b y
j o l
P u
u la
a Pa P
A n A P
to o d o
i tu iç ã ir e
t tr e
I ns n u i g u
d o m a F m
e o e n o
a d in b i a il.c
d n s a a
p rie e e r a F g m
o d a f@
Pr r o p f n
e nt d o
n a .
C n cia bia
e fa
Lic ail:
m
E-
CRITÉRIOS PARA DIAGNÓSTICO
Diagnóstico da TPM
1º A presença de pelo menos um dentre vários sintomas afetivos (depressão, explosões
de raiva, irritabilidade, ansiedade, confusão, isolamento social) e pelo menos um
y
sintoma somático (sensibilidade nos seios, inchaço abdominal, dor de cabeça, inchaço
b
j o l
extremidades) durante os cinco dias anteriores à menstruação em cada um dos três
ciclos menstruais anteriores;
P u
u la
2º A regressão espontânea desses sintomas em até quatro dias após o início da
menstruação.
a Pa P
A n A P
to o d o
i ã
tu CollegetrofiçObstetricians e
irand Gynecologists. Guidelines for
s t
(American
e
u Manual. 4th ed. Washington, DC:
u Care: A Resource
I nWomen’s Health
n i g
d o American College
m F
of Obstetricians and Gynecologists; 2014:607-613.)

d e o e
i ana .com
d a s in a b a il
rie e e n F m
p r a g
ro
PAtualmente, o d p a n f@
n t r há oum total
a f
. 150
de
d
Ce conhecidos
sintomas
n c ia i ade n SPM que
be inconstantes.
podem ser c evariáveis f a
Li a il:
m
E-
Diagnóstico da TDPM
Existe também, além da TPM, uma síndrome conhecida como TDPM (Transtorno
Disfórico Pré-Menstrual). A TDPM é um subtipo de TPM, porém de uma forma mais
grave, a prevalência do TDPM é de 3% a 8% e os sintomas estão relacionados ao
humor, PODENDO CAUSAR IMPACTO NA VIDA PROFISSIONAL, SOCIAL E FAMILIAR.

Os critérios utilizados para diagnosticar o TDPM são aqueles estabelecidos pelo Manual
de Diagnóstico e Estatística da Associação Psiquiátrica Americana (DSM IV). Deve ser
feito por um Médico Psiquiatra. Devem estar presentes cinco ou mais sintomas na
maioria dos ciclos menstruais durante a última semana da fase lútea, sendo que estes
começam a diminuir após o início da fase folicular. Dentre os cinco ou mais sintomas
relatados, deve estar presente pelo menos um dos quatro primeiros listados a seguir:
 Humor deprimido, sentimentos de falta de esperança ou pensamentos
autodepreciativos;
 Acentuada ansiedade, tensão, sentimento de estar com “nervos à flor da pele”;
 Instabilidade afetiva acentuada;
 Raiva ou irritabilidade persistente e acentuada ou conflitos interpessoais
aumentados;
by
 Diminuição do interesse pelas atividades habituais;
j o l
 Sentimento subjetivo de dificuldade em concentrar-se;
P u
 Letargia, fadiga fácil ou acentuada, falta de energia;
u la

determinados alimentos; a Pa
Acentuada alteração do apetite, excessos alimentares ou avidez por
P
A n A P
 Hipersônia ou insônia;
t o o d o

i tu
Sentimento subjetivo de descontrole emocional;iç ã ir e
t tr e
 ns u u
Outros sintomas físicos, como sensibilidade ou inchaço das mamas, cefaléia, dor
I n i g
o m F
articular ou muscular, sensação de “inchaço geral” e ganho de peso.
d a m
e o e n o
a d in i a c
bJ. S. R. etaal.il.Tensão Pré-Menstrual: Critérios para
d n s a
p rie e e diagnóstico. SILVA,
r a F FEBRASGO
A. C.
g m (Federação Brasileira das Associações de
o d a @ 2018
Pr r o pGinecologia
f f
e Obstetrícia).
n
e nt d o Arab,
n
. D and Premenstrual
A., Golpour-Hamedani,
a
ia andiaMeta-Analysis of Current Literature.
Between Vitamin
S., & Rafie, N. (2019). The Association
Syndrome: A Systematic Review
C n c b Journal of the American
e f a
Lic ail:
College of Nutrition, 1–9.

m
E-
QUESTIONÁRIO DE TDPM
Na semana anterior ao período menstrual e/ou logo após o fim da menstruação você se
sente:
( ) deprimida, sem esperança ou com pensamentos autodepreciativos by
j o l
( ) ansiosa, tensa, com os “nervos à flor da pele” P u
( ) com significativa instabilidade afetiva u la
Pa
a P
A n A P
( ) irritada, com raiva e tem os conflitos interpessoais aumentados

to o d o
( ) com menos interesse pelas atividades
i tu iç ã
habituais
ir e
t tr e
I ns
( ) com dificuldade de concentração
n u i g u
d o m a F m
( ) sem energia
e o e n o
d
a acentuada indo apetite i a
bou avidezapor c
il. determinados alimentos
( ) com alteração
d n s a
rie eoueinsônia ra F
( ) comphipersonia g m
P ro o d p a n f@
nt r
( ) em descontrole o
emocional
a .f
e d n
( ) com
n cia ou inchaço
C sensibilidade b ia das mamas, dor de cabeça, dor articular ou muscular,
e geralfa“e ganho de peso”
Lic ail:
sensação de inchaço
RESULTADO: Se m
- você marcou 5 sintomas e pelo menos um está entre os quatro primeiros
da lista acimaEe você teve estes sintomas em dois ciclos seguidos ou mais, procure um
especialista para avaliar se você pode estar em risco de sofrer de TDPM.
Fonte: Programa de Estudos em Sexualidade da Universidade de
São Paulo (USP) e Associação Psiquiátrica Americana
As mulheres devem buscar aceitar essas mudanças e entender que isso faz parte da
nossa natureza.

by
“Aquilo que não podemos j o l
P u
mudar, aceitamos e
a ula
ressignificamos. ” P P
n a P
A o A o
to ã e d
t i tu tr iç e ir
I ns n u i g u
d o m a F m
e o e n o
a d in b i a il.c
d n s a a
p rie e e r a F g m
o d Por que a as mulheres f@
Pr t r o o p .f n têm mais desejos de
n d
comer a no período pré-menstrual?
doce
Ce ncia bian
e fa
Lic ail:
m
E-
Diminui a competição de
Glicose
triptofano com os Serotonina
Açúcar
Insulina aminoácidos de cadeia
ramificadas, como o BCAA

O período menstrual influencia o tamanho das refeições e do apetite, podendo levar ao


desenvolvimento de compulsão por certos tipos de alimentos. É muito comum
acontecer uma ingestão maior de carboidratos na fase lútea, que pode ser explicada
pela diminuição dos mediadores de serotonina nessa fase do ciclo. Uma modificação na
dieta de modo que se priorizem alimentos ricos em carboidratos faz com que aumente
a produção de 3-fosfoglicerato, um metabólito da glicólise que gera a síntese de
aminoácidos aromáticos, entre eles, o triptofano. Este através da enzima triptofano
hidroxilase, transforma-se em serotonina, aumentando sua concentração.
Costa, Y.R.; Fagundes, R.L.M.; Cardoso, R.B. Ciclo Menstrual e
Consumo de Alimentos. Rev Bras Nutr Clin, Vol. 22. Num. 3, 2007. p.
203-209

by
j o l
CAUSAS P u
u la
Pa P
na
Sensibilidade à oscilação dos hormônios
A A P
to o d o
i tu iç ã ir e
t tr e
I ns aonefeito
 Vulnerabilidade e suscetibilidade u dos hormônios
i g u sexuais;
o
d – circuitos m F
 Sensibilidade - cerebral
d e o e no córtex
i a na pré-frontal
c o m(que tem vários receptores
. outros);
a no útero,
hormonais, como
d s in pele, nosa bneurôniosaeilentre
rie GENÉTICA e n F m
p
 ETIOLOGIA
o e r a g
Pr o d p a f@
r f n
e nt ia d o
n a .
C n c b iafilogeneticamente mais moderna do cérebro humano,
e
O córtex pré-frontal é a a
região
desempenhaLic um apapelli : f essencial na formação de metas e objetivos, e no
planejamento dem estratégias de ação necessárias para a consecução destes objetivos,
selecionandoE
-
as habilidades cognitivas requeridas para a implementação dos planos,
e coordenando as mesmas para aplicá-las na ordem correta. Além disso, ele é o
responsável pela avaliação do sucesso ou fracasso das ações dirigidas a objetivos
estabelecidos.
MOURAO JUNIOR, Carlos Alberto; MELO, Luciene Bandeira
Rodrigues. Integração de três conceitos: função executiva, memória
de trabalho e aprendizado. Psic.: Teor. E Pesq., Brasília, v. 27, n.
3, p. 309-314, Sept. 2011.
by
j o l
P u
u la
Pa a P
A n A P
to o d o
i tu iç ã ir e
t tr e
I ns n u i g u
d o m a F m
e o e n o
a d in b i a il.c
d n s a a
p rie e e r a F g m
o d a f@
Pr r o p f n
e nt d o
n a .
C n cia bia
iceadaptativa,
A sensibilidade
L l : fabem como o desenvolvimento de sintomas de TDPM, é
i na interação entre alterações hormonais, vulnerabilidade
provavelmente baseada a
individual (isto -é,mgenética) e processos neuroquímicos. A relação entre genes,
E
hormônios, comportamento e TDPM não foi realmente explorada.
Em relação a vulnerabilidade, por conta da influência do estradiol e da progesterona na
circulação podem levar a expressão do RNA mensageiro. Esse RNA pode alterar as
atividades da rede cerebral relacionados a problemas cognitivos, comportamentais e
afetivos, levando os sintomas da TPM.
Comasco, E., & Sundström-Poromaa, I. (2015). Neuroimaging
the Menstrual Cycle and Premenstrual Dysphoric Disorder.
Current Psychiatry Reports, 17(10).
TRATAMENTO DA TDPM

Há necessidade de intervenção médica para o


by
tratamento da TDPM!
j o l
P u
u la
Pa a P
Tratamento padrão:
A n A P
to o d o
i tu iç ã ir e
t tr e
Os Inibidores da Recaptação I ndes Serotoninan u (IRSS) inibem
i g u a receptação pré-sináptica da
receptação da serotonina,d o levando mao aumento a F da disponibilidade
m da serotonina
e o e n o
sináptica.
a d
s i n b ia i l .c
ie d n F a a
Ex. Fluoxetina
p r e a g m
o e
d Eficazespem r
a até 85%nfdas @mulheres com TDPM
Pr r o f
e nt d o
n a .
cia bia
Outros tratamentos:
C n
 Utilização
i c e de contraceptivo
fa oral – monofásico;
L l :
 Ovariectomia – iretirada dos ovários.
- ma
E
TRATAMENTOS PARA A TPM

O nutricionista consegue ter mais eficácia para o


tratamento.

Paciente deve melhorar o estilo de vida:


 Qualidade do sono;
 Exercício físico;
 Meditação;
 Yoga.
Trabalhos sobre os benefícios da yoga:

b y
j o l
P u
u la
a Pa P
A n A P
to o d o
i tu iç ã ir e
t tr e
I ns n u i g u
d o m a F m
e o e n o
a d in b i a il.c
d n s a a
p rie chave
Nutrientes e ena TPMa F
r g m
o d a f@
Pr Magnésio;
r o p f n
e nt d o
n a .
 CB6; n cia bia
i c e fa
L
 Cálcio; i l :
m a
 Vitamina ED.-

MAGNÉSIO
Mais de 50% da população em média possuem deficiência de magnésio.

Estudos mostraram a diminuição das concentrações circulantes de magnésio


durante a fase lútea entre mulheres com Síndrome Pré Menstrual.
Consequência: cólica, enxaqueca, depressão, redução da serotonina e do receptor de
serotonina
O magnésio é fundamental para:

 Formação da serotonina;
 Aumento da expressão de BDNF (fator de crescimento);
 Redução de ACTH;
 Ativação do Eixo HHA;
 Ação anti-inflamatória.
Por isso, na deficiência de magnésio, é muito comum as pessoas apresentarem alteração
de humor, como ansiedade, irritabilidade, nervosismo, depressão, insônia e
hiperatividade. Também participa para a síntese de dopamina (neurotransmissor do
prazer), GABA e noradrenalina.
Wang, J., Um, P., Dickerman, B., & Liu, J. (2018). Zinc, Magnesium,
Selenium and Depression: A Review of the Evidence, Potential
by
Mechanisms and Implications. Nutrients, 10(5), 584.
j o l
u
DRAPER, C. F. et al. Menstrual cycle rhythmicity: metabolic patterns in
P
u la
healthy women. Scientific reports, v. 8, n. 1, p. 14568, 2018.

a Pa
SANT’ANNA, V. MARQUES, N. PASCHOAL, V. Nutrição clínica
P
funcional: Suplementação. 2d. São Paulo: VP editora. 2012. 416 p.
A n A P
WANG, Jessica et al. Zinc, magnesium, selenium and depression: A
review to of the o
evidence, d o
potential mechanisms and
i tu iç ã ir e
t r
implications. Nutrients, v. 10, n. 5, p. 584, 2018.
t e
I ns n u i g u
d o m a F m
e o e n o
a d Magnésio
inusual ab i a il.c
d s
Dose
n a
250mg
p rie e eDose mínima r a F g m
100mg
o d Dosepmáxima
a f@ 700mg
Pr r o f n
e nt d o
n a .
C n cia bia PUJOL, Ana Paula. Manual de formulações: para a
e f a
Lic ail:
prática clínica. SC: Ed. do autor. 2019, p 577

E -m
Secreção de serotonina:

Triptofano
Nutrientes essenciais:
Vitamina B6, Vitamina B3,
zinco, ácido fólico e magnésio.

5-
hidroxitriptofano
Nutrientes essenciais:
Vitamina B6, Vitamina C, zinco,
ácido fólico e magnésio.
Serotonina
Secreção de dopamina e noradrenalina: by
j o l
P u
u la
Tirosina Pa
a P
A n A P
to o d o essenciais:
i tu ã Nutrientes
iç Vitamina e
ir B6, ácido fólico e
t tr e
I ns n u i g u ferro.
d o m F
d e o e
i a na .com
d a L-Dopa s in a b a il
rie e e n F m
o p r a g
Pr o d p a f@
r f n
e nt ia d o
n a . Nutrientes essenciais:
Vitamina B6 e magnésio.
C n c b i a
c e f a
Li il:
Dopamina
a
m
E-
Nutrientes essenciais:
Vitamina C e cobre.

Noradrenalina
ATIVIDADE DA SEROTONINA
Ela possui papel importante em diversas funções no nosso corpo, principalmente nos processos do
SNC, como na depressão, no trato gastrointestinal, na regulação mediada pelo sistema nervoso
entérico e entre outros.
No SNC, ela participa na regulação do sono, apetite, temperatura corporal, ansiedade, atividade
b y
motora, ritmo biológico, aprendizagem e memória.
j o l
P u
No trato gastrointestinal, ela aumenta a secreção de eletrólitos (Cl-, Na+ e K+), água na luz intestinal
la
e estimula a secreção de HCO3- nas criptas do íleo. A serotonina também modifica a absorção
u
a Pa
intestinal de nutrientes. Sendo também importante para a contração e o relaxamento do músculo
P
n P
liso presente no intestino, através da estimulação da liberação de acetilcolina e do óxido nítrico.,
A A
o o o
respectivamente, e pela sinalização molecular, participando na transdução sensorial da mucosa do
t d
i tu iç ã ir e
estômago, estimulando as fibras nervosas aferentes intrínsecas, dando origem ao reflexo
t tr e
peristáltico.
I ns n u i g u
d o doenças a F como
mneuropsiquiátrica m desordens afetivas, conduta
Sua deficiência pode causar
e o e n o
compulsivo-obsessiva,dsíndromein
a do pânico eia
b i c
depressão.l.Também pode causar ansiedade, mau
d s
n problema a no sono, a
r ie nervosismo,
humor, agressividade,
e F g m fadiga e compulsão alimentar.

r op d e a ra f@ NAVES, Andréia. Nutrição clínica funcional: Modulação


P r o p f n
nt o . Hormonal. São Paulo: VP editora. 2010. 272 p.
e d n a
C n cia bia
e fa
Lic ail: BDNF
- m
E
O fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF) pertence à superfamília da neurotrofina e tem
um papel essencial na neurogênese e neuroplasticidade do cérebro. A sinalização do BDNF apoia
a sobrevivência dos neurônios existentes e encoraja a proliferação e diferenciação de novos
neurônios e sinapses no sistema nervoso central e periférico. No cérebro, o BDNF é altamente
expresso no hipocampo, no córtex e no prosencéfalo basal e tem um papel importante em regiões
vitais para a aprendizagem e a memória.
TOH, Yi Long et al. Impact of brain-derived neurotrophic factor genetic
polymorphism on cognition: A systematic review. Brain And Behavior,
[s.l.], p.1-14, 1 jun. 2018.

CÓLICA
Durante a cólica ocorre:
 Uma hipertrofia do miométrio e vasoconstrição arteriolar;
 Aumento da quantidade de marcadores da inflamação.
Na fase lútea inicial: há aumento da progesterona e acúmulo e Ômega 6 e AA nas
membranas celulares.
No pré-menstrual: há redução brusca da progesterona e libera esse Ômega 6 e AA.

y
Essa liberação inicia a cascata de prostaglandinas e leucotrienos no útero que por sua
b
j o l
vez induzem uma resposta inflamatória e à cólica e ao aparecimento de cãibras e
u
outros sintomas sistêmicos, como náuseas, vômitos, inchaço e dores de cabeça
P
atividade antagonista do cálcio sobre o músculo liso.
ul a
Magnésio é antagonista P a do
n a P P cálcio no musculo liso
atuando A A dasocólicas e é um
na diminuição
o
t u to
importante ç ãmodulador r edda inflamação
i i i
t F, uDitrMartino M,uePellegrino P. Magnesium in the
n s
o
Parazzini
ig review. Magnes Res 2017 ; 30(1) :
I gynecologicalnpractice: aFliterature
d 1-7. e m
d e o i ana .com
d a s in a b a il
rie e e n F m
o p r a g
ENXAQUECA
Pr o d p a f@
r f n
e nt d o
n a .
C n cia Estudos
b iaestimam que cerca de 50% das mulheres sofrem de
e fa enxaquecas relacionadas ao ciclo menstrual
Lic ail:
m
E-

Enxaqueca pré-menstrual está associada a alteração dos


hormônios (quedas naturais nos níveis de estrogênio durante a
fase lútea tardia do ciclo menstrual)

Parazzini F, Di Martino M, Pellegrino P. Magnesium in the


gynecological practice: a literature review. Magnes Res 2017 ; 30(1) :
1-7 doi:10.1684/mrh.2017.0419
Peikert et al, realizaram um ensaio controlado por placebo para avaliar a eficácia do
magnésio oral diário por 12 semanas e encontraram uma redução de 41,6% na
frequência de crises de enxaqueca no grupo que consumiu magnésio em comparação
com uma redução de 15,8% no grupo placebo.

by
j o l
P u
u la
Pa a P
A n A P
to o d o
i tu iç ã ir e
t tr e
I ns n u i g u
d o m a F m
e o e n o
a d in b i a il.c
d n s a a
p rie deemagnésio
A suplementação e a
também
r
F foi avaliada
g m em combinação com a vitamina B6
ro
e os resultados
P o d
mostraram p a mais eficaz
ser
n f@do que o magnésio sozinho e placebo na
diminuição n r
t sintomasdoda TPM. a.
dos f
C e c ia i a n
e n a b
c f
Li a il:
m
E-Na fase lútea ocorre redução de B6. O risco de desenvolver TPM é
menor em mulheres com alta ingestão de vitamina B6 do que
naquelas com baixa ingestão (CHOCANO; BEDOYA, 2011).

VITAMINA B6
A piridoxina (B6) é uma vitamina hidrossolúvel que atua como cofator em mais de 100 reações
enzimáticas, incluindo reações do metabolismo de aminoácidos e proteínas como
hemoglobina, serotonina, dopamina, hormônios e prostaglandinas.
Sua deficiência causa baixa produção de dopamina, com consequência, leva ao aumento de
prolactina. A deficiência também pode causar depressão, distúrbios do sono, inflamação dos
nervos, síndrome pré-menstrual, letargia, diminuição da concentração, mobilidade alterada,
homocisteína elevada, náuseas, vômitos, dermatite seborreica, eczema em boca, nariz e
ouvidos, estomatite angular, glossite e queilose. Também foi associada a alterações de
marcadores inflamatórios, como a PCR (proteína C reativa) e com a ocorrência de doenças
inflamatórias.
SANT’ANNA, V. MARQUES, N. PASCHOAL, V. Nutrição clínica funcional:
Suplementação. 2d. São Paulo: VP editora. 2012. 416 p; KAEWRUDEE,
Srinaree et al. Vitamin or mineral supplements for premenstrual
syndrome. Cochrane Database of Systematic Reviews, n. 1, 2018.

by
j o l
P u
u la
aPa P
A n A P
to o d o
i tu iç ã ir e
t tr e
I ns n u i g u
d o m (B6)a F
Piridoxina
d e Dosenusualo e
i a n 40mg.com
d a Dose s i mínima ab 30mg
a il
n
rie e eDose máxima F m
o p r a g 200mg

Pr o d p a f@
r f n
e nt d o
n a . PUJOL, Ana Paula. Manual de formulações: para a
C n cia bia prática clínica. SC: Ed. do autor. 2019, p 577
e fa
Lic ail:
Fontes alimentares
E -mde B6: farelo de arroz, alho, fígado de boi, semente de girassol,
melado de cana, farinha de soja, atum fresco, banana, amendoim, abacate, castanha-
de-caju e entre outros.

Avaliar os efeitos do 126 mulheres


magnésio e vitamina B6 3 grupos (magnésio,
sobre a gravidade da TPM vitamina B6 ou placebo)
Resultados: o grupo da Vitamina B6 e placebo tiveram a maior e menor eficiência em
melhorar o escore médio da síndrome pré-menstrual.

by
Suplementação de magnésio j o l
P u
u la
Pa
Magnésio dimalato* – 200 a 400mg a P
A n A P
*Elementar to o d o
i tu iç ã ir e
s t u tr u e
I n n i g
Fontes alimentares: Folhas
d o verdes*, mnozes, legumes
a F e feijões. m
e o e n biodisponível,o
a d
*Folhas verdes concentram
i nmais i a
magnésio
b i l .c quando comparado as
d
leguminosasee grãos, pois s
n os oxalatos adas folhas a
verdes escuras prejudicam menos a
r i e F g m
absorçãopdo que os e
r o d fitatos.
a ra f@
P r o p f n
e nt leguminosas
Dica: deixar as
ia d o e cereaisa.de molho
n
C n c b i a
c e f a
Li
FONTES ALIMENTARES
a l: MAGNÉSIO E MEDIDA CASEIRA:
iDE
m
E-
Alimento Medida caseira Magnésio
(mg)

Arroz integral 6 colheres de sopa 99


(90g)

Grão-de-bico 3 colheres de sopa 88


cheias (60g)

Feijão preto 1 ½ concha pequena 84


(120g)

Castanha do Brasil 4 unidades (16g) 58

Ervilha em vagem 7 colheres de sopa 50


cheias (120g)

Espinafre (cozido) 4 ½ colheres de sopa 44


(50g)

Semente de abobora 2 colheres de sopa 43


(seca) cheias (8g)
Cacau em pó 1 colher de sopa rasa 40
(8g)

Amêndoa (torrada e 14 unidades (16g) 36


salgada)

Aveia 2 colheres de sopa 36


(30g) b y
j o l
Amendoim 2 colheres de sopas P u 34
rasas (20g)
ula
Nozes
a
5 unidadesP(22g) P 34
A na A P
Mandioca (cozida)
t
4 pedaços pequenos
o o d o
27
i tu (100g)triç ã ir e
t e
Couve (refogada) I ns 4 colheres n u de sopai g u 23
d o m F
d e o i ana .com
e cheias (89g)
d a (cozida)
Lentilha s in 5acolheres b de asopa il 22
ir e e n F(100g) gm
p
o Camarão e
d (cozido) r a
Pr r o p a 1 colher
f n f@de servir cheia 19
e nt ia d o
n a .
(100g)
C n c b ia 6 folhas (40g)
i c e
Rúcula
f a 19
LBanana-nanicail :
m a 1 unidade média (60g) 17
E -
Beterraba (cozida) ½ unidade média 17
(100g)

Abacate ¼ de abacate pequeno 15


(100g)

Quiabo (cozido) 2 colheres de sopa rasa 13


(35g)

Leite de vaca 1 copo americano 10


(integral) (100g)

Semente de girassol 1 colher de sopa cheia 6


(5g)

Uva passa (sem 1 colher de sopa cheia 5


semente) (17g)

Figo 1 unidade média (19g) 2


Confira o Plano
Alimentar Magnésio
no Material y
Complementar do l b
u j o
curso! P
u la
a Pa P
A n A P
to o d o
i tu iç ã ir e
t tr e
I ns n u i g u
d o m a F m
e o e n o
a d in b i a il.c
d n s a a
p rie e e r a F g m
o d a f@
Pr r o p f n
e nt d o
n a .
C n cia bia
e fa
Lic ail:
m
E-
CÁLCIO

b y
j o l
P u
u la
a Pa P
A n A P
to o d o
i tu iç ã ir e
t tr e
I ns n u i g u
d o m a F m
e o e n o
a d in b i a il.c
d n s a a
p rie e e r a F g m
o d a f@
Pr r o p f n
e nt d o
n a .
C n cia bia
e fa
Lic ail:
m
E-
O estradiol influencia no metabolismo do cálcio e da vitamina D ao longo do ciclo menstrual,
induzindo flutuações nas concentrações de cálcio e desencadeando os sintomas da fase lútea.

E2 representa estradiol; PTH - hormônio paratormônio; Ca ++ - cálcio ionizado.


Cálcio e TPM

O cálcio pode ajudar a prevenir e reduzir os sintomas da TPM


porque o cálcio afeta o comportamento celular normal e o
desenvolvimento da serotonina, o último dos quais afeta o humor.
by
O cálcio também está ligado à absorção da vitamina D, e altos
j o l
u
níveis de vitamina D têm sido associados à diminuição do risco do
P
desenvolvimento de TPM. Dado que muitas pessoas são
u la
deficientes em (ou ambos) vitamina D ou cálcio.
Paa P
n
Nos pacientes diagnosticados com SPM, a suplementação de
A A P
to
cálcio mostrou diminuir a gravidade dos sintomas, como o d o
i tu iç ã ir e
depressão e fadiga.
s t tr e
De maneira semelhante,oum Inestudo mostrou igu com alto consumo de cálcio
nu queFaqueles
d a desenvolvere m a m
podem ser menos propensos
d e o i a nTPM. c o
d a s in a b ail.
rie e e n F m
o p r a g
P r o d p a
VITAMINA D E @
ABSORÇÃO
f DO CÁLCIO
tr de vitamina o D paraaa.fsua n
e n
O cálcio depende
i a d n absorção. O efeito da 1,25 (OH)2D no transporte
Ccálcio ocorre
ativo de
n c nas célulasb ia intestinais. A ,25 (OH)2D se liga ao receptor da vitamina
D regulando oce a através da célula. A vitamina D também exerce efeitos em
transporte fativo
L i l :
i intestinos e rins, auxiliando no transporte de cálcio desses órgãos
órgãos alvo como ossos, a
na circulação. -m
E
Sem a vitamina D, somente 10% a 15% do cálcio dietético é absorvido.
SANT’ANNA, V. MARQUES, N. PASCHOAL, V. Nutrição clínica
funcional: Suplementação. 2d. São Paulo: VP editora. 2012. 416 p
Ensaio clínico, randomizado e duplo-cego

66 alunas diagnosticadas com TPM,


distribuídos aleatoriamente em dois by
j o
grupos (experimental e controle)
l
P u
u la
500mg de cálcio por dia ou placebo por
Pa a P
dois meses A n A P
to o d o
i tu iç ã ir e
t tr e
I ns n u i g u
o
Resultados: Houveddiferenças m
significativasa F notadas
foram
m entre os dois grupos de
e e n
o= 0,01) e noiasegundo lciclo o
intervenção nodprimeiro (P
a i n b i .c menstrual (P = 0,001) após a
r i ed As diferenças
intervenção.
e ns foram F m a em subgrupos de ansiedade,
a significativas
p alterações
depressão,
o e r a retenção
emocionais, g de água e alterações somáticas no
r de cálcio d a @
Pgrupo t r o em comparação
o p com
.f nf grupo placebo no ciclo menstrual antes da
en e dois
intervenção
C i a d menstruais
ciclos
a n a após a intervenção e entre ciclos menstruais (0,
ciclo 1, ciclo 2)
e ncno grupoabdei cálcio (P = 0,01). No geral, os resultados do presente
estudo sugerem f
ic queilo: tratamento com suplementos de cálcio é um MÉTODO EFICAZ
L a
para reduzir os transtornos de humor durante a TPM.
m
E-
Sugestão de formulação:
Vira oral:
Cálcio quelato – 500mg
Aviar X doses em cápsulas*
*(1 dose rende em média 5 cápsulas)

Ou

Cálcio Taste free – 500mg


Aviar X doses em bombom
b y
j o l
P u
u la
Duplo-cego randomizado controladoa Pa P
A n A P
to o d o
i tu iç ã ir e
t tr e
I ns n u i g u
d o mestudantesa
F m
e o
76e n o
a d in b i a il.c
d n s a a
p rie e e r a F g m
o d a f@
Pr t r o p
ode intervenção f n
. 1, cálcio (500 mg)
Doisngrupos, d
grupo a
e
Ce vitaminanB6 n
cia(40 mg)beiagrupo 2, apenas vitamina B6
i c e 2x porfdia a durante 2 meses.
L il :
a
E -m
Resultados: O resultado mostrou que, embora a gravidade dos sintomas tenha
diminuído em ambos os grupos, essa redução foi mais significativa no grupo combinado
de cálcio e vitamina B6.
VITAMINA D

Durante a fase lútea:

Cálcio e by
Vitamina D
j o l
P u
u la
Paa P
A n A P
Paratormônio
to o d o
i tu iç ã ir e
t tr e
I ns n u i g u
d o m a F m
Deve-se prestareatenção noo
e n em que o
a d período menstrual
in os níveis i a
bde vitamina c a paciente está quando for
iDl. sérica
d n s
avaliar
a a
p rie e e r a F g m
P ro o d p a n f@
nt r
Estudos mostraram o redução
quedexiste a f
. no nível de vitamina D durante a
e
C e quenessa
fase lútea ciadeficiência n
ia pode estar associada à gravidade dos
b
ce il: Essa
sintomas pré-menstruais.
L i fa redução se dá pela presença de receptores
de vitamina D que é expresso
a em tecido ovariano, no endométrio e no SNC.
m
E- a produção de prostaglandinas, substâncias inflamatórias e melhora
A vitamina D reduz
o humor por atuar na síntese de serotonina (agindo na Triptofano hidroxilase 2).
Papel da vitamina D na síntese de serotonina:

Triptofano

TRPH 1 (GLUT) BH4


Vitamina D
TRPH 2 (cérebro) Fe

5-HTP

Vit B6

Serotonina

A importância da Vitamina D:
A Vitamina D bloqueia a conversão de triptofano em 5-HTP no intestino

Aumento da absorção do triptofano no intestino

Via circulação sanguínea ultrapassa a barreira hematoencefálica by


j o l
P u
u
Chega nos neurônios da rafe la
Pa
a P
A n A P
Converte triptofano em 5-HTP com to a expressãooda TRPH 2d o de vitamina D)
(precisa
i tu iç ã ir e
t tr e
I ns n u i g u
d
Sua interferência no humor: o m a F m
e o e n o
A vitamina D a d in
é um neurosteróide i a
b a capacidade
com il.c de atravessar a barreira
d n s a a
p rie Ose receptores
hematoencefálica. e
r a
deFvitamina Dmsão distribuídos em áreas do cérebro
g e transtornos de humor. Portanto, a
o
associadas d
ao desenvolvimento a de depressão@
Pr D pode
vitamina t r p
o exercerosignificância .f nf efeitos sobre sintomas como ansiedade,
clínica
n respostaiaemocional
depressãoeou d n a
exagerada.
C a
ncA., Golpour-Hamedani,
b i
i c e
Arab,
f a S., & Rafie, N. (2019). The Association Between Vitamin D
l
L and Premenstrual :
iJournal Syndrome: A Systematic Review and Meta-Analysis of Current
m a
Literature. of the American College of Nutrition, 1–9.
E-

Análise transversal sobre os níveis de


vitamina D e alguns sintomas
998 mulheres entre 20 e 29 anos

Recrutadas no campus da Universidade de


Toronto de 2004 a 2010
b y
j o l
P u
u la
Resultados: Comparado com participantes com o nível adequado de vitamina D,

a Pa
aqueles com status inadequado de vitamina D (<20) tiveram um risco aumentado de
P
n P
apresentar os seguintes sintomas leves: confusão e desejo de estar sozinho, assim como
A A
to o d o
os seguintes sintomas moderados/ graves: cãibras, fadiga, ansiedade, confusão e desejo
i tu iç ã ir e
t r
sexual. O status da vitamina D não foi associado a outros sintomas pré-menstruais (acne,
t e
I ns n u g u
inchaço, alterações de humor, aumento do apetite, dor de cabeça, falta de jeito, insônia,
i
depressão ou náusea). d o m a F m
e o e n o
a d in b i a il.c
d n s a a
p rie e e r a F g m
o d a f@
Pr r o p f n
nt o . 2019
e d n a
C n cia bia
e fa
Lic ail:
m
E-

Revisão sistemática e meta-análise sobre a relação da vitamina D


com a SPM

Embora nossa meta-análise de estudos observacionais não


tenha mostram qualquer associação significativa entre a
vitamina D sérica e SPM, evidências atuais de estudos
clínicos indicam que a terapia com vitamina D pode ser
proposta como segura, eficaz e método conveniente para
melhorar a qualidade de vida mulheres com TPM.
Como modular as alterações y do período
l b
pré-menstrual pelajonutrição e
P u
fitoterapia?
la
a u
a P P
A n A P
to o d o
i tu iç ã ir e
s t u tr u e
I n n i g
nosFsintomas do paciente!
d o serebaseada
A conduta deve m
d e o i a na .com
d a s in a b a il
rie e e n F m
o p r a g
Pr o d p a f@
r f n
e nt Principal:
d o
n a .
C n cia bia
eEMOCIONALfa
Lic ail:
m
E-
SINTOMAS:
SPM: depressão, explosões de raiva, irritabilidade, ansiedade, confusão, isolamento
social
TDPM: Instabilidade afetiva acentuada (oscilação importante humor, sentimentos
repentinos de tristeza e vontade de chorar, aumento da sensibilidade à rejeição);
acentuada irritabilidade, raiva ou aumento de conflitos interpessoais; acentuado humor
deprimido, sentimentos de desesperança ou pensamentos autodepreciativos;
acentuada ansiedade, tensão e/ou sentimentos de estar tenso ou no limite.
Focar no que controla as emoções:

NEUROTRANSMISSORES

by
j o l
u
Controlam a ansiedade, tristeza, irritabilidade, desejos por doce e entre outros.
P
u la
Ehring T. Et al. Emotion regulation and vulnerability to depression:
Pa
spontaneous versus instructed use of emotion suppression and
a P
A n A P
reappraisal. Emotion 10(4), 563–572 (2010).

to o d o
itu iç ã ir e
Principal causa das alteraçõessét a flutuação u trde: u e
I n n i g
d o m a F m
e o e n o
a d in b i a il.c
d n s a a
p rie Estrógeno
e e
r a F g m Progesterona
r o d p a f@
P r o f n
e nt d o
n a .
C hormônios
Esses dois n ciareprodutivos
b ia podem ter um impacto na amígdala e no córtex pré-
e fater efeitos no processamento e na regulação das emoções.
Lic podem
frontal e, portanto,
a i l :
No período menstrualm ocorre:
E-
 Exacerbação do sistema límbico;
 Maior ativação das amígdalas;
 Maior ativação do eixo HHA.
Amígdala
A amígdala ou complexo amigdaloide, é um aglomerado heterogêneo de núcleos neurais
localizados no lobo temporal. Considerada o centro emocional cerebral, acredita-se que
a amígdala desempenhe um papel chave no planejamento comportamental baseado na
integração de informação íntero e exteroceptiva.
b y
Tem-se atribuído uma grande variedade de funções para o complexo amigdaloide,
j o l
u
incluindo memória, atenção, interpretação do significado emocional dos estímulos
P
sensoriais e gênese dos aspectos emocionais dos sonhos.
u al
A amígdala parece desempenhar um papel P a
crítico no aprendizado sempre que este
envolver o condicionamento a um reforço n acom valorPP emocional, independente de se
tratar de recompensa ou punição, o A
e estudos em A
o humanos, oroedores e primatas não
t ã e d
humanos sugerem que a atividade
t i tuneural nessa
t r iç estruturaeiér diferencialmente afetada pela
valência emocional do estímulo.
I ns n u i g u
d o m a FFabíola da Silva;
m SILVA,
e o e ALBUQUERQUE,
n o
Regina Helena. Amygdala

a d i n and the
b i a do RioilGrande
slight boundary
.c do Sul, v. 31, n.and3, emotion.
between memory Revista

r ied e ns de
F a
Psiquiatria
m a p. 0-0, 2009.

o p e r a g
Pr d a @
t r o o p .f nf
n d a
Ce ncia bian
e fa
Lic ail:
m
E-
SAIBA MAIS
Estruturas do cérebro relacionadas à emoção:

b y
j o l
P u
u la
a Pa P
A n A P
to o d o
i tu iç ã ir e
t tr e
I ns n u i g u
d o m a F m
e o e n o
a d in b i a il.c
d n s a a
p rie e e r a F g m
o d a f@
Pr r o p f n
e nt d o
n a .
C n cia bia
e fa
Lic ail:
m
E- ESPERIDIÃO-ANTONIO, Vanderson et al. Neurobiology of the
emotions. Archives of Clinical Psychiatry (São Paulo), v. 35, n. 2, p. 55-65, 2008.

Confira o artigo na íntegra


no Material Complementar
do curso:

Neurobiologia das emoções


b y
j o l
P u
u la
a Pa P
A n A P
to o d o
i tu iç ã ir e
t tr e
I ns n u i g u
d o m a F m
e o e n o
a d in b i a il.c
d n s a a
p rie e e r a F g m
o d a f@
Pr r o p f n
nt
Síntese do estradiol:
e d o
n a .
C n cia bia
e fa
Lic ail:
m
E-

Inibe

Os neurônios produtores de serotonina são sensíveis à presença ou ausência de


estrogênio e durante a fase lútea, ocorre uma queda do estrogênio e uma
predominância de progesterona.
Estrogênio:
 Conversão do triptofano em serotonina;
 Inibição da MAO (monoamina oxidase);
 Inibição de COMT (Catecol O- Metiltransferase).

Progesterona:

 Estimula MAO (monoamina oxidase);


 Estimula COMT (Catecol O- Metiltransferase);
 Reduz GABA;
by
 Reduz Beta endorfinas.
j o l
P u
ul
MAO  degrada serotonina,adopamina
a
e noradrenalina
a P P e noradrenalina
COMT  degrada dopamina,
A n P
adrenalina
A
to o d o
i tu iç ã ir e
t tr e
I ns n u i g u
d o m a F m
e o e n o
a d in b i a il.c
d n s a a
p rie e e r a F g m
o d a f@
Pr r o p f n
e nt d o
n a .
C n cia bia
e fa
Lic ail:“Como aumentar a serotonina no cérebro
m
E- humano sem drogas”

Como aumentar a serotonina:

Filmes de Boas
Sorriso Bom humor
comédia companhias

Exercício
Rir Luz solar
físico

Aumenta o triptofano no
cérebro
É uma via de mão dupla:

Aumenta

by
j o l
P u
aul HUMOR
BOM
SEROTONINA a
P SORRISO
n a P P
A o A o
to ã e d
t i tu tr iç e ir
I ns n u i g u
d o m Aumenta a F m
e o e n o
a d in b i a il.c
d n s a a
p rie e e r a F g m
o d a f@
Pr r o p f n
e nt d o
n a .
C n cia bia
e fa
Lic ail:
m
E-
Exercício e síntese de serotonina:
“Evidências indicam que o exercício físico atua no sistema serotoninérgico através de medidas
de triptofano sanguíneo e concentrações de ácido 5- Hidroxiindolacético, que é o metabólico da
by
j o l
serotonina no fluido cérebro-espinhal. Durante o exercício físico, a distribuição do triptofano,

P u
aminoácido precursor da serotonina seria alterado pela lipólise, já que uma concentração
crescente de ácidos graxos livres no plasma deslocaria o triptofano de seus sítios de ligação da
u la
albumina elevando, assim, os níveis de triptofano livre. Por outro lado, ocorreria um aumento

aPa
da captação e oxidação dos aminoácidos de cadeia ramificada pelos músculos que estão sendo
P
n P
submetidos ao exercício, e, consequentemente, a concentração desses aminoácidos na
A A
o o o
circulação seria reduzida. Todo esse processo estimularia a capacidade de captação do
t d
tu iç ã ir e
triptofano livre e promoveria tanto a síntese quanto a liberação de serotonina centralmente. ”
i
t
s A Influência tr
u do exercício e
u físico para tratamento do portador de
I
LESSA, Patrícia; OSHITA, Tais AkeminDellai. n i g
d o
transtorno afetivo bipolar. Unimontes m v. 7, n.a1, Fp. 87-94, 2008.
científica,
e m
d e o i a n c o
Outros cofatores
d n
a para saisíntese debserotonina:
a a il.
rie e e n F m
o p r a g
Pr o d p a f@
r f n
e nt d o
n a .
C n cia bia
e fa
Lic ail:
m
E-

 Triptofano - 5HTP;
 Zinco;
 Cobre;
 Ferro;
 Magnésio;
 B6;
 B9;
 Ácido fólico;
 B12;
 SAME (S adenosilmetionina).

Fluxo muito intenso  possível deficiência de ferro


AVALIAR HEMOGLOBINA,
HEMATÓCRITO E FERRITINA!

by
j o l
P u
u la
Pa a P
n
A o intestino A P
Como oestá
t o d o
do
i tu seu paciente?
iç ã ir e
t tr e
I ns n u i g u
d o m a F m
e o e n o
a d in b i a il.c
d n s a a
p rie e e r a F g m
Na P
ro o d ocorrer
inflamaçãotrpode p a n f@triptofano em outros compostos, gerando
o a conversão .f do
aumento edenRadicaisiLivres
d n a
C n c a bia
e fa
Lic ail:
m
E-
Inflamação

3-hidroxi-quinurenina

**
*

Ácido quinolínico Quinurenina Triptofano

*Indoleamina-2,3-dioxigenase (IDO)
**Quinureninase, 3-hidroxi-antranilato, 3,4-dioxigenase
PRESENÇA DE NEUROTRANSMISSORES NOS ALIMENTOS

SEROTONINA (HUMOR)

b y
j o l
P u
u la
Pa
a MaracujáPP Abacaxi
Mamão Banana Banana-
A n A Ameixa
da-terra
to o d o
i tu iç ã ir e
t tr e
I ns n u i g u
Morango o
d mde
Feijão
a FEspinafre m Tomate Arroz selvagem
Romã
e o eveludo n o
a d i n b i a i l .c
s
ir ed e n
a F a
g m a
o p e r
d chinês pa Café f@ Avelã
Pr
Chicória
t r
Repolho
o o .f n Urtica

n d a
Ce ncia bian
L ice il: fa
Cebola verde a
mAlface Páprica Batata

E -
GABA (RELAXAMENTO)

Crucíferas Soja Feijão comum Feijão azuki


b y
j o l
P u
u l a
a
Espinafre Pa P
Cogumelos
Ervilha Tomate
A n A P Trigo sarraceno

to o d o
i tu iç ã ir e
t tr e
I ns Batatanue batata igu
Aveia, trigo e cevada d o
Arroz
e m doce a F Apium m Passiflora

d e o i a n c o
d a s in a b ail.
rie e e n F m
p r a g
ro
PPilosella o d p a n f@
n t r o
Phytolacca
a .f Erva de São Castanha
d
Ce ncia bian
officinarum João

L ice il: fa
DOPAMINA (PRAZER)a
m
E-

Banana Banana-da-terra Abacate Laranja

Maçã Berinjela Espinafre Espinafre


Ervilha

Feijão de Feijão comum Tomate


veludo
NO PERÍODO PRÉ MENSTRUAL OCORRE
AUMENTO DO APETITE
by
j o l
P u
u la
a Pa P
A n A P
to o d o
i tu iç ã ir e
t tr e
I ns n u i g u
d o m a F m
e o e n o
a d in b i a il.c
d n s a a
p rie e e r a F g m
o d a f@
Pr r o p f n
e nt d o
n a .
C Influência
n ciado apetite
b ia na SPM
e fa
Lic ail:
m
Causa:
E-
 Redução do estrogênio (menor ativação do núcleo da saciedade) e aumento da
progesterona;
 Redução da serotonina, GLP1 e PYY (peptídeos da saciedade);
 Aumento da grelina (hormônio da fome).
 Menor sensibilidade à CCK.
Geary N. Estradiol, CCK and satiation. Peptides 22: 1251–1263, 2001; MCKIE,
Greg L. et al. Characterizing the appetite-regulatory response throughout the
menstrual cycle. The FASEB Journal, v. 32, n. 1_supplement, p. 756.2-756.2,
2018.
Para aumentar os peptídeos da saciedade, consumir boas fontes proteicas e melhorar a
microbiota intestinal e consumir fontes de fibras para ocorrer a produção de AGCC
(ácidos graxos de cadeia curta).

by
NO PERÍODO PRÉ MENSTRUAL OCORRE j o l
AUMENTO DO DESEJO POR ALIMENTOS COM Pu
MISTURA DE GORDURA E AÇÚCAR au
la
a P P
A n A P
to o d o
i tu iç ã ir e
t tr e
I ns n u i g u
d o m a F m
AÇÚCAR e o e n o
a d in b i a il.c
d n s a a
p rie e e r a F g m DOPAMINA
o GORDURA d a f@
Pr r o p f n
e nt d o
n a .
C n cia bia
e fa
Lic ail:
m
E-

Será que o desejo do chocolate na


TPM é fisiológico ou cultural?
É cultural!

b y
j o l
P u
u la
a Pa
Yen, J.-Y., Chang, S.-J., Ko, C.-H., Yen, C.-F., Chen, C.-S., Yeh, Y.-C., &
P
Chen, C.-C. (2010). The high-sweet-fat food craving among women
A n A P
with premenstrual dysphoric disorder: Emotional response, implicit
to o d o
i tu iç ã
attitude and rewards sensitivity. Psychoneuroendocrinology, 35(8),
ir e
t
1203–1212;
tr e
s J. M.,nu& Niemiec, gM.uA. (2017). Does culture create craving?
I nHormes, i
o Evidence m
d 12(7),ee0181445. na menstrual
from the caseFof
m chocolate craving. PLOS ONE,
d e o ia .c o
d a s i n b i l
ie n F a m a
p r e e a g
o d a r f@
Pr r o p f n
e nt DA d o LÚTEA
n a .
cia UMbMAIOR
NO PERÍODO FASE
C
TARDIA OFCORRE n ia
e a
Lic DEaiDOCES
DESEJO l: f
m
E-
by
j o l
P u
u la
Estudos em ambiente controlado com

Pa
mulheres magras e saudáveis

n a P P
A o A o
to ã e d
 O esvaziamento gástrico éitu mais rápido; iç ir
t tr
senergiansãou maioresg(167kcal)
u e
 A fome e o consumoIn de (possivelmente pelo
maior gasto ded o
energia destam fase); F i
e e na à.cinsulina.
 Maior níveldde insulina eomenor sensibilidade
i a om
d a s in a b a il
rie e e n F m
o p r a g
Pr o d p a f@
r f n
e nt d o
n a .
C n cia bia
e fa
Lic ail:
m
E-

Resultados: Quase dois terços das mulheres com diabetes tipo 1 experimentam um
fenômeno do ciclo menstrual, atribuível a um aumento nas excursões hiperglicêmicas
durante a fase lútea.
by
j o l
P u
Resultados: u la
Paa
 Aumento na frequência de hiperglicemia durante a fase lútea; P
A n A P
to d o
 Mulheres com diabetes tipo 1 nas duas fases do ciclo menstrual  devem ser levado
o
tu iç
em consideração ao planejar a terapia com insulina.
i ã ir e
t tr e
I ns n u i g u
d o m a F m
e o e n o
a d in b i a il.c
d n s a a
p rie e e r a F g m
o d a f@
Pr r o p f n
e nt d o
n a .
C n cia bia
Resultados:Li
ce il: fa
m a
 Inflamação E -
na fase lútea reduz a sensibilidade à insulina em diabéticas tipo 2.
 Progesterona aumentaria mediadores inflamatórios e estrogênio reduziria.

ALTERNATIVAS
 Não cortar carboidrato, para não prejudicar a síntese de serotonina;
 Fornecer o carboidrato em horários estratégicos;
 Carboidrato com carga glicemica moderada;
 Doces ofertados pontualmente, em pequenas quantidades;
 Ou se o paciente tem muita vontade, ofertar em maiores quantidades, mas que
sejam nutritivos.
 Escolher carboidratos que irão promover a entrada do triptofano na barreira
hematocefálica e que não gere picos de glicemia  ex. grão de bico, batata salsa,
batata doce, batata inglesa e entre outros.
 Sempre ofertar proteínas, a partir do café da manhã, que irá trazer mais saciedade
 ex. panquequinhas de ovos com banana, shake com whey e cacau.
 Em todas as refeições, principalmente no café da tarde, ofertar carboidrato +
proteínas  irá diminuir a compulsão noturna.
 Ofertar chás de camomila ou maracujá  efeito calmante.
 Ofertar CHOCOLATE meio amargo. Mas abacate, nozes, semente de gergilim,
semente de girassol e azeite de olivasão uma boa opção para uma ingestão saudável
de gordura.

Durante a fase lútea inicial ocorre maior utilização de


y
gordura para a síntese esteroide. Nessa fase, pode
b
o l
ocorrer redução de TGL em até 30% e redução de
j
u
colesterol também.
P
u la
Por isso, pode-se consumir mais gordura nessa fase.

aPa P
 Aumentar o aporte proteico. A n A P
to o d o
i tu iç ã ir e
t tr e
I ns n u i g u
d o e m Durantea aFfase lúteaminicial ocorre maior
d e o a n de proteína.
necessidade
i .c o Por conta da síntese de
a s i n l
i maior necessidade de
bhormônio,aocorre
ir ed e n
a F a nitrogêniom
g e uma queda de aminoácidos no
o p d e r
Pr r o p a
f n f@ plasma.

e nt d o
n a .
C n cia bia SAIBA MAIS
e
: fa de suplementos de proteína
Lic ailSugestão
m
E-
MOUSSE DE CACAU

Ingredientes:
1 abacate médio maduro ou 3 avocados;
5 colheres (sopa) de cacau em pó sem açúcar,
by
4 colheres (sopa) de açúcar demerara ou açúcar de
j o l
coco;
P u
2 colheres (sopa) água ou leite amêndoas;
u la
Pa
1 pitada de canela em pó;
Macadâmias picadas para decorar
n a P P
A o A o
t o ã e d
t i tu t r iç e ir
Modo de preparo: I ns n u i g u
d o
Coloque tudo no processador ou m liquidificadorFe bata até adquirir consistência de
mousse. Distribua em
d e potinhos o e
ou taças e a
i napara geladeira
leve c o m por no mínimo 16 horas.
d a
Distribua as macadâmias
n s in quando
picadas
a bfor servir.ail.
p rie e e r a F g m
o d a f@
Pr r o p f n
e nt a d o
n a .
C n ciSMOOTHIE b ia DE CACAU EM PÓ
L ice il: fa
ma de arroz;
Ingredientes:
200 ml de bebida-vegetal
E
1 banana prata congelada;
1 colher de chá de cacau em pó;
1 colher de sobremesa de semente de linhaça.

Modo de preparo:
Bater todos os ingredientes listados no liquidificador até formar uma mistura
homogênea. Leve para gelar e sirva

Confira algumas receitinhas de


doces nutritivos no Material
Complementar
Filme orodispersível para reduzir a vontade de doces

Formulação via oral:


Gymnena silvestre, extrato seco padronizado a 75% de ácidos
gimnêmicos, folhas -25mg; by
j o l
Strip oral/filme orodispersível – 90 unidades P u
u la
Pa a P
Posologia: Colocar o filme sobre a língua e deixar dissolver.
A n A P
Usar 03 vezes ao dia antes das refeições. Não requer água para
to o d o
ser administrado.
i tu iç ã ir e
t tr e
I ns n u i g u
d o m a F m
e o e n o
a d in i a
bvia oral: ail. c
d n s Formulação a
p rie e e Garcinia r a F g m
r o d a
p de ácido
camboja,
f @ extrato seco padronizado a no mínimo de
P t r o o 50%
.f n hidroxicítrico – 25 mg
n d a
Ce ncia Strip b i a n
oral/filme orodispersível – 90 unidades.

L i ce il: fa
Apenas profissionais
habilitados em fitoterapia-m
a Posologia: colocar o filme sobre a língua e deixar dissolver. Usar
podem prescrever essa E 03 vezes ao dia antes das refeições. Não requer água para ser
formulação. administrado.
Melissa officinalis

b y
j o l
P u
u la
Pa
a P
n
A e ocontroladoA P
Estudo duplo-cego randomizadoto d o placebo
por
i tu iç ã ir e
t tr e
I ns n u i g u
d o m a F m
e o e n o
a d in b i a il.c
d n s a a
p rie e e r a F g m
o d a f@
Pr Efeito tdarocápsula p
deoM. officinalis .f n
e n i a d n a 100 meninas do
Csobre a intensidade
ncdo ensinoamédio
da
b i
SPMa em
ensino médio
e
:f
meninas
L ic i l
ma da SPM em
Efeito da cápsula de M. officinalis
-
sobre a intensidade
E
meninas do ensino médio

Grupo de intervenção (n = 50) recebeu 1.200 mg de extrato


de M. officinalis diariamente desde o primeiro até o último
dia do ciclo menstrual por três ciclos consecutivos

O segundo grupo (n = 50) recebeu o placebo

Efeito da cápsula de M. officinalis sobre a intensidade da SPM


em meninas do ensino médio

Resultados: Os resultados do estudo revelaram uma diferença significativa entre os dois


grupos quanto à intensidade total média dos sintomas físicos, psicológicos e sociais da
SPM no primeiro, segundo e terceiro mês após a intervenção.
M. officinalis pode reduzir os sintomas da TPM através dos neurotransmissores GABA
(ácido gama-aminobutírico, sistema GABAérgico). Os neurotransmissores do GABA têm
grandes efeitos inibitórios no sistema nervoso central

Para prescrever esse extrato ou


by
tintura é necessário ter habilitação
j o l
em fitoterapia
P u
u la
Pa
a P
A n A P
Pode serto d o
utilizado umochá de M. officinalis
i tu mais ã
içconcentrado ir e
t tr e
I ns 1 a 2 c/nsopa u cheia iparag u cada xícara
d o m a F m
e o e Ofertarn2 a 3 vezes ao o dia
a d i n b i a i l .c
s
ir ed e n
a F a
g m a
o p d e r
Pr r o p a
f n f@
e nt d o
n a .
C n cia biCúrcuma a Longa
e fa
Lic ail:
m
E-

Ensaio clínico, duplo-cego, randomizado e controlado por placebo


Cada amostra nos grupos placebo e
curcumina recebeu duas cápsulas por dia
Avaliaram o efeito da curcumina sobre durante sete dias antes da menstruação
o nível sérico de BDNF e a gravidade e durante três dias após a menstruação
dos sintomas da SPM em mulheres
by
durante três ciclos menstruais sucessivos.
com SPM.
j o l
Efeito da cápsula de M. officinalis sobre P u
a intensidade da SPM em meninas do
u la
Resultados: demonstram
ser através do aumento dos níveis séricos de BDNF. aPa
ensino médioque a curcumina reduz a gravidade dos sintomas da TPM pode
P
n
A deoBDNF P
A séricootêm correlação com a
t
Estudos sugeriram que os níveis circulanteso ã edpapel na fisiopatologia da
ocorrência de sintomas da TPMtietupodem desempenhar i ç i r
n s u tr comuSPM, um
e o nível sérico de BDNF é
TPM. Existem evidências de I que em n
mulheres i g
F aumenta
d
diferente do que mulheres o sem TPM e me que a curcumina
a m o BDNF.
d e n o
o Fanaei,iaH., Khayat,l.cS., Kasaeian, A., & Javadimehr, M.
a s i n b Effect ofai curcumin on serum brain-derived
ir ed e n
a F a
(2016).
g mfactor levels in women with premenstrual
o p d e r neurotrophic

Pr r o p a syndrome:
f n f@ A randomized, double-blind, placebo-controlled
e nt d o
n a .
trial. Neuropeptides, 56, 25–

cia bia
31.doi:10.1016/j.npep.2015.11.003
C n
e fa
Lic ail:
m Crocus sativus
E-

Fitoterápico

Profissionais sem habilitação põem prescrever alguns nutracêuticos, que na ANVISA é


classificado como alimento:

 Saffrin®, Saffron®, Satiereal®.

Funções C. sativus:
 Melhora da glicemia
 Prevenção de DCV;
 Modulação da inflamação;
 Diminuição do apetite e sintomas do período pré-menstrual.

Princípios ativos do C. sativus:

 Crocina, crocetina e safranal.

b y
j o l
As crocinas atuam como inibidores de recaptação de dopamina e noradrenalina. A
u
noradrenalina é antagônica à adrenalina é uma catecolamina um dos que mais influencia
P
o humor, ansiedade, sono e alimentação.
ula
O safranal atua principalmente na receptação a
P de serotonina e protege contra a
inflamação e o estresse oxidativo. n a P P
A A o A. M., & Prodanov, M.
oP., Inarejos-García,
Kell, G., Rao, A., Beccaria, to ã
G., Clayton,
e d
t
(2017). Affron ® a noveli tusaffron extract
tr e ir L .) improves mood in healthy
iç (Crocus sativus
I ns in a double-blind,
adults over 4 weeks
n u parallel, i g urandomized, placebo-controlled clinical
d o
trial. Complementary
m
Therapies in Medicine,
a F 33, 58–64.m
e o e n o
a d in b i a il.c
d n s a a
p rie e e r a F g m
o d a f@
Pr r o p f n
e nt a d o
n a .
C n ciEstudo b ia
duplo-cego e controlado por placebo
e f a
Lic ail:
m
E-

Investigar se o Crocus sativus L. poderia Mulheres entre 20


aliviar os sintomas da síndrome pré- e 45 anos
menstrual (TPM)

As mulheres foram aleatoriamente designadas


para receber 30 mg/dia de Crocus sativus L. ou
placebo cápsula

Duas vezes ao dia (15mg de manhã e à noite)

Resultados: Consumo oral de 15 mg de C. sativus duas vezes ao dia por dois ciclos
levaram a uma diminuição de 50% da gravidade dos sintomas da TPM em 75% dos
indivíduos e uma diminuição em 50% dos sintomas de depressão em 60% dos indivíduos
no grupo de intervenção.
Estudo mostrou que o C. sativus também reduz a frequência das
“beliscadas”
Snacking é um comportamento alimentar descontrolado, que
by
predispõe ao ganho de peso e obesidade. Ela afeta principalmente a
j o l
população feminina e é frequentemente associada ao estresse.
P u
a
ul
1 capsula de Saiereal (176.5mg
a
P de extrato/ dia)
n a P P
A o A o
to ã e d
Resultados: Houve redução t i tu dos snackings
tr iç e perda e irde peso.
I ns n u i g u
d o m a F m
e o e n o
d
aAswhaganda in i a c
il. somnifera
d n s –abWhitania a
p rie e e r a F g m
ro
PAlívio o d p a n f@ Redução significativa
n t r
da insônia e a o a .f das concentrações de
e induzida
depressão ia d Melhora a insônia e
n disposição cortisol e do efeito
C n
pelo estresse c b i a imunossupressor do
e f a
Lic ail:
estresse

m
E-
Aumento da
Redução da PCR Melhora a libido
testosterona

Obs. Se tiver tendência à acne, a Whitania somnifera pode agravar o quadro por
aumentar testosterona.

Para o nutri que não pode prescrever fitoterápico:


 KSM-66 é o extrato de Whitania somnifera que no Brasil está classificado como
alimento e, portanto, pode ser prescrito por nutricionistas sem habilitação em
fitoterapia.

JANA 2008; 11:50–6; Indian J Psychiatry 2000, 42:295–301; Indian J


Psychol Med 2012, 34:255–62; J Int Soc Sports Nutr 2015, 12:43.
b y
j o l
P u
u la
Paa P
600mg à noite, n
A 2 horas P
Aantes da o
ingestão to de alimentos ã o com água.ed
i t u i ç i r
n s t u tr ue
I n i g
F da depressão,
Resultados: Melhora na d oqualidadeedo msono; Redução a m ansiedade e PCR.
d e o ia n .c o
d a s i n b i l
a a
rie e en ra F
Pode serputilizado: g m
o d a f@e outra antes de dormir OU
Pr r o p f n
nt .
1 dose de 300mg
o pela manhã
e d n a
C n cia bi600mg a antes de dormir
e fa
Lic ail:
Uma queima comum
E -m na SPM é a alteração do sono, que ocorre pela redução de
melatonina e do sono REM  Levando a diminuição da leptina e grelina, fazendo com
que a mulher tenha mais apetite durante o dia.
Na fase tardia  Redução de progesterona e GABA.
SHECHTER, Ari; VARIN, France; BOIVIN, Diane B. Circadian
variation of sleep during the follicular and luteal phases of the
menstrual cycle. Sleep, v. 33, n. 5, p. 647-656, 2010; DRAPER,
C. F. et al. Menstrual cycle rhythmicity: metabolic patterns in
healthy women. Scientific reports, v. 8, n. 1, p. 14568, 2018.
Magnésio e sono
O magnésio pode melhorar o sono, através do aumento da secreção de melatonina da
glândula pineal, estimulando a atividade da serotonina N-acetiltransferase, a enzima
chave na síntese de melatonina, e sendo um agonista do ácido gama-aminobutírico
(GABA). O GABA é o principal neurotransmissor inibitório do sistema nervoso central, e
está bem estabelecido que a ativação dos receptores GABA favorece o sono.
b y
Triptofano e o sono j o l
P u
u la
a Pa P
A n A P
to o d o
i tu iç ã ir e
t tr e
I ns n u i g u
d o m a F m
e o e n o
a d in b i a il.c
d n s a a
p rie e e r a F g m
o d a f@
Pr r o p f n
e nt d o
n a .
C n cia bia
e fa
Lic ail:
m
E-

Possíveis mecanismos de influência dos componentes da dieta na síntese de serotonina


e melatonina.
A  dieta como fonte de triptofano (TRP): TRP é metabolizado no cérebro ao longo de
diferentes vias para a serotonina, melatonina e niacina e parcialmente usado como um
fonte de síntese de proteínas.
B  influência dietética no transporte de TRP para o cérebro: outros componentes da
dieta, como carboidratos e outros grandes aminoácidos neutros (LNAAs) afetam a
intensidade do TRP no cruzamento da barreira hematoencefálica.
C  Estimulando a síntese de serotonina e melatonina: o 5-HTP é convertido em
serotonina por uma enzima, L-aminoácido aromático descarboxilase (AADC), que
necessita de piridoxina (vitamina B6) e enzima arilalquilamina-N-acetiltransferase (NAT)
que necessita de ácidos graxos
D  Disponibilidade de TRP para a síntese de serotonina e melatonina: triptofano 2,3-
dioxigenase (TOD) é uma enzima que catalisa a reação química do TRP à
formilquinurenina, que é rapidamente convertida em quinurenina e, finalmente, a
niacina. A niacina (vitamina B3) suprime a atividade do TDO, deixando assim mais TRP
para ser usado na síntese de serotonina.

y
Peuhkuri, K., Sihvola, N., & Korpela, R. (2012). Diet promotes
b
j o l
sleep duration and quality. Nutrition Research, 32(5), 309–
319.doi: 10.1016/j.nutres.2012.03.009
P u
u la
TRIPTOFANO NO CAFÉ P
a DA MANHÃ Pa
A n A P
to o d o
i tu iç ã ir e
t tr e
I ns n u i g u
d o m a F m
e o e n o
a d in b i a il.c
d n s a a
p rie e e r a F gm
Semente deoAbóbora d
V P
10g
r
– 58 mg ro p a 30g –n100
Aveia
f
em
f@mg
flocos Chia
10g – 44 mg
e nt d o
n a .
C n cia bia
e fa
Lic ail:
m
E-

Ovo cozido Pistache Amêndoas


100g – 150 mg 50g – 125 mg 10g – 21 mg

Jantar e o sono
 Não seja um jantar pesado;
 Jantar com baixa ingestão de fibra e alta ingestão de gordura saturada e açúcar
está associada a um sono mais leve e menos restaurador com mais excitação.
WIRZ-JUSTICE, A.; KRAUCHI, K.; WERTH, E. et al.
Carbohydrate-rich meals: a zeitgeber in humans. J Sleep Res.
v. 7, 69, 308, 1998.

 Consumir carboidrato entre as 17h até 19h para dar tempo do CHO favorecer a
entrada do triptofano e poder garantir os níveis de melatonina à noite;
 Jantar de alto IG aumenta o triptofano plasmático e leva a um pico de serotonina e
melatonina imediato, mas leva a uma queda desses hormônios durante o sono REM,
prejudicando a qualidade do sono.

Advances in Nutrition: An International Review Journal,, 7 5, 938-949, 2016; WIRZ-


JUSTICE, A.; KRAUCHI, K.; WERTH, E. et al. Carbohydrate-rich meals: a zeitgeber in
b y
humans. J Sleep Res. v. 7, 69, 308, 1998; KRAUCHI, K.; CAJOCHEN, C.; WERTH, E. et al.
j o l
Alteration of internal circadian phase relationships after morning versus evening
P u
carbohydrate-rich meals in humans. J Biol Rhythms. v. 17, n. 4, p. 364-376, 2002.

u la
 Consumir 2 kiwis antes de dormir diminui os distúrbios do sono por conter
serotonina e fitomelatonina.
a Pa P
A n P
A consumption
LIN, Hsiao-Han et o
t o
al. Effect of kiwifruit
d o on sleep quality in adults
itu AsiatPacific
with sleep problems. ã journal of r
iç HERNÁNDEZ-RUIZ,e
iclinical nutrition, v. 20, n. 2, p. 169-
174, 2011;sBt ARNAO, Marino;
u r e
u Molecules, v. 23, n.The1,potential
Josefa.
I n
of phytomelatonin n i g
as a nutraceutical. p. 238,
d o m F
e na .com
2018.
d e o i a
d a s in a b a il
e
riFormulação n
evia oral: a F m
o p e r g
Pr Magnésio o d dimalato p a– 300 mgnf@
n t r o – 20 mg a .f
d
Ce Nicotinamida ia – 10 mg n
Piridoxal 5 fosfato
n c b i a
c e f a
Li a il:
Associarmcom:
E-
Fórmula Fitoterápica:
Griffonia simplicifolia*, extrato seco padronizado a no mínimo 90% de
5-hidroxitriotofano – 100mg
Aviar 30 doses em cápsulas qsp.
Posologia: Consumir 1 dose à noite 2 horas longe das refeições.

Apenas profissionais habilitados em fitoterapia


podem prescrever a segunda formulação
REGULAÇÃO DE FLUIDOS CORPORAIS

A retenção de líquidos ocorre por conta da


progesterona, que é o principal hormônio que
causa flacidez na parede venosa e prejudica a
b y
drenagem e a retenção de água.
j o l
A progesterona também estimula a aldosterona P u
(hormônio antidiurético) que aumenta a retenção u la
de sódio e excreção de potássio, levando a
a Pa P
retenção de líquidos.
A n A P
to
TACANI, Pascale Muttiã o d o of symptoms and edema
i tu in tpremenstrual
iç ir e
et al. Characterization

s t
distribution
u r u e
syndrome. International journal of
I nwomen's
n
health,
ig
v. 7, p. 297, 2015.

d o m F
d e o e
i ana .com
a
Estratégia nutricional
d s in a b a il
rioeconsumo n
ede sódio; a F m
p
 Reduzir e r g
 P ro o consumo
Reduzir o d de glutamato
p a monosódico; n f@
 Utilizar n
r
t diuréticos,o como: cabelo a f
. de milho ou cavalinha.
e chás d n
C n cia bia
e
Cavalinha  Quisetum fa L.,
Lic ail:
arvense

A presença de altas- mconcentrações de flavonóides, compostos fenólicos e sais minerais


E
são responsáveis pela ação diurética.
A atividade diurética também pode ser causada pela Cavalinha devido à irritação do
epitélio renal causada pela equisetonina e saponina presente na Cavalinha.

SAIBA MAIS
Chá diurético

Ingredientes:
• 2 colheres de sopa de hibisco (12,6g) (Hibiscus sabdariffa) (flor);
• 3 colheres de sopa (3,9g) de cavalinha (Equisetum arvense L.) (planta inteira e
partes aéreas);
• 1 colher de sobremesa (0,4g) de cabelo de milho (Zea mays L) (estigmas);
• 1 litro de água.

Modo de fazer: Colocar 1 litro de água para ferver, quando as bolhas começarem
y
(100°C) desligue. Após a água atingir 85°C adicione as ervas e abafe. Deixe em infusão
b
por 10 minutos. Consumir 1 xícara (200ml) antes de dormir.
j o l
P u
a u l
a
Fitoterápicos Estimulantes do Metabolismo, Destoxificante e
P
a
Diurético
n P P
A o A o
Formulação via oral: to ã e d
t i tu tr i ç e i r
Ins nu Figu
Equisetum arvense L, Cavalinha, extrato seco padronizado a 2,0/2,5%
de flavonóides –o 100mg
d L., Alcachofra,
e m extratoaseco padronizado m a 0,5%
d e
Cynara scolymus
o i a n c o
cinarinaa
d – 100mg in
s a b ail.
rie trimera,
Baccharis n
e carqueja, Fextrato seco mpadronizado a 1% taninos
p
ototais – 100mg e r a g
P r o d p a f@
r f n
e nt d o
n a .
CAviar X doses
n ciaem cápsulas.
b ia
e fauma dose, três vezes ao dia, antes das principais
Lic Consumir
Posologia: i l :
refeições. ma
E-
Apenas profissionais habilitados em fitoterapia
podem prescrever essa formulação
Confira essa e outras formulações
no livro Manual de Formulações by
para Prática Clínica j o l
P u
u la
aPa P
A n A P
to o d o
i tu iç ã ir e
t tr e
I ns n u i g u
o emem
Para quem não tem habilitação fitoterápico, éFinteressante utilizar:
e d na .com
d in o i a
d a s a b a il
Cacti-Nea®rie e e n F m
o p r a g
Pr científico:o d p a f@
r f n
nt o .
Nome Opuntia fícus indica (L.)
e d n a
C n cia bia
e fa
Lic ail:
m
E-

 Estudos in vivo apresentam o efeito diurético de Cacti-Nea.


 Resultados mostraram que Cacti-Nea dobrou o volume da urina ao mesmo tempo
em que preservou os minerais, prevenindo quadros de hipotensão.
 O consumo de Cacti-Nea induziu uma redução de ganho de peso de quase 20%
comparando-se com o grupo controle.

FEUGANG, J.M.; KONARSKI, P.; ZOU, D.; STINZING, F.C.; ZOU, C.


Nutritional and medicinal use of Cactus pear (Opuntia spp.) cladodes
and fruits. Frontiers in Bioscience, v.11, p.2574-2589, set.2006.
by
j o l
P u
u la
Pa
a P
A n A P
to o d o
i tu iç ã ir e
t tr e
I ns Comparou n ua eficácia idaguCactínea vs.
d o m a F
Hidroclorotiazida
m
e o e n em animais o
a d in b i a
Estudos
il.c
d n s a a
r ie e a F g m
o p
Resultados: Não d e
foram observadas
a r diferenças
@ significativas nas concentrações de sódio,
r
P e ácido o p n f
potássio
n t r úrico nao urina ®em a .fcomparação com o grupo controle. Os efeitos
diuréticosecrônicos do
i d
a Cacti-Nea nforam comparáveis aos do medicamento padrão
C
hidroclorotiazida.n c b i a
c e f a
Li a il:
m
E- 500 a 1000mg/dia

Seu uso é contraindicado na gravidez e lactação!

SPM E INFLAMAÇÃO
Durante a fase lútea ocorre o aumento dos marcadores inflamatórios, como:
 Prostaglandinas 2;
 PCR;
 Acilcarnitinas;
 IL 1 Beta;
 Redução da conversão de ácido linoleico (w-6) em ácido gama linolênico (w-3).

Exacerbando os sintomas relacionados da SPM.


DRAPER, C. F. et al. Menstrual cycle rhythmicity: metabolic patterns in
healthy women. Scientific reports, v. 8, n. 1, p. 14568, 2018.

Estratégia nutricional para ser utilizada principalmente esse período:

l by
ALIMENTAÇÃO ANTI-INFLAMATÓRIA E ANTIOXIDANTE
u jo
a P
l
 Rica em polifenóis; P au
 Muita fruta; n a P P
A o A o
 Muita verdura; to ã e d
 Chás variados; t i tu tr iç e ir
 Temperos antioxidantes; I ns n u i g u
d o m a F m
 Oleaginosas.
e o e n o
a d in b i a il. c
d n s a a
rieindicados:
Suplementos
p e e
r a F g m
o d a f@
Pr r o p f n
e nt d o
n a .
C n cia bia
e fa
Lic ail:
m
E-
Alimentos fontes de antocianinas:
Como repolho roxo, mirtilo, groselha preta, amora, cereja, sabugueiro preto, soja preta,
chokeberry e jaboticaba.

b y
j o l
P u
u la
a Pa P
A n A P
to o d o
i tu iç ã ir e
t tr e
I ns n u i g u
d o m a F m
e o e n o
a d in b i a il.c
d n s a a
p rie e e r a F g m
o d a f@
Pr r o p f n
e nt d o
n a .
C n cia bia
e fa
Lic ail:
m
E-
Smoothie Super Skin

Ingredientes:
2 col. (sopa) mirtilos desidratados
2 col. (sopa) aveia em flocos b y
j o l
1 col. (sobremesa) chia
P u
150mL de suco de laranja gelado u la
Modo de Preparo:
a Pa P
n A P
Deixe os mirtilos e a aveia de molho, porA2 horas, após o
to ã o e d
isso descarte a água da aveia, bata
t i tu no liquidificador
tr iç e ir
todos os ingredientes e sirva em
I ns seguida!
n u i g u
d o m a F m
e o e n o
a d inSmoothie i a
bde Chá aVerde il.c
d n s a
p rie e e
Ingredientes: r a F g m
o d a f@
Pr de Chá r o p f n
½ xícara
e nt Verde (já
d opreparado)
ia Zero ia n a .
½ xícaraCde Iogurte cGrego
e n a b
c
i em cubos f
1 xícara de L
Manga
a il:
3-5 cubos de gelo-m
E
Modo de Preparo:
Bata todos os ingredientes no liquidificador e beba imediatamente.

MASTALGIAS
As três principais causas de dor periódica de mama são:

 Diminuição da progesterona;
 Aumento da prolactina;
 Aumento do processo inflamatório

Ocorre redução na proporção de ácidos graxos


insadurados para saturado em membranas, levando
ao aumento dos níveis de biomarcadores
inflamatórios, como interleucina 6 e TNF alfa
também têm sido propostos.
+ retenção de líquido que deixa o ceio com aspecto duro, pesado e causa dor.

JAAFARNEJAD, Farzaneh et al. Compare the effect of flaxseed,


evening primrose oil and Vitamin E on duration of periodic
b y
breast pain. Journal of education and health promotion, v. 6,
2017. j o l
P u
aul
 A progesterona diminui a conversão de ácido a
P linolênico para ácido gama linolênico;
n a P P
A o A o
Metas para atingir: to ã e d
t i tu tr iç e ir
 Diminuir a prostaglandina
I n s2 inflamatória;
n u g u
 Inserir o ácido gama o linolênico. F i
d e m a m
d e o i a n c o
d a s in a b a il.
rie e e n F gamaglinolênico
O ácido m (GLA) é um ácido graxo
o p d r a
Pr r o p f f@ que inibe o ácido áraquidônico
aômega-6 ninsaturado,
e nt d o
n ae.age como um precursor na síntese de
C n cia biaprostaglandinasprostaglandina 1. Levando ao equilibrio com a

i c e f a 2.
L il :
Fontes de GLA:
m a
E- Óleo de borragem e óleo de prímula

São classificados na ANVISA como alimento!

GAMA, Carlos Romualdo Barboza et al. Clinical Assessment of


Treatment Outcomes Following Borago officinalis Extract Therapy in
Patients Presenting with Cyclical Mastalgia. International Journal of
Clinical Medicine, v. 6, n. 06, p. 363, 2015.

Exemplos de suplementos:
by
j o l
P u
u la
Pa
a P
É importante que o suplemento tenha uma maior quantidade de DGLA (ácido
A n A P
gama linolênico)
to o d o
i tu porém ã e
ç produtoeiér registrado como medicamento
ieste
*O Gamaline-V é o que mais contém t DGLA, tr
I ns n u i g u
d o m a F m
e o e n o
Consumo:
a d in b i a il.c
d n s a a
p rie e e r a F g m
o d a f@
Pr r o p f n
e nt ia d o
Consumirn a .
de 3 a 4 cápsulas por dia durante a fase lútea
C n c b i a
c e f a
Li a il:
E -m
Outra opção para diminuir a mastalgia:

Chá de Hamamelis

Ingredientes:
• 1 xícara de água (250ml)
• 2 colheres de Hamamelis (20g)
Preparação: Ferver um copo de água e, quando estiver a ferver, adicione as colheres de
sopa de Hamamelis. Deixe a bebida repousar por 20 minutos, ou até atingir uma
temperatura adequada para uso
Modo de uso:
Mergulhe um pano ou algodão na infusão e aplique sobre os seios. Deixe atuar por 10
minutos, massageando continuamente para manter uma leve sensação de calor. Repita
sua aplicação até que a dor alivie.
Hamamelis diminui prolactina

by
Água de linhaça
j o l
P u
u la
Ingredientes: Pa
a P
• 1 colher de sopa de linhaça (10g) A n A P
to o d o
• 1 xícara de água (250ml)
i tu iç ã ir e
t tr e
I
Preparação: Coloque uma colher ns de sopanude sementes i g ude linhaça em uma xícara de água
morna. Cubra a bebida d oe deixe-aem a
repousar durante F a noite. m No dia seguinte, coe e
e o ia n .c o
aproveite o líquido
d adgelatinoso.
s in a b a i l
r ie e n F m
p e r a g
ro em Lignana
PRica o d que possui
p n f@
a efeito estrogênico,
t r o .f leva a diminuição do efeito da
n Além dedser fonte ndeafibras, que gera a produção de AGCC e modulam
Ce ncia bioaprocesso
progesterona.
inflamatório.
e f a
Lic ail:
m
E-
SAIBA MAIS

Confira no material de apoio o artigo: Vitex agnus castus na


saúde feminina
Chá de cavalinha
Retenção de líquidos

Ingredientes:
• 1 colher de chá de cavalinha (5 g);
b y
• 1 xícara de água (250 ml).
j o l
P u
Preparação: Coloque a colher de chá de cavalinha em um copo de água fervente. Cubra
u la
a bebida e deixe-a repousar até atingir a temperatura ambiente por 10 minutos. Coe e
beba. Pa
a P
n P
A dia, 3 ouo4 dias antes do período
Modo de uso: Beba um copo de infusãoA duas vezes ao
to ã o ed
menstrual.
i t u i ç i r
n s t u tr ue para uma oxigenação
Promove a eliminação Ide líquidos ,nrestaura a circulação
F i g
d o corretaem dos tecidos a mamários. m
d e o i an c o
d a s in a b a il.
rie E CAFEÍNA e n F m
MASTALGIAp e r a g
P ro o d p a n f@
n r
Atualmente, to Congresso o Americano a f
. de Obstetrícia e Ginecologia, Associação de
e d n
Profissionais
C de Saúde n ciaReprodutiva
b i a e outros grupos recomendam que as mulheres que
sofrem de TPMe a
evitem totalmente a cafeína, particularmente mulheres que sofrem de
i c : f
L mamária.ail
sensibilidade
-m
Porém, estudosEprospectivos de consumo de cafeína e café e síndrome pré-menstrual
não encontraram evidências que sugerissem que a ingestão total de cafeína ou o
consumo de café estivessem associados ao aumento da probabilidade de sintomas
específicos da TPM, como sensibilidade nos seios, irritabilidade e fadiga, mesmo em
mulheres que relataram ingestão de café com cafeína.
Purdue-Smithe, A. C., Manson, J. E., Hankinson, S. E., & Bertone-
Johnson, E. R. (2016). A prospective study of caffeine and coffee intake
and premenstrual syndrome. The American Journal of Clinical
Nutrition, 104(2), 499–507.doi:10.3945/ajcn.115.127027

Sugestão: FAÇA UMA AVALIAÇÃO CLÍNICA COM O SEU PACIENTE!


VITAMINA E

by
j o l
P u
u la
Pa a P
A n A P
to o d o
i tu iç ã ir e
t tr e
Mulheres iranianas I nsque nu i g u de vitamina E,
200mg
o
sofriam dedmastalgia m a F duasmvezes ao dia
e o e n o
d i n i a l .c
i e da n s
F a b a i
p r Demonstrou e ser efetivo a g ma gravidade da dor após quatro meses
Resultados:
ro d e r em reduzir
do Ptratamento, r o
em comparação p a com o grupo
f n f@placebo.
n t d o a .
e
Sugere-se que o mecanismo
C c ia envolvido i n
a seja o efeito anti-inflamatório da vitamina E em
n
e mediados
inibir os eicosanoides b
a por ciclo-oxigenases 1 e 2 (COX-1 e COX-2) além de
i c : f
suprimir asL il de NF-kB. Pode estimular síntese de PTG1 e regulação de
vias de sinalização
a
neurotransmissores. m
E- JIANG, Q. Natural forms of vitamin E: metabolism, antioxidant, and
anti-inflammatory activities and their role in disease prevention and
therapy. Free Radical Biology and Medicine, v. 72, p.76-90, 2014

Fonte de Vitamina E:
GERME DE TRIGO: magnésio, zinco, cálcio, selênio, sódio, potássio, fósforo,
cromo, antioxidantes, incluindo betacaroteno (para vitamina A), vitamina E,
vitamina C, vitamina B12, vitamina B6, tiamina, riboflavina, niacina, ácido
fólico, ferro, aminoácidos e enzimas, e tem um alto valor dietético e
medicinal.
O ferro no germe de trigo é um cofator necessário para o triptofano
hidroxilase. Além disso, o papel do ferro tem sido relatado no metabolismo da
serotonina e do GABA. Os sintomas da deficiência de ferro incluem depressão, distúrbio
de atividade física e problemas cognitivos, e a relação entre o recebimento de ferro e a
redução dos sintomas da TPM tem sido relatada.
ATAOLLAHI, Maryam et al. The effect of wheat germ extract
on premenstrual syndrome symptoms. Iranian journal of
pharmaceutical research: IJPR, v. 14, n. 1, p. 159, 2015.

by
j o l
P u
u la
Pa a P
A n A P
to
Ensaio clínico triplo-cego o d o
i tu iç ã ir e
t tr e
I ns n u i g u
d o m a F m
e o e n o
d
a Dois meses inconsecutivos, i a
b cápsulas c
il.de 400 mg de extrato de germe
d n s a a
p rie de e e ou placebo
trigo
a F foram gusadas
r ciclo fmenstrual.
m três vezes ao dia, do dia 16 até o
r o ddia 5 do próximo
p a @
P r o f n
e nt d o
n a .
C n cia bia
L i ce il: fa
Resultados: O germeade trigo reduziu significativamente os sintomas físicos (63,56%),
m (66,30%) e o escore geral (64,99%).
E-
os sintomas psicológicos
DESCONFORTO INTESTINAL

“Estudos já apontam que mulheres que possuem Síndrome do


Intestino Irritável (SII) tendem a ter piora das intolerâncias durante o
período da SPM. Tanto a SII-D (com diarreia) ou SII-C (com
by
constipação) ”
j o l
P u
u la
Pa
a P
A n A P
to o d o
i tu iç ã ir e
t tr e
I ns n u i g u
d o m a F m
e o e n o
a d in b i a il.c
d n s a a
p rie Uma revisão
Resultados: e e de estudos
r a F
publicadag mem 2015 concluiu que as flutuações
ro
Phormonais o d p aestrogênio n f@
t r (especialmente
n reprodutiva o .f e progesterona) em mulheres em idade
a a função gastrointestinal (GI).
d influenciam
Ce ncia bian
L ice il: fa
- ma
Progesterona e motilidade intestinal
O musculo do Ecólon tem receptores de progesterona. Quando ela cai, estimula a
motilidade intestinal.
Por isso, mulheres que usam remédios anticoncepcionais com progestógenos (Ex. DIU)
tendem a ter piora da constipação intestinal. Alterando a função motora do cólon, tendo
sintomas como: constipação, inchaço e exacerbação dos sintomas intestinais.
As prostaglandinas 2 (PTG 2) geram relaxamento da musculatura lisa, gerando uma
diminuição da contração e com isso levando a constipação pré-menstrual.
Mulak, A. (2014). Sex hormones in the modulation of irritable bowel
syndrome. World Journal of Gastroenterology, 20(10),
2433.doi:10.3748/wjg. v20.i10.2433
Estratégias para melhorar a constipação:

 Avaliar a retirada de leite e derivados;

by
Lactose: fermenta mais nesse período
l
Betacaseomorfina 7: joopioide derivada da
Betacaseína A1, causa P u inibição da motilidade
intestinal, que u la levar à constipação e estimular
pode
a
a produçãoPde muco através das vias mediadas pelo
receptorn ade opiáceos. P P
A o A o
to ã e d
t i tu tr iç e ir
 Avaliar a retirada fontesIn desmetanon eu g
enxofre, como: u ovo cozido, brócolis, couve
o alho, i
F outros;m
flor, repolho, leguminosas,
d e mcebola e entre
a
d e o i a n .c o
a s i n b i l
ir ed e n
a F
Háa evidências a
metano g
m experimentais e clínicas de que o
o p d e r provavelmente é capaz de retardar o
Pr r o p a trânsito
f n f@intestinal, implicando que ele pode ser
e nt ia d o
n a .
responsável pela constipação.
C n c
 Suplementareprobióticos: b ia
fa
Lic ail:
m Probióticos – 1 a 10 bilhões de UFC:
E-  Lactobacillus reuteri
 Bifidobacterium longum/lactis
 Bifidobacterium infantis (melhora do humor).

Crowley, ET, Nutrients, 2013, 5, 253-266); (Zoghbi, S., Am. J.


Physiol. Gastrointest. Liver Physiol., 2006, 290 (6): G1105-13);
SHAH, Ayesha; MORRISON, Mark; HOLTMANN, Gerald. A
novel treatment for patients with constipation: Dawn of a
new age for translational microbiome research? 2018.
Suco laxativo Low FODMAPs
Ingredientes:
2 colheres (sopa) de sementes de chia deixadas de molho em 200 ml de água de um
dia para o outro
1 sachê (5g) de glutamina
1 cápsula de probiótico* (abrir a cápsula e misturar o conteúdo no suco)
b y
½ mamão papaia ou 1 fatia de abacaxi
j o l
1 kiwi P u
Água e gelo à gosto.
u la
Modo de preparo: a Pa P
A n A P
Bater os ingredientes no liquidificador e consumir 1 vez ao dia.
to o d o
i tu iç ã ir e
t tr e
I ns n u i g u
Glutationa na fase lútea
d o m a F m
e o e n o
a d in b i a il.c
e d n s a a
 Ocorre riredução daeGlutationa a F m lúteo, diminuindo a capacidade
o gperíodo
p e r durante
ro
Pantioxidante oed a
destoxificante.
p n f@
nt r o a .f
e d n
cia bo iconsumo
C deve-senaumentar
Por isso, a de alimentos antioxidantes, principalmente
e f a
Lic ail: nesse período!

m DRAPER, C. F. et al. Menstrual cycle rhythmicity: metabolic patterns in


E- healthy women. Scientific reports, v. 8, n. 1, p. 14568, 2018.
SÍNDROME DO OVÁRIO POLICÍSTICO (SOP)

A síndrome dos ovários policísticos (SOP) é um distúrbio


endócrino ginecológico comum, de etiologia
desconhecida, com prevalência variando de 8,7 a 17,8% em by
mulheres em idade reprodutiva. Evidências sugerem que o j o l
fenótipo da SOP pode variar amplamente e é mais P u
comumente observado no período pós-puberal. Apesar da u la
diversidade de fenótipos, as mulheres com SOP são Pa a P
caracterizadas por ovários policísticos, anovulação
A n A P
to o d o
crônica, hiperandrogenismo e
i
anormalidades
tu iç ã ir e
gonadotróficas. t tr e
I ns n u i g u
Além das características
d o inerentes mà SOP, éa comum F a
m
e o e ne hormonais o
ocorrência de anormalidades
d n metabólicas
idiabetes i a c
il. 2 e
associadas àdaobesidade, s a bmellitus tipo
a
n
rie Umae ecombinação F dessas gm
o p
dislipidemia.
d r a características leva à SÍNDROME
Pr
METABÓLICA. Ao variedadeo de a
p distúrbios @
nfmetabólicos na SOP pode estar relacionada a
t r
n de desenvolver .f
a cardiovascular. Esse fato pode explicar uma
um maior risco
e i a d doença
n
C à hipertensão
predisposição
n c ia em mulheres que sofrem da síndrome. Embora a
arterial
b
L ice alterações
associação entre
l : fana pressão arterial e SOP ainda não tenha sido totalmente
i do risco de estado hipertensivo pode ser explicado pela
elucidada, o aumento
m a
E- e pelo hiperandrogenismo, mesmo quando ajustados pela idade,
resistência à insulina
índice de massa corpórea e outros parâmetros antropométricos.
ANDRADE, VICTOR HUGO LOPES DE et al. Current aspects of
polycystic ovary syndrome: A literature review. Revista da
Associação Médica Brasileira, v. 62, n. 9, p. 867-871, 2016.

SINAIS E SINTOMAS CARACTERÍSTICOS:


• Hirsutismo;
• Acne;
• Alopecia;
• Obesidade – Síndrome metabólica;
• Dificuldade para perder peso;
• Oligo ou anovulação: ovários não liberam um óvulo durante um ciclo menstrual (28
dias);
• Oligomenorreia ou amenorreia: a ausência da menstruação (por períodos de três a
seis meses).
DIAGNÓSTICO
Critérios Diagnósticos de SOP
PROTOCOLO CRITÉRIO CONDIÇÃO
NIH (1990) Hiperandrogenismo Clínico e/ou Laboratorial (HA) HA e oligo-amenorreia obrigatórios,
Oligo-amenorreia US opcional
Critérios Ultrassonográficos
by
j o l
P u
Rotterdam (2003; Hiperandrogenismo Clínico e/ou Laboratorial
u la(HA) Presença de pelo menos 2 dos 3
2012) Oligo-amenorreia
Critérios Ultrassonográficos P a critérios, nenhum obrigatório

AE-PCOS Society a
Hiperandrogenismo Clínico e/ounLaboratorial P P Obrigatório, HA associado a mais um
(HA)
A o A odos 2 critérios, nenhum obrigatório
(2009) Oligo-amenorreia
to ã e d
tu
Critérios Ultrassonográficos
t i tr i ç e i r
HA – hiperandrogenismo; US -sultrassonografia u u
I n n i g
d o m a F m
e o e n o
a d in é o critério i a
b de ROTTERDAM il.c (2003; 2012).
O maisdindicado
n s
e usado
a a
ir e F
ede oligo-amenorreia
a g m
p
O histórico menstrual
o por 90 e r
d dias oupmais, será caracterizado como a ausência de
Pr
menstruação r o f f@ de menos de 9 ciclos menstruais em
a ou a nocorrência
um ano. en
t d o a .
C cia bia n
n
L ice il: fa
ma
FISOPATOLOGIA
É muito comumE
-
a doença aparecer já na adolescência, evidências mostram que a doença
pode ter sua origem no ambiente intrauterino, indicando envolvimento
genético. Alguns estudos demonstraram uma influência definitiva dos polimorfismos
dos genes da interleucina-6 e interleucina-10, do interferon-c e do fator de crescimento
transformador-beta1 no desenvolvimento da SOP, embora nenhum padrão claro de
herança tenha sido identificado. Outros fatores causais são exposições epigenéticas,
destacando a associação entre exposição intrauterina e andrógenos maternos e
fenótipos relacionados à síndrome. Variações étnicas na SOP podem estar associadas a
fatores ambientais, como condições socioeconômicas e estilo de vida.

A patogênese da SOP ainda precisa de maior elucidação. No entanto, alguns


mecanismos fisiopatológicos são conhecidos, por exemplo, alterações na secreção do
hormônio liberador de gonadotrofinas, defeito na síntese de andrógenos e
desenvolvimento de resistência à insulina. Uma outra proposta é a perturbação do eixo
hipotalâmico-hipofisário, resultando na secreção desordenada de gonadotrofinas pelo
hipotálamo com consequente elevação dos níveis de hormônio luteinizante (LH) e níveis
normais e/ ou baixos de hormônio folículo-estimulante (FSH).
ANDRADE, VICTOR HUGO LOPES DE et al. Current aspects of
polycystic ovary syndrome: A literature review. Revista da
Associação Médica Brasileira, v. 62, n. 9, p. 867-871, 2016.

ESTÁGIOS PROPOSTOS PARA O DESENVOLVIMENTO DA SOP

by
ESTÁGIO 1: A primeira etapa dessa abordagem é examinar a produção de esteroides
sexuais, particularmente o estradiol, no folículo ovariano. j o l
P u
u la
Pa a P
A n A P
to o d o
i tu iç ã ir e
t tr e
I ns n u i g u
d o m a F m
e o e n o
a d in b i a il.c
d n s a a
p rie e e r a F g m
o d a f@
Pr r o p f n
nt hormônios
 Ovário secreta
e d o
n a .
C
 Na embriogênese
n cia(barrigabdaiamãe) ocorre o desenvolvimento dos óvulos/ovócitos –
folículos ce fa
L i
 Folículo é a unidade l :
i produtora de hormônios
a
E -m
O Hipotálamo estimula a hipófise a produzir FSH e LH. Esses hormônios agem nas células
ovarianas, conhecidas como TECA e GRANULOSA.

 GRANULOSA: produz estradiol e progesterona sob a estimulação do hormônio


folículo estimulante (FSH).
 TECA: desenvolvimento do folículo, ovulação e a produção de androgênio (ex.
testosterona) sob o estímulo do hormônio luteinizante (LH).
Duncan, W. C. (2014). A guide to understanding
polycystic ovary syndrome (PCOS). Journal of Family
Planning and Reproductive Health Care, 40(3), 217–
225.doi:10.1136/jfprhc-2012-100505

O folículo possui duas camadas de células esteroidogênicas: a camada de células


externas da teca e a camada de células da granulosa interna, separadas por uma
membrana basal. São as células da granulosa responsáveis pela síntese e secreção do
estradiol. Eles fazem isso inicialmente sob o estímulo do hormônio folículo-estimulante
(FSH) da glândula hipófise anterior, que se liga e ativa seus receptores de FSH. O
estradiol é um esteroide sexual e todos os esteroides são derivados do colesterol.
Portanto, o colesterol tem que ser transformado em estradiol por modificação
enzimática através de uma série de esteroides intermediários. Na via, as células da
granulosa contêm grandes quantidades de aromatase, mas não expressam proteínas e
enzimas que são necessárias para a conversão do colesterol em andrógenos e eles não
b y
j o l
podem produzir andrógenos. Como eles não podem sintetizar o substrato de andrógeno
u
para fazer o estradiol, as células da granulosa precisam obter andrógeno de outra fonte.
P
la
O androgênio é produzido em células de teca e convertido em estrogênio nas células da
u
a Pa
granulosa. As células de teca produzem androgênio sob estimulação do hormônio
P
luteinizante (LH) da glândula hipófise anterior, que ativa seus receptores de LH. Assim,
A n A P
to d o
para facilitar a secreção de estradiol folicular, a produção de andrógeno e LH a partir de
o
i tu iç ã ir e
células de colesterol e FSH promove a conversão desses andrógenos em estrogênios em
t tr e
células da granulosa.
I ns n u i g u
d o m a F m
e o e n o
a d in b i a il.c
d n s a a
p rie e e r a F g m
o d a f@
Pr r o p f n
e nt d o
n a .
C n cia bia
e fa
Lic ail:
m
E-
Os hormônios são fisiologicamente equilibrados (Figura abaixo).

b y
j o l
P u
u la
a Pa P
A n A P
to o d o
i tu iç ã ir e
t tr e
I ns n u i g u
d o m a F m
e o e n o
a d in b i a il.c
d n s a a
p rie e e r a F g m
o d a f@
Pr r o p f n
e nt d o
n a .
C n cia bia
e fa
Lic ail:
m
E-
ESTÁGIO 2:
O desenvolvimento de um ovário policístico está associado ao
aumento da exposição aos andrógenos (testosterona), já que
estes têm seus próprios efeitos no crescimento e
desenvolvimento folicular. Um ovário policístico contém um
número aumentado de pequenos folículos antrais que são os
by
pequenos folículos cheios de líquido. Eles não são "cistos", pois j o l
contêm um oócito potencialmente saudável e podem ser P u
estimulados a crescer normalmente com FSH administrado u la
Pa
exogenamente. Os "cistos" ovarianos na SOP são, portanto,
a P
n
folículos essencialmente em pausa, com crescimento celular
A A P
to
reduzido, bem como redução da morte celular (atresia). o d o
i tu iç ã ir e
t tr e
O androgênio inibe o crescimento
I ns de folículos
n u antrais i g umaiores,
mas estimula o crescimento
d o deefolículos m F menores.
antrais
a m
d e danSOP
Clinicamente, a morfologia o n ao aumento
está associada
i a c o
dos andrógenos d a endógenos.
s i E a resposta
a b il. ao
doaovário
rieandrógenos n
e é, portanto, Fo desenvolvimento
m
aumentopde
o e r a g de uma morfologia policística
e inibição
o d
Pr do tcrescimento a
p posterior.
folicular @
f Isso resulta em um aumento da incidência
r o .f n
en ciad iana
de anovulação.
C
ESTÁGIO 3: e n a b
i c f
O terceiro L a il: os mecanismos pelos quais o ovário pode ser exposto a
ponto é entender
m
E- aumentadas de andrógenos.
concentrações locais

Está claro que as mulheres com SOP têm maior probabilidade de ter concentrações
basais de LH aumentadas, bem como aumento da amplitude e frequência do pulso de
LH. E é provável que o desequilíbrio LH: FSH seja algo com o qual nascem mulheres com
tendência à SOP e que isso cause anovulação.

Há evidências crescentes de modelos humanos e animais de que a SOP pode ser


programada pelo aumento da exposição fetal ao andrógeno antes do nascimento. Isso
pode programar permanentemente o aumento da secreção basal de LH, bem como
aumentar a quantidade de LH liberada em resposta ao hormônio liberador de
gonadotrofina (GnRH) e, portanto, a amplitude dos pulsos de LH. Uma maneira pela qual
o ovário pode ser exposto a um aumento de androgênio é, portanto, uma razão
aumentada de LH: FSH, que pode ser programada no período pré-natal.

ESTÁGIO 4:
Deve-se entender que há um regulador da biodisponibilidade androgênica. Isso poderia
ser imaginado como uma "esponja" que pode absorver o excesso de andrógeno, a fim
de evitar que ele afete o crescimento e o desenvolvimento folicular. Essa “esponja”
existe na forma de globulina ligadora de hormônios sexuais (SHBG), que se liga e inibe
os andrógenos e, em menor grau, os estrogênios.

Se essa esponja for pequena, não absorverá completamente o excesso de andrógenos,


podendo haver aumento na biodisponibilidade de andrógenos na presença de
concentrações normais de LH e se houver um aumento na relação LH: FSH, uma pequena
esponja aumentaria a exposição aumentada de andrógenos. by
j o l
A SHBG está inversamente relacionada ao peso. Ou seja, a medida
P u
em que o peso aumenta, o SHBG da mulher diminui e a
u la
piora do quadro da SOP.
Pa
disponibilidade de andrógenos irá, portanto, aumentar levando a
a P
A n A P
to o d oe,
O peso é, portanto, um controlador
i
da ação do
tu exagerados ã LH no ovário
ir
iç pela obesidadee
portanto, os efeitos do LH serão t tr e
I ns n u i g u
d o m a F m
e o e n o
ESTÁGIO 5: a d in b i a il.c
d n s a a
Deve-se p rie na regulação
focar
e e molecular
r a Fda síntese g mde androgênio dependente de LH pelas
o Ad aé imaginarnfo@efeito que um multiplicador de ação de LH
Pr da teca.
células
r o chave aqui
tda célula teca. p
o A presença .f de um multiplicador aumentaria a produção de
n
teria no nível d a
Ce para uma
androgênio c iadada concentração
n na presença i a n de LH. Isso significa que o androgênio ovariano
b de concentrações normais de LH.
c
pode ser aumentadoe f a
Li a il:
Esse multiplicadorm é a insulina, que é um cofator que aumenta a
E -
secreção de androgênio induzida por LH. Na presença de
resistência à insulina periférica (RI) são necessárias concentrações
aumentadas de insulina para promover a captação de glicose em
tecidos com um papel metabólico chave, como músculo e gordura.
Embora estes possam ser resistentes aos efeitos metabólicos da
insulina, o ovário permanecerá sensível aos efeitos da insulina. A
hiperinsulinemia associada à RI, portanto, significa que mais androgênio será produzido
no ovário.

À medida que a RI se agrava e as concentrações de insulina aumentam, os


andrógenos ovarianos aumentam e a SOP piora. E se ocorrer ao contrário, a SOP
melhorará.

ESTÁGIO 6:
Esse último congrega as informações obtidas nos cinco primeiros estágios.
O grau de manifestação da SOP pode ser modificado tanto pelo aumento do peso e
quanto pelo fator da resistência à insulina. E há um ciclo vicioso onde à medida em que
o peso aumenta, a RI aumenta e os níveis circulantes de insulina aumentam. E a insulina
em si pode inibir a síntese de SHBG hepática.

Há, portanto, três impulsionadores para o aumento da produção de andrógenos


ovarianos: aumento de LH, hiperinsulinemia e aumento de peso. Mulheres magras com
b y
j o l
SOP têm mais elevação do que mulheres obesas com SOP. Enquanto algumas mulheres
P u
com SOP têm principalmente uma alta relação LH: FSH, algumas são principalmente
u la
resistentes à insulina e algumas têm um grande problema de peso. A consequência

aPa
comum é o aumento de andrógenos que resulta em SOP. Na realidade, a maioria das
P
n
mulheres com SOP terá cada um desses fatores em diferentes graus.
A A P
to o d o
i tu i ç ã
Duncan, W. C.
i r e
(2014). A guide to understanding
t r
utpolycystic e syndrome (PCOS). Journal of Family
ns uReproductive
ovary
I n g
Planningiand
F Health Care, 40(3), 217–
d o m
e na .com
225.doi:10.1136/jfprhc-2012-100505
d e o i a
Estima-se que
d a entre 50sein90% dasamulheres b comilSOP manifestem resistência à
a
r ie e n F insulina.m
o p e r a g
Pr d a @
t r o o p .f nf
n d a
Ce ÀnINSULINA
RESISTÊNCIA
c i a
b i a n
e
Estima-se queicentre 50 e:90% a
f das mulheres com SOP manifestem resistência à insulina.
L i l
Como uma resposta - ma compensatória à resistência à insulina, desenvolve-se
hiperinsulinemia Eque, por sua vez, interage sinergicamente com o hormônio luteinizante
(LH) nas células da teca. Levando a ativação de uma enzima chave na biossíntese de
andrógenos ovarianos: aumentando a geração e liberação de andrógenos, piorando a
SOP.

RESUMINDO...
Visão geral da resistência periférica à insulina em SOP:

Fatores de risco para


Dislipidemia
Resistência à Insulina:
Mudanças no
colesterol e
metabolismo  Obesidade abdominal;

b y
História familiar de

j o l Diabetes tipo 2;
Fígado u  Predisposição genética;
↓ SHBG
↑ testosterona livre
a P  Envelhecimento;
u l  Drogas (ex. esteroides);

Resistência à insulina Disglicemia Pa


a P
 Estilo de vida.

Hiperinsulinemia ↓ transporte de
A n A P
glicose
to o d o
i tu Ováriotriç ã ir e
Hipófise t e
↑ amplitude do pulso
de LH o
Ins ↑↑androstenediona
nu Figu
testosterona

d m
d e o e
i ana .comaumentados Andrógenos SÍNDROME DO

d aAdrenal sin
Ovário
b
a↑ DHEA m ai l OVÁRIO POLICÍSTICO

r ie ↑ atividade e n F
Adrenal

o p e r a g
Pr d
P450c17α
a @
t r o o p .f nf
C en ciad iana
n
DHEA= dehidroepiandrosterona
e a b
c f
Li a il:
m
E- BARBER, T. M. et al. Polycystic ovary syndrome: insight into
pathogenesis and a common association with insulin
resistance. Clinical Medicine, [s.l.], v. 15, n. 6, p.72-76, 1 dez. 2015

ESTRATÉGIAS

O indicado é melhorar sensibilidade à insulina desse paciente, por meio:

 Perda de peso;
 Terapia medicamentosa;
 Manejo dietético.

Irá melhorar as características reprodutivas, hiperandrogênicas e metabólicas


envolvidas com a SOP.
SINTOMAS DA SOP
Uns dos sintomas que os pacientes vão apresentar são a acne e hirsutismo, devido a sua
relação com a enzima 5 alfas redutase, que na unidade pilossebácea e na pele, ela irá
converter a testosterona em diidrotestosterona (DHT) pela enzima 5α redutase.
Causando hirsutismo, acne, seborreia e alopecia.
by
j o l
P u
la
O hirsutismo é definido como crescimento excessivo de pelos terminais em áreas andrógeno-
u
a Pa
dependente das mulheres. É um dos critérios clínicos mais utilizados para o diagnóstico do
P
A n A P
excesso de andrógeno, sendo observado em 50-80% das pacientes que apresentam
hiperandrogenismo.
to o d o
u ã
içcom lesões e
ir na face, pescoço, dorso e região
A acne é uma desordem da unidadetitpilossebácea, tr e
peitoral. I ns n u i g u
d o m a F
d e na mulher
A alopecia androgenética o e n pela.perda
é caracterizada
i a c omde cabelo na região central do
couro cabeludo, comarepercussão
d s inpsicossocial
a b importante.
a il
n
rie eé euma inflamação F na pele m que causa descamação e vermelhidão
A dermatitepseborreica
o r a g
Pr emtroalgumasd áreaspada face, como f@sobrancelhas e cantos do nariz, além de afetar
principalmente
o .f n
couro cabeludo n
e colo. d a
C e cia bia n
e n
fa
Lic ail:
m
E-
Formação da acne:

MOURA, Heloisa Helena Gonçalves de et al. Síndrome do ovário


policístico: abordagem dermatológica. An. Bras. Dermatol., Rio de
Janeiro, v. 86, n. 1, p. 111-119, Feb. 2011.
http://dx.doi.org/10.1590/S0365-05962011000100015.

IGF-1

l by
Os receptores de insulina estão presentes nos ovários jhumanos
u o normais e nos
policísticos. Um outro receptor também presente Pno ovário, chamado IGF-1,
compartilha características estruturais e funcionais
a ulacom o receptor de insulina. E o
ligante do IGF-1 é sintetizado pelo ovário.
a P P
n
A deoinsulina P
A e IGF-1
No entanto, os dímeros α e β do receptor
to d o podem reunir-se e
formarem receptores híbridos, que
i t u podemriligar
ç ã a insulina
i r e e o IGF-1 com afinidade
t ut ue
semelhante.
I ns n i g
Assim, algumas açõesdo da insulinamno ovário podem
a F ser mediadas pelo IGF-1 ou
m
e e
de insulina-oIGF-1. ia n o
receptores híbridos
a d in b il.c
d n s a a
p rie irá ocasionar:
A hiperglicemia
e e
r a F g m
 ↑ro a concentraçãod circulante
p a de insulina f@e IGF-1;
P
 ↓proteína r o
t ligadora dIGF-I f n
o do tipoa3.(IGFBP-3);
e n n
a biodisponibilidade
C paran↑cida
 Contribui
b i a plasmática de IGF-1.

L ice il: fa
Tanto a insulina quanto
m a o IGF-1 estimulam a síntese de andrógenos ovariano e testicular.
E esses androgênios -
E ↑ o nível de IGF-1 gera um círculo vicioso que contribui para o ↑
da proliferação de sebo. Além disso, esses hormônios inibem a síntese hepática de
SHBG, e, portanto, ↑ a biodisponibilidade dos andrógenos teciduais circulantes.

O IGF-1 potencializa a sinalização androgênica pela ativação da 5α-redutase e do


receptor de androgênio.
Ocorrendo:

andrógenos

by
j o l
P u
Ativar
u la a via
a
mTORC/SREBP1c
P
↑ insulina
n a queP↑Pa
A comedogênese
o A oe
to ã e d
t i tu tr iça inflamação.
e ir
I ns n u i g u
d o m a F m
e o e n o
a d in b i a il.c
d n s a a
p rie e e r a F g m
o d↑ IGF-1 pa f@
Pr r o f n
e nt d o
n a .
C n cia bia
e a do Propionibacterium acnes e inflamação dérmica,
li : f
Lic aaproliferação
Também promove

- m aumento ainda mais a acne.


E
HISURTISMO
O hirsutismo, como já mencionado, é definido como
crescimento excessivo de pelos terminais em áreas
andrógeno-dependente das mulheres. Afeta 5-10% das
mulheres. É um dos critérios clínicos mais utilizados
para o diagnóstico do excesso de andrógeno, sendo
observado em 50-80% das pacientes que apresentam
hiperandrogenismo.
É resultado do ↑ da produção de andrógenos e/ ou
aumento da sensibilidade dos folículos pilosos aos
andrógenos.
O que pode transformar o pelo velos em pelos
terminais em áreas andrógeno-sensíveis da pele
de maneira irreversível.
by
j o l
P u
au l
SAIBA MAIS P a
n a P P
Qual a diferença entre A pelo Veluso A x Terminal? o
to ã e d
t i tu tr iç e ir Terminal
Velus
I ns n u i g u
o mo F É o pelomque substitui o velos. É mais
É o pelo que substitui a d lanugem após e n a
d e o i a .c o
da fino (<0,1 i n
s mm), curto b i l
comprido (> 2cm), mais grosso (até 0,6
nascimento. É macio,
i e n F a a
m mm), pigmentado, visível e medulado.
r pigmentado.
(< 2 cm) eppouco e e Podea ser g
o d a r f@ Encontrado nas axilas, regiões pubianas,
Pr normalmente
r o p f n
nt o .
encontrado nas faces das
e d n a
C ou na área
mulheres
n ciade calvície
b iados pernas, sobrancelhas, cílios, barba, bigode
e fa
Lichomens.ail:
e cabelos do couro cabeludo.

E -m
A presença é determinada pelo Sistema de Pontuação Ferriman-Gallwey modificado
para o hirsutismo.
Cada uma das nove áreas do corpo é classificada como:
0 (ausência de pelos terminais) a 4 (crescimento extensivo de pelos terminais) os
números em cada área são adicionados para obter a pontuação total.
Uma pontuação ≥ 6 – 8 geralmente define o hirsutismo.
Yildiz, B. O. (2008). Assessment, diagnosis and treatment of a
patient with hirsutism. Nature Clinical Practice Endocrinology
& Metabolism, 4(5), 294–300.doi:10.1038/ncpendmet0789
b y
j o l
P u
u la
a Pa P
A n A P
to o d o
i tu iç ã ir e
t tr e
I ns n u i g u
d o m a F m
e o e n o
a d in b i a il.c
d n s a a
p rie e e r a F g m
o d a f@
Pr r o p f n
e nt d o
n a .
C n cia bia
e fa
Lic ail:
m
E-
EXAMES LABORATORIAIS

Glicemia em jejum Insulina em jejum by TGL


j o l
P u
u la
Pa a P
n
ALDL o A P
HDL
to d o Vit. D
i tu iç ã ir e
t tr e
I ns n u i g u
d o m a F m
e o e n o
a d in b i a il.c Hormonais: DHEA,
e d n s a a
i
r totale e
Colesterol a FLH e FSH* g m testosterona, 17-
o p d r
Pr r o p a
f n f@ hidroxiprogesterona
e nt d o
n a .
*Na SOPCnormalmente
n ciaarelaçãobLH/FSH
ia é maior que 3
e fa
Lic ail:
m
E-
Resumindo...

 Pacientes com SOP apresentam altos níveis de andrógenos, IGF-1 e baixa


concentração de SHBG.
 Tanto a insulina quanto o IGF-1 estimulam a síntese de andrógenos ovariano.
 O ↑ da insulina provoca queda na síntese hepática de SHBG levando ao aumento
da testosterona livre, provocando com isso hiperandrogenismo.
 Os níveis de andrógeno podem ser minimizados pela diminuição da RI, seja pela
perda de peso, seja pelo uso de medicamentos associado ao manejo dietético.
MANEJO DIETÉTICO
Passo 1: Manejo Dietético
Exemplos:

 Fazer o controle de CG e IG; y


 Low Carb; l b
 Mediterrânea; u j o
 Outras estratégias. a P
u l
Paa P
Artigos que correlacionam a SOP com tratamento dietético:
A n A P
to o d o
i tu iç ã ir e
t tr e
I ns n u i g u
d o m a F m
e o e n o
a d in b i a il.c
d n s a a
p rie e e r a F g m
o d a f@
Pr r o p f n
e nt d o
n a .
C n cia bia
e fa
Lic ail:
m
E-
Ácidos graxos monoinsaturados (MUFA; 17% energia) ou pobres em carboidratos (baixa
CHO; 43% energia

Dieta de Baixo CHO, que era relativamente baixa em carboidratos (43%) e colesterol,
rica em fibras e composta por 45% de gordura (18% de gordura monoinsaturada e <8%
de gordura saturada), melhorou perfil metabólico de mulheres com SOP em 16 dias.
by
j o l
Revisão sistemáticas
P u
u la
 Maior perda de peso para dieta rica em gorduras monoinsaturadas;
Pa
a
 Melhora da regularidade menstrual em uma dieta de baixo IG; P
A n P
Aa uma dietao rica em CHO;
 Aumento no índice de andrógeno tolivre associado
ã o ed
i t u i ç i r
s t
 Maiores reduções na RI, fibrinogênio,
n u tr e colesterol
LDL ue total associados a uma deita
I
de baixo teor de CHOoou baixo IG. n F i g
d e m a m
d e o i an c o
d a s in a b a il.
rie e e n F m
o p r a g
Pr o d p a f@
r f n
e nt d o
n a .
C n cia bia
e fa
Lic ail:
Dieta-mpobre em gordura: 55% de CHO, 18% de PTN e 27% LIP
E
Dieta pobre em carboidratos: 41% de CHO, 19 % de PTN e 40% de LIP

 ↓ da insulina e glicemia em jejum;


 ↑ da sensibilidade à insulina;
 Melhora da resposta “dinâmica” de células Beta pancreáticas;
 Perderam tanto tecido adiposo intra-abdominal; Gordura intermuscular;
 Tecido adiposo intra-abdominal foi positivamente associado com a mudança no TNF-
alfa (um marcador da inflamação).
60% de CHO; 15% de PTN e 25% de LIP
40% de CHO; 15% de PTN e 45% de LIP (<7% de gordura sat), 200mg de colesterol e
20g de fibras.

l by
 ↓ concentração de insulina durante o dia todo na dieta jbaixa
u o em CHO e maior em
gordura;
a P
l
 Mudanças benéficas no perfil lipídico também foram
P au observadas.
n a P P
A o A o
to ã e d
t i tu tr iç e ir
I ns n u i g u
d o m a F m
e o e n o
a d in b i a il. c
d n s a a
p rie e e r a F g m
o d a f@
Pr r o p f n
e nt d o
n a .
C n cia bia
e fa índice glicêmico com uma dieta com índice glicêmico
Lic dietaade
Comparar uma
li : baixo normal
- m
E dos ciclos foram ovulatórios na dieta de baixo IG;
 24,6% (14/57)
 Apenas 7,4% (4/54) dos ciclos foram ovulatórios (p = 0,014) na dieta de IG normal;
 Pode estar relacionada a uma diminuição nos níveis séricos de andrógenos
circulantes, secundária a uma melhora na resistência à insulina.
b y
j o l
P u
u la
Pa
a P
A n A P
to o d o
i tu iç ã ir e
t tr e
I ns n u i g u
d o m a F m
e o e n o
a d in b i a il.c
d n s a a
p rie e e r a F g m
o d a f@
Pr t r o p
o mononucleares .f n
O excesso edenglicose nas d
células n a
ia levandoiaa um aumento(MNC) gera um grande número de metabólitos
oxidadosCem mitocôndrias,
n c b na produção de espécies reativas de oxigênio
(EROs). As EROic e a
f um potencial ativador de receptores Toll-like (TLR), mediando
podem atuar: como
L i l
a ativação e expressãoa de NF-κB, uma família de fatores de transcrição que controlam a
apoptose e expressão
E -mde citocinas pró-inflamatórias, com liberação aumentada de citocinas pró-
inflamatórias na corrente sanguínea. As citocinas pró-inflamatórias estimulam o fígado a
produzir uma variedade de proteínas conhecidas como reagentes de fase aguda, incluindo os
níveis de proteína C-reativa (PCR). A inflamação, quando presente na síndrome dos ovários
policísticos (SOP), contribui para o desenvolvimento de resistência à insulina e hiperinsulinemia
compensatória, embora com peculiaridades diferentes, ligadas à contribuição fundamental do
hiperandrogenismo, uma das características marcantes da SOP. Por sua vez, a hiperinsulinemia
e o hiperandrogenismo atuam como promotores da inflamação na SOP. Por outro lado, a
inflamação induzida por nutrientes, por si só, poderia estimular a produção de andrógenos
ovarianos, independente do excesso de adiposidade e da resistência à insulina. Nesse cenário
complexo, a nutrição pode atuar como um elemento aditivo na representação de um novo
"quarteto mortal" de fatores de risco metabólicos, juntamente com hiperinsulinemia,
hiperandrogenismo e inflamação de baixo grau, no ciclo vicioso que opera na fisiopatologia da
SOP, onde o hiperandrogenismo pode agir como o progenitor da inflamação induzida por dieta
na doença.
--------------------------------------------
SAIBA MAIS
Carga e índice glicêmico

y
O IG expressa o aumento da glicose no sangue após o consumo de um alimento fonte
b
j o l
de CHO, comparando com o consumo de um alimento controle, em geral glicose ou pão
u
branco, e foi proposto com a finalidade de classificar os alimentos a partir das respostas
P
a ul
glicêmicas, ou seja, capacidade que o alimento tem de aumentar a glicemia.
a
Cálculo: Área da curva glicêmica do alimentoP/ área da curva glicêmica do alimento
controle x 100 n a P P
A o A o
u to ã e d
A CG indica a qualidade e quantidade
t i t de CHO
r i ç dentro de
i r uma porção consumida de
nutrientes pela dieta. Esse parâmetro
I n s n ut o resultado
fornece
i g ue do efeito glicêmico da dieta
como um todo, pois avalia
d o a porção de CHO disponível
m F nos alimentos e o IG. Dessa forma
fornece uma noção mais real doeefeito glicêmico
d e o i a na de.cdiferentes
om porções alimentares.
Cálculo: porção a
d in x IGa/100.
de CHO disponível
s b a il
ie e n F m
- - -ro- p- r- - - - d- e- - - - - a- r-a- - - - -@- g- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
P t r o o p .f nf
MEDITERRÂNEA n d a
Ce ncia bian
L ice il: fa
A dieta mediterrâneaa possui efeito benéfico em vários fatores de risco cardiovascular
-
relacionados à obesidade.m
E
 Tolerância à glicose alterada;
 RI;
 Função vascular endotelial;
 Metabolismo lipídico.

Consiste na alta ingestão de:

 Cereais;
 Leguminosas;
 Nozes;
 Vegetais e frutas;
 Gorduras fornecidas principalmente pelo azeite de oliva;
 Consumo moderado de peixe, aves e produtos lácteos;
 Baixa ingestão de carne vermelha (1x na semana);
 Baixo consumo de álcool, geralmente na forma de vinho tinto.
Como a SOP é atualmente considerada um estado de risco cardiovascular, a dieta
mediterrânea pode ter esse feito benéfico para o tratamento da SOP.

by
j o l
u E A CG DA DIETA?
COMO POSSO REDUZIR OPIG
u la
Pa a P
A n A P
to o d o
i tu iç ã ir e
t tr e
FIBRAS I ns n u i g u
d o m a F m
e
e fibras: solúveis
o n o
Existem dois tiposdde
a in b i a
e as insolúveis
il.c
d n s a a
p rie e e r a F g m
Fibrasro d p a f@
P solúveis:r o f n
nt naiaresposta
 Maioreimpacto do glicêmica; n a.
C n c b ia
 Aumentam ea viscosidade
fa do bolo alimentar;
Lic ail:
 Diminuem a atividade
m de algumas enzimas digestivas influenciando na taxa de
E -
digestão e absorção de nutrientes.

Essa influência está diretamente ligada à glicemia pós-prandial e resposta insulínica,


redução do colesterol e regulação do apetite.

Exemplos: farinha de casca de berinjela, farinha de casca de maracujá, casca de maçã e


laranja (pectina); goma guar (mucilagens); Psyllium; farelo de aveia e cevada (beta-
glucana).

AMIDO RESISTENTE
Existe muito interesse no papel fisiológico dos amidos resistentes, que dizem ser
similar ao das fibras

 ↓ concentrações séricas de triglicerídeos e colesterol - mediados pelo ↑ da


secreção de ácidos biliares, ↓ na absorção de colesterol e ↑ na expressão do
receptor de LDL hepático.
 Associado ao melhor controle da glicose e como prebiótico.
Exemplos: grãos, farinhas e leguminosas.

Outros alimentos e chás que podem modular a resposta glicêmica:


 Vinagre de maçã; by
 Canela; j o l
 Chá verde; P u
 Sementes de chia;
u la
 Biomassa de banana verde.
Pa
a P
A n A P
o
Incluir gorduras mono e poli-insaturadas:
t o d o
i tu iç ã ir e
t tr e
 Abacate;
 Óleo de abacate; o I
ns nu Figu
d m
 Óleo de gergelim;
d e o e
i a na .com
a
 Azeite de Oliva;
d s in a b ail
 Óleo de riemacadâmia;
e n F m
p e r a g
 Óleo
P ro de semente
o d de Uva;pa
n f@
r
nt (Noz,ianoz-pecan, a.f
 Oleaginosas
e do castanhas,
n
amêndoas, pistache, macadâmia, linhaça,
chia, ia
Csementendec abóbora,bazeitonas, sementes de girassol).
e fa
Lic ail:
DICAS PARA ESCOLHERm UMA ESTRATÉGIA
E-
Se o paciente apresentar:
SOP + RI  Low carb do tipo mediterrânea.

Se o paciente apresentar:
SOP + RI alta  Cetogênica por 15 dias e uma manutenção com a Low Carb.

Se o paciente apresentar:
SOP sem RI (HOMA IR 1.5 a 2.0)  Mediterrânea.
SAIBA MAIS
Confira no material de apoio exemplo de plano alimentar

by
j o l
P u
ual
Passo 2: suplementação adequada.P a
n a P P
A o A o
to ã e d
A suplementação deve ser feita iapós
t tu umatavaliação
r iç ir dos exames do paciente,
correta
e
ns sinais neusintomasigpara
após analisar seu recordatório,
I u suplementar somente se for
necessário.
d o m a F m
e o e n o
a d in b i a il. c
d n s a a
p
MIOINOSITOLrie e e r a F g m
P ro o d p a n f@
r
nt maioriaconcentração f
ade. mioinositol: frutas, feijões, milho e nozes.
Alimentos com
e do n
InositolCfoi definidoc no passado
n b ia como "açúcar miometrial", no entanto, não é uma
e a de carboidratos.
aofgrupo
Lic ail:
substância pertencente

m como uma vitamina B também está sendo discutido de forma


Porém definir o inositol
-
E o inositol não é uma substância essencial e pode ser produzido em
controversa, pois
células humanas a partir da glicose.
De fato, vários estudos provaram que a molécula de inositol está diretamente envolvida
na sinalização celular da insulina.
Em relação à SOP, vários estudos mostraram que a deficiência de inositol nos
inositolfosfoglicano (IPG) é responsável pela resistência à insulina. E foi demonstrado
que a administração de D-chiro-inositol (convertido intracelularmente a partir de mio-
inositol) reduz a resistência à insulina.
Regidor, P.-A., Schindler, A. E., Lesoine, B., & Druckman, R.
(2018). Management of women with PCOS using myo-inositol and folic acid.
New clinical data and review of the literature. Hormone Molecular Biology and
Clinical Investigation, 0(0). Doi:10.1515/hmbci-2017-0067
by
j o l
P u
u la
Meta-análise para avaliar a eficácia e segurança do mioinositol para pacientes com SOP.
Pa a P
A n P
Aa 2g o
toDoses de 500mg
ã o ed
i t u i ç i r
n s t u txrcontrole ue
o I n F ig
Resultados: verificaram d que pode
e m melhorar
a a RI (melhora o índice HOMA e
m
e
hiperinsulinemia) de ter um certo o efeito inoa n c o
eixo hipotalâmico-pituitário-ovariano
. (↑
a i n b i l
ied e ↓ oeLH).
estradiol e SHBG
r ns F a m a
o p e r a g
P r o d p a f@
Conclusão: n t r o .f n
e i a d n a
C
O mioinositol pode ncser recomendado
b a
i para o tratamento de SOP com RI, para melhorar
e f a
Lic apela
os sintomas causados
il: diminuição do estrogênio na SOP.
m atuais têm limitações:
E-
Mas os estudos clínicos
 Inclui pequenos tamanhos de amostra;
 Curta duração.

Necessários mais estudos.

Dica de formulação:

Mioinositol – 500mg a 1g

Utilizar por 30 dias e


reavaliar
VITAMINA D

O status da vitamina D é um dos fatores nutricionais está relacionado à SOP.


Mulheres com SOP particularmente obesas têm uma alta prevalência de deficiência de
vitamina D, porque a vitamina D é lipossolúvel e seu acúmulo de tecido adiposo em b y
pessoas obesas reduz sua biodisponibilidade. j o l
P u
u la
a Pa P
Muitos estudos indicaram que concentrações n
A insuficientes P
A de 25o(OH) D circulante estão
associadas à: to ã o ed
i t u i ç i r
 Hiperandrogenismo; ns
t u tr ue
I n F i g
 Síndrome metabólica;
d o e m a m
 RI;
d e o i an c o
 ↑ do IMC; a
d s in a b a il.
rie deegordura
 ↑ percentual n
e corporal F e circunferência
m da cintura.
o p r a g
P r o d p a f@
r f n
Os receptores
e nt da vitamina
a d oD (VDR) estão
n a . expressos em vários tecidos humanos, como o
C glândulas
esqueleto,
n ciparatireoides
b ia e os ovários. Distúrbios nos efeitos da atividade da
e luteinizante
VDR sobre o hormônio
i c fa (LH), concentrações de SHBG, níveis de testosterona,
L l :
i podem ser notados como a etiologia da SOP.
RI e níveis séricos de insulina
m a
E-
Tanto a suplementação de vitamina D quanto a dieta para perda de peso são
potencialmente benéficas para o hiperandrogenismo.
JAFARI-SFIDVAJANI, S. et al. The effect of vitamin D supplementation in combination
with low-calorie diet on anthropometric indices and androgen hormones in women with
polycystic ovary syndrome: a double-blind, randomized, placebo-controlled
trial. Journal Of Endocrinological Investigation, [s.l.], v. 41, n. 5, p.597-607, 6 nov. 2017.
3 grupos suplementados com vitamina D
1) 4000UI (n= 30)
2) 1000UI (n= 30)
3) Placebo (n= 30)

by
Durante 12 semanas
j o l
P u
u la
Resultados: A suplementação de vitamina D (4 000 UI), comparada com a vitamina D (1000 UI)
e placebo, levou à:
a Pa P
 ↓ da glicose em jejum; A n A P
to o d o
 ↓ das [] séricas de insulina e HOMA-IR;
itu ã
iç total/eiHDL. r e
u tr
 ↓ triglicerídeos, VLDL, LDLset relação colesterol u
I n n i g
d o m a F m
e denvitamina
o e ndose de 4.000 o
a d
No geral, a suplementação
i b a
D ina
i l .c UI teve efeitos benéficos do
metabolismoeda s lipídicos
d glicose enperfis a em comparaçãoa com 1.000 UI / dia de vitamina
r i e a F g m
o p placebo.de
D e grupos
a r @
Pr t r o o p .f nf
n d a
Ce ncia bian
e fa
Lic ail:
m
E-
COMO PRESCREVER A VITAMINA D?

1) Analise o nível sérico por meio de exame 25(OH) D


2) Se abaixo de 30ng/ ml, está insuficiente. O valor ótimo é entre 40-45 a 75ng/ ml.

Hipóteses para uma baixa vitamina D:

 Baixa exposição ao sol;


 Fototipo de pele (pessoas afrodescendentes e morenas possuem maior dificuldade
de converter a vitamina);
 Obesidade (tecido adiposo "sequestra" a vitamina);
 Doenças autoimunes;
 Envelhecimento;
 Polimorfismos genéticos.
3) Quanto suplementar:

 A cada 1000 UI de vitamina D suplementada diariamente, em 8 semanas é esperado


um aumento sérico de 6 a 10ng / mL;
 Então, se você deseja aumentar o nível sérico de 25 para 40, por exemplo, você vai
by
precisar de no mínimo 1500 UI por dia;
j o l
u
 Esse cálculo pode não dar certo, pois há pessoas que necessitam de doses maiores
P
de vitamina D devido às características genéticas.
u la
Pa
4) Se a vitamina for manipulada, solicite sempre em base oleosa.
a P
Se não for manipulada, consuma com A n
uma fonte A
P
de gordura,
to o d o pois ela atuará como
naãforma dervitamina
e
transportador da vitamina. Pode ser
t i tu prescrita r i ç i D2 ou D3.
s
5) A dose máxima queIonnutricionista n
t prescrever
upode i g ue é de 2000UI/dia
d o m a F m
e
e liberadasnopara médicos ne farmacêuticos.
o
Doses superiores são
a d i i a
b (mcg)aide l.c
d n s a
r ie
6) Conversão de unidades:
e 1 F
micrograma
g m Vitamina D3 é equivalente a

r
p
oaproximadamente
d e 40 UI. a ra f@
P r o p f n
e nt d o
n a .
cia jábestá
C do suplemento
A vitamina n ia na forma ativa. Não precisará da exposição ao sol
e fa
Lic ail: para "ativá-la".
m
E-
A suplementação de vit. D é na
forma de 1,25dihidroxi D3

A solicitação do exame: 25hidroxi D3 - a mais


circulante com meia vida de 3 semanas.

Vitamina D
Dose usual 800UI
Dose mínima 200UI
Dose máxima 4000UI
Vitamina D – Prática clínica

by
Exame bioquímico: deve-se solicitar a 25hidroxi D (a mais circulante
j o l
com meia vida de 3 semanas); se ela estiver baixa deve-se suplementar
a 1,25dihidroxi D3P u
u la
Pa
a P
n P
Segundo a Instrução normativa n° 28 de julho de 2018: 2000UI
A A
to o d o
i tu iç ã ir e
t tr e
A intoxicação pode ocorrer Iemnsníveis séricos
n u maioresigdeu 372nmol/L de 25-OHD e resulta
d o
em hipercalcemia, favorecendo omdepósito de F cálcio em tecidos moles como rins,
e e n a o m
artérias, coração, d o
ouvido e pulmões. Sinaisiade toxicidadec incluem: enxaqueca, fraqueza,
náusea, vômitosd s in
ae obstipação. a b ail.
rie e e n F m
o p r a g
Pr o d p a f@
r f n
e nt d o
n a .
C n cia bia
e fa
Lic ail:
m
E-
DEVO ASSOCIAR A VITAMINA D COM CÁCIO E
VITAMINA K?

Randomizado, duplo-cego e controlado por placebo


Os participantes foram alocados aleatoriamente
em dois grupos para ingerirem

 200 UI de vitamina D + 90 μg de vitamina K2 +


500 mg de cálcio (n = 30)
 ou placebo (n = 30)
by
j o l
Duas vezes ao dia por 8 semanas
P u
u la
Pa a
Resultados: a co-suplementação de cálcio com vitamina DK resultou: P
A n A P
 ↓ da testosterona livre de soro etoDHEAS; o d o
i u
tantioxidante ã e
ir (TAC);
içtotal no plasma
 ↑ significativo na capacidade t tr e
 Diferença significativa nas I nsconcentraçõesn u plasmáticas
i g u de malondialdeído (MDA);
 A tendência para uma d o maior ↓em no hormônio a FLH. m
d e o i a n .c o
da s i n b i l
i e n F a a
m para mulheres com SOP
r
Podendo
p e
ser interessante
e a g
a suplementação
o d a r f@
Pr r o p f n
e nt ia d o
n a .
Vitamina K2
C n c i a
b usual
Dose 50 a 100µg
c e f a
Li a il:
-mapresentar efeitos coagulantes, o uso por indivíduos submetidos a
Por
Etratamentos anticoagulantes, visando a prevenção de trombos, deve ser
evitado, isso por que o uso em excesso de vitamina K pode induzir a
agregação plaquetária e favorecer a formação de trombos.

Cálcio
Dose usual 100mg
Dose mínima 500mg
Dose máxima 1500mg

A suplementação de cálcio sem a suplementação de vitamina D tem sido


associada a incidência de infarto do miocárdio.
Por isso deve-se ter atenção e nunca fazer a suplementação de cálcio de forma isolada.
-------------------------------------------------------------------

SAIBA MAIS
Malondialdeído

Os produtos da peroxidação lipídica, como o b y


malondialdeído (MDA, C3H4O2), podem ser utilizados j o l
P u
como indicadores da ação dos radicais livres no organismo,
la
ele possui ação citotóxica e genotóxica, encontrando-se
u
Pa
em níveis elevados em algumas patologias associadas ao
a
estresse oxidativo. A quantificação de MDA nos sistemas P
A n A P
biológicos é um parâmetro importante para avaliação do estresse oxidativo celular.
to o d o
i tu iç ã ir e
t
sMarina Venzon t r
u et al. iEstudo e
u pré-analítico e de validação para
ANTUNES,
I n n
de malondialdeídoF
g
d oalta eficiência,
determinação
e mapós derivatização
a
em plasma humano por cromatografia líquida
comm
d i a n
e Brasileirandeo Ciências Farmacêuticas,
de
c o 2, 4-dinitrofenilhidrazina. Revista
. 2, p. 279-287, 2008.
d a s i a b ai lv. 44, n.

- - - - - - - - r-i-e- - - - - - - -e- n
- - - - - - - - -F- - - - - - - - -m------------------------------
o p e r a g
Pr o d p a f@
r f n
e nt d o
n a .
CÁLCIO C n cia bia
e fa
Lic ail:
m
E-

Randomizado, duplo cego e controlado por placebo

Os participantes foram distribuídos aleatoriamente em 4 grupos para receber:


1) 1000 mg / d de cálcio + placebo de vitamina D;
2) 50.000 UI / semana vitamina D + placebo de cálcio;
3) 1000 mg de cálcio /d + 50.000 UI / semana de vitamina D;
4) Placebo de cálcio + placebo de vitamina D;
Durante 8 semanas.
Resultados: O co-suplemento de cálcio-vitamina D resultou em níveis mais elevados de
cálcio sérico e vitamina D em comparação com outros grupos. ↓ níveis séricos de
insulina e HOMA-IR. ↑ índice quantitativo de verificação da sensibilidade à insulina
(QUICKI). ↓ significativa nos níveis séricos de triglicerídeos e VLDL-colesterol. Não teve
y
efeitos significativos nos níveis de glicemia total, colesterol total, LDL, HDL e colesterol
b
não-HDL.
j o l
P u
u la
Pa a P
A
Cálcio – Prática n A P
clínica
to o d o
i tu iç ã ir e
t tr e
I ns n u i g u
d o m a F m iônico.
e o e Exame n
bioquímico: o
cálcio
a d in b i a il.c
d n s a a
ie
rSegundo e a F g m
o p d e
a Instrução a r
normativa n°
@ 28 de julho de 2018: 1534,67mg
P r o p f
n tr d o a .fn
Ce ncia bianBiodisponível: cálcio quelato
e fa
Lic ail:
m
E- de cálcio pode provocar calcificação vascular e aumentar o risco
O excesso
de mortalidade para DCV. Pode ocasionar nefrolitíase, síndrome da
hipercalcemia e insuficiência renal com ou sem alcalose. Atenção a
interação entre ferro e zinco.

ZINCO
A administração de zinco é proposta para melhorar as características clínicas e
bioquímicas dos pacientes com SOP. Pois ele está envolvido como um elemento básico
para muitas funções vitais, incluindo fertilidade e reprodução, inflamação e estresse
oxidativo.
O zinco é um nutriente essencial, sendo componentes de muitas enzimas; ele está
envolvido na síntese, armazenamento e liberação de insulina. Tendo efeito benéfico
sobre os resultados endócrinos, biomarcadores de inflamação e estresse oxidativo.
A deficiência de zinco pode ser um fator predisponente para:
 RI;
 Tolerância à glicose diminuída;
 ↑ do perfil lipídico;
 Diabetes mellitus;
 Aterosclerose e DCV;
 Podendo também promover os mecanismos subjacentes e características by
j o l
metabólicas da SOP, causando RI, diminuindo a capacidade antioxidante e induzindo
a apoptose. P u
u la
a Pa P
n A P
(JAMILIAN, Mehri etAal. Effects o o
t o ã e d
of Zinc Supplementation on Endocrine

t i tu withtTrial.
Outcomes in Women
rPolycystic Ovary rSyndrome: a Randomized, Double-
iç Biological i Element Research, [s.l.], v. 170,
eTrace
s
Blind, Placebo-Controlled
In 28 ago.
n. 2, p.271-278,
u
n 2015). Fig u
d o m aJafari, Z., Khassaf,
m A., Hosseini, A., Khorammian,
e (Foroozanfard,eF., Jamilian,n M., o
d o i a c
d a H., s in Z. (2015).
& Asemi,
a bProfiles il.Supplementation
Effects of Zinc
a
on Markers of Insulin

r ie e n
Resistance and
F
Lipid in
m Women with Polycystic Ovary Syndrome: a

o p e Randomized,
r aDouble-blind, g
Placebo-controlled Trial. Experimental and Clinical

Pr d a @
t r o p & Diabetes,
o Endocrinology .f nf 123(04), 215–220. Doi:10.1055/s-0035-1548790).
n d a
Ce ncia bian
Mas como o ZNepode contribuirf a para a melhora da RI?
L i c il :
m a
E-

1
1 - Este mineral estimula a fosforilação da subunidade β do receptor de insulina e promove a
ativação de fosfatidilinositol 3 quinase e proteína quinase B ou Akt, aumentando assim o
transporte de glicose para dentro das células.

2 - Autores demonstraram a presença de sítios de ligação do zinco na proteína tirosina fosfatase


y
(PTPase) 1B, uma enzima que regula a ação da insulina, catalisando a desfosforilação da
b
j o l
subunidade β de seu receptor. Assim, o nutriente desativa esta enzima, aumentando assim a
fosforilação do receptor de insulina.
P u
u la
3 - O zinco também inibe a ação da fosfatase e do homólogo da tensina (PTEN), uma enzima que

aPa
promove a desfosforilação do fosfatidilinositol 3,4,5-trifosfato (PIP3) e inibe a ativação da via de
P
sinalização da proteína Akt.
n P
A a açãoodasAenzimas fosfatidilinositol
to d o
4 - Além disso, esse mineral induz diretamente
i t u i ç ã i r e 3 quinase e
proteína Akt. Assim, o zinco promove
s t a
u tr
translocação de GLUT4
u e e a subsequente captação de
glicose pelas células.
o In n F ig
d
5- O zinco age sobre os componentes m a
eestruturaisnenvolvidos m
no transporte de glicose e assegura
sua responsividade d
e o o
c insulina (IRAP), que é necessária
ia reguladail.por
d a à molécula de
s i naminopeptidaseb
para manter ea concentração
i n de GLUT4Faem quantidades m a adequadas nas células adiposas e
r e g
r op
musculares.
d e a ra f@ sintase quinase 3 (GSK-3) e da proteína O1
6 -P r o p f n
nt àiaação doda insulina. a.A fosforilação dos resíduos de serina GSK-3 inibe sua
O zinco estimula a fosforilação do glicogênio
e
(FoxO1), semelhante
C n
iae a ativação do glicogênio sintase, envolvida na síntese de
ação, favorecendo ac
n b
desfosforilação
ice idel: FoxO1
glicogênio. A fosforilação
L
fa induz a translocação do núcleo para o citoplasma e inibe sua
a
ação de estimular a expressão de genes gliconeogênicos. Assim, o zinco induz o armazenamento
-m e inibe a produção desse monossacarídeo, contribuindo para a
de glicose como glicogênio
E
homeostase da glicose.
Cruz, K. J. C., de Oliveira, A. R. S., Morais, J. B. S., Severo, J. S., Mendes,
P. M. V., de Sousa Melo, S. R., … Marreiro, D. do N. (2018). Zinc and
Insulin Resistance: Biochemical and Molecular Aspects. Biological
Trace Element Research.doi:10.1007/s12011-018-1308-z
52 mulheres diagnosticadas com SOP

Os participantes foram divididos aleatoriamente em 2 grupos para receber 1x


by
ao dia durante 8 semanas:
j o l
P u
 220mg de suplementos de sulfato de zinco (contendo 50mg de zinco) (n =
26) ou
u la
Pa
 Placebo (n = 26) por dia durante 8 semanas.
a P
A n A P
to o d o
i tu iç ã ir e
t tr e
Resultados:
I ns n u i g u
d o
Após 8 semanas de intervenção: m a F m
e o e n o
d
 ↑ significativamente
a in séricos
os níveis i a c
b de zincoaemil.comparação com o placebo;
d n s a
rie deejejum;
 ↓ da glicemia
p e
r a F g m
 P
ro o d de insulina;
p a n f@
n t r
↓ níveis séricos
o a .f
e d n
 ↓ HOMA-IR;
C n cia bia
e fa
Lic ail:
 ↓ HOMA-B;
 ↑ do índice quantitativo
m de verificação da sensibilidade à insulina (QUICKI) em
-
comparaçãoEcom o placebo;
 ↓ triglicerídeos séricos;
 ↓ VLDL.

Conclusão: Em conjunto, a suplementação de 220mg de sulfato de zinco por dia durante


8 semanas entre mulheres com SOP teve efeitos benéficos nos perfis metabólicos.

Randomizado, duplo-cego e controlado por placebo


48 mulheres com SOP:

 220 mg de sulfato de zinco (contendo 50 mg de zinco) (grupo


1; n = 24);
 Ou placebo (grupo 2; n = 24) por 8 semanas.

by
j o l
P u
u la
Resultados: ↓ alopecia, ↓ hirsutismo (escores modificados de Ferriman-Gallwey), ↓

aPa
níveis plasmáticos de malondialdeído, uma tendência ↓ níveis da proteína C reativa de
P
alta sensibilidade (PCR-as)
A n A P
to o d o
Não foi observada mudanças significativas
i t u i ç
naã r
suplementação
i e de zinco em perfis
t r
utbiomarcadores ue de estresse oxidativo.
I ns e outros
hormonais, citocinas inflamatórias
n i g
d o m a F m
e o e n o
ZINCO E ACNE a d in b i a il.c
d n s a a
riemicronutriente
O zinco épum e e essencial
r a F para ogbom m funcionamento de vários processos
no P ro humano.
corpo o d Entre estes,
p a o zinco n f@parece desempenhar um papel em vários
t r o .f
en pele. ciad iana
distúrbios da
C
 O Zn auxiliaena n manutenção
a b da replicação celular adequada, atividade imunológica
c
i feridas;il:
e reparoLde
f
 Manutenção da
a
mresposta imunológica, preservando a função dos macrófagos e
E -
neutrófilos e estimulando a atividade das células NK e do complemento;
 Regulação inflamatória por inibição da produção de IL-6 e TNF-a;
 Inibição da produção de mediadores inflamatórios, como o óxido nítrico (devido à
sua presença em grupos protéticos Zn-Cu na SOD);
 Inibição da expressão do receptor integrina e TLR pelos queratinócitos, agindo assim
como um agente anti-inflamatório (Nota: P. acnes induz a produção de citocinas
através de uma via dependente do TLR);
 Inibição direta da proliferação de P. acnes.
 Inibição da 5a-redutase, bloqueando assim a conversão da testosterona em
diidrotesterona (DHT) e suprimindo a atividade das glândulas sebáceas (Nota: DHT
desempenha um papel fundamental no desenvolvimento da acne, uma vez que
estimula a atividade das glândulas sebáceas.)

CERVANTES, Jessica et al. The role of zinc in the treatment of acne: A


review of the literature. Dermatologic Therapy, [s.l.], v. 31, n. 1, p.1-
17, 28 nov. 2017.
ZINCO
Dose usual 15mg
Dose mínima 7mg
by
Dose máxima 30mg
j o l
P u
a u l
Zinco – PráticaPclínica a
n a P P
A o A o
to ã e d
t i tu tr iç e ir eritrocitário
I ns Exame
n u bioquímico:
i g uzinco

d o m a F m
e o e n o
d
a a Instrução
Segundo in normativa i a c
il. de 2018: 29,59mg
b n° 28 deajulho
d n s a
p rie e e r a F g m
o d f@ zinco quelato
a Biodisponível:
Pr r o p f n
e nt d o
n a .
C n cia bia
O ce de
Liexcesso l : fa pode induzir a deficiência de cobre, que prejudica o
Zn
i do Fe, podendo causar anemia e diminuir a atividade da SOD,
metabolismo
m a
ceruloplasminaE e -da enzima citocromo C oxidase.

MAGNÉSIO
 Regula funções fundamentais, como contração muscular, condução neuromuscular,
controle glicêmico, contração miocárdica e pressão arterial.
 Ele desempenha um papel vital na produção de energia e no desenvolvimento ósseo.
 O magnésio é um cofator importante para enzimas envolvidas no metabolismo de
carboidratos.
 O magnésio é necessário para a secreção de insulina e a reposição de magnésio em
pessoas com deficiência de Mg restaura a secreção de insulina.
 Além disso, a deficiência de magnésio reduz a sensibilidade dos tecidos à insulina e
em adultos, baixa tolerância à glicose sérica e intracelular e aumento do risco de
DM2.
Sua deficiência está relacionada a hipertensão, arritmias, pré-eclampsia, RI e diabetes, e DCV,
inflamação, estresse oxidativo.

A deficiência de magnésio e vitamina D tem sido cotada como principal fator de risco
para DCV.
Sharifi, F., Mazloomi, S., Hajihosseini, R., & Mazloomzadeh, S.
(2011). Serum magnesium concentrations in polycystic ovary
syndrome and its association with insulin resistance. Gynecological
Endocrinology, 28(1), 7–11.doi:10.3109/09513590.2011.579663

b y
j o l
P u
u la
Pa
a P
A n A P
to o d o
i tu iç ã ir e
t tr e
I ns n u i g u
d o m a F m
e o e n o
d
a60 indivíduos in i a c
il. 18 e 40 anos
bcom idadeaentre
d n s a
p rie e e com
r a
SOP
F g m
o d distribuídos a aleatoriamentef@
Pr
Foram em dois grupos:
r o p f n
e nt  250mg
i a d o de suplementos
n a . de óxido de magnésio mais
C ncsulfato a
i (contendo 50mg de zinco) (n= 30) ou
de zinco
b
e a
f 30)
Lic ail:
Placebo (n=

m
E- Duas vezes ao dia por 12 semanas

Resultados:

 A co-suplementação de magnésio e zinco ↓ PCR;


 ↑capacidade antioxidante total (TAC) no plasma significativamente aumentados;
 ↓ a expressão gênica IL-1;
 ↓ TNF-α;
 Em geral, a suplementação de magnésio e zinco, entre as mulheres com SOP teve
efeitos benéficos sobre a PCR sérica do soro, TAC e expressão gênica de IL-1 e TNF-
α.
by
j o l
P u
u la
Mulheres com SOP randomizadas em dois grupos:
Pa a
 100 mg de magnésio, 4mg de zinco, 400mg de cálcio P
A n A P
mais 200UI de suplementos de vitamina D (n=30) ou
to o d o
 Placebo (n= 30)
i tu iç ã ir e
t tr e
I ns n u i g u
d o Duas vezes m ao dia por a F12 semanasm
e o e n o
a d in b i a il.c
d n s a a
p rie e e r a F g m
o d a f@
Pr
Resultados:
t r o o p .f n
e n
 ↓ hirsutismo; ia d n a
C n c
 ↓ PCR e malondialdeído b ia
e a plasmático;
Lic noaplasma
 ↑ significativo li : f concentração total de capacidade antioxidante;
 Não encontramos m nenhum efeito significante da suplementação de magnésio-zinco-
-
E D no índice de androgênio livre, e outros biomarcadores de
cálcio-vitamina
inflamação e estresse oxidativo;
 Em geral, a suplementação de magnésio-zinco-cálcio-vitamina D por 12 semanas
entre mulheres com SOP teve efeitos benéficos

Limitações:
 Não conseguiram avaliar os efeitos da co-suplementação com magnésio-cálcio-
vitamina D na expressão gênica relacionada à inflamação e ao estresse oxidativo.
 Também é difícil concluir quando quatro produtos (magnésio-zinco-cálcio-vitamina
D) estão sendo usados contra o placebo.
 Portanto, mais estudos são necessários com a suplementação única para cada
comparação com co-suplementação para determinar os efeitos benéficos de cada
um sobre os perfis hormonais, biomarcadores de inflamação e estresse oxidativo.
MAGNÉSIO
Dose usual 250mg
Dose mínima 100mg
Dose máxima 700mg

Vários estudos mostraram que pelo menos 300 mg de magnésio devem ser b y
j o l
suplementados para estabelecer concentrações séricas de magnésio significativamente
P u
aumentadas. Mostrando que a maioria das pessoas precisam de um adicional de 300 mg
u la
de magnésio por dia, a fim de reduzir o risco de desenvolver inúmeras doenças crônicas.
Pa
a P
A n A P
to o d o
i tu iç ã ir e
t tr e
ns
Magnésio
I u
–nPrática g u
clínica
i
d o m a F m
e o e n o
a d in b i a il.c
d n s a a
p rie e e a
Exame
r
F bioquímico:g m magnésio eritrocitário
o d a f@
Pr r o p f n
e nt d o
n a .
C Segundo n ciaa Instrução
b ianormativa n° 28 de julho de 2018: 350mg
e fa
Lic ail:
- m em pacientes
Biodisponível:
Atenção
Magnésio Quelato OU dimalato OU L-treonato
com insuficiência hepática e em cardíacos
E
descompensados, pois o rim, quando tem sua função alterada, perde a
capacidade de controlar a homeostase de magnésio, podendo ocorrer
sobrecarga.

COQ10
É uma benzoquinona lipossolúvel que desempenha um papel antioxidante importante
na (eliminação ERO e na inibição da oxidação de lipídios). Essa enzima diminui o estresse
oxidativo e participa do metabolismo endotelial, o que, por sua vez, pode resultar em
aumento da lipólise dos triglicerídeos.
Sugerem-se a importância da administração de CoQ10 em indivíduos com SOP.
SAMIMI, Mansooreh et al. The effects of coenzyme Q10
supplementation on glucose metabolism and lipid profiles in women
with polycystic ovary syndrome: a randomized, double-blind, placebo-
controlled trial. Clinical Endocrinology, [s.l.], v. 86, n. 4, p.560-566, 10
jan. 2017.
by
j o l
P u
60 mulheres com SOP divididas aleatoriamente em dois grupos:

 100 mg de suplementos de CoQ10 (n= 30) u la


 Placebo (n= 30) Paa P
n
Uma vez ao dia por 12 semanas
A A P
to o d o
 Marcadores do metabolismo
i tu ã e
ir lipídico foram avaliados na
da çinsulina e perfil
i
t tr e
primeira e 12 semanas
I ns apósnua intervenção. i g u
d o m a F m
e o e n o
Resultados: da
d in b i a il.c
n s a a
p rie e e a glicose
 ↓ significativamente r a F
plasmática g m
em jejum;
o d séricas
↓r as concentrações p ade insulina; f@
 P
r o f n
nt
 ↓ HOMA-IR;
e d o
n a .
C
 ↓ HOMA-beta;
n cia bia
e
 ↑ o índice quantitativo fade verificação da sensibilidade à insulina (QUICK);
Lic as alterações
 Além disso,
a i l : nas concentrações séricas de colesterol total e LDL nas
- m
mulheres suplementadas foram significativamente diferentes daquelas das
E
mulheres no grupo placebo.
 Teve efeito benéfico no metabolismo da glicose, níveis séricos de colesterol total e
LDL, mas não afeitou outros perfis lipídicos.

Isto sugere que a suplementação com CoQ10 pode conferir um potencial terapêutico
vantajoso para indivíduos com SOP. Mais pesquisas são necessárias em outros pacientes
e por períodos mais longos para determinar a segurança dessa abordagem suplementar.

Coenzima Q10
Dose usual 100mg
Dose mínima 90mg
Dose máxima 200mg

Ubiquinol é a forma mais ativa.


Recomenda-se suplementar em base lipossolúvel (TCM)
CARNITINA
A carnitina desempenha um papel importante na perda de peso, tolerância à glucose,
by
função da insulina e metabolismo dos ácidos graxos. Alguns estudos relataram que os
j o l
níveis circulantes de L-carnitina livre e total foram significativamente menores em
mulheres com SOP. P u
u la
Pa
Sua suplementação indica uma melhoria nos parâmetros da homeostase da glicose,
particularmente durante um estado de RI.
n a P P
A o A o
to ã e d
t i tu tr iç e ir
I ns n u i g u
d o m a F m
e o e n o
a d in b i a il.c
d n s a a
p rie e e r a F g m
o d a f@
Pr r o p f n
e nt d o
n a .
C n cia bia
e fa
Lic ail:
m
E60- mulheres com SOP divididas randomizadas em dois grupos:
 250 mg de suplementos de carnitina (n= 30) ou
 Placebo (n= 30)
Por 2 semanas

Resultados:
 ↓ significativa no peso, IMC, circunferência da cintura (CC) e circunferência do
quadril (HC) em comparação com placebo.
 ↓ significativa na glicose plasmática em jejum,
 ↓ nos níveis séricos de insulina,
 ↓ HOMA IR e DHEA.
 No entanto, não afetou os perfis lipídicos ou a testosterona livre.
by
j o l
P u
u la
Paa P
Concluíram que como um todo, os resultados deste estudo de revisão sistemática
A n A P
to d o
mostraram que a carnitina pode levar à perda de peso e melhorar o status glicêmico,
o
tu
e pode reduzir a RI em pacientes com SOP.
i iç ã ir e
t tr e
I ns no perfil
No entanto, os efeitos da carnitina n u contraditórios.
u lipídicoigforam
do da função m dos folículos
a F
Ela possui efeito na e
d
melhora
o e
i a n e .octamanhoom das células do ovário,
mas não tem efeito
d s in sobreaosbhormôniosaisexuais.
a significativo l
e n
rie são necessários Fdeterminar mos mecanismos exatos dos efeitos da
p
Mais estudos
o e a
para
r g
Pr o d p a emnpacientes
carnitina f@ com SOP.
nt r o a .f
e d n
C n cia bia
e fa
Lic ail: Dose usual
CARNITINA
1g
- m Dose mínima
E 500mg
Dose máxima 2g

ÔMEGA 3
Estudos têm mostrado que os distúrbios metabólicos em pacientes com SOP podem ser
melhorados pela intervenção de fatores dietéticos, como alimentos anti-inflamatórios.
Entre os fatores dietéticos, os ácidos graxos ômega-3 desempenham um papel
importante na regulação imunológica, na sensibilidade à insulina, na diferenciação
celular e na ovulação. Podendo ser usado para melhorar a desordem da foliculogênese
causada por estresse oxidativo excessivo e a hiperinsulinemia em mulheres com SOP.

A suplementação de ácidos graxos ômega-3 também tem efeito benéfico sobre alguns
fatores de risco cardiometabólico em mulheres com SOP, o que é conseguido através
da:
 Redução da síntese de prostaglandinas pela inibição competitiva da ciclooxigenase
2 (COX-2);
 Aumento da atividade de enzimas antioxidantes.

by
j o l
P u
u la
Pa a P
A n A P
to o d o
i tu iç ã ir e
t tr e
I ns n u i g u
d o
Revisão sistemática e meta-análise m
fornecem F de que
evidências
a m
o ácido graxo ômega-3
e
pode ser um novo medicamento
o e
para pacientes n com SOP..co
a d i n i a
b 3 pode ser ilrecomendado para o tratamento
E com based n
nas evidênciass a
atuais, o ômega a
ie resistênciae à insulina,a bem
rcom F como galtos m níveis de CT (especialmente LDL-C) e
de SOP
o p d e r
Pr r o p a
f n f@TG.
t o .
en os estudos
No entanto,
C i a d controlados,
a n a randomizados, atuais têm limitações, incluindo
pequenos tamanhos
e nc de amostra
a b i e curta duração.
f
Lic ail:
m
E-

Estudo randomizado, duplo-cego e controlado por placebo


68 mulheres com SOP divididas em dois grupos:
 1g de ômega-3 do óleo de linhaça contendo 400mg de ácido α-linolênico +
400UI de vitamina E (n= 34) ou
 Placebo (n= 30)
Durante 12 semanas b y
j o l
P u
u la
Pa
Resultados:
 ↓ significativa da insulina; n a P P
 ↓ HOMA IR; A o A o
to ã e d
 ↓ HOMA Beta;
t i tu tr iç e ir


↑ significativo QUICK;
I ns n u i g u
d m a F
↓ significativas na testosterona sérica total e testosterona livre;
o m

e o e
Não observamos efeito significativo sobre a glicose plasmática em jejum e outros
n o
d
efeitos hormonais.
a in b i a il.c
d n s a a
p rie e e r a F g m
o d a f@
Pr r o p f n
e nt d o
n a .
C n cia bia
e fa
Lic ail:
m
E-

Randomizado, duplo-cego e controlado por placebo

60 mulheres com SOP divididas em dois grupos:


 1g de ômega-3 do óleo de peixe ômega 3 contendo 400mg de ácido α-
linolênico + 400UI de vitamina E (n= 34) ou
 Placebo (n= 30)
Durante 12 semanas após o almoço

Resultados:
 Melhora significativa no Inventário de Depressão de Beck, questionário geral de
saúde e escala de ansiedade e estresse depressivos;
 ↓significativamente os níveis séricos de insulina;
 ↓ HOMA IR;
 ↓ testosterona total;
 ↓ hirsutismo;
 ↑ QUICK;
 ↓ PCR;
 ↓ malondialdeído;
by
 ↑ glutationa total no plasma.
j o l
P u
u l a
Pa a P
A n A P
to Ômega 3 o d o
u
Dosetitusual iç ã 3geir
e
tr
I ns mínimanu
Dose i g u1g
d oDose máxima m a F 6g m
e o e n o
d i n i a l .c
i e da n s
F a b a i
p
QUERCETINA r e a g m
o d e r
Pr r o p a
f n f@
e nt ia d o
n a .
C é um
A quercetina n cflavonoide, b iaum composto natural bem reconhecido com funções
antioxidantesice fa
e anti-inflamatórias.
: Efeitos benéficos na síndrome metabólica,
L i l
ma
inflamação, obesidade, diabetes e resistência à insulina têm sido estudados.
 Este flavonol
-
E é encontrado em alguns alimentos, como maçã, cebola, chá e vinho
tinto.

Objetivo: observar o efeito terapêutico da quercetina na RI em um modelo


de rato SOP e explorar o mecanismo subjacente.

Resultados:
 ↓ significativamente os níveis de insulina no sangue;
 ↓ IL-1b, IL-6 e TNF-alfa;
 ↓ a translocação nuclear de NF-kB da célula granulosa no modelo de rato SOP
resistente à insulina.

 O tratamento inibiu a expressão de genes relacionados à inflamação, a LDL e TLR4,


no tecido ovariano;
 Melhorou a RI e demonstrou um efeito terapêutico favorável nos ratos SOP.

l by
Mecanismo: O mecanismo subjacente da quercetina envolvejo potencialmente a inibição
da via de sinalização do TLR/ NF-kB e a melhora
u
P da resposta inflamatória
no microambiente do tecido ovariano do modelo de l a
u rato SOP.
P a
n a P P
A o A o
to ã e d
t i tu tr iç e ir
I ns n u i g u
d o m a F m
e o e n o
a d in b i a il. c
d n s a a
p rie e e r a F g m
o d a f@
Pr r o p f n
e nt ia d o
n a .
C n c b a
ida
i c e
Objetivo: Determinar o a quercetina sobre a sensibilidade à insulina mediada
efeito
f
L por:
il adiponectina em pacientes com SOP.
m a
E-
84 mulheres com SOP distribuídas aleatoriamente em dois grupos:

 1g de quercetina (duas cápsulas de 500mg) ou


 Placebo

Durante 12 semanas

 Além das avaliações antropométricas, os níveis séricos de adiponectina em


jejum, adiponectina de alto peso molecular (HMW), glicose, insulina,
testosterona, LH e SHBG também foram medidos no início e no final do estudo.

Resultados:
 ↑ adiponectina;
 ↓HOMA-IR;
 ↓ testosterona;
 ↓ LH;
 ↓ glicose em jejum;
 ↓ insulina.

A suplementação oral de quercetina foi eficaz na melhora da RI mediada pela


adiponectina e do perfil hormonal de mulheres com SOP. b y
j o l
P u
------------------------------------------------------------------ u l a
Pa
na
ADIPONECTINA
A PP A
to o d o
É uma adipocitocina secretada principalmente
i t u i ç ã
pelos r
adipócitos
i e e apresenta efeitos anti-
inflamatórios e ateroprotetores t
s nonutecido t r ue Apresenta ainda ação
vascular.
I n i g
sensibilizadora para a insulina
d o nosetecidos m muscularesF esquelético e cardíaco bem como
a dosovalores m glicêmicos e lipídicos.
no tecido adiposo, com e ação nimportante no n controle
d o i a c
d a
n s i a b Jeffersonailet. al. Adiponectin: Characterization,
PETTO,

p rie e e r a FMetabolic and g mCardiovascular Action. International Journal


r o d p a of @
Cardiovascular
f Sciences, [s.l.], v. 28, n. 5, p.424-432, 2015.
P r o n
- -o- - - - - - - -a-.-f- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
- -t - - - - - - - d
- - - - - - - - -n
Ce ncia bian QUERCETINA
e fa
Lic ail: Dose usual 200mg
m Dose mínima 200mg
E- Dose máxima 500mg
CROMO
O cromo é um elemento essencial que está envolvido no metabolismo de carboidratos
e lipídios.

by
4
j o l
1
P u
u l a
2 Paa P
A n A P
to o d o
i tu iç ã ir e
t tr e
I ns n u i g u
d o m a F m
e o e n o
a d in b i a il.c
d n s a a
p ri3e e e r a F g m
o d a f@
Pr r o p f n
e nt d o
n a .
C n cia bia
e fa
Lic ail:
E -m
1- Aumenta a atividade da subunidade B do receptor de insulina para aumentar a atividade dos
efetores da cascata PI3K e Akt para aumentar a translocação do GLUT4 para a superfície da
célula.

2- Regula negativamente TIROSINA FOSFATASE (PTP-1B), o regulador negativo da sinalização de


insulina e melhora o estresse do RE nas células

3- Regulação positiva transitória de AMPK leva ao aumento da captação de glicose

4- Cromo medeia o efluxo de colesterol das membranas causando translocação do GLUT4 e


melhorando a captação de glicose.
by
j o l
P u
u la
aPa P
Estudo prospectivo, randomizado, n
A duplo-cego P
A e controlado
to o d o por placebo
i tu i ç ã i r e
s t ut r ue
I n n i g
64 mulheres
d o com SOPem a F
distribuídas aleatoriamente
m
em dois grupos:

d
 200mge de suplementos
o i anpicolinato.cdeocromo (n= 32) ou
d aPlacebo (n=32)
s i n b de
il
 n a a
p rie e e r a F g m
o d a f@
Pr r o p f n
e nt d o
n a . Durante 8 semanas
C n cia bia
Resultados: ce fa
Li l :
ainíveis séricos de insulina;
 ↓ significativasm nos
 ↓ HOMA IR; E-
 ↓ HOMA B e no índice QUICKI em comparação ao placebo;
 Além disso, foi observada uma tendência a um efeito significativo na diminuição das
triglicérides séricos, VLDL e colesterol total.

Conclusões: A suplementação de cromo é favorável sobre os marcadores do


metabolismo da insulina.

CROMO
Dose usual 200g
Dose mínima 100g
Dose máxima 1g

Cromo – Prática clínica


Segundo a Instrução normativa n° 28 de julho de 2018: 250mg

Biodisponível: picolinato de cromo

by
j o l
u
A administração de cromo deve ser feita preferencialmente com CHO e os
P
la
horários também são importantes (de manhã tem maior pico de insulina, se
u
e até desmaiar). aPa
não houver o consumo com CHO o paciente pode sentir tontura, indisposição
P
A n A P
to o d o
i tu iç ã ir e
t tr e
FOLATO
I ns n u i g u
A síndrome do ovário d
o m das condições
policístico éeuma a F associadasm a níveis elevados de
d e o n .c o
ia efeitos icitotóxicos
homocisteína. Aahomocisteína
d s in pode causar
a b a l no endotélio vascular.
r e deerisco
Sendo um ifator n F
e para aterosclerose, m
tromboembolismo, hiperinsulinemia e,
o p r a g
consequentemente,
P r o d a
doença cardiovascular.
p f@
r f n
nt é um dos
O ácido fólico
e d o
suplementos
ia pode imelhorarn a .que tem um efeito fisiológico bem conhecido na
reduçãoCda Hcy. Porcisso,
n b a a função endotelial.
e fa
Lic ail:
m
E-
Ciclo da homocisteína

4
5
6

by
j o l
P u
1
u la
Pa a P
A n A P
to o d o
i tu
8
iç ã ir e
t tr e
I ns n u i g u
d o 7 em a F m
d e o i a n c o
d a s in a b a il.
rie e e n F m
o p r a g
Pr o d p a f@
r f n
e ntentra naiadieta
1. Ácido fólico doe é convertido,
n a. através da MTHFR, em 5-MTHF.
C n c b ia a MTHFR estará alterada e não funcionará da forma
e
2. Quando há polimorfismos
fagenéticos,
correta. Lic ail:
m
3. A MTHFR depende
E- da vit. B12, Vit. D, colina, betaína e Vit. B6
4. O 5-MTHF irá metilar a homocisteína em metionina

5. A metionina irá se transformar em SAME

6. O SAME pela reação de metilação será responsável por formar DNA, RNA, proteínas, lipídios,
hormônios… A reação de metilação de DNA é vital para diversos processos patológicos.

7. Esse ciclo também se correlaciona com o ciclo da Biopterina, o qual é responsável por formar
vários neurotransmissores (serotonina, dopamina…)

8. E o SAME participa desse processo.

9. Estudos já tem mostrado relação com mutação da MTHFR com distúrbios psiquiátricos/
psicológicos.

A suplementação com Folato, através da ↓ da RI e dos níveis séricos de Hcy, pode ter um
efeito benéfico em pacientes com SOP.

Estudos mostram melhora da função do endotélio vascular e à redução da Hcy sérica


entre as mulheres.
Amini, L. et al. Antioxidants and management of polycystic ovary
syndrome in Iran: A systematic review of clinical trials. Iran J Reprod
Med Vol. 13. No. 1. Pp: 1-8, January 2015

ASEMI, Zatollah; KARAMALI, Maryam; ESMAILLZADEH, Ahmad.


Metabolic response to folate supplementation in overweight women
with polycystic ovary syndrome: A randomized double-blind placebo-
y
controlled clinical trial. Molecular Nutrition & Food Research, [s.l.], v.
b
58, n. 7, p.1465-1473, 15 maio 2014.
j o l
P u
u la
Pa a P
A n A P
to o d o
i tu iç ã ir e
t tr e
I ns n u i g u
d o m e acontrolado F m placebo
Randomizado,
e o e
duplo-cego
n o por
ad s in b ia i l .c
i e d n F a a
p r e obesas ra g m com SOP distribuídas
o 81 mulheres e
d em ptrês (peso: 65-110kg)
a grupos:nf@
Pr aleatoriamente
t r o o .f
n d a
Ce Folato-1: c ia1mg/ dia ideansuplemento de folato (n= 27);
n 5mg/ adiab de suplemento de Folato (n=27) ou
 Folato-5:e
i c
 LPlacebo (n= i l :27)f
- ma
E
Durante 8 semanas

Resultados:
A suplementação de folato (5 mg), em comparação com folato 1 e placebo, resultaram:
 ↓ da homocisteína no plasma;
 ↓ HOMA IR, e proporção de colesterol total / HDL-C.

Conclusão: 5 mg/ dia de suplementação de folato por 8 semanas entre mulheres com
SOP tiveram efeitos benéficos nos perfis metabólicos.
by
j o l
P u
Randomizado, duplo cego e controlado
u la por placebo
P a
n a P P
A o A o
to
u distribuídas ã e d
69 mulheres com t i tSOP t r e ir
iç aleatoriamente em três grupos:
n s u u
o
 Folato-1:
I 1mg/ dia de n suplementoF ig de folato (n= 23);
d m
 e
d o
Folato-5: 5mg/
i a na .de
edia de suplemento
c
m (n=23) ou
oFolato
d a Placebosi(n=n 23) b il
n a a
p rie e e r a F g m
o d a f@ 8 semanas
Pr r o p f nDurante
e nt d o
n
ia os participantes a .
C  cTodos
n b ia forneceram três registros dietéticos (um
e dia de ffinal
a de semana e dois dias de semana) e três registros de
Lic atividade
a l :
i física
m
E-
Resultados:
A suplementação com 5mg/ d de folato resultou:

 ↓ Hcy;
 ↓ HOMA-B;
 ↓ PCR;
 ↓ MDA em comparação com os grupos folato-1 e placebo;
 ↑TAC e GSH.

As doses dos estudos são geralmente muito altas. Deve-se ficar atento,
pois o limite máximo que o nutricionista pode prescrever é de 1mg

FOLATO
Dose usual 400µg
Dose mínima 400µg
Dose máxima 1mg

by
j o l
Magnésio – Prática clínicau
P
a ula
a P P
A n A P
Exame bioquímico: ácido fólico
to o d o
i tu iç ã ir e
t tr e
I ns normativa
Segundo a Instrução n un° 28 deijulho
g u de 2018: 614,86mg
d o m a F m
e o e n o
a d in Biodisponível:
b i a il.c
5-MTHF
d n s a a
p rie e e r a F g m
o d a f@
Pr r o p f n
e nt d o
n a .
C n cia bia
e fa
Lic ail:
m
E-
Passo 3: modulação intestinal.
As bactérias intestinais fornecem benefícios ao hospedeiro:

 Modulação do sistema imunológico;


 Inibição da colonização do patógeno;
 Liberação de nutrientes dos alimentos.

A Disbiose intestinal tem sido implicada em muitos estados de doença, incluindo


diabetes, obesidade e doenças cardiovasculares.
Estudos demonstram que os níveis de hormônios sexuais exerceram influências
específicas na composição da microbiota. É interessante explorar o papel da microbiota
intestinal na SOP, pois o nível de andrógenos nas mulheres com SOP sempre são
elevados.
Alguns autores sugerem que a disbiose da microbiota intestinal trazida por uma dieta
rica em açúcares gordurosos em pacientes com SOP leva a um aumento na
permeabilidade intestinal.
O LPS produzido por bactérias gram-negativas atravessa a parede do intestino “leaky
gut" para a circulação, levando a um estado crônico de inflamação de baixo grau –
envolvido em vários processos patológicos A ativação do sistema imune interfere no
receptor de insulina, elevando o nível de insulina, o que aumenta a produção de
testosterona no ovário levando à SOP.

y
GUO, Yanjie et al. Association between Polycystic Ovary
b
0, 19 abr. 2016. j o l
Syndrome and Gut Microbiota. Plos One, [s.l.], v. 11, n. 4, p.1-

P u
u la
A teoria do dogma para criação de SOP
a Pa P
A n A P
to o d o
i tu iç ã ir e
t tr e
I ns n u i g u
d o m a F m
e o e n o
a d in b i a il.c
d n s a a
p rie e e r a F g m
o d a f@
Pr r o p f n
e nt d o
n a .
C n cia bia
e fa
Lic ail:
m
E-

O estudo relatou que a modificação do equilíbrio bacteriano do cólon através do uso


de prebióticos e probióticos tem o potencial de ser um tratamento efetivo da SOP,
trazendo várias vantagens sobre os tratamentos tradicionais, pois tem como alvo a
Disbiose e o “leaky gut''.
by
j o l
P u
u la
Pa
a P
A n A P
to o d o
i tu iç ã ir e
t tr e
Objetivo: revisar I ns sistematicamente
n u i g u clínicos randomizados (ECR)
ensaios
d o os efeitos
para esclarecer
a F
m da suplementação mpró / simbiótica em medidas
e
antropométricas e
eo bioquímicasnem mulheres o com síndrome dos ovários
a d i n b i a i l .c
policísticos s
(SOP).
ir ed e n
a F a
g m a
o p d e a r @
Pr r o p f n f
e nt Pesquisa d n
.
oem artigosaindexados até setembro de 2018.
C n cia bia
e fa
Lic clínicos
 Oito ensaios
a i l :
randomizados (nove braços de tratamento) foram incluídos.

E -m
A suplementação pró/ simbiótica reduziu significativamente a glicose no sangue em
jejum, insulina, HOMA IR, proteína C- reativa e testosterona total em mulheres com SOP.
No entanto, mudanças na diferença média de peso e índice de massa corporal não
atingiram um nível estatisticamente significativo.
Os achados sugerem que a suplementação pró/ simbiótica pode melhorar os
parâmetros de homeostase da glicose, os índices hormonais e inflamatórios em
mulheres com SOP.

O manejo da microbiota deve conter:


Probióticos:

 L. plantarum; L. acidophilus; L. rhamnosus - Alterações na composição corporal,


aumento do HDL-C e modificação na microbiota intestinal
 B. breves -Alteração na composição corporal e diminuição da insulina, da fosfatase
alcalina e da proteína C-reativa de alta sensibilidade
 L. salivarius -Redução do LDL-c e do colesterol total, e da glicemia em jejum
 B. longum; L. bulgaricus - Diminuição da glicose plasmática em jejum e da Proteína
C-reativa e aumento da glutationa em pacientes diabéticos
 L. gasseri – perda de peso

Prebióticos:
b y
 Aspargos: FOS e Inulina; modo de preparo: frescos e crus, ou ligeiramente cozidos
j o l
no vapor.
P u
 Alho-poro e Cebola: Maiores concentrações de FOS e Inulina;
a
u l
Pa
Modo de preparo: frescos e crus, ou ligeiramente cozidos.
a P
 Alho: FOS e Inulina; estimula o crescimento de Bifidobacteria e promover um
n P
A A o
ambiente de pH baixo (ácido) no cólon, o que é favorável para bactérias benéficas.
o
to ã e d
t i tu
 Raiz de Chicória e Alcachofra: Inulina.
tr iç e ir
I ns n u i g u
 Leguminosas: Galacto-oligossacarídeos (GOS), Rafinose-oligossacaídeos (ROS) e

d o
Amido resistente; (CUIDAR COM O PRÉ-PREPARO)
m a F m
e
 Banana verde - Amido resistente;
o e n o
a d in b i a il.c
n s
 Batata Inglesa Cozida e Refrigerada: Amido resistente;
d a a
p rie e e r a F g m
Modo de consumo: Cozida e Refrigerada (Amido resistente)
o d a f@
Pr
 Cogumelo Ganoderma lucidum: 200 a 500mg. Capacidade de reverter a disbiose
r o p f n
e nt d o a .
intestinal induzida por dietas ricas em gorduras; mantém a integridade da barreira
n
C cia bia
intestinal; reduz a endotoxemia metabólica;
n
e fa
Lic ail:
m
E-
------------------------------------------------------------------

SAIBA MAIS
Pré-preparo: deixar a leguminosa em remolho por 12 horas
em água e substância ácida (limão ou vinagre de maçã),
y
trocando a água no mínimo 3 vezes e incluir substância ácida
b
o l
(soro do iogurte, limão ou vinagre de maçã). Cozinhar
j
normalmente após esse preparo. P u
u la
Pa
ATENÇÃO PARA A DISTENSÃO ABDOMINAL: pode-se utilizar Digeliv ou ervas
carminativas (erva-doce, gengibre e cominho).
n a P P
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -o- -A
A
- - - - - - - - -d- o
- - - - - - -o ------------------
u t ç ã r e
s tit u t ri u ei
o In n F g
iuma
Pacientes com distensão: d utilizar
e m Fibregum
aB ® é fibra prebiótica bifidogênica ou
m
d e o a n
Fibersol®
i c o
d a s in a b a il.
rie e e n F m
o p r a g
Pr o d p aHORAnDA f@RECEITA
nt r o a .f
e d n
C n cia bBiomassa ia de banana verde
e fa
Modo de preparo:
Lic ail:
m
 Retire as bananas E- do cacho com cuidado, preservando os talos
(não pode ter abertura na banana);
 Higienize as bananas com água e sabão;
 Coloque no fogo uma panela de pressão com água até a metade
e deixe ferver;
 Assim que a água ferver, coloque as bananas higienizadas na
água quente da panela de pressão para que levem choque
térmico
 Tampe e deixe em fogo alto até começar a chiar
 Quando começar a apitar, abaixe o fogo e deixe na pressão por
10 minutos
 Desligue e espere a pressão sair normalmente, sem forçar
 Abra a panela e com a ajuda de um pegador, retire as bananas e vá retirando
a casca da banana.
 Coloque as polpas em um liquidificador ou processador e bata com um pouco
de água, sem colocar água demais
 Não deixe esfriar, bata a polpa quente até formar uma pasta bem espessa, a
biomassa
 Guarde em porções pequenas, cubos para sucos e 1/2 xícara e 1 xícara para
pratos culinários.

DEFICIÊNCIA DO CONSUMO DE FIBRAS NO NOSSO INTESTINO:


b y
j o l
P u
u la
a Pa P
A n A P
to o d o
i tu iç ã ir e
t tr e
I ns n u i g u
d o m a F m
e o e n o
a d in b i a il.c
d n s a a
p rie e e r a F g m
o d a f@
Pr r o p f n
e nt d o
n a .
C n cia bia
e fa
Lic ail:
m
E-

A erosão do muco pode causar:

 Risco para absorção de bactérias patogênicas;


 Risco para permeabilidade intestinal;
 Inflamação da mucosa;
 Risco para câncer de cólon.

Se o paciente tem um consumo Terá uma erosão do muco, uma


de alimentos industrializados permeabilidade intestinal
aumentada e consequentemente
+ um aumento da RI, favorecendo
Baixo consumo de fibras ainda mais a SOP.
RECOMENDAÇÃO DE FIBRAS:
De 25 a 20g no mínimo.
NA PRÁTICA CLÍNICA:
40g no mínimo.
by
Ex. Psyllium e aveia
j o l
P u
a u l
PERMEABILIDADE INTESTINAL P a
n a P P
A o A o
to ã e d
GLUTAMINA t i tu tr iç e ir
I n s n u g u
Evidências sugerem a o i
glutamina como sendoFa principal fonte de nutrição dos
d m
d e
enterócitos, desempenhando assim,
o e na papel.cna
importante
i a ommanutenção das atividades
metabólicas do d aintestino. sAinmucosa adobintestinoaapresenta il grande concentração de
i e n
e epiteliais,
r em suasecélulas F m compatibilidade com as taxas de
glutaminase
o p r a g
demonstrando

Pr e consumo
captação
o d da glutamina.
p a f@
r f n
e nt d o
n a .
C n cia bia
CHÁ VERDE ce fa
Li a i l :
Os polifenóis do chá m verde são metabolizados pela microbiota intestinal e apresentam
-
E podendo inibir o crescimento de bactérias patogênicas como
efeitos prebióticos,
Clostridium difficile e Staphylococcus spp, e estimular o crescimento de bactérias
benéficas como Bifidobacterium spp.

ENZIMAS DIGESTIVAS

Digestão de proteínas.

CURCUMINA

Redução da permeabilidade intestinal.

RAIZ DE ALCAÇUZ

Redução da permeabilidade intestinal, aumento da mucosa gástrica e da acidez do


estômago; 500mg, 3 vezes ao dia.
QUERCETINA

Atua nas proteínas de junção.

by
VITAMINA D
j o l
P u
Induz a expressão de vários peptídeos antimicrobianos e é importante na manutenção
da formação de tight junctions adequadas. u l a
a Pa P
A n A P
to o d o
i tu i ç ã i r e
t tr e
OUTRAS DICAS:
I ns n u i g u
d o m a F m
e o e n o
a d
 Associar osdprobióticos in os prebióticosi a il.
b e osapolifenóis; c
n scom
a
rie torna
 A microbiota
p e r
F
eo polifenola biodisponível g mpor transformar da forma glicosídica
ro a formaoaglicona.
Ppara d p a n f@
nt r o a .f
e d n
C n cia bia Behav Brain Res. 2014; 268: 1–7 Int Immunopharmacol. 2008;
e fa
Lic ail:
8: 484–494 Behav Brain Res. 2012; 228: 359–366

Efeitos dos polifenóis


m na microbiota intestinal:
E -
Bifidobactérias Lactobacilos Bacteroides Clostridia Salmonella Staphylococcus
typhimurium aureus
Polifenóis ↑ ↑ ↓ ↓ ↓ ↓

Journal of Translational Medicine. 2017; 15; 73


Alimentos fontes em polifenóis:

b y
j o l
P u
u la
a Pa P
A n A P
to o d o
i tu iç ã ir e
t tr e
I ns n u i g u
d o m a F m
e o e n o
TRATAMENTO d in
a CONVENCIONAIS i a
b SOP: ail.
NA
c
d n s a
p rie e e r a F g m
o d a f@
Pr r o p f n
nt
 Anticoncepcionais;
e d o
n a .
C
 Progestogênios;
n cia bia
L ice il: fa
 Antidiabético/Antiandrogênico: Metformina;
 Antiandrogênios: a Espironolactona.
- m
E
METFORMINA:

b y
j o l
P u
u la
a Pa P
A n A P
to o d o
i tu iç ã ir e
t tr e
I ns n u i g u
d o m a F m
e o e n o
a d in b i a il.c
d n s a a
p rie e e r a F g m
o d a f@
Pr r o p f n
e nt d o
n a .
C n cia bia
e a
Lic aRENA, li : f Graham; HARDIE, D. Grahame; PEARSON, Ewan R.. The mechanisms of
- m action of metformin. Diabetologia, [s.l.], v. 60, n. 9, p.1577-1585, 3 ago. 2017.
E
Efeitos colaterais:

 Deficiência de B12;
 Diarreia;
 Flatulência;
 Indigestão;
 Síndrome de má absorção;
 Náuseas;
 Astenia;
 Cefaleia;
 Acidose lática;
 Interações: O cromo e a coenzima Q-10 podem causar aumento nos efeitos
hipoglicêmicos.
Passo 4: utilização de fitoterápicos

Ganoderma lucidum:

Em um estudo de pesquisa que explora os efeitos antiandrogênicos de 20 espécies de


b y
j o l
cogumelos, os cogumelos reishi tiveram a ação mais forte na inibição da testosterona.

P u
Esse estudo descobriu que os cogumelos reishi reduziram significativamente os níveis
u la
de 5-alfa redutase, impedindo a conversão da testosterona em DHT mais potente.

a Pa P
Altos níveis de DHT são um fator de risco para condições como hipertrofia prostática
A n A P
to d o
benigna (BPH), acne e calvície – preferência pela pele, folículo piloso, próstata….
o
i tu iç ã ir e
t tr e
I ns GRANT, n u Paul; RAMASAMY,
i g u
d o m a F m
Shamin. An Update on Plant

e o e Derived
n Anti-Androgens.
o International Journal Of

ad s in Endocrinology
b .c
ia AndilMetabolism, [s.l.], v. 10, n. 2, p.497-502,

ie d n 1
F a
dez. 2012. a
p r e a g m
o d e r
Pr r o p a
f n f@
e nt ia d o
n a .
C n c b ia
ice il: fa
Glycyrrhiza glabra
L
ma uma planta medicinal há milhares de anos.
O alcaçuz é considerado
-
E
Os autores investigaram o efeito do alcaçuz no metabolismo de andrógenos em nove
mulheres saudáveis entre 22 e 26 anos, na fase lútea do ciclo.

Elas receberam 3,5 g de uma preparação comercial de alcaçuz (contendo 7,6% W.W. de
ácido glicirrízico) diariamente por dois ciclos. Eles não estavam em nenhum outro
tratamento.

A testosterona sérica total diminuiu de 27,8 +/- 8,2 para 19,0 +/- 9,4 no primeiro mês e
para 17,5 +/- 6,4 ng / dL no segundo mês de terapia (p <0,05).

Ele retornou aos níveis pré-tratamento após a descontinuação.

CONCLUSÕES: O alcaçuz pode reduzir a testosterona sérica provavelmente devido ao


bloqueio da 17-hidroxiesteróide desidrogenase e 17-20 liase. O alcaçuz pode ser
considerado uma terapia adjuvante do hirsutismo e da síndrome do ovário policístico.

ARMANINI, Decio et al. Licorice reduces serum testosterone in healthy


women. Steroids, [s.l.], v. 69, n. 11-12, p.763-766, out. 2004.
Dose usual 300mg
Dose mínima 50mg
Dose máxima 1500mg

by
j o l
P u
u la
Pa a P
A n A P
to o d o
i tu iç ã ir e
s t tr
u e randomizado u e
I nEnsaio n
clínico i g
d o m a F m
e o e n o
a d in b i a il.c
d n s a a
Mostrou que
p riebeber echáede hortelã a F vezesgaomdia por 30 dias (vs. Chá de camomila,
duas
r ocasionar:
r
que foiousado comod controle),papode f@
P t r o o gonadotrofinas f n
. e andrógenos.
 ↓ níveisnplasmáticos d de a
 Houve
e
C uma mudança cia significativa n
ia nos índices de qualidade de vida relacionados à
n b
ice auto-relatados
dermatologia
L i l : fa pelos pacientes, mas nenhuma mudança objetiva na
a
escala de Ferriman-Gallwey.
m
 É possível que E-o uso diário de chá de hortelã possa resultar em redução adicional do
hirsutismo.
b y
j o l
u
a P de plantas:
Resumo dos efeitos dos anti-andrógenos derivados
u l
a Pa P
A n A P
to o d o
i tu iç ã ir e
t tr e
I ns n u i g u
d o m a F m
e o e n o
a d in b i a il.c
d n s a a
p rie e e r a F g m
o d a f@
Pr r o p f n
e nt d o
n a .
C n cia bia
e fa
Lic ail:
m
E-

Momordica charantia (Melão amargo)

Houve melhora da condição hiperglicêmica em animais experimentais


ALAM, Md Ashraful et al. Beneficial Role of Bitter Melon
Supplementation in Obesity and Related Complications in Metabolic
Syndrome. Journal of Lipids, [s.l.], v. 2015, p.1-18, 2015.

Mecanismos:

(a) prevenção da absorção de glicose no tubo digestivo;

(b) aumento da captação de glicose pelos tecidos;

(c) aumento do metabolismo da glicose;


(d) aumento da ação semelhante à insulina e estimulação das células beta pancreáticas.

Efeito do melão amargo em vários órgãos e prováveis alvos moleculares para melhorar
a obesidade e diabetes:

by
j o l
P u
u la
aPa P
A n A P
to o d o
i tu iç ã ir e
t tr e
I ns n u i g u
d o m a F m
e o e n o
a d in b i a il.c
d n s a a
p rie e e r a F g m
o d a f@
Pr r o p f n
e nt d o
n a .
C n cia bia
e fa
Lic ail: ALAM, Md Ashraful et al. Beneficial Role of Bitter Melon
m
E-
Supplementation in Obesity and Related Complications in Metabolic
Syndrome. Journal of Lipids, [s.l.], v. 2015, p.1-18, 2015.

Dose usual 500mg


Dose mínima 250mg
Dose máxima 1000mg

Cinnamomum verum (Canela)

O cinamaldeído, capacidade de prevenir o desenvolvimento do diabetes e suas


complicações. Como um líquido amarelo e viscoso, o cinamaldeído constitui 98% do óleo
essencial de casca de canela
Zhu, R., Liu, H., Liu, C., Wang, L., Ma, R., Chen, B., … Gao, S.
(2017). Cinnamaldehyde in diabetes: A review of pharmacology,
pharmacokinetics and safety. Pharmacological Research, 122, 78–
89.doi: 10.1016/j.phrs.2017.05.019

O cinamaldeído pode ter ação no tecido adiposo através da estimulação de Tecido


Adiposo Marrom, lipólise e oxidação, absorção de glicose e também pela libertação de
moléculas inflamatórias. Como mostra a figura a seguir: b y
j o l
P u
u la
a Pa P
A n A P
to o d o
i tu iç ã ir e
t tr e
I ns n u i g u
d o m a F m
e o e n o
a d in b i a il.c
d n s a a
p rie e e r a F g m
o d a f@
Pr r o p f n
e nt d o
n a .
C n cia bia
e fa
Lic ail:
m
E-
Também pode atuar no musculo esquelético através de alterações no teor de glicogênio,
biogênese mitocondrial, absorção de glicose e sinalização de insulina. Como mostra na
próxima imagem:
by
j o l
P u
u la
Pa
a P
A n A P
to o d o
i tu iç ã ir e
t tr e
I ns fígado,nupâncreas,itrato
O cinamaldeído exerce atividade g u gastrointestinal, hipotálamo e
d o m a F m
rim:
e o e n o
a d in b i a il.c
d n s a a
p rie e e r a F g m
o d a f@
Pr r o p f n
e nt d o
n a .
C n cia bia
e fa
Lic ail:
m
E-
Zhu, R., Liu, H., Liu, C., Wang, L., Ma, R., Chen, B., … Gao, S.
(2017). Cinnamaldehyde in diabetes: A review of
pharmacology, pharmacokinetics and safety.
Pharmacological Research, 122, 78–89. Doi:10.1016/ j.
phrs.2017.05.019

by
j o l
P u
u la
a Pa P
n
A IngestãoodeA P
TGI: inbição
to d o
i
alimentos ã
cumulativa
tutaxa de esvaziamento
i ç e
ir e
t tr e
I ns n u
gástrico
i g u
d o m a F m Rim: Redução do peso
e da no e n o
a d
Pâncreas: promoção
i b i a i l .c do rim; Prevenção
s
ir ed celularen a a
secreção de insulina e dahiperplasia e
regeneração
a F g m hipertrofia celular e
o p d e r inibição da hipertensão

P r
r o p a
f n f@
e nt d o
n a .
C n cia bia
e fa
Lic ail:
m CINAMALDEÍDO
E-
Tecido adiposo:
Estimulação do tecido
adiposo marrom;
Outros: melhora da promoção da lipolise e
disfunção cognitiva; da oxidação de ácidos
inibição da α-PTP1B graxos; aumento da
captação de glicose;
melhora na
sensibilidade à insulina.

M. esquelético:
Fígado: Promoção da
Aumento do teor de
síntese de glicogênio;
glicogênio e captação
Inibição da
de glicose; Melhora da
gluconeogenese;
sensibilidade a insulina;
normalização da enzima
promoção da biogênese
hepática.
mitocondrial.

Zhu, R., Liu, H., Liu, C., Wang, L., Ma, R., Chen, B., … Gao, S.
(2017). Cinnamaldehyde in diabetes: A review of pharmacology,
pharmacokinetics and safety. Pharmacological Research, 122, 78–89.doi:
10.1016/j.phrs.2017.05.019

by
j o l
P u
u la
Pa a
TODAS as 66 mulheres com SOP estavam tomando acetato de P
n P
progesterona 10mg/ diaAdurante osAúltimos 10 dias de seus ciclos
to o d o
menstruais.
i tu iç ã ir e
t tr e
Foram divididas
I ns em doisngruposu aleatoriamente:
i g u
 Com d ocápsulas edemcanela emapóFde 1,5g/mdia;
d e o i a n .c o
a
 Com i n
cápsulas
s de b
placebo i l
semelhantes.
ir ed e n
a F a
g m a
o p d e a r @
P r o p
Em 3 doses divididas
f durante 12 semanas

n tr d o a .fn
C e c ia i a n
Resultados:
e n a b
c f
Li
 O cinamaldeído a
foi il:principal constituinte (92,06%);
o
 ↓ Insulina em-m jejum (p = 0,024) e HOMA IR foi reduzida após 12 semanas no grupo
E
canela em comparação com o placebo;
 ↓ significativa do LDL no grupo canela;
 No entanto, mudanças em outras medições de resultados não levaram a diferença
estatisticamente significativa com o placebo.
 A suplementação de canela com a dose diária de 1,5 g por 12 semanas em
combinação com a terapia com progesterona foi bem tolerada e melhorou
significativamente a sensibilidade à insulina e diminuiu o nível de insulina e LDL.

Dose usual 125mg


Dose mínima 112mg
Dose máxima 550mg

Dentre suas aplicações destaca-se o tratamento da amenorreia,


diretamente relacionado com a ocorrência de abortos. Não utilizar em
gestantes, altas doses podem provocar irritação das mucosas e hematúria.
Bauhinia foficata (pata-de-vaca)

É amplamente utilizada por suas propriedades hipoglicemiantes e antidiabéticas,


atribuídas ao flavonoide kaempferitrina presente nas folhas;

y
O mecanismo hipoglicemiante exercido pela kaempferitrina possui um efeito
b
j o l
semelhante à insulina no consumo da glicose periférica, a inibição da reabsorção de
P u
glicose no rim, um atraso no catabolismo da insulina e/ou potenciação do efeito da
insulina residual; u la
Pa a P
O flavonoide kaempferitrina também apresenta ação antioxidante, contribuindo para a
A n A P
prevenção de complicações associadas ao diabetes.
to o d o
i tu iç ã ir e
t tr e
I ns n u i g u
d o Dose usual m a F 150mgm
e Dose o e
mínima an o
a d i n b i 150mg
i l .c
s máxima
ir ed e nDose
a F a
g m a250mg

o p d e r
Pr r o p a
f n f@
e nt d o
n a .
C
RESUMO: n cia bia
L ice il: fa
a muito forte com RI, por isso, deve-se atentar a redução dessa
 A SOP tem uma relação
m
-
condição no tratamento;
E
 Minimizar os sinais e sintomas; avaliando exames e realizando a suplementação de
forma certa e efetiva;
 Modular a microbiota intestinal, visto que um intestino integro e funcionando de
forma adequada favorece a metabolização e absorção de nutrientes de forma
eficiente;
 Utilizar os fitoterápicos no manejo dos sinais e sintomas de forma responsável.
ESTUDO DE CASO
Paciente M. C., 27 anos, psicóloga
Motivo da consulta: procura o nutricionista para emagrecimento (obesidade) e controle
b y
da SOP.
j o l
Diagnóstico de SOP: Há 1 ano atrás pelo médico ginecologista. P u
u la
Pa
Medicamento: Faz uso de anticoncepcional e Metformina – prescrição médica.
Histórico: Mãe hipertensa e pai obeso. n a P P
A o A o
Outras informações: to ã e d
t i tu tr iç e ir
I ns
Já iniciou outros acompanhamentos
n u
nutricionais,
i g u sem sucesso, e atribui isso ao
mas
estresse e rotina. Está o
d m poisaseu
disposta a mudar, F corpo m a incomoda. É sedentária. Bebe
e hídrica
socialmente. A ingestão o e n
é de aproximadamente o500ml/ dia – não gosta, diz que a
d
a ruim”. i n i a i
b Deita eademora l .c
água tem umd“gosto
e n s Dorme tarde. a para pegar no sono, e o sono é
r i
agitado durante e Intestino
a noite.
a F g
é irregular. mAs vezes fica um dia inteiro sem ir ao
p e r
ro Relata
banheiro.
P o dcefaleia, pnáuseas,
a f@ e flatulência. Unhas frágeis e queda de
indigestão
n
nt r
cabelo. Demonstra f
o leveae. acne na região das mandíbulas.
hirsutismo
e d n
Não tem cia apenas:
C examesnrecentes, b i a
c e f a
Insulina emLijejum = a20;il:
m
Glicose em jejum E- = 190.
Rotina alimentar:

b y
j o l
P u
u la
a Pa P
A n A P
to o d o
i tu iç ã ir e
t tr e
I ns n u i g u
d o m a F m
e o e n o
a d in b i a il.c
d n s a a
p rie e e r a F g m
o d a f@
Pr r o p f n
e nt d o
n a .
C n cia bia
e fa
Lic ail:
m
Avaliação da alimentação:
E-
 Leite e derivados - ↑IGF1;
 Baixo consumo de folhas;
 Baixo consumo de frutas;
 Chás adoçados - ↑ insulina/glicose;
 Alimentos com farinha refinada (pão) - ↑ insulina/glicose;
 Embutidos;
 Margarina;
 Jantar e ceia de alto IG.
Avaliação dos exames:
Exame: insulina em jejum = 20; Glicose em jejum = 190

by
j o l
P u
u la
Pa a P
A n A P
to o d o
i tu iç ã ir e
t tr e
I ns n u i g u
d o m a F m
e o e n o
a d in b i a il.c
d n s a a
p rie e e r a F g m
o d a f@
Pr
Conduta:
r o
t cetogênica p
o (5 – 10% f n
.de CHO) mediterrânea por 15 dias – reavaliar;
 Iniciar com
e numa d
ia moderada n a
C LOW
 Manutenção: n cCARB b ia (26 – 44% de CHO).
Para conseguiricaeredução dessa
fa glicemia e da insulina e com que a paciente enxergue
L l :
i resultados e se anime mais.
m a
Low carb: Fazer umaE- educação nutricional acerca do consumo de folhas verdes; ensinar
receitas, ex: charutinhos de couve folha recheados (sãos ricos em Folato);

 Alternar o consumo de carne – deixar a vermelha para apenas 1x na semana;


 Aumentar o consumo de peixes;
 Inserir frutas nos lanches;
 Estimular o consumo de chá verde ou hortelã, por exemplo.
 Reduzir o consumo de carboidratos no almoço – orientar para escolher apenas 1
tipo.
 Para substituir os lanches: passar receitas que tenham densidade nutritiva, como:
crepioca recheada, muffin de atum, quiche de brócolis, etc.
 Aumentar a ingestão hídrica, ensinar receita de água saborizada (de acordo com o
gosto do paciente);
 Orientar a utilização de app para o celular que fica notificando para lembrar do
consumo de água (estabelecer metas quanto a isso);
 Aumentar o consumo de fibras (aveia, psyllium) – alertar sobre a importância do
consumo hídrico;
 Trocar a margarina por outras opções: azeite de oliva temperado, patês saudáveis,
tahine ou hommus; b y
j o l
 Estimular a prática de exercício físico – estabelecer metas alcançáveis.
P u
 Cefaleia: reduzir cafeína, industrializados, embutidos, enlatados, álcool, queijos.
Inserir fontes de B12, B6, magnésio, ác. Fólico; u la
a Pa
 Náuseas, indigestão: gengibre – água saborizada. Água com limão. Volumes menores
P
de refeição, evitar alimentos gordurosos;
A n A P
to d o
 Flatulência: orientar o consumo de ervas carminativas – erva-doce, cominho,
o
tu iç ã ir e
gengibre, orientar o molho das leguminosas (molho de 12 a 16h, com limão, não usar
i
t tr e
a mesma água para cozinhar).
I ns n u i g u
d o m a F m
e (verificar o e n o
Exames para solicitar
a d in b i a
a possibilidade):
il.c
e d n s a a
 Insulinaiem
r em jejum
e a F g m
p
 Glicose jejume r
ro
 PHemoglobina o d
glicada p a n f@
 Estradiolnt
r o a .f
e d n
C
 SHBG
n cia bia
 FSH e fa
 LH Lic ail:
 Estradiol m
E-
 17-OH-Progesterona
 Colesterol Total
 Triglicerídeos
 Colesterol LDL
 Colesterol HDL
 TSH
 25(OH) D
 Homocisteína
 Vitamina B12
 Hemograma completo
 PCR
 Ferritina
Formulações:
Disbiose com constipação:
Lactobacillus acidophilus - 2 bilhões de UFC
Bifdobacterium bifidum - 1 bilhão de UFC
Lactobacillus rhamnosus - 1 bilhão de UFC b y
Lactobacillus paracasei - 1 bilhão de UFC j o l
Lactobacillus gasseri -1 bilhão de UFC P u
u la
Aviar X doses em cápsulas.
a Pa P
Posologia:
A n A P
o
Consumir uma dose ao dia, 30 minutos antes do almoço.
t o d o
i tu iç ã ir e
t tr e
Associar com: I ns n u i g u
d o m a F m
egum, caulen-o5g e n o
Fibregum B®, Acácia
a d i b i a il.c
d n s a a
p rieem sachês.
Aviar X doses e e
r a F g m
ro
Posologia:
P o d p a n f@
n r
t em 200ml ode água. a. f
Diluir o conteúdo
e d
iadia. ian
C
Consumir uma dose ao
n c b
c e f a
Li
Associar com:
a il:
Glutamina – 5g E
-m
Aviar X doses em sachê/pó.
Posologia:
Diluir o conteúdo em 200ml de água.
Consumir uma dose ao dia antes de dormir.

Realizar a suplementação com base nos exames laboratoriais que serão solicitados,
conforme vimos na aula.
LIBIDO FEMININA
Segundo a Organização Mundial de Saúde, a sexualidade é influenciada pela interação
de fatores biológicos, psicológicos, socioeconômicos, políticos, culturais, éticos, legais,
históricos, religiosos e espirituais. Constitui um aspecto fundamental do ser humano,
envolvendo as identidades de gênero, sexo, orientação sexual, erotismo, prazer,
by
intimidade e reprodução.
j o l
P u
A sexualidade é vivida e expressa em pensamentos, fantasias, desejos, crenças, atitudes,
u la
valores, comportamentos, práticas, papéis e relacionamentos, embora nem todos eles
Pa
sejam sempre experimentados ou expressos ao longo da vida.
a P
n P
A Ocorrendo
A disfunção sexual tem alta prevalênciaA entre as mulheres. o um aumento nas
to ã o e d
queixas na fase da pré-menopausa,
t i tu sendo tderiç40 a 49 anos
e ir e uma redução na procura
sexual com o avançar da idade,
I ns de 70 a n79uanos. igu
d
A disfunção sexual feminina
o é um e mproblemaadeFsaúde frequente,
m com um impacto
d e o i an c o
d a
negativo na qualidade de vida
s in e queabinclui: disfunçãoa il. no desejo/ excitação sexual,
disfunção rdo n
ie orgasmoee dor genitopélvica. F m disfunção pode ser multifatorial,
Essa
p e
o fatores biológicos, r a g
incluindo
P r o d p a
psicológicos,
f@
relacionais e socioculturais.

n tr d o a .fn
Ce Rev. Bras.
n c a
iGinecol. i a n
b vol.30 no.6 Rio de Janeiro June 2008
Obstet.
c e f a
Li a il:
m
E-

Essa disfunção ocorre por conta da libido.

Embora ocorra um aumento na disfunçao sexual com a idade, ocorre


tambem uma adaptaçao e redução da angustia.

Desejo sexual:
É uma sensação de vontade de ter relação sexual que gera
bem-estar físico e mental em relação ao sexo.
Diabetes

Antidepres by
Hiperten-
-sivos
j o l
são
P u
a ul
BAIXA P
a
n a
LIBIDO P P
A o A o
to ã e d
t i tu tr iç e ir
Hormônios ns u u Psicológico
I n F i g
d o e m a m
d e o i a n c o
d a s in a b a il.
rie e e n Quimiote-
F rapiagm
o p d r a
P r
r o p a
f n f@
e nt d o
n a .
C n cia bia
e 30 anosfatambém ocorre uma diminuição do estrogênio e da
icdos
A partir
L a i l:
testosterona. No homem também ocorre essa queda, a partir dos 40. Mas no caso
m
das mulheres Ea- queda da testosterona é suprimida pelo aumento do estrogênio.

HORMÔNIOS SEXUAIS
Estrogênio:
O estrogênio é o principal hormônio sexual feminino, tem função na reprodução, efeitos
no sistema no sistema ósseo, cardiovascular e no sistema nervoso central. Existem três
tipos de estrogênio, sendo que um pode ser convertido no outro e vice e versa:
Estrona (E1): Considerado o estrogênio do “mal”, ele é produzido pelos adipócitos e é o
responsável pelo acúmulo de gordura na região abdominal e ao redor dos órgãos. Ele
bloqueia os efeitos do estradiol e tem relação com o câncer de mama e de útero. Na
mulher jovem os níveis são baixos, pois os ovários convertem a estrona em estradiol.
Após a menopausa, o ovário perde essa função e a estrona passa a ser produzida pelo
fígado e tecido adiposo.
Estradiol (E2): Considerado o estrogênio do “bem”, ele é o hormônio mais forte e
prevalente. Responsável pelo acúmulo de gordura na região glúteo femoral, pela
lubrificação vaginal e pela libido. Previne infecções urinárias. É importante para a
absorção de cálcio, zinco e magnésio para estimular a produção óssea, estimula a
b y
produção de óxido nítrico e HDL, tem efeito no sistema nervoso, mantém a saúde da
j o l
pele e é um potente antioxidante.
P u
u la
Estriol (E3): É considerado o mais fraco estrogênio, bloqueia os efeitos deletérios da

a Pa
estrona, parece ter efeitos positivos nas funções autoimunes e é produzido
P
naturalmente durante a gravidez pela placenta.
A n A P
to o d o
Testosterona:
i tu iç ã ir e
t tr e
A testosterona é conhecida I nscomo o hormônio
n u g u masculino, é secretado pelas
sexual
i
células de Leydig. d o plasma,emcerca dea F2% da mtestosterona circula livre,
No
aproximadamentede 66% circula o n
ligada àaglobulina
i .c o de esteroides sexuais
ligadora
(SHBG) e 33%d a à albumina i n
s e a outras b proteínas. l
i A produção hepática de SHBG é
i e liga-se
n F a a
m pela testosterona. Assim, níveis
p r regulada
positivamente
e epelo estradiol
a g
e negativamente
ro deotestosterona
d a r f@maior biodisponibilidade da fração livre e
aumentados
P r p permitem
f numa

e nt de SHBG,
reduz os níveis
i a d oo que emamulheres
n
. pode ser prejudicial por fazer parte de
algumasCdesordens n ccomo a Síndroma
b ia de Ovários Policísticos.
e fa
Lic ail: NAVES, Andréia. Nutrição Clínica Funcional: Modulação
Hormonal. São Paulo: VP editora. 2010. 272p
m
E-
Fatores associados às disfunções sexuais femininas
Lara LA, Lopes GP, Scalco SC, Vale FB, Rufino AC, Troncon JK, et al. Tratamento das
disfunções sexuais no consultório do ginecologista. São Paulo: Federação Brasileira das
b y
j o l
P u
u la
a Pa P
A n A P
to o d o
i tu iç ã ir e
t tr e
I ns n u i g u
d o m a F m
e o e n o
a d in b i a il. c
d n s a a
p rie e e r a F g m
r o d Associações
p a de
@
Ginecologia
f e Obstetrícia (Febrasgo); 2018. (Protocolo Febrasgo -
P t r o Ginecologia,
o nº
f n
11/Comissão
. Nacional Especializada em Sexologia).
n d a
Ce ncia bian
e fa
Lic ail:
Baixa lubrificação
Outro sintoma que
E -mas mulheres relatam é a diminuição do fluxo vaginal durante o ato
sexual. A diminuição dos níveis de estradiol na menopausa provoca uma diminuição da
lubrificação vaginal e causa a dispareunia (dor durante o ato sexual).

Fatores psicológicos
O ciclo de resposta sexual é influenciado negativamente por fatores psicológicos, entre
eles a ansiedade, baixa autoestima, distúrbios da percepção da imagem corporal, medo
de rejeição, ansiedade do desempenho sexual, experiências sexuais traumáticas
passadas, históricos de abuso e qualidade do relacionamento e entre outros inúmeros
fatores.

Fatores socioculturais
Os fatores socioculturais que mais frequentemente causam ou mantém a disfunção
by
sexual são problemas de relacionamento, a disfunção sexual do parceiro (disfunção
eréctil). j o l
P u
Fármacos u la
Pa a P
Vários fármacos podem ter um efeito inibitório da função sexual, como os inibidores
A n A P
seletivos de receptação de serotonina (ISRS) e os inibidores seletivos da receptação de
to o d o
i tu iç ã ir e
serotonina e noradrenalina (ISRSN), os antiestrogênicos (tamoxifeno e inibidores da
t tr e
aromatase) e os estrogênios orais (como os contraceptivos hormonais combinados).
I ns n u i g u
Consumo alimentardo m a F m
e o e n o
d
a também
O consumo alimentar in pode aalterari a
b a produção c
il. de estrogênio. Mulheres que
d n s a
ie desequilibrada
têm uma dieta
r e com F
a
o alto consumo
g m de frituras e alimentos gordurosos
p
podemoter uma produção
d e r
de qualidade
a ruim
@ de estrogênio.
P r o p f
n tr d o a .fn
C e c ia i a n
CICLO DE RESPOSTAe n a b
SEXUAL FEMININA
i c : f
L a il sexual feminino foi descrito por William Masters e Virginia
O primeiro ciclo de resposta
m
Johnson em 1966.E- O modelo foi constituído por quatro fases: excitação, platô, orgasmo
e resolução. Em 1979, Kaplan sugeriu um novo modelo, composto por três fases: desejo,
excitabilidade e orgasmo, eliminando a de resolução, pois acreditava ser uma ausência
de resposta sexual, em vez de parte do próprio ciclo. Excluiu-se também a fase de platô,
por imaginar ser essencialmente uma continuação da fase de excitação.
Um pesquisador propôs um modelo de resposta sexual diferente e composto por quatro
aspectos da sexualidade da mulher:
 Comparada ao homem, em que a testosterona inicia a estimulação, a mulher tem
pouca influência de hormônios para o início do estímulo sexual;
 A motivação feminina decorre de “recompensas” ou “ganhos” que não são
estritamente sexuais, como a proximidade emocional com o parceiro que ativa o
ciclo de resposta sexual seguinte;
 A excitação sexual da mulher é mental e subjetiva, podendo ou não ser
acompanhada por alterações vasoconstritoras na genitália e outras manifestações
físicas;
 O orgasmo pode ou não ocorrer, e quando acontece, manifesta-se de formas
diferentes, variando de mulher para mulher.
MENDONÇA, Carolina Rodrigues de et al. Função sexual feminina: aspectos
normais e patológicos, prevalência no Brasil, diagnóstico e
tratamento. Femina, v. 40, n. 4, 2012.

by
j o l
Plataforma:
P u
OMGyes u la
Paa P
A n A P
to o d o
i tu iç ã ir e
t tr e
I ns n u i g u
d o m a F m
e o e n o
ETILIOGIA DA d
a DISFUNÇÃO in SEXUAL b i a il.c
d n s a a
ie sexual
rresposta e é influenciado
a F negativamente
g m
O ciclo de
o p d e a r @
por fatores psicológicos, entre
elesParansiedade, p distúrbios
o baixa autoestima, nf da percepção da imagem corporal, medo
t r o .f
C en ansiedade
de rejeição,
i a d do desempenho
a n a sexual, experiências sexuais traumáticas
passadas, histórico
e ncde abuso a bei qualidade do relacionamento, e outros fatores como

L c
desequilíbrioihormonal
i : f níveis de andrógenos e hiperprolactinemia), vasculares,
(baixos
l
fisiológicos, condições
m a médicas específicas (urogenital, neurológicas e distúrbios
E
endócrinos, disfunções- do assoalho pélvico, menopausa, gravidez e pós-parto),
musculares (lacerações perineais decorrentes do parto, fraqueza muscular e músculos
disfuncionais hipertônicos) e ou em virtude de cirurgia ou medicamentos.

Deve-se considerar também a bagagem cultural, religiosa e social da pessoa, que pode
influenciar o desejo, e expectativas quanto ao desempenho sexual.

Outro determinante importante que interfere na capacidade de resposta sexual são os


fatores biológicos, incluindo a depressão, que pode inibir a excitação sexual, e a fadiga
decorrente de alguma condição médica (como insuficiência renal ou esclerose múltipla)
ou por falta de sono.

Approbato relata que a libido em mulheres é influenciada por múltiplos fatores: sociais
(estabilidade de parceiro e tipo de trabalho), econômicos (renda familiar) e biológicos
(cirurgia pélvica, tempo de relacionamento sexual, leucorreia, dispareunia, gestações,
idade, dor no hipogástrio, coitos por semana, orgasmo), e são extremamente complexos
para avaliação.

Dados recentes apontam também uma predisposição genética para a função sexual. Um
estudo exploratório correlacionou fatores genéticos e não genéticos da sensibilidade à
ansiedade, angústia sexual e disfunção sexual feminina e encontrou um componente
genético comum destacando a necessidade da inclusão da angústia na classificação de
transtornos do funcionamento sexual feminino.

by
j o l
P u
u la
P
a sexual feminina:
As mudanças que ocorrem em resposta Pa
A n A P
ÓRGÃOS FASE EXCITATÓRIA
t o FASE o d
FASEoDE RESOLUÇÃO
i tu iç ã
ORGÁSTICA ir e
t tr e
Pele Dura de vários minutos
excitação elevada antes Ido
a
nsorgasmo, denu3segundos
várias horas; a 15
i g u 10 a 15 minutos; se não houver
d o m a F orgasmo o rubor diminui na
mordem inversa do aparecimento;
30 segundos a 3 minutos
imediatamentee o e Rubor
n bem
o
adaparece desforma
antes do orgasmo;
in b iadesenvolvido
i l .c surgimento inconsistente de
i d
rubor sexual
e erupções n maculopapular F a a película de transpiração nas solas
inconsistente;
r
seporigina no abdome
e a g m dos pés e nas palmas das mãos
e
oface e para odpescoço, podendo r
e se espalha para
a incluirnf@
Pr aombros r o
te antebraçosdo p .f
Mamas Ereção
n
e dos mamilos i a em doisiaterçosn a As mamas Retorno normal em cerca de 12 a
C
das mulheres, c
n congestão bvenal e podem se 24 horas
c e f a
Li a maisaique
aumento
um quarto
aureolar;
l: o normal
o tamanho fica tornar trêmulas

Clitóris Aumento do-m diâmetro da glande e Nenhuma O corpo do clitóris retorna à


do corpoE do clitóris; imediatamente alteração posição normal em 5 a 10
antes do orgasmo, o clitóris se retrai segundos; detumescência em 5 a
para dentro do prepúcio 30 minutos; se não houver
orgasmo, a detumescência leva
várias horas
Grandes Nulípara: elevam-se e achatam-se Nenhuma Nulípara: aumento ao tamanho
lábios contra o períneo; alteração normal em 1 a 2 minutos
Multípara: congestão e edema Multípara: diminuição para o
tamanho em 10 a 15 minutos
Pequenos Tamanho aumenta para duas a três Concentrações Retorno ao normal dentro de
lábios vezes do normal, mudança para dos pequenos cinco minutos
rosa, vermelho profundo antes do lábios
orgasmo proximais
Vagina Mudança de cor para roxo escuro, 3 a 15 A ejaculação forma pool seminal
transudato vaginal aparece de 10 a contrações do nos dois terços superiores da
30 segundos após o início da terço inferior vagina; a congestão desaparece
excitação; alongamento e distensão da vagina a em segundos ou, se não houver
vaginal; terço inferior da vagina se intervalos de orgasmo, entre 20 a 30 minutos
contrai antes do orgasmo 0,8 segundos
Útero Ascende para a pelve falsa; Contrações As contrações cessam e o útero
contrações semelhantes às do parto durante todo o volta para a posição normal
começam na excitação elevada orgasmo
imediatamente antes do orgasmo
Outros Miotonia Perda do Retorno ao estado de linha de
Algumas gotas de secreção mucoide controle base em segundos há minutos
das glândulas de Bartholin durante muscular Cor e tamanho do colo retornam
o aumento da excitação voluntário by
ao normal e o colo baixa sobre o
Colo incha literalmente e se eleva Reto: j o l
pool seminal
passivamente com o útero contrações
P u
rítmicas
u la
Pa
Hiperventilação

n a e taquicardia
P P
A o A o
to
MENDONÇA, Carolina Rodrigues deãet al. Função sexual e d
t i tu no Brasil,
tr i ç e i r feminina: aspectos normais e

n s
patológicos, prevalência
u
diagnóstico
u e tratamento. Femina, v. 40, n. 4, 2012

o I n F ig
d m
d e o e
i a na .com
d a s in a b a il
rie e e n F m
o p r a g
Pr o d p a f@
r f n
e nt d o
n a .
C n cia bia
L ice il: fa
ma
Estudou-se o 7 estados 1.219 mulheres
E -
comportamento sexual brasileiros maiores de 18 anos

Resultados: A prevalência de DSF aumentou de acordo com a idade e o baixo nível


educacional. Pelo menos uma disfunção sexual foi relatada por 49,0% das mulheres;
26,7% afirmaram falta de desejo sexual; 23,1% dor durante o intercurso sexual; 21%
disfunção orgástica.
J Impot Res. 2004;16(2): 160-6.

DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS

Estão cada vez maiores, principalmente a SÍFILIS


Sífilis é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) curável e exclusiva do ser humano,
causada pela bactéria Treponema pallidum. Pode apresentar várias manifestações
clínicas e diferentes estágios (sífilis primária, secundária, latente e terciária). Nos
by
estágios primário e secundário da infecção, a possibilidade de transmissão é maior. A
j o l
sífilis pode ser transmitida através da relação sexual sem o uso da camisinha com uma
pessoa infectada, ou para crianças durante a gestação ou parto.P u
u la
A Sífilis é dividida em quatros tipos:
Pa
a P
Sífilis primária:
A n A P
to o d o
 Ferida, geralmente única,itno ç ã
u local derientrada r e
da ibactéria (pênis, vulva, vagina,
t
s ou outros t e
u locais daigupele), que aparece entre 10 a 90
colo uterino, ânus, boca,
I n né rica emF
d o Essa elesão
dias após o contágio.
mcoça, a
bactérias.
m tem pus, podendo estar
 Normalmente
d e não dói,
o não
i a n
não arde eo
c não
d a de ínguas
acompanhada
n s in (caroços)
a b na virilha.ail.
p rie e e
Sífilis secundária: r a F g m
o d a f@
Pr r o p f n
e nt e sintomas
 Os sinais d o aparecema.entre seis semanas e seis meses do aparecimento
n
a ferida inicial.
ida
C c
e cicatrização
n manchas i a
bno corpo, que geralmente não coçam, incluindo palmas
 Pode ocorrer
c e
i e plantas f a
das Lmãos
a il: dos pés. Essas lesões são ricas em bactérias.
 Pode ocorrer mfebre, mal-estar, dor de cabeça, ínguas pelo corpo.
E-
Sífilis latente – fase assintomática:

1. Não aparecem sinais ou sintomas.


2. É dividida em sífilis latente recente (menos de dois anos de infecção) e sífilis
latente tardia (mais de dois anos de infecção).
3. A duração é variável, podendo ser interrompida pelo surgimento de sinais e
sintomas da forma secundária ou terciária.

Sífilis terciária:

 Pode surgir de dois a 40 anos depois do início da infecção.


 Costuma apresentar sinais e sintomas, principalmente lesões cutâneas, ósseas,
cardiovasculares e neurológicas, podendo levar à morte.

Além disso, ainda existe a sífilis que é transmitida durante a gestação:


Sífilis congênita:
É transmitida para a criança durante a gestação (transmissão vertical). Por isso, é
importante fazer o teste para detectar a sífilis durante o pré-natal e, quando o resultado
for positivo (reagente), tratar corretamente a mulher e seu parceiro sexual, para evitar
a transmissão.
Recomenda-se que a gestante seja testada pelo menos em 3 momentos:
b y
j o l
 Primeiro trimestre de gestação
P u
 Terceiro trimestre de gestação
u la
Pa
 Momento do parto ou em casos de aborto

n a P P
Sinais e sintomas A o A o
u to ã e d
Pode se manifestar logo após o nascimento,
t i t r i ç
durante ou
i r
após os primeiros dois anos de
vida da criança. São complicações
I n s da doença: n u i g ue
t aborto espontâneo, parto prematuro, má-
formação do feto, surdez, cegueira, deficiência mental F e/ou morte ao nascer.
d o m
e MinistériondaaSaúde. Departamento
m de Doenças de Condições
d e o
BRASIL.
i a c o
d a s inCrônicas eaInfecções
b il. Transmissíveis. Sífilis. Disponível
Sexualmente
a
rie e e em: n FData<http://www.aids.gov.br/pt-br/publico-geral/o-que-sao-
m 13 de jun. 2019.
o p r a
ist/sifilis> g
de acesso:
Pr o d p a f@
r f n
e nt d o
n a .
C n cia bia
e fa
Lic ail:
m
E-
Estágios da sífilis:
ORGASMO

Orgasmo:
“São múltiplas contrações prazerosas na genitália, sendo a primeira mais
intensa e as demais vão ficando mais fracas até que cessam, então,
by
j o l
levando a uma sensação de relaxamento geral. O clitóris fica ereto, os

P u
batimentos cardíacos e o ritmo da respiração aceleram-se. O orgasmo
ocorre com o movimento do pênis dentro da vagina, por estímulo
u la
no clitóris ou pela combinação de ambos. Essa estimulação pode ser

a Pa
causada pela atividade sexual, pela masturbação, pelo sexo
P
n P
oral, por vibrador e outros modos. É possível que todas as mulheres
A A
o o o
consigam atingir o orgasmo, mas algumas delas, que não o conseguem
t d
tu iç ã ir e
espontaneamente, podem sentir orgasmo mediante técnicas fornecidas
i
t tr e
I ns n u
pela terapia sexual (TS). ”
i g u
d o Laram F SC, Vale m
LA, Lopes GP, Scalco
a FB, Rufino AC, Troncon JK, et
e o e
al. Tratamentondas disfunções o sexuais no consultório do
a d i n i a
b e Obstetrícia
ginecologista. São Paulo: l .c
i (Febrasgo);
Federação Brasileira das Associações
d n s a a
r ie e F
de Ginecologia
a Sexologia). g m 2018. (Protocolo

op
Febrasgo - Ginecologia, nº 11/Comissão Nacional Especializada
d e rem
P r
r o p a
f n f@
e nt d o
n a .
C n cia bia
e fa
Lic ail:
m
E- tem
21% das mulheres O orgasmo não ocorre da
dificuldade de chegar ao mesma maneira para todas
orgasmo
as mulheres.

“O sexo é uma dança e quando se dança muito com o mesmo parceiro, vocês ficam
muito bom nisso. Mas se cada vez que você sair, você dançar com um parceiro
diferente, vocês dançarão músicas diferentes e terão um descompasso. “
Fatores que influenciam:
A música que está tocando no momento, o ambiente, o cheiro do local e entre outras
coisas vão influenciar se a mulher vai conseguir ter orgasmo ou não. É preciso que os
parceiros se conheçam muito bem, por um bom tempo, para a mulher poder ter o
orgasmo.

by
j o l
A mulher deve se conhecer P u
para entender seus próprios u la
gostos e o saber que dá certo Pa a P
para ela
A n A P
to o d o
i tu iç ã ir e
t tr e
TRATAMENTO Ins n u i g u
d o m a F m
e o e n o
a d in b i a c
il. ser eficaz na terapia do
d n s a a
Mostrou
ie
Bupropiona
r(depressão) e a F g m
o p d e a r @
distúrbio de desejo sexual hipoativo.
Pr t r o o p .f nf
C en ciad iana
n paraabdepressão, atuam diretamente nos hormônios do prazer,
A maioria dos remédios
e
Li c l : f uma maior diminuição da libido.
causando
i
- ma
E Estrogênio Pode ser usado no tratamento de
distúrbios de excitação sexual
vaginal
feminina.

Eletroterapia, exercício com o treinamento


Fisioterapia dos músculos do assoalho pélvico
aumentam a força muscular e melhoram a
função sexual de mulheres com
incontinência urinária.

Estrogênio em
capsula Terapia de reposição hormonal

Acta Obstet Gynecol Scand. 2000;79(7):598-603.


Funcionamento do orgasmo feminino

EXCITAÇÃO ORGASMO PÓS ORGASMO

b y
j o l
P u
PRESSÃO LABIAL u la
Paa P
PRESSÃO
A n A P
VAGINAL
to o d o
i tu iç ã ir e
t tr e
I ns n u i g u
VOLUME DE
SANGUE d
o m a F m
e o e n o
d
CLITORIANO
a in b i a il.c
d n s a a
p rie e e r a F g m
P ro psicogênicos
Os eventos
o d e hemodinâmicos
p a n f@do ciclo sexual feminino normal. As respostas
psicossexuais da
n r .f
t excitação,doorgasmo e após-orgasmo aproximam as pressões vaginais e labiais,
e
bem como o volume do
C ciavaginais ia n
clitóris. O aumento da excitação que culmina no orgasmo demonstra
n
aumentos nas pressões
e be labiais e no enchimento do clitóris. Os dados são compilados
fano texto.
Licreferenciadas
de várias fontes
a i l :
m
E-
by
j o l
P u
u la
Pa a P
A n A P
to o d o
i tu iç ã ir e
t tr e
I ns n u i g u
d o m a F m
e o e n o
a d in b i a il.c
d n s a a
p rie e e r a F g m
o d a f@
Pr
Atualmente, t r o
existem o
poucas p opções .f n
farmacológicas disponíveis no tratamento da
n
DisfunçãoeSexual Feminina d n a
ia (FSD).iaHistoricamente, os pacientes com FSD foram tratados
C
através de terapia c
n psicológica; b no entanto, à medida que passamos a compreender a
i c e f a
extensão do distúrbio,
L a i l: pesquisas científicas básicas e reconhecimento clínico foram
mais
desenvolvidos para abordar o problema. Várias iniciativas farmacológicas estão em
m
desenvolvimento E-visando aumentar o fluxo sanguíneo para os genitais, melhorando as
deficiências androgênicas e aumentando a estimulação do sistema nervoso central. A
tabela acima resume as opções de tratamento atuais e potenciais disponíveis para FSD.

ALLAHDADI, Kyan J.; TOSTES, Rita CA; WEBB, R. Clinton. Female


Sexual Dysfunction: Therapeutic Options and Experimental
Challenges. Cardiovasc Hematol Agents Med Chem, v. 7, n. 4, p.
260-269, 2009.

A ingestão de gorduras de má qualidade afeta o mecanismo das prostaglandinas

O que são prostaglandinas?


As prostaglandinas (PG) são encontradas em praticamente todos os tecidos e órgãos.
São moléculas lipídicas autócrinas e parácrinas, que são rapidamente metabolizadas e
participam de uma variedade de eventos fisiológicos, incluindo a regulação do fluxo
sanguíneo.
Especificamente, a isoforma PG do PGE1 (sinalizando através do seu receptor EP2) causa
relaxamento do músculo liso no músculo liso vaginal, uterino e peniano. A ativação de
PGE1 / EP2 conduz a aumentos no AMPc resultando na ativação da proteína quinase A,
y
que causa relaxamento do musculo liso (olhar a figura). As prostaglandinas têm sido
b
j o l
usadas na disfunção sexual masculina, especialmente disfunção erétil (administrada por
u
injeção peniana), por algum tempo e têm mostrado resultados positivos para certas
P
la
mulheres com distúrbio da excitação sexual genital, provavelmente através do aumento
u
da secreção vaginal e relaxamento da musculatura lisa.
a Pa P
A n A P
to o d o
i tu iç ã ir e
t tr e
I ns n u i g u
d o m a F m
e o e n o
a d in b i a il.c
d n s a a
p rie e e r a F g m
o d a f@
Pr r o p f n
e nt d o
n a .
C n cia bia
e fa
Lic ail:
E -m do músculo liso e locais de inibição periférica. Abreviaturas: óxido nítrico
Mecanismo de relaxamento
(NO), NO sintase neuronal (nNOS), NOS endotelial (eNOS), prostaglandina (PGE1), receptor PGE1 (EP2),
trifosfato de guanosina (GTP), guanilato ciclase (GC), monofosfato de guanosina cíclico (cGMP),
fosfodiesterase tipo 5 (PDE5), trifosfato de adenosina (ATP), proteína quinase dependente de cGMP tipo
I (cGKI), proteína quinase A (PKA), monofosfato de adenosina cíclico (cAMP), peptídeo intestinal vasoativo
(VIP), receptor VIP (VIPR) e endopeptidase neutra (NEP).

ALLAHDADI, Kyan J.; TOSTES, Rita CA; WEBB, R. Clinton. Female Sexual
Dysfunction: Therapeutic Options and Experimental Challenges. Cardiovasc
Hematol Agents Med Chem, v. 7, n. 4, p. 260-269, 2009.

Estudo de 4 semanas controlado Mulheres no período pré, peri ou ArginMax®


por placebo pós-menopausa que tinham falta
de desejo sexual 200mg
Resultados: As mulheres exibiram aumentos estatisticamente significativos na
sensibilidade do clitóris, satisfação sexual, aumento da frequência de relações sexuais e
diminuição da secura vaginal, em comparação a mulheres no grupo controle.

b y
A L-arginina atua no aumento da produção de (óxido nítrico)
j o l
P u
u la
As disfunções sexuais femininas apresentam natureza multifatorial e está sob o
Pa P
controle de fatores psicológicos, hormonais (testosterona e estrogênio +
a
A n A P
lubrificação + fluxo sanguíneo) neurológicos, vasculares (arginina, oxido nítrico)
to o d o
i
e musculares.
tuGynecol Scand. ã ir e
iç2000;79(7):598-603.
t tr e
I ns
Acta Obstet
n u i g u
d o m a F m
e o e n o
a d in b i a il.c
d n s a a
p rie e e r a F g m
o d a f@
Pr r o p f n
e nt d o
n a .
C n cia bia
e fa
Lic ail:
m
E-
Produtos homeopáticos para o tratamento da disfunção sexual

b y
j o l
P u
u la
a Pa P
A n A P
to o d o
i tu iç ã ir e
t tr e
I ns n i g u J. et al. New developments in the
u JAYNE, Christopher
d o m a F
treatment of hypoactive sexual desire disorder–a focus on
m journal of women's health, v. 9,
e o e Flibanserin.
n International
o
ad s in b ia p. 171, 2017.
i l .c
ie d n F a a
p r e a g m
o d e r
Pr r o p a
f n f@
e nt ia d o a .
SAIBA
n MAIS
C n c b i a
i c e f a
L a i l:
A resolução CFN Nº 679, DE 19.01.2021 que regulamenta o exercício das Práticas
m
E-
Integrativas e Complementares em Saúde (PICS) pelo nutricionista e dá outras providências,
autoriza a adoção pelo nutricionista, com intuito de ampliar as abordagens de cuidado
e as possibilidades terapêuticas para os clientes/pacientes/usuários em assistência
nutricional o uso da homeopatia, desde que atendido os critérios dispostos na
legislação vigente.

Para maiores esclarecimentos acesse a legislação através do link:


encurtador.com.br/kBFR6

SEROTONINA

As alterações na regulação da transmissão, ligação e metabolismo da serotonina, são


induzidas por estrogênios em áreas do cérebro implicadas na regulação do afeto e
cognição.
Inversamente ao estrogênio, a progesterona atua aumentando a atividade da MAO,
resultando em diminuição dos níveis de serotonina e produzindo efeito depressivo.
Rev. psiquiatr. clín. vol.33 no.2 São Paulo 2006

Estratégias:
b y
j o l
P u
Usar alimentos fontes de triptofano
u la
Paa P
A n A P
to o d o
i tu iç ã ir e
t tr e
I ns n u i g u
d o m a F m
e o e n o
a d in b i a il.c
d n s a a
p rie e e r a F g m
ro (Trp)
O triptofano
P o dé um aminoácido
p a essencial n f@que deve ser consumido através da dieta.
n r
Depois que o tTrp é ingerido,
o a albumina a f
. se une a ele no sangue e é transportada através
e d n
da barreira cia bpor
C hematoencefálica
n iaum transportador específico para aminoácidos, atinge
o Sistema Nervoso
i c e Centralfa(SNC), é convertido em neurotransmissor serotonina (5-
L 5-HT).
hidroxitriptamina,
a il:Estas reações são limitadas pela disponibilidade de triptofano
no soro. Sendo -que m apenas 2% do triptofano da dieta é utilizado para a síntese de
serotonina.
E
A serotonina modula alguns eventos de desenvolvimento, como migração de neurônios,
diferenciação celular, divisão celular ou sinaptogênese. Também está envolvido em uma
ampla variedade de funções do SNC, incluindo o controle do apetite, sono, memória e
aprendizagem, regulação da temperatura, humor, comportamento (incluindo sexual),
cognição ou transtornos mentais, entre outros.
NAVES, Andreia. Nutrição clínica funcional: Modulação
hormonal. VP editora: São Paulo. 272 p.

BRAVO, Rafael et al. Tryptophan and hops: Chrononutrition


tools to improve sleep/wake circadian rythms. 2018.
Maca peruana (Lepidium meyenii Walp)

Dose usual 500mg


Dose mínima 500mg
Dose máxima 1500mg
by
j o l
P u
PUJOL, Ana Paula. Manual de formulações: para a
la
prática clínica. SC: Ed. do autor. 2019, p 577.
u
a Pa P
É uma planta andina da família das brássicas n
A (mostarda). A P
to o d o
i tu relatadas ã e
ir a função sexual.
iç para melhorar
As preparações da raiz da maca foram
t tr e
I ns n u i g u
d o m a F m
e o e n o
a d in b i a il.c
d n s a a
p rie e e r a F g m
o d a f@
Pr r o p f n
e nt ia d o
n a .
Surgiram as primeiras pesquisas
C n c b i a científicas sobre as ações e o efeito
c e f a
Li a il: desta espécie na área da
fertilidade
- m
E 60
Anos

Surgiu estudos sobre as


propriedades químicas da maca e
seus efeitos sobre a reprodução.

Identificaram a presença de
Anos 80 benzilisotiocianato e
premetoxibelzil isotiocianato.

Houve a identificação de ácidos


graxos, aminoácidos e fitoesteróis

Anos 90
A partir da década de 90 duas classes de compostos, as macaenas e as macamidas, foram
identificadas, utilizando padrões purificados (conhecido como MacaPure-01 e
MacaPure-02), como também os fitoesteróis, isotiocianatos, ácido cetoacíclico e
macaridina. Atualmente esses padrões isolados e purificados são patenteados pela

by
indústria farmacêutica americana.
Não foi comprovada toxicidade mesmo em altas doses
l
jo como de 1g/kg.
P u
l a
P au
n a P P
A o A o
to ã e d
tu
Sãotiencontrados tr e ir fitoesteróis, compostos
inaç maca: alcaloides,
I s
nfenólicos, n u g u glicosídeos, saponinas, aminas
o secundárias
flavonoides, i
taninos,
F terciárias,
d e malifáticas,aaminas m antocianidinas, dextrinas e
d e o i a n .c o
glucosinolatos.
d a s i n b i l
ie m a
n Possuem: F5 aa9% de benzil-isotiocianato, 1 a 3% de fitoesterol, 20 a
p r e e 30% rde a g
o d a ácidos graxos e cerca de 10% ou mais de macamida, 50 a
f@ 8 a 9% de fibras solúveis, 23% de fibras
Pr r o p f n
70% de carboidratos,

e nt d o
n a . insolúveis e 8 a 18% de proteínas.
C n cia bia (MUHAMMAD, et al., 2002; WANG et al, 2007)
e fa
Lic ail:
m
MUHAMMAD E- et al, 2002 Suplementação: 2,5 mg/kg

WANG et al, 2007 Suplementação: 25 a 100 mg/kg

45 pacientes ambulatoriais deprimidos com idade Maca 1,500 – 3,000 mg


entre 18 a 65 anos (média de 41,5 anos) que
sofria dos efeitos dos antidepressivos no
momento. Era necessário que os pacientes
estivessem em remissão de qualquer transtorno
depressivo ou de ansiedade.
Resultados: A maca foi bem tolerada e a raiz da maca pode aliviar a disfunção sexual
induzida por SSRI, principalmente em mulheres na pós-menopausa.

Maca peruana x infertilidade


by
j o l
u
De uma forma geral, os compostos presentes na maca (glucosinolatos e fitoesteróis)
P
modulam os mecanismos que garantem o equilíbrio hormonal
a
u l
a
Outros compostos com teores elevados Pno extrato de maca contribuem
somatoriamente para o efeito do fitocomplexo: n a P P
 A L-arginina é precursora tdireta o A o A nítrico
do ãóxido
e d o(NO), que coordena o
mecanismo da vasodilatação, t i tu responsável
tr iç pela ereção
e ir peniana.
ns
 A histidina está indiretamente
I n uenvolvidaignou processo da ejaculação e do
orgasmo; d o m a F m
 O zinco participa
e
e da espermatogênese
o n e consequentemente
o
a d i n b i a i l .c da fertilidade.
 Os antioxidantes
e d n s
presentes naamaca a
protegem o espermatozoide e o seu DNA
i e
dosr danos oxidativos, F
responsáveis pormgrandes prejuízos à fertilidade, pelo
aabortos e pelosg possíveis danos ao embrião;
o p d e a r @
Pr O betacarboline
aumento da incidência de
r o p inibidor f f monoaminoxidase (MAO), qualificando o
nda
t éo um
n que é fundamental
d .
a otimização do desejo sexual.
Ce ncia bian
humor, para
e fa
Lic ail: (ZHENG, 2000)
m os benefícios da maca peruana:
E-
Outros artigos relatando
INOSITOL
É um componente essencial de fosfolipídios da membrana celular. Tem fraca atividade
lipolítica e pode remover a gordura do fígado e células do intestino delgado. O inositol
é um constituinte do sistema mensageiro secundário intracelular fosfatidil-inositol,
relacionado à serotonina, noradrenalina e receptores colinérgicos. Ele possui uma
b y
variedade de estereoisômeros, incluindo o mio-inositol e D-inositol. O mio-inositol é a
j o l
forma mais abundante no sistema nervoso central (SNC). Ajudando a mulher na
excitação. P u
u la
Pa a P
A n A P
to o d o
Suplementação: 4g
i tu iç ã ir e
t tr e
I ns n u i g u
d o m a F m
Ainda não possui muitas
Altern Med Rev. 2002 Jun;7(3):244-8.
e o e n o pesquisas
d
aTERRESTRIS in b i a il.c
TRIBULUS d n s a a
p rie e e r a F g m
o d a f@
Pr r o p f n
e nt d o
n a .SAIBA MAIS
C n cia bia
Segundo
i c e o ofício circular
f a nº 3/2021 da ANVISA, o fitoterápico Tribulus terrestris está sob
il :
Lmédica. Nutricionistas
prescrição habilitados ou especialistas em fitoterapia NÃO podem mais
m a
prescrever esse fitoterápico.
E-
Segue o link pra acessar o ofício da íntegra: http://crfce.org.br/2021/02/17/oficio-circular-no-3-
2021-sei-coime-gimed-ggfis-dire4-anvisa-publicacao-de-medida-restritiva-para-produtos-
contendo-tribulus-terrestris/

Dose usual 500mg


Dose mínima 750mg
Dose máxima 1500mg

PUJOL, Ana Paula. Manual de formulações: para a


prática clínica. SC: Ed. do autor. 2019, p 577.
É uma erva rasteira, da família Zygophyllaceae, usada há muito tempo pela medicina
tradicional na Grécia, China e Índia (medicina ayurvédica) para o tratamento de
infertilidade, impotência, disfunção erétil e libido baixa.
GAUTHAMAN, 2008

b y
Dissertação mostrando a eficácia do Tribulus:
j o l
P u
u la
a Pa P
A n A P
to o d o
i tu iç ã ir e
t tr e
I ns n u i g u
d o m a F m
e o e n o
a d in b i a il.c
d n s a a
p rie e e r a F g m
o d a f@
Pr r o p f n
e nt d o
n a .
C n cia bia
e fa
Lic ail:
m
E-

250mg oral
Foi aplicado um
3x/dia por
questionário
90 dias

74 mulheres
pós-menopausa
Houve melhora:

 Na lubrificação vaginal durante o ato sexual ou na preliminar;


 Na sensação nas genitálias durante a relação sexual ou em outros estímulos;
 Nas relações sexuais e outras estimulações sexuais;
 Na capacidade de ter o orgasmo.
by
j o l
POSTIGO, 2016
P u
u la
Pa a P
A n A P
to o d o
i tu iç ã ir e
t tr e
I ns n u i g u
d o m a F m
e2018 no e n o
a d i b i a il.c
d n s a a
rie e e
Mostroupque:
r a F g m
o d a @
Pr As mulheres
r o p
que receberam f T.f terrestris tiveram níveis aumentados de
n
e nt d oe biodisponível.
n a .
cia bia
testosterona livre
C n
e fa alternativa segura para o tratamento de mulheres na
Lic podeaser
O T. terrestres li : uma
pré-menopausa
- mquando na menopausa, uma vez que foi eficaz na redução dos
E
sintomas, provavelmente devido a um aumento nos níveis séricos da testosterona
livre e biodisponível.
Gynecol Endocrinol. 2018 May;34(5):442-445.
LADY PRELOX®

by
j o l
P u
u la
aPa P
A n A P
to o d o
i tu 100 ã ir e
içmulheresesaudáveis (37 a 45 anos) com
Avaliado o Índice de Função ns
t tr u moderada, submetidas a um
udisfunçãoigsexual
Sexual Feminina (FSFI) o
I n F de controle
d e m programa a m
de estilo de vida, dieta,

d e o i a n exercício.c oe controle do estresse.


a s i n b i l
ir ed e n
a F a
g m a
o p d e r
Pr r o p a
f n f@
n t d o 20
a .
mg de picnogenol®

Ce ncia bian200 mg de L-citrulina


200 mg L-arginina

e fa 50 mg de extrato de roseta rosvita®


Lic ail: Durante 8 semanas

Resultados: E
-m
Houve melhora significativa na função sexual em todos os domínios avaliados pelo FSFI
em mulheres saudáveis em idade reprodutiva tardia. A melhora no FSFI também está
associada a uma diminuição significativa no estresse oxidativos.

Produto facilmente
encontrado nas farmácias
PANAX GINSENG
Dose usual 200mg
Dose mínima 100mg
Dose máxima 600mg

by
j o l
PUJOL, Ana Paula. Manual de formulações: para a
u
prática clínica. SC: Ed. do autor. 2019, p 577.
P
u la
Administração oral do extrato
Paa P
A n A P Mulheres na pré-menopausa
de Korean Red Ginsend
to o o
500mg por 20 semanas
i t u i ç ã i r ed
n s t u tr ue
I n F i g
d o m a
Houveduma e melhora o e
significativa i a om das mulheres.
nna função.csexual
d a s in a b a il
rie Complement
Evid Based n
e Alternat Med. F2015; 2015: 913158;
m J Sex Med. 2010 Apr;7(4 Pt 1):1469-77.
o p e r a g
P r o d p a f@
r f n
e nt O ginseng d oé um produto
n a . patenteado  Extrato G115®
C n cia bia
e fa
Lic ail:
O Ginsengm é comumente administrado em indivíduos saudáveis, como
estimulante
-
E ou tônico, em estados de fadiga e de stress. No entanto, pode
ser prescrito como adjuvante no tratamento de patologias como neurose,
depressão, alcoolismo, tuberculose e cancro.
(PANOSSIAN, 2003)

Efeitos colaterais:

Não pode ser utilizado por mulheres


grávidas ou em fase de
amamentação
A sintomatologia do excesso de Ginseng se
assemelha aos efeitos originados pelos
corticosteroides, que inclui: insônia, tensão
nervosa e irritabilidade por conta da
excitação do sistema nervoso central.
by
Causando também hipertensão, erupções
j o l
cutâneas, edema e diarreia matinal. P u
u la
a Pa P et al., 2000; Coon e Ernst, 2002;
(WHO, 1999; Nocerino

A n A
Cunha e Roque,P2005; Cunha et al., 2009).

to o d o
DEVEMOS TAMBÉM:
i tu iç ã ir e
t t r e
I ns n u i g u
d o m a F m
e o e n o
a d in b i a il.c
d n s a a
p rie e e r a F g m
o d a f@
Pr r o p f n
e nt d o
n a .
C n cia bia
e fa
Lic ail:
m
E- Conversar ao longo da consulta

SAIBA MAIS
Prescrição Libido Feminina
• Lepidium meyenii, Maca Peruana - 2g a 5g/dia (5 cápsulas contendo 400mg
cada - 25 a 100mg/kg peso). Tomar por 90 dias.
• Inositol - 50mg/dia. Tomar por 90 dias. Junto a refeição.
• Ω-3 - 2g/dia. Tomar por 90 dias. Junto a refeição.
• Vitamina E - 200mg/dia. Tomar por 90 dias. Junto a refeição.
• L-Arginina – 200mg/dia. Tomar por 60 dias.
• Vitamina B6 (piridoxina) - 15mg/dia.
• Panax ginseng, Ginseng, extrato seco - 200 a 600mg/dia (vasodilatador), não
usar em hipertensos ou portadores de Rosacea.
• Pinus pinaster, Pycnogenol - 40mg/3x dia (120mg).
• Triptofano - 500mg/dia.
• Tribulus terrestres, Tribulus - 250mg/2x dia. Tomar por 90 dias. y
l b
j o
u
P
CLIMATÉRIO E MENOPAUSA a ula
a P P
A n A P
O período do climatério é uma fase to biológica ãdoo ciclo o
vitaldfeminino que tem início
u
normalmente por volta dos 40titanos de tidade, iç podendo e
ir se estender até os 65. É
s r
u hormônios e
uestrogênio e progesterona pelos
determinado pela queda deInprodução dos n i g
ovários. Os sintomas do d oclimatérioepodem
m ser adesde F leves m a muito intenso dependendo
de vários fatores. d e o ia n .c o
d a s in a b a i l
r ie e n F m
o p e r a g
Pr dos sintomas:o d p a f@
Alguns
t r o .f n
e n d n a
 Ondas de calor
C
 Insônia; n
ciaou fogachos;
b ia
ice il: fa
 Nervosismo;
L
 Depressão; a
 Hipertensão E -marterial;
 Incontinência urinária;
 Dor de cabeça;
 Alterações sexuais;
 Dor durante o ato sexual.

A dor durante o ato sexual pode ser consequência do ressecamento vaginal, devido ao
hipoestrogenismo, que é um dos principais causadores do desconforto sexual que pode
causar alterações sexuais na vida da mulher.
Florianópolis, 2015 Jan-Mar; 24(1): 64-71.

Duração de 1 a 5 anos
Os sintomas climatérios mais prevalentes foram:

Nervosismo  82%
Fogachos  70% b y
j o l
Cefaleia  68%
P u
Irritabilidade  67% u la
Sudorese  59%aPa P
A n A P
to o d o
i tu iç ã ir e
s t u tr u e
A frequência Iena n i g
o de em
intensidadedvariam
a F m
Fluxo sanguíneo
e o ia n .c o
ad
acordo com
d s in a b a i l
r ie e n F m
o p e r a g
Prser dividido o d p a f@
r f n
nt .
Pode em três oaglomerados:
e d n a
C fator incluiu
O primeiro
n ciaas ondasbdeiacalor, sudorese (aglomerado vasomotor);
e fanervosismo e irritabilidade (aglomerado psicológico);
Lic depressão,
O segundo incluiu
ai l :
O terceiro, tontura em palpitação (aglomerado atípico).
E-
PEDRO, Adriana Orcesi et al. Síndrome do climatério: inquérito populacional
domiciliar em Campinas, SP. Revista de Saúde Pública, v. 37, p. 735-742, 2003.

As vezes as mulheres podem


apresentar os três, como
também podem não
apresentar nenhum
CLIMATÉRIO
SINAIS E SINTOMAS

 Alterações de pele, cabelo e unha;


 Perda de massa muscular e óssea;
 Aumento do risco de doenças cardíacas;
 by
Aumento da resistência periférica à insulina;
j o l
 Modificação na distribuição da gordura corporal; u
 Fogachos;
a P
 Insônia; u l
 Mudança de humor. Pa
a P
A n A P
to o d o
FASES DA MENOPAUSA itu iç ã ir e
t tr e
Pré-menopausa I ns n u i g u
d o m a F m
Em geral, ocorre entre e
e os 35neo 48 anos,iamas n o período o ainda gera debates entre os
d i l .c
i e da nem sempre
especialistas que
n s concordam
F a b com essa a i idade. As taxas de estrogênio e
r começam
progesterona
p e a sofreraalterações, gainda m que nem sempre perceptíveis. A
ro mais e r
dmarcantepdaa pré-menopausa
característica
P r o f n f@ é efetivamente a queda na fertilidade,
nt paraia20%
que pode reduzir
e do após anfaixa a. da idade entre 35 e 40 anos.
C n c b ia
e fa
Lic (climatério)
Perimenopausa
a i l :
A perimenopausa,
E -mou conhecida, de modo mais popular, como climatério, em geral,
começa entre os 45 e 50 anos, sendo que essa é a fase de transição para a menopausa
(peri = em torno). Também é o período em que os sintomas relacionados ao fim da
menstruação estão mais presentes e acentuados.
Para a maioria das mulheres, a perimenopausa começa cerca de 2 anos antes da última
menstruação e se estende até 1 ano após ela.

Menopausa
É de fato a última menstruação. No entanto, apenas após 1 ano é possível determinar
que o sangramento foi a menopausa. Portanto, ela é, na verdade, um evento bastante
pontual. Uma margem ampla considera que a menopausa ocorre entre 45 a 55 anos,
mas a média das brasileiras fica em 51 anos. Aproximadamente 5% das mulheres sofrem
a menopausa tardia, que acontece após os 55 anos e outros 5% das mulheres vivenciam
a menopausa precoce, que ocorre antes dos 45 anos.
Pós-menopausa
Vai da última menstruação até os 65 anos, quando a mulher atinge a terceira idade. No
entanto, após a menopausa, por aproximadamente 1 ano, a paciente se encontra ainda
na perimenopausa, sendo que as fases ocorrem juntas.
Sinais de irritação na região intima, mucosas ressecadas, infecções e incontinência
by
urinárias, redução de interesse sexual, dificuldade de lubrificação vaginal, dores e
j o l
desconforto durante o sexo tendem a ocorrer com mais predominância nessa fase.
P u
É nesse período que as manifestações tardias tendemlaa aparecer. Entre elas:
Alterações na pele: rugas, perda de elasticidade P au
e da resistência da pele;
Problemas íntimos: secura vaginal, infecções, n a irritaçãoPe Pdificuldade de lubrificação;
A urinária;o A o
to
Disfunções urinárias: cistite e incontinência
ã e d
Problemas neuromentais: aumento t i tu do riscotridas
ç doenças e irde Alzheimer, AVC, déficit de
concentração, dificuldade de I s
nconcentração n u e redução g ude memória;
o aumento i
F agudo
d
Doenças cardiovasculares:
e mde risco dea enfarte m do miocárdio;
Disfunções ósseas: e
d maiores iriscos ia n
o de osteoporose*. .c o
d a s n b i l
ie n F a a
mà Mulher no Climatério / Menopausa 2008
p r e e a g
o d a r Manual de Atenção
f@
Pr *A diminuição
r o p f n
e nt d o
do estrogênio,
n a . a absorção e a reabsorção de cálcio.
diminui
C n cia bia
e fa
Lic ail: Suplementação de citrato de cálcio
m
E- A suplementação tem que ser fracionada
em 2 a 3x por dia

Ou inserir o consumo de leite em pó na rotina.

ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO NO CLIMATÉRIO


O consumo inadequado de alimentos pode contribuir para agravos, como a
osteoporose, e o consumo em excesso podem comprometer a saúde como surgimento
da obesidade que, além de ser uma doença crônica, pode aumentar os riscos para o
desenvolvimento de hipertensão arterial e de diabetes mellitus.
Controle de
peso

by
j o l
P u
u la
Diminuição de
industrializado
Pa a
Diminuição do
valor
P
A n P
energético
A
to o d o
i tu iç ã ir e
t tr e
I ns n u i g u
d o m a F
d e o e
a
Seleção de
i n CHO .com
d a s in a baixo índice il
de b
a
r ie e n F glicêmico
m
o p e r a g
Pr d a @
t r o o p .f nf
n d a
Ce ncia bian Manual de Atenção à Mulher no Climatério / Menopausa 2008
L iceo diagnóstico
Para realizar
l : fa nutricional em mulheres adultas (≥ 20 e < 60 anos) o
i saúde deve calcular o IMC (índice de Massa Corporal):
profissional de
m a
E-

Para complementar o diagnóstico nutricional do adulto, o profissional poderá utilizar a


medida da circunferência da cintura. Este indicador correlaciona-se com o IMC e avalia
o tecido adiposo visceral.

Deve-se manter uma alimentação


saudável, associada à prática de atividade
física e modos de vida saudáveis são os
principais elementos para promover
saúde e melhoria da qualidade de vida.
Principalmente a musculação afim
by
de preservar a massa muscular e
prevenir a sarcopenia j o l
P u
u la
a Pa P
A n A P
to o d o
i tu iç ã ir e
t tr e
I ns n u i g u
d o m a F
O consumo excessivo de sódio e de carne
m ao seu elevado teor de
e o e n vermelha o
(devido
a d in i a
b aminoácidos c
il. sulfurados) está relacionado
d n s a a
r ie e F g m ao maior risco de osteoporose

r op d e a ra f@
P r o p f n
e nt d o
n a .
C n cia bia
e fa
Lic ail: Manual da Atenção à Mulher no Climatério / Menopausa 2008

m
E-
TERAPIA NO CLIMATÉRIO

Manual da Atenção à Mulher no Climatério / Menopausa 2008


CONTRA-INDICAÇÕES ABSOLUTAS À TERAPIA HORMONAL:
 Câncer de mama;
 Câncer de endométrio;
 Doença hepática grave;
 Sangramento genital não esclarecido;
 História de tromboembolismo agudo e recorrente;
 b y
Porfiria (purpuras);
j o l
 u
Entre as contraindicações relativas estão a hipertensão arterial e o Diabetes
P
mellitus não-controlados, a endometriose e miomatose uterina.
a
u l
a Pa P
A n A P
Site de indicação: to o d o
i tu ã ir
iç do climatério e
t tr e
I ns
Associação u
brasileira
n i g u
d o m a F m
e o e n o
a d in b i a il.c
d n s a a
p rie e e r a F g m
o d a f@
Pr r o p f n
e nt d o
n a .
C n cia bia
e fa
Lic ail:
Aborda sobre: -m
E
 Terapia Hormonal;
 Alimentação;
 Menopausa e climatério;
 Entre outros.

DA TPM AO CLIMATÉRIO

Menopausa: é caracterizada pela


ausência da menstruação por um
período de 12 meses. Geralmente
ocorre entre 40 e 60 anos.
Pós – menopausa: compreende o
período após a menopausa e perdura
por 10 anos.
A menopausa é a fase na vida da mulher caracterizada pelo término da menstruação.
Ela é parte de um processo biológico que começa, na maioria das mulheres, por volta
dos 35 anos. Durante esse período, os ovários gradualmente produzem menos
quantidades de hormônios sexuais: estrogênio e progesterona.

by
j o l
P u
Estrogênio: promove o desenvolvimento dos seis femininos e útero, controla o ciclo de
a ul
ovulação e afeta muitos aspectos da saúde física e emocional da mulher.
Progesterona: controla a menstruação e prepara
a
P o revestimento do útero para receber
n a P P
o óvulo fertilizado. A o A o
to ã e d
t i tu tr iç e ir
SINAIS E SINTOMAS I ns MENOPAUSA
DA n u i g u
d o m a F m
e o e n o
a d in b i a il.c
d n s a a
p rie e e r a F g m
P ro de o d Suorespa Taquicardia
Ondas
n f@ Variação de Aumento
calorn t r o
noturnos a .f PA do FSH e LH
e i a d n
C n c b ia
e fa
Lic ail:
m
E-

Estrogênio Progesterona

LH vem para FSH vem para


compensar compensar
Deve-se sempre solicitar e monitorar os exames de FSH e LH

by
j o l
Anticoncepcional e P uNão aparecem no
reposição hormonal u la exame de sangue
Paa P
A n A P
to o Aparecem d oo
i tu ã
iç hormônio e
ir natural
t tr e
I ns n u i g u E1 e E2
d o m a F m
e o e n o
a d in b i a il.c
d n s a a
p
MENOPAUSA rie PRECOCEe e
r a F g m
P ro o d p a n f@
r
Em mulherestque retiraram
n f
o o útero,a.a menopausa ocorre artificialmente, embora os
e d
a funcionamento.
iseu n
ováriosCmantenham
n c b i a Já nas situações de retirada dos ovários, a
menopausa pode
i c e ser acompanhada
f a das manifestações clínicas do hipoestrogenismo –
diminuiçãoLdo estrogênio, :
il ocorrendo com mais frequência e intensidade do que na
menopausa natural. m a
E-
Sintomas:

 1º aumento do fluxo sanguíneo e período maior;


 Alteração de humor: irritada, triste, alegre.
 Ansiedade;
 Depressão;
 Sudorese.

O anticoncepcional ajuda na prevenção desses sintomas do climatério.


Fitoterápicos no climatério

Morus alba L. (Amoreira branca)


Calendula officinalis L. (Calêndula)
by
j o l
P u
As plantas medicinais podem ser consideradas um recurso para o auxílio do
u la
tratamento o climatério (antecede a menopausa) (ROCHA, 2018).

aPa P
A n A P
MENOPAUSA E SEXUALIDADE to o d o
i tu iç ã ir e
s
Uma das áreas afetadas na menopausa
t éu tr
a sexualidade. e
u As repercussões hormonais no
I n n i g
organismo da mulher seosomam às transformações
d m a F biológicas,
m
psicológicas, sociais e
e da mulher
culturais. A sexualidade
o e n é carregada
no climatério o de muitos preconceitos e
tabus. Isso porque
d i n
a existemsvários mitos i a
bque reforçam l .c
i a ideia de que, nesse período, a
i e d n F a a
mulher ficar assexuada.e
p a g m
o e
d da função r
Pr identificação
1º mito:
r o p a reprodutora
f n f@com a função sexual.
n t d o a .
e n
c a bseiafaz às custas somente da beleza física associada à
2º mito: a atração ierótica
C n
ice il: fa
jovialidade.
L
3º mito: a sexualidade a feminina relacionada diretamente aos hormônios ovarianos,
m
E- da função do ovário com a diminuição da função sexual.
vinculados a diminuição
Nessa fase mais experiente da vida, o conceito de satisfação muda, permitindo a procura
de novas formas para exercer a sexualidade, motivada pela sabedoria adquirida, melhor
conhecimento do corpo e maturidade para buscar outras opções. As mulheres no
climatério, mais frequentemente após a menopausa, podem apresentar uma
lubrificação vaginal menos intensa e mais demorada, dor nas relações sexuais, tornando
a perspectiva do sexo com penetração, motivo de ansiedade e de falta de satisfação.

Abordagem clínica

A avaliação clínica da mulher no climatério deve ser voltada ao seu estado de saúde
atual e também pregresso e envolve uma equipe multidisciplinar. A atenção precisa
abranger além da promoção da saúde, prevenção de doenças, assistência aos sintomas
clínicos e possíveis dificuldades dessa fase.
A rotina básica de exames na consulta da mulher no climatério consta de exames para
prevenção de doenças, detecção precoce ou mesmo para avaliação da saúde em geral.
Deve ser repetida com regularidade (semestral, anual, bianual, trianual) de acordo com
os protocolos específicos em vigor:

 Hemograma, hormônios da tireoide, glicemia, colesterol total e HDL;


 Triglicerídeos, TGO, TGP, urina e fezes;
 Mamografia e ultrassonografia mamária;
 Exame preventivo do câncer do colo do útero;
 by

Ultrassonografia transvaginal;
Densitometria óssea. j o l
P u
a u l
Agravos à saúde mais frequentes durante o climatério
P a
 Indisposição; n a P P
A o A o
 Hipotireoidismo; to ã e d
 Doenças cardiovasculares; t i tu tr iç e ir
 Hipertensão; I ns n u i g u
 Obesidade;
d o m a F m
e
 Diabetes mellitus; o e n o
d in
a psicossociais;
 Transtornos b i a il. c
d n s a a
rie gastrointestinais;
 Alterações
p e e a F gm
 oAlteraçõesdurogenitais;ar
Pr Alterações
r o da saúde p bucal; f n f@
nt do tabagismo;
 Efeitos
e d o
n a .
 C cia bia
Câncer nonclimatério;
e fa
Lic ail:
 Osteoporose.

m
E- sofre alterações, com tendência à alcalinização e mudança da
O pH vaginal também
flora, predispondo muitas vezes ao crescimento bacteriano com ocorrência da vaginite
ou vaginose.

TERAPIA HORMONAL

Testosterona: Recomendado para mulheres que apresentam diminuição do desejo


sexual, alguns trabalhos sugerem que este hormônio pode aumentar a motivação sexual
e/ou melhorar a resposta sexual.
Vias de administração: Oral, transdérmica, vaginal, intramuscular, implantes
subcutâneos, etc.
Indicações atuais da TH:
 Correção da disfunção menstrual na perimenopausa;
 Melhoria dos sintomas climatéricos;
 Prevenção e melhoria da osteoporose;
 Prevenção e tratamento da atrofia urogenital, implantes subcutâneos, etc.

Contraindicações absolutas à Terapia Hormonal:

 Câncer de mama;
 Câncer de endométrio;
 Doença Hepática Grave;
by
 Sangramento Genital Não Esclarecido;
j o l
 u
Entre as contraindicações relativas estão a hipertensão arterial e o Diabetes
P
la
mellitus não controlados, a endometriose e miomatose uterina.
u
Paa P
A n A P
to o d o
É NECESSÁRIO O ACOMPANHAMENTO
i t u DE UM
i ç ã
GINECOLOGISTA
i r e E ENDÓCRINO PARA
t tr ue
I ns
A REALIZAÇÃO DAuTERAPIA
n i
HORMONAL
g
d o m a F m
e o e n o
TERAPIAS d a d
COMPLEMENTARES in b i a il.c
n s a a
p rie e e
Fitoterapia: r a F g m
P ro o d p a n f@
t r
Existem fitoterápicos
n como propriedades
a f
. estimulantes sobre os receptores hormonais
e
específicos
d n
ia beta),ia melhorando assim, as manifestações clínicas
C (receptoresn c
apresentadas. e Diferencial a éba sua ação altamente seletiva, sendo considerados
c f
moduladores Li seletivosaildos
: receptores estrogênicos (serms), o que faz com que tais
substâncias tenham
E -mbaixíssimos índices de efeitos colaterais.
Ex:

• Cimicífuga (Cimicifuga racemosa)


• Trevo Vermelho (Trifolium pratense)
• Soja (Glycine max)

Para os sintomas psicoemocionais, que podem acompanhar esta fase da vida da mulher,
é válido ressaltar o uso de:

• Hiperico perforatum (nutri não pode prescrever);


• Valeriana officinalis (nutri não pode prescrever);
• Melissa officinalis.

Melissa officinalis
Dose usual 200mg
Dose mínima 100mg
Dose máxima 600mg
PUJOL, Ana Paula. Manual de formulações: para a
prática clínica. SC: Ed. do autor, 2019, p577.

Apenas no Canada estão liberados:


• Glycine max;
• Hypericum perforatum (sintomas da depressão);
• Dioscorea villosa (reduz sintomas da menopausa); by
• Cimicifuga racemosa (reduz fogachos). j o l
P u
u l a
Pa
(ROCHA, 2018)

n a P P
A o A o
to ã e d
t i tu tr iç e ir
Dica de prescrição:
I ns n u i g u
d o m a F m
e o e n o
d
Maca peruana –a500mg sin b i a il.c
ie d n a
Fao dia. Cerca a
p rConsumir e a g mde 30 minutos antes do café da manhã,
Posologia:
o e r
1 dose, 4 vezes
d e antespado jantar. Durante
Pr café tdarotarde
almoço,
f n f@ 60 a 90 dias.
n d o a .
C e cia bia n
e n
fa
Lic ail:
Resultados: m
E-
↓ peso ↓ pressão ↑ níveis de ↓ transpiração
↓ Calor
corporal arterial HDL excessiva

↓ distúrbios Melhorou Melhorou Melhorou


↑ estrógeno
do sono nervosismo depressão palpitações

↑ densidade ↑ densidade Melhorou a


↓ FSH
óssea óssea libido (30%)

(MEISSNER et al, 2006)


Soja (Glycine max)
Extrato padronizado de 40% a 70% de isoflavonas.
Uso: 50 a 180mg por dia, que devem ser divididos em duas tomadas (12/12h)
Dose de ataque: 80 -100mg (1 mês)
Dose de manutenção: 40 – 50mg por dia
b y
j o l
P u
Possíveis efeitos colaterais: alergias, interferência com a absorção de certos minerais
u la
(pela presença de ácido fítico), constipação, flatulência, náuseas e irritação gástrica.

a Pa P
Manual de Atenção à Mulher no Climatério / Menopausa 2008

A n A P
to o d o
ã e
titu utriç ueir
Trevo vermelho (trifoliumspratense)
o In n F ig
Extrato padronizado a d
e m
8% de isoflavonas
a m
d e o i an c o
Uso: 40mg a 60mg
d n
in dose única
a por dia scom a b diária. ail.
rie equee tem narasuaF composição
É um fitocomplexo
p g m várias isoflavonas, além de outros
ro dao planta.
componentes
P d Vempasendo utilizado
n f@ por longa data para diversas finalidades,
r
nt os sintomas
sendo útil para a f
. devido a sua forte ação estrogênica-símile.
o do climatério
e d n
Pesquisas n cia também
C têm mostrado b ia uma boa perspectiva para manutenção dos perfis
ice assimil:com
ósseo e lipídico,
L
fa uma ação antineoplásica, inflamatória, cicatrizante e
ma a coagulabilidade sanguínea e a perfusão periférica.
cumarínica, diminuindo
-
No entanto, osE produtos registrados pela Anvisa se referem à padronizado e dosagem
específicas para ao alívio dos “fogachos”.
Possíveis efeitos colaterais: semelhantes aos de produtos à base de isoflavonas. O uso
concomitante de anticoagulantes orais ou heparina pode ter seu efeito potencializado.
Manual da Atenção à Mulher no Climatério / Menopausa 2008

Cimicífuga (Cimicifuga racemosa)


É utilizado para o tratamento dos sintomas do climatério e menopausa, tendo ação
central (hipotalâmica) e periférica, nos receptores. Está indicado principalmente para os
sintomas neurovegetativos do climatério (fogachos) e age na melhora da atrofia da
mucosa vaginal (ação periférica).

Cimicífuga racemosa – 40 a 80mg/dia


Extrato padronizado entre 2,5 e 8% de 27-deoxiacteína
Associar com:
Isoflavonas.

by
Possíveis efeitos colaterais: são muito raros. Incluem dor abdominal, diarreia, cefaleia
vertigens, náuseas, vômito e dores articulares. j o l
P u
Hipérico (hiperico perforatum) a ul
P a
É uma planta de reconhecidas propriedades antidepressivas
n a P P e calmantes, podendo ser
indicada para quadros leves a moderados A o A não endógena.
de depressão
o Atua no SNC

t u to
inibindo a receptação de vários neurotransmissores,
ç ã entreireles
e da serotonina relacionada
t i tr i
ao equilíbrio emocional e ao humor.
I n s n u i g ue
d o m a F m
e– 300 a 900mg
o e n o
Hiperico perforatum
a d in b i a il.c
d n s a a
rie ea 0,3%
Extrato padronizado
p e de hipericinas
r a F g m
o d a f@
Pr t r o o p .f n
e n d n a
C n cia dose
No caso de utilizar a maior
b ia(900mg), dividir em 3 tomadas diárias.
e fa
Lic ail:
- m
Possíveis efeitos colaterais: Irritação gástrica, sensibilização cutânea – fotodermatite,
E Contraindicações: gravidez, lactação. Evitar exposição ao sol.
insônia, ansiedade.

Valeriana (valeriana officinalis)


Conhecida mundialmente pelo seu efeito sedativo, alívio da ansiedade e insônia.
Extrato seco com 0,8% de ácidos valerênicos.

Valeriana officinalis – 300 a 400mg ao dia, divididos em duas a três tomadas.

Possíveis efeitos colaterais: Hipersensibilidade aos componentes da fórmula. Devem


ser respeitadas as dosagens, pois em excesso pode causar cefaleia e agitação. Grandes
quantidades podem induzir a sonhos, dispepsia e reações alérgicas cutâneas.
Contraindicações: hipersensibilidade, gestação e lactação.
Por que ensinar esses compostos já que o
y
lb
nutri não pode prescrever?
jo
u
Porque a legislação pode mudar aPqualquer momento!

a ula
a P P
A n A P
to o d o
i tu iç ã ir e
t tr e
I ns n u i g u
d o
Melissa (melissa officinalis) m a F m
e o e n o
a d in b i a il.c
d n s a a
rie para
Pode serputilizada e r
F
eo alívio dea ansiedade, g m
insônia e algumas desordens digestivas
o d a f@
Pr cólicastrointestinais,
como
o p flatulência,
.f n dispepsia, além de outras indicações,
n quandodassociada à avaleriana.
principalmente
Ce ncia bian
L ice il: fa
m a
Melissa officinalis – 80 a 240mg ao dia, em três tomadas.
E-
Possíveis efeitos colaterais: Entorpecimento e bradicardia em indivíduos sensíveis.

Contra - indicações: gestantes, portadores de glaucoma e de hipertireoidismo e


hipersensibilidade aos constituintes da planta.

A associação de valeriana com melissa já pode ser encontrada comercialmente e tem


sido indicada como indutor do sono e para ansiedade.
OUTRAS TERAPIAS
Isoflavonas (genisteína e daidzeína) / Soja – 150mg
Para terapias nos primeiros 15 dias e depois 75mg dia.

Lignanas / linhaça escura – 1 a 2 c/ sopa por dia by


j o l
P u
u la
Coumestanos / alfafa, trevo vermelho – 500mg/ dia (8% isoflavonas) 1x ao dia
Pa
a P
A n A P
to o d o
Dong Quai (Angelica sinensis) – 200mg
i tu
1x ao dia
iç ã ir e
t tr e
I ns n u i g u
Indol-3-Carbinol – 200dao400mg 1xeao mdia a F m
d e o i a n c o
d a s in a b a il.
n
rie eSeea pacienteraapresentar F m
o p g
Disbiose ou Síndrome do
P r o d a
p Irritável, f @
t r Intestino
o .f ndeve-se tratar primeiro o
n d a intestino.
Ce ncia bian
e fa
Lic Probióticos
a i l : – 60 dias
m
E- Associar com:
Suplementação de soja e fitoestrógeno

Pycnogenol®

Dose usual 100mg


Dose mínima 50mg
Dose máxima 200mg

PUJOL, Ana Paula. Manual de formulações: para a


prática clínica. SC: Ed. do autor, 2019, p577.
38 mulheres 100mg por dia 8 semanas
b y
j o l
Pu
Resultados: ula
a
Foi bem tolerado, houve melhora significativa
P
a no controle Pdos sintomas da menopausa
n
A foi relatado P
A e a adesão
e qualidade de vida. Nenhum efeito colateral
to o d o foi muito boa com
98,6% dos comprimidos usados conforme
i tu ç ã
prescrito.
i i r e
t r
utSep;53(3 Suppl e
I ns Med. 2011
Panminerva
n i g u1):65-70.
d o m a F m
e o e n o
d
a NUTRICIONAIS in b i a il.c
d
OUTROS ASPECTOS
n s a a
p rie e e r a F g m
P ro o d p a n f@
 Evitar carne
n r
t vermelha .f
ode cortesagordurosos (para diminuir o teor de colesterol e
e d n
C n cia bia
gordura saturada)
e fa
Lic Consumir
a i l : 1 a 2 vezes por semana no máximo
-m filé mignon, lagarto, patinho, chan e alcatra.
EPreferir:
 Evitar o uso de refrigerantes, pode causar osteopenia.

Os refrigerantes possuem benzoato de fosforo que potencializam a saída do cálcio do


nosso corpo.

 Evitar a cafeína e a bebida alcoólica.


Aumentam a circulação, causam agravos nas ondas de calor e aumentam a
excreção de cálcio.
 Manter o controle do peso.

Quanto maior o peso, maior o risco para doenças não transmissíveis

 Diminuir o consumo de gordura saturada

 Suplementar Ômega 3
Também ingerir fontes de ômega 3 2x vezes na semana, como o salmão e o atum

 Utilizar fibras

Aveia grossa: 4 – 5 c/ sopa por dia y


l b
Farelo de aveia: 4 – 5 c/ sopa por dia
uj o
Psyllium: 1 c/ sopa porla
P
dia
a u
a P P
 Sugerir o consumo de soja A n A P
to o d o
i tu no Brasil ã ir e
iça soja é transgênica
Cuidar, t pois tr e
I ns n u i g u
 Cuidar do intestinodo m a F m
e o e n o
a d in b i a il.c
d n s a a
p rie e e Utilizar r a Flactobacillus
g me bifidum
r o d p a f@
P r o f n
e nt d o
n a .
C n cia bia
e a COMO UM TODO!
li : f
Lic DOaPACIENTE
CUIDAR
m
E-
CANDIDÍASE

Leveduras do gênero Candida são patógenos oportunistas frequentemente isolados das


superfícies mucosas de indivíduos normais, mas podem levar ao desenvolvimento de
y
infecções denominadas candidíases, que variam desde lesões superficiais até infecções
b
disseminadas.
j o l
P u
Clinicamente a candidíase pode ser cutânea, mucosa, cutaneomucosa ou visceral. O
u la
microrganismo cresce melhor em superfícies quentes e úmidas, causando
a Pa
frequentemente vaginite, dermatite das fraldas e candidíase oral. P
n
A lactobacillus P
A produtores
A microbiota vaginal normal é rica em
to o d o de peróxido de
u queriacarreta
hidrogênio, precursores de ácido tláctico,
i ç ã uma e
iracidez adequada (Ph 4,5) do
t
ambiente vaginal, dificultandosa proliferação t
u da maioria e
u dos patógenos. A cândida se
I n n i g
o ácidoe(Ph
prolifera em ambiente muito
d m 2). a F m
d eHosp Fac Cienc
o i a nSão Paulo 2007;
c o
il.
Med Santa Casa 52(2):48-50.
d a s in a b a
Existem duas
e n
riegrandese categorias: F m
p r a g
ro
 Candidíase
P d
cutaneomucosa
o p acrônica:nAIDSf@
 Candidíase
n r
t vaginal crônica:
o é desencadeada
a .f por fatores de risco, como gestação,
e d n
C n cia orais,
uso de contraceptivos
b iaantibioticoterapia e diabetes mellitus.
e fa
Lic ail: (ALVARES, C. A., et al 2007)
m
E-
FATORES QUE FAVORECEM A CANDIDÍASE:

Diabetes mellitus;
Imunodeficiência;
Fatores hormonais;
Imunidade local mediada por células cândida – específica;
Antibióticos de largo espectro;
Hábitos de vida, vestuário, vida sexual;
Resistência aos antifúngicos.

Hosp Fac Cienc Med Santa Casa São Paulo 2007; 52(2):48-50.
OUTROS FATORES:
• Relação sexual pode piorar, pois o esperma tem pH alcalino na faixa de 8 a 8,3 e gera
atrito;
• O pH natural da vagina é de 3,8 a 4,2. Favorecendo lactobacilos;
• Mudanças no pH favorecem vaginose provocadas por bactérias que se adaptem ao
pH mais alcalino;
b y
• j o l
Os fungos geralmente se adaptam bem ao pH mais ácido, mas não se proliferam pela
competição natural bacteriana. P u
u la
J. Bras. Patol. Med. Lab. vol.43 no.5 Rio de Janeiro Sept./Oct. 2007

a Pa P
A n A P
to o d o
u iç ã ir e
Candidíase tit tr e
I n s n u g u
É originada pelo fungoodo gênero Cândida F i
albicans eme80da 90% dos casos
e m a m
d o i a n c o
d a s in a b a il.
rie e e n F m
o p r a g
Pr o d p a f@
r f n
e nt d o
n a .
C n cia bia
e fa
Lic ail:
Outro tipo de cândida pode se
proliferar nas unhas, gerando o
- m escurecimento nas suas laterais
E

Fungos no banheiro também é


da família da cândida

Atenção ao utilizar os banheiros: quando a pessoa urina e dá a descarga no mesmo


momento, pode estar exposto a cândida. Pois com o vapor da água, ela sai e pode
contaminar o indivíduo.
Pode-se obter cândida na boca.
Conhecido como mucosite ou
“sapinho”.

by
j o l
P u
u l a
a Pa P
A n A P
to o d o
i tu iç ã ir e
t tr e
I ns n u i g u
d o m a F m
e o e n o
a d in b i a il.c
d n s a a
p rie e e r a F g m
r o 75% d p a @
40 a 50%
f 5%
P o
tr na do .fnsurtos
e n
Um episódio
i a a
Novos
n Terão recorrente
C vida nc b ia
e fa
Lic ail:
m 4 ou mais episódios
E- no período de um
ano.

(Álvares, C. A. et al 2007)

SINTOMAS
 Ardor;
 Prurido;
 Corrimento branco e espesso (os quais se agravam em períodos pré-menstruais
por diversos fatores, como aumento da acidez vaginal.
 Perda da libido.

BIOFILME
Estudos tem revelado que a maioria das bactérias não crescem como células individuais,
mas em comunidades estruturadas como organismos pseudomulticelulares ou
biofilmes, estando presentes em praticamente todos os ecossistemas naturais e
patogênicos.
A adesão bacteriana, seja em uma superfície abiótica (inanimada, como plásticos e
metais) ou biótica (como células e tecidos animais ou vegetais), é o primeiro estágio na
formação de biofilmes e é considerado um processo bastante complexo.

b y
Revista Liberato, Novo Hamburgo, v. 14, n. 22, p. 113-238, jul. /Dez. 2013.

j o l
Resistência aos medicamentos
P u
la
O crescimento tipo biofilme pode ocorrer durante muitos tipos de infecções, sendo uma
u
das principais causas de infecção recorrente.
a Pa P
Várias investigações examinaram a contribuição A n A P
to o d o
da matriz extracelular de biofilme para o fenótipo
i tu iç ã ir e
t
de resistência a drogas associado ao estilo de vida tr e
de biofilme de Cândida. I ns n u i g u
d o m a F m
O passo final na formação e denbiofilme
o e n
é marcado o
pela liberaçãodea
d dei células de b
dispersão s i a
levedura ail.
c
e tornando
para novosrilocais n
e a infecção a
F sistêmica. m
p
o ocorre e r a g
Pr o d ao longo p a do processo f@ de
A dispersão
r f n
formação do
e nt biofilme, d o é vistaa.como mais
mas
profunda an
C durantencoiaestágiobiintermediário de
e f a
L c ail:
formação do ibiofilme.
(J. Fungi 2018, 4, 140)
m
E-
Desenvolvimento do biofilme

b y
j o l
P u
u la
aPa P
A n A P
t o o d o
i tu iç ã ir e
t tr e
I ns n u i g u
d o m a F m
e o e n o
a d in b i a il.c
d n s a a
p rie e e r a F g m
P ro o d p a n f @
O ciclo de vida do r
t biofilme dedC.oalbicans compreende
nhifas, a . f a ligação de células livres de C. albicans à superfície,
formação de e ia em novos
produção de matriz
a n
extracelular e descolamento (dispersão) de células que podem
iniciar a C
formação de c
n envolvidos
biofilme b i locais. Por simplicidade, poucos genes, incluindo fatores de
i c e
transcrição (em negrito) f a nos estágios indicados (identificados em condições in vitro e in vivo)
L l :
são apresentados na caixa. iAs setas indicam as propriedades das células de levedura dispersas, como
- mae resistência a antifúngicos.
maior aderência, virulência
E (J. Fungi 2018, 4, 140)

EQUILIBRIO VAGINAL
A flora vaginal composta por lactobacilos constitui uma barreira defensiva importante à
CANDIDÍASE VULVO VAGINAL (CVV), sendo que os lactobacilos atuam em três diferentes
níveis.
Em primeiro lugar, competem com os fungos pelos nutrientes. Em segundo, realizam
um processo de co-agregação, podendo com isso, além de competir com os fungos,
bloquear os receptores epiteliais para eles, inibindo a adesão dos mesmos ao epitélio
vaginal. Esse mecanismo defesa é o mais importante.
Em terceiro lugar, são capazes de produzir substâncias (bacteriocinas) capazes de inibir
a germinação de micélios. Isso talvez explique porque tratamentos com antibióticos
podem desencadear CVV em decorrência da depleção da flora vaginal.
J. Bras. Patol. Med. Lab. vol.43 no.5 Rio de Janeiro Sept./Oct. 2007
FATORES QUE PROTEGEM CONTRA O FUNGO:
 Sistema imune em homeostase;
 PH vaginal e oral;
 Bactérias benéficas (Probióticos e prebióticos);
 Alta ingestão de fibras;
 Diminuir o consumo de álcool.
by
j o l
 Leva a diminuição da disbiose intestinal P u
u la
Paa P
n P
A A práticao deAexercício o
u to ã o sistema ed
t i t físicoçmelhora
i
tr imune i r
I n s n u i g ue
d o m a F m
e o e n o
a d in b i a il.c
d n s a a
ie 60 dias
rLeva e para oacorpo F se adaptar g m ao exercício físico
o p d e r
Pr r o p a
f n f@
e nt d o
n a .
C n cia bia
e fa
Lic ail:
m
E- + Respira + Exposição

↓ a resposta imunitária (abre a


janela de oportunidades de 1h)

A principal fonte de leveduras vaginais é o trato gastrointestinal, através de um


processo chamado transmissão endógena).

FATORES QUE AGRAVAM A DISBIOSE INTESTINAL


 Uso de antibióticos, corticoides, anticoncepcionais, laxantes, antiácidos;
 Xenobióticos;
 Estresse;
 Doenças metabólicas;
 Alimentação inadequada;
 Flora intestinal;
 Permeabilidade intestinal.
TRATAMENTO PADRÃO
Para o tratamento padrão, o fluconazol e a nistatina são os mais utilizados.

• No entanto, a nistatina tem pouco efeito terapêutico.


• Já o fluconazol está associado ao desenvolvimento de resistência.
• E o fentizol tem sido bastante efetivo.
by
j o l
CONDUTA NUTRICIONAL DA CANDIDÍASEP
u
u la
a Pa P
Alimentos prejudiciais A n A P
to o d o
i u especialmente
tglicose, iç ã e
ir situações de hiperglicemia,
Qualquer alteração dos níveis de t
s elevação tr
u do glicogênio eem
u vaginal podem desencadear
e qualquer estado em que se I nproduz n i g
uma crise. d o m a F m
e o e n o
d
Altos níveis deaprodução de in hormônios i a
b femininos, c
il. especialmente a progesterona,
d n
aumentam iae disponibilidade
s a a
r e deaglicogênio F nom
g
ambiente vaginal, o qual serve como
p
excelente e
o fonte dedcarbonoppara a r o crescimento
@ e a germinação das leveduras (5 dias
r o
P a menstruação). f
anteriores
n tr d o a .fn
Ce vaginal
A microbiota c a é rica
inormal
n formamaácido i a nem lactobacilos produtores de peróxido (bacilos de
b lático a partir do glicogênio, presente principalmente
e
Doderlein), os quais
c f
Li das células
no citoplasma
a il: escamosas do tipo intermediárias do epitélio vaginal, cuja
-m pelos hormônios sexuais femininos. Esse mecanismo propicia
produção é estimulada
E
acidez adequada do ambiente vaginal (pH em torno de 4,5), dificultando a proliferação
da maioria dos patógenos.
(Álvares, C. A., et al. 2007)

Deve-se levar a consideração o ciclo menstrual da mulher

FISIOLOGIA DO CICLO MENSTRUAL

O ciclo menstrual dura em média 28 dias, sendo dividido em três fases:


FASE FOLICULAR (proliferativa ou estrogênica): começa com o início do
sangramento e leva em média, de 10 a 15 dias.
FASE OVULATÓRIA: dura de 1 a 3 dias e culmina com a ovulação.
FASE LÚTEA (secretória ou progestacional): duração de aproximadamente 13
dias, e termina com o início do sangramento menstrual e aumento da
progesterona.
Pois o aumento da progesterona, aumentam a disponibilidade de glicogênio no
y
ambiente vaginal, que serve como excelente fonte de alimento para o crescimento e a
b
j o l
germinação das leveduras. Aumentando a oferta de nutrientes para as cândidas e irão
se multiplicar com mais rapidez.
P u
AÇÚCAR u la
Paa P
A n A P
As células de leveduras da cândida precisam de açúcar para construir suas paredes

to d o
celulares e expandir suas colônias. Por isso, os diabéticos têm maior probabilidade e
o
recidiva da cândida.
i tu iç ã ir e
t tr e
A hiperglicemia pode induzir I nasproduçãonude uma proteína i g u de superfície (CD11B) em C.
albicans que promovedsua o aderência mao epitélio a Fvaginal em
e o e n o
prejudica o reconhecimento
fagocitário.
ad s in b ia i l .c
d
ie que favorecem n o crescimentoF a a
p r
Outros fatores e a g mmicrobiota é a disbiose, comumente
da
o em pessoas e r
d compaprisão de fventre @ recorrente ou Síndrome do Intestino
Pr
encontrada
r o f n
Irritável.
e nt d o
n a .
C n cia bia
e fa
UTILIZAÇÃO LicDE PROBIÓTICOS
a i l :
m
E-

DICA DE FORMULAÇÃO:
Lactobacillus rhamnosus – 1 bilhão UFC
Lactobacillus acidophilus – 1 bilhão UFC
Lactobacillus bulgaricus – 1 bilhão UFC
Lactobacillus casei –1 bilhão UFC
Bifidobacterium bifidum – 1 bilhão

Tomar 1 dose a noite.


Durante 60 dias.
GIL, N.F. et al. Vaginal lactobacilli as potential probiotics against
Candida spp. Braz J Microbiol; 41: 6-14, 2010.

STRUS, M. et al. The in vitro activity of vaginal Lactobacillus with


b y
probiotic properties against Candida. Infect Dis Obstet Gynecol;
13(2): 69–75, 2005
j o l
P u
u la
Lactobacillus rhamnosus Pa
a Tem relação P direta com
A n A P
Escherichia coli
to o d o
i tu iç ã ir e
t tr e
I ns n u i g u
d o m a F m
e
Ao prescrever os Probióticos e
deve-se
o n
ter conhecimento o
que:
a d in b i a il.c
d n s a a
rie UFCe e
1pbilhão
r a F 109 gm 100mg
o d a @
Pr t r o o p .f nf
C en ciad iana
e n
Formulações prontas: a b
c f
Li a il:
m
E-
Forma de consumo:

1 vez

b y
j o l
 Primeiros 5 dias tomar ½ sache
P u
 Após tomar 1 sache, dia sim e dia não, por 30 dias
u la
Pa
 Depois de tomar 30 dias, tomar 1 sache todos os dias
 Inserir junto a refeição
n a P P
A o A o
to
Consumir os probióticos em jejum, ã faz com quee dentre em contato
t i tu do estômago.
tr iç Vistoeque ir os probióticos são
I s
com o ácido clorídrico
nmuito n u à ambientesg u ácidos.
o sensíveis
F i
d e m a m
d e o i a n c o
d a faz usosdo in fluconazol:
a b a il.
rie e e
Quando o paciente n F m
o p r a g
o d o pa .fnf@
PrDICA DEtrFORMULAÇÃO:
e n i a d n a Evita a formação
C
Lactobacillus c
rhamnosus –ia1 bilhão UFC do biofilme
n b
e reuteri –fa1 bilhão UFC
Lic ail:
Lactobacillus

m
E- a noite.
Previne a cândida
Tomar 1 dose
crônica
Durante 60 dias.

Martinez, R. C. R., Franceschini, S. A., Patta, M. C., Quintana, S. M.,


Candido, R. C., Ferreira, J. C., … Reid, G. (2009). Improved treatment
of vulvovaginal candidiasis with fluconazole plus
probioticLactobacillus rhamnosusGR-1 andLactobacillus reuteriRC-
14. Letters in Applied Microbiology, 48(3), 269–274.

GLUTAMINA

Estimula a recuperação do enterócito, por ser fonte de energia para eles.


Com isso, leva a produção de IgA e melhora a cândida.
A glutamina é o aminoácido livre mais encontrado no corpo humano, quando
relacionado à aplicação em lesões clínicas, pode auxiliar na recuperação dos quadros
graves, mostrando diminuição das infecções e, até mesmo, do tempo.
A glutamina pode reduzir a resposta inflamatória, antagonizando a prostaglandina e
regulando também as atividades de linfócitos NK citotóxicos, bem como de neutrófilos,
sendo a redução de seu nível sérico extremamente prejudicial ao organismo.
Rev Bras Ter Intensiva. 2018;30(3):399-401

b y
CÚRCUMA
j o l
MENTHA PIPERITA P u
Espécies vegetais com

u la
ação anti - Candida

PERSEA AMERICANA (ABACATE)


a Pa P
A n A P
Rev. Bras. Pl. Med., Campinas, v.17, n.1, p.175-185, 2015.

to o d o
i tu iç ã ir e
t tr e
I ns n u i g u
d o m a F
Cúrcuma = 1 colher de
m
e o e n chá duas o vezes ao dia
a d in b i a il.c
d n s a a
(anti-inflamatória)
p rie e e r a F g m
o d a f@
Pr r o p f n
e nt d o
n a .
C n cia bia 25 gotas de própolis e

i c e f a ½ limão exprimido
L il :
m a
E-

Mentha piperita
(controle dos hormônios)
1L de água c/ 10 folhas

Sem ferver e sem abafar

Abacate (1 abacate ao dia,


adição de fibras, melhora do
intestino)
Aveia e açúcar de coco

by
Diversos alimentos podem ser incluídos para conseguirmos o efeito antifúngico
j o l
u
Recomenda-se a ingestão de orégano, alho, cebola, diversidades de legumes e
P
la
verduras; alimentos com efeitos prebióticos, como biomassa de banana-verde e
u
batata-yacon.
a Pa P
A n A P
Óleo de orégano por maceração: u to ã o e do
t i t tr iç e ir
I ns n u i g u
d o m POR MACERAÇÃO
ÓLEO
a F m
e o e n o
a d in (1:1) i a il.
b1 óleo vegetal c
d n s a a
p rie e e a F de orégano
1 maço
rDeixar porf@ g m fresco
r o d p a 10 dias no frasco
P t r o o 1 f
colher
. n sopa 2 x ao dia.
de
n d a
Ce ncia bian
e fa
Lic ail: SALGUEIRO, L.R.; CAVALEIRO, C.; PINTO, E. Chemical
m composition and antifungal activity of the essential oil of
E- Origanum virens on Candida species. Planta Med; 69(9): 871-
874, 2003.

SOUZA. E.L. et al. Effectiveness of Origanum vulgare L.


essential oil to inhibit the growth of food spoiling yeasts.
Food Control; 18(5): 409–413, 2007.

Óleo de alho por maceração:

ÓLEO POR MACERAÇÃO

15 dentes de alho macerado


500ml de azeite de oliva
Deixar por 10 dias no frasco
1 colher de sopa 2 x ao dia.

Resultados: demonstraram que o Allium sativum apresentam atividade antifúngica in


vitro, com valores menores de CMI para os extratos de bulbilhos de alho macerado.
LEMAR, K.M. et al. Allyl alcohol and garlic (Allium sativum)
extract produce oxidative stress in Candida albicans.
Microbiology; 151(10): 3257–3265, 2005.
Rodrigues, Marianni de Moura; Santos, Silvana Soleo Ferreira
dos; Claro, Cristiane Aparecida de Assis; Scherma, Alexandre
Prado. Avaliação in vitro da atividade antifúngica do allium
sativum sobre cepas de candida albicans isoladas de cavidade
y
bucal. Periodontia;19(2):124-132, 2009. Ilus, tab, graf.
b
j o l
P u
PODE-SE UTILIZAR OS DOIS AO MESMO TEMPO
u la
a Pa P
A n A P
to o d o
i tu iç ã ir e
t tr e
I ns n u i g u
d o m a F m
e o e n o
a d in b i a il.c
d n s a a
p rie e e r a F g m
o d a f@
Pr r o p f n
e nt Alecrim d o
e gengibre
ia de tintura n a
na
.
C n cforma b ia Alho
c e f a
Li 50ml álcool
a il: / 50ml água
m
E-
Resultados: o extrato de alho não foi tão efetivo quanto o a tintura de alecrim e
gengibre

O alho tem compostos lipídicos e possuem maior afinidade dentro do azeite. Por
isso, a extração alcoólica não será tão benéfica.
Tintura:

Rosmarinus officinalis (Alecrim) - 20%


Stryphnodendron adstringens (Barbatimão) - 20%
Allium sativum (Alho) - 20%
Arctium major (Bardana) - 20% by
Zingiber officinale (Gengibre) - 20% j o l
P u
100 ml
u la
Pa
Tomar 30 gotas 1 x ao dia. Durante 30 dias.
a P
A n A P
t o o d o
i tu iç ã ir e
t tr e
I ns n u i g u
ÓLEOS d o m a F m
e o e n o
d
O óleo de peixeatem atividade in antifúngica i a
b comprovada, c
il. havendo também benefícios
d n s a a
ie
através daringestão peixes comoF
de e
a truta, salmão,
g m sardinhas, atum e bacalhau por pelo
p e
o3 vezes/ semana.
d r
Pr
menos
r o p a
f n f@
nt deiadborragem,
O óleo de prímula,
e
o
n
.
aagroselha preta e de linhaça são ótimas fontes de
C
ômega 3.
nc b i a
e a
f óleos têm propriedades antifúngicas.
Lic Todos a i l :estes
CHÁS - m
E

 Consumir 3x ao dia
 1L de água quente;
 Não deixar ferver;
 Não abafar;
 15g de chá.

Unha de gato Equinácea Gengibre Orégano


OUTRAS CONSIDERAÇÔES
 Manter bons níveis de zinco e vitamina C;
 Eliminar: açúcar, leite, glúten, fermento e álcool, ultra processados e
industrializados;
 Suplementar probióticos;
Utilizar CEPAS – Saccharomyces boulardii;
b y
j o l
Utilizar L. acidophilus e L. rhamnosus, plantarum, duas espécies
P u
Bifidobacterium (B. longum e B. bifidum), duas Saccharomyces (S. boulardii e
S. thermophiles) e E. Faecalis; u la
 Suplementar glutamina;
a Pa P
n P
 Ofertar dieta rica em fibras solúveis, como Fibergrum e Inulina;
A A
to o
 Peptídeos do colágeno para reduzir permeabilidade intestinal;d o
i tu iç ã ir e
t tr e
Optar por Verisol® ou Peptan®, que são colágenos patenteados.
I ns n u
 Utilizar própolis – 15 gotas 2 vezes ao dia; i g u
d o m a F m
e o e
 Utilizar vinagre de maçã – 2 colheres de sopa 2 vezes ao dia;
n o
d in i a
 Utilizar óleo essencial de orégano ou tomilho;
a b il.c
d n s a a
p rie e e
 Suplementar complexo B;
r a F g m
o d a f@
Pr r o p f n
e nt d o
n a .
C n cia bia
e fa
Lic ail:
m
E-

Você também pode gostar