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Há cerca de 5000 anos, começou a tomar forma a Medicina Tradicional Chinesa (MTC).

Os primeiros registros médicos até hoje encontrados estão inscritos em cascos de


tartarugas e ossos. No ano de 2695 a.c., os princípios dessa terapia foram registrados
no Livro do Imperador Amarelo, e continuam válidos até hoje:
• estar em harmonia com a natureza;
• cultivar emoções saudáveis;
• permitir o fluxo equilibrado da energia no corpo.
Diferente da medicina ocidental, a ciência médica oriental é holística - ou seja, enxerga
o ser humano como um todo: não apenas corpo, mas a união de corpo, mente e
espírito, e ainda suas relações com o meio ambiente. O conceito soa familiar? Não é à
toa. Não há nada mais moderno hoje do que o resgate dessa visão.

Harmonia em movimento.
Para a MTC, o indivíduo saudável e a sociedade saudável são partes integrantes de
uma “grande ordem universal”, e a doença é a desarmonia no nível individual ou
social. Os antigos textos nem estabeleciam uma nítida separação entre o "normal" e o
"patológico", como ocorre na medicina ocidental. Para os chineses, saúde e doença
são ambas naturais, partem de um processo contínuo de adaptação do organismo a
um meio ambiente inconstante.
Em outras palavras: como a doença será, em certos momentos, inevitável no processo
vital - pois é uma forma de expressão dos nossos conflitos, sofrimentos e dificuldades
de adaptação ao meio -, a saúde perfeita não é o objetivo essencial da medicina
tradicional chinesa. Sua finalidade é realizar a melhor adaptação possível do indivíduo
ao meio ambiente como um todo, incluindo em seu receituário exercícios, boa
alimentação, repouso e alegria de viver. Mais do que tratar órgãos ou sintomas, a MTC
busca descobrir o seu padrão energético, os elementos da natureza que dominam em
seu corpo, em que pontos a energia está bloqueada e quais emoções desequilibram
sua saúde. Tudo isso parece grego? Bom, é chinês!
Você é responsável pelo autocuidado, pela manutenção de sua própria saúde e até,
em grande parte, pela recuperação da saúde quando seu organismo “adoece”.

Um monte de nada
Ao Tao une-se uma filosofia que trata da essência e natureza da condição humana. O
Tao pode ser descrito como o princípio de não-ser, que dá origem a todas as coisas. É o
vazio - presente em tudo o que é. Difícil de entender? Pois é, não é fácil mesmo.
E, se para o taoísmo a origem de tudo é o vazio, o não-ser, esse é também o estado ao
qual retoma tudo o que é. Pois aquilo que existe, morre. Do vazio surge a forma e da
forma, o vazio. Essa milenar observação chinesa é próxima à teoria da relatividade da
física moderna, que criou dois conceitos opostos: de matéria e energia, uma
transformando-se incessantemente na outra. Esse fenômeno de transformação não
implica um julgamento de valor - nem a forma é boa, nem o vazio, ruim, ou vice-versa.
O que se revela é uma relação de harmonia e equilíbrio entre todas as coisas. Isso é a
natureza: equilíbrio harmonioso. E nós somos parte dela. O que ocorre no meio
ambiente pode ocorrer com o ser humano. Conhecendo a natureza, você aprende a
conviver em equilíbrio consigo mesmo e com o meio. Equilíbrio significa vida e morte,
fraqueza e força, saúde e doença, pois o Tao é responsável por todos os lados desse
balanço.
Borboletas e tormentas - Tudo é relativo
O Tao ensina que todos os acontecimentos se inter-relacionam. Isso não quer dizer
que o bater das asas de uma borboleta no Brasil cause tormentas na Austrália, mas,
sim, que tanto a borboleta como a tormenta são regidas pelo mesmo 'princípio da
essência Ch'i, dos opostos Yin e Yang, e dos Cinco Movimentos.
Esses princípios regem a existência de todas as coisas, fazendo com que elas se
correspondam e se complementem dentro do cenário da vida. Em outras palavras:
aquela dor de cabeça que você sente, um problema nos rins ou um mal-estar não
podem ser resolvidos sem que sejam considerados fatores externos a você (como
calor, vento, frio, umidade, secura), seus correlatos internos e mais as suas emoções,
sua alimentação, os excessos físicos e mentais a que você esteja submetido e a sua
constituição hereditária e inata. A doença contém ao mesmo tempo sua causa 'e
efeito, porque, no modo de pensar oriental, não existe dicotomia entre mente e corpo,
espírito e matéria, estrutura e função. Consequentemente, você não pode ser
separado de sua história, do ambiente em que vive, de seu estado físico e emocional.
E, como tudo o mais que existe, nós estamos em constante movimento. Saúde e
doença são pólos opostos de um mesmo fluxo de vida.
Um sistema de purificação e defesa
Para a Medicina Tradicional Chinesa a atividade fisiológica se divide em construção e
purificação. O processo respiratório tem grande influência nestas atividades,
principalmente nas atividades de purificação e defesa.
Para uma análise rápida e até muito superficial vamos lembrar que o elemento
representativo deste processo (respiratório) é o metal. E que ao metal é relacionada à
virtude da justiça... (defesa e purificação) por suas características de corte e
contenção.

Metal: Pulmões, intestino grosso, probidade, retidão de caráter, coragem, tristeza,


depressão, Vênus, oeste, em contração, semente cai, outono, velhice, choro,
temperado e picante, pele, nariz, temperatura fresca e seca, muco, mal cheiroso,
carnoso, expande para os pêlos, branco, som “sssss”, força e estabilidade, sistema
respiratório, elimina CO2 e outras toxinas, oxigena o sangue, eliminação através do
Intestino grosso, efeito de frescor e seco, tigre branco, sensibilidade emocional, justiça
etc.

Uma visão mais ampla


É quase impossível falar de questões respiratórias e ataques virais sem analisar as
relações humanas atuais e deixar-nos ir pelas considerações transcendentais da MTC.
Quantos não estão constantemente envolvidos em relações de controle emocional e
em processos de assedio moral. Este tipo de “relações humanas” traz um esgotar de
energias psíquicas internas sem alardes.
Vivemos e convivemos: família, escola, empresa, sociedade... Todos os indivíduos com
que nos relacionamos podem ser representados na seguinte frase: “Respiramos o
mesmo ar”. Em um conceito profundo podemos dizer que a interdependência é a base
da independência. Assim, só nos afirmamos como indivíduos através da convivência,
purificação e defesa daquilo que somos.
Ao deixarmo-nos envolver, na necessidade justa de fazer cortes e contenções,
podemos encontrar a tristeza, a nos convidar o peito, ou a umedecer e esfriar “nosso
ar” (relacionamento). Sendo a tristeza (aquele que age) ou melancolia (aquele que se
entrega) o sentimento base nos desequilíbrios de nosso processo respiratório.
Porém é possível ampliar as defesas na aceitação plena. Aceitação daquilo que somos
através da aceitação daqueles que nos cercam desde o início de nossas relações.
Quando falamos em relacionamentos não podemos deixar de lado a pele. Pois é nela
que vibram estas energias. A expressão: Sentir na pele. Fala da complexidade de
nossas relações e de nossas expectativas. As doenças de pele manifestam-se
freqüentemente em indivíduos com dificuldades respiratórias ou relacionamentos
difíceis. Ex.: Vitiligo, alergias, psoríase, micoses...
Tabela dos Cinco Elementos
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