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glândulas endócrinas são distintivos de cada sexo, sendo os óvarios para as mulheres e os tésticulos
para os homens, e cada uma liberam hormônios sexuais específicos (hormônios estrogênios e
androgênios) enquanto a hipófise ajuda a regular essa liberação. Esses hormônios diferenciam
expressão gênica relacionada aos sexos, e produzem efeitos no humor e na cognição, portanto,
hormônios sexuais são essenciais para o desenvolvimento do comportamento sexual e para respostas
nele que ocorre a menopausa, a qual traz como consequência o hipoestrogenismo. Os baixos níveis do
para regulação do humor, como a serotonina e dopamina. Isso ocorre pelo fato de que o sistema
nervoso central possui receptores para o estrogênio em diversas estruturas, possibilitando a síntese e
níveis dos neurotransmissores responsáveis pelo humor também diminuem, acarretando sensação de
cansaço e desânimo, episódios de irritação, de ansiedade ou de depressão, algum nível de prejuízo de
memória (um processo psicológico básico) e queda no apetite sexual. Portanto, nota-se a importância
Outro hormônio a ser discutido é a ocitocina (ou oxitocina), a qual é um hormônio produzido
nervoso central. Isso significa que ela atua por meio dos neurônios magnocelulares que, partindo do
ajuda a despolarizar organizadamente os neurônios oxi. Por ter um tempo de meia vida muito maior
do que outros neurotransmissores e pela sua diferente liberação - tanto pelas terminações axonais
como a nível somatodentrítico - a oxitocina consegue produzir seus efeitos no sistema nervoso central
a longas distâncias. Esse hormônio desempenha um papel muito importante nas relações amorosas e
maternas.
processos de parto induzido de forma errônea, pode produzir efeitos adversos, dentre eles
taquissistolia, hiperestimulação uterina ou rotura uterina, hipertonia, e, para o feto, sofrimento fetal
agudo. Isso porque, além de moduladora do comportamento, ela também é responsável pela
amamentação e pelas contrações uterinas. Quando o feto chega a maturidade e seus pulmões já estão
completamente formados, uma substância chamada surfactante, responsável por impedir o fechamento
dos alvéolos pulmonares com a entrada de ar na respiração, é liberada. A liberação dessa substância
modifica a consistência do líquido amniótico que, ao ser percebida pelo corpo da mãe, inicia o
processo de liberação hormonal, dentre esses hormônios a ocitocina. Dessa forma, a ocitocina está
comportamentais da ocitocina modelam a capacidade de uma pessoa estar próxima e sensível aos
outros; os receptores do hormônio estão relacionados com a ligação entre casais, o vínculo e a
ambiente com outros hormônios, os seus efeitos são inibidos, pois ela é ativada ou inativada pelo
ambiente.
Por fim, pode-se afirmar que a falta desse hormônio pode estar associada a depressão pós
parto, já que casos de sobrecarga de outros hormônios (como estrogênio e progesterona), além da
escassez da própria ocitocina durante a expulsão do feto, ocasiona uma falta de estoque da ocitocina,
que, aliado com experiências traumatizantes no perinatal, como violência verbal, física, entre outros,
pode causar a depressão pós parto. Além disso, a esquizofrenia, o transtorno de personalidade
impactam diretamente a forma com que as pessoas se relacionam com as outras, também estão
associados a falta de ocitocina no sistema, revelando melhoras no quadro clínico quando aumentadas
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