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e a Saúde da Mulher
Samara Calixto Gomes
Com certificado
online
Com certificado
Samara Calixto Gomes
online
APRESENTAÇÃO .............................................................................................................. 7
SAÚDE DA MULHER ........................................................................................................ 8
QUADRO DE CONCEITOS ............................................................................................ 10
PUBERDADE .................................................................................................................... 11
SISTEMA REPRODUTOR FEMININO ........................................................................ 13
5.1 HORMÔNIOS FEMININOS .................................................................................... 13
5.2 HORMÔNIOS SEXUAIS FEMININOS .................................................................. 13
5.2.1 Funções do Estrogênio........................................................................................ 14
5.2.2 Funções da Progesterona .................................................................................... 14
CICLO MENSTRUAL...................................................................................................... 15
6.1 CICLO MENSTRUAL NORMAL: .......................................................................... 16
6.2 COMPONENTES FUNCIONAIS DO CICLO MENSTRUAL ............................... 16
6.3 FASES DO CICLO OVARIANO ............................................................................. 16
6.3.1 Fase Folicular ..................................................................................................... 16
6.3.2 Ovulação ............................................................................................................. 17
6.3.3 Fase Lútea ........................................................................................................... 17
6.4 FASES DO CICLO UTERINO ................................................................................. 17
AVALIAÇÃO PRÉ-CONCEPCIONAL ......................................................................... 19
PLANEJAMENTO REPRODUTIVO ............................................................................. 21
MÉTODOS ANTICONCEPCIONAIS ............................................................................ 22
9.1 VOCÊ SABE DIFERENCIAR O PLANEJAMENTO FAMILIAR DO CONTROLE
DE NATALIDADE? ....................................................................................................... 23
9.1.1 Planejamento Familiar ........................................................................................ 23
9.1.2 Controle de Natalidade ....................................................................................... 23
MÉTODOS CONTRACEPTIVOS .................................................................................. 24
10.1 MÉTODOS NATURAIS OU COMPORTAMENTAIS ......................................... 25
10.1 1 Temperatura Basal ............................................................................................ 25
10.1.2 Tabela de Ogino-Knauss (Tabelinha) ............................................................... 25
10.1.3 Método de Billings ou do Muco Cervical ........................................................ 26
10.1.4 Lactação-Amenorreia ....................................................................................... 26
10.2 MÉTODOS DE BARREIRA .................................................................................. 27
10.2.1 Preservativo ...................................................................................................... 27
10.2.1 Diafragma ......................................................................................................... 27
10.2.2 Espermicidas..................................................................................................... 27
10.3 Métodos Hormonais ................................................................................................ 28
10.3.1 Pílula ................................................................................................................. 28
10.3.2 Pílula do Dia Seguinte ...................................................................................... 28
10.4 MÉTODOS MECÂNICOS ..................................................................................... 29
10.4.1 DIU - Dispositivo Intra Uterino........................................................................ 29
DIAGNÓSTICO DA GRAVIDEZ ................................................................................... 30
PRE-NATAL ...................................................................................................................... 32
PREVENÇÃO DO CÂNCER GENITAL E DE MAMA ............................................... 33
ASSISTÊNCIA A MULHER NO CLIMATÉRIO ......................................................... 35
14.1 SAÚDE BUCAL NO CLIMATÉRIO ..................................................................... 37
VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER ............................................................................. 38
INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 41
A MAMA ............................................................................................................................ 43
O CÂNCER ........................................................................................................................ 45
3.1 ESTADIAMENTO .................................................................................................... 46
3.1.1 Tamanho do Tumor (T) ...................................................................................... 47
3.1.2 Linfonodos Regionais (N) .................................................................................. 47
3.1.3 Metástases (M) ................................................................................................... 48
SINTOMAS DO CÂNCER DE MAMA .......................................................................... 49
PREVENÇÃO .................................................................................................................... 50
DIAGNÓSTICO ................................................................................................................ 51
TRATAMENTO ................................................................................................................ 52
ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NO CUIDADO A MULHER COM CÂNCER DE
MAMA ................................................................................................................................ 53
8.1 TÉCNICA PARA REALIZAÇÃO DO AUTOEXAME DAS MAMAS ................. 54
8.1 1 Inspeção Estática em frente ao Espelho ............................................................. 54
8.1.2 Durante o Banho ................................................................................................. 55
8.1.3 Deitada ................................................................................................................ 55
INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 57
O ÚTERO ........................................................................................................................... 59
2.1 COLO DO ÚTERO ................................................................................................... 60
PAPILOMA VIRUS HUMANO ...................................................................................... 62
TIPOS DE HPV ................................................................................................................. 63
HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA ........................................................................... 64
MODOS DE TRANSMISSÃO ......................................................................................... 66
FORMAS DE APRESENTAÇÃO DA INFECÇÃO ...................................................... 67
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS ...................................................................................... 68
PERÍODO DE INCUBAÇÃO .......................................................................................... 70
PREVENÇÃO .................................................................................................................... 72
10.1 EXAME CITOPATOLÓGICO ............................................................................... 72
10.2 VACINA .................................................................................................................. 73
DIAGNÓSTICO ................................................................................................................ 75
TRATAMENTO ................................................................................................................ 77
O HPV E O CÂNCER DE COLO UTERINO ................................................................ 78
HPV E SITUÇÕES ESPECIAIS ...................................................................................... 80
14.1 GESTANTES .......................................................................................................... 80
14.2PÓS-MENOPAUSA ................................................................................................. 80
14.3HISTERECTOMIZADAS........................................................................................ 81
14.4 MULHERES SEM HISTÓRIA DE ATIVIDADE SEXUAL................................. 81
14.5 IMUNOSSUPRIMIDAS ......................................................................................... 81
PROMOÇÃO DA SAÚDE ................................................................................................ 83
AVALIAÇÃO..................................................................................................................... 84
REFERÊNCIAS................................................................................................................. 89
Enfermagem e a Saúde da Mulher
Unidade 1 – Apresentação
01
APRESENTAÇÃO
A manutenção da boa saúde da mulher exige uma série de cuidados e atitudes preventivas.
Cada mulher tem uma história e um corpo diferente das outras mulheres e que devem
ser analisadas cuidadosamente com a supervisão de um médico, para garantir uma vida
saudável e sem surpresas.
Neste curso, faremos uma revisão sobre os principais pontos que prejudicam a saúde
da mulher. Ao realizar o curso, o enfermeiro será capaz de prestar assistência sistematizada
e integral à mulher nas diversas fases do ciclo vital.
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Atualização em Enfermagem e a Saúde da Mulher
02
SAÚDE DA MULHER
Mulheres vivem mais do que os homens. Entretanto, adoecem com mais frequência.
E essa vulnerabilidade está mais relacionada com a situação de discriminação na sociedade
do que com fatores biológicos.
Existem vários conceitos sobre saúde da mulher. Conceitos mais restritos abordam
apenas aspectos da biologia e anatomia do corpo feminino e outros mais amplos que
interagem com dimensões dos direitos humanos e questões relacionadas à cidadania.
Com o novo conceito de saúde, essa realidade começa a mudar. Além do aspecto
reprodutivo, as desigualdades sociais se revelam no processo de adoecer e morrer das
populações.
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Unidade 2 – Saúde da Mulher
trabalham durante mais horas do que os homens e que, pelo menos, metade do seu tempo é
gasto em atividades não remuneradas, o que diminui o seu acesso aos bens sociais, inclusive
aos serviços de saúde, o que implica num forte impacto em suas condições.
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Atualização em Enfermagem e a Saúde da Mulher
03
QUADRO DE CONCEITOS
Antes de nos aprofundarmos nos estudos de saúde da mulher, vamos conhecer alguns termos
sobre o tema:
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Unidade 4 – Puberdade
04
PUBERDADE
Na infância nosso corpo ainda não está totalmente formado. Na adolescência, acontece a
transição da infância para a fase adulta, que chamamos de Puberdade.
O corpo está voltado nessa fase para a produção dos hormônios sexuais que são
diferentes para meninos e meninas. Os meninos produzem a testosterona e as meninas o
estrógeno.
No corpo masculino a puberdade ocorre geralmente entre a faixa etária dos 12 aos 14
anos de idade, e para o biótipo feminino esse marco caracteriza-se a partir da primeira
menstruação, também denominada de menarca, conferindo maturidade por volta dos 10 aos
13 anos de idade.
O desenvolvimento da genitália;
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Unidade 5 – Sistema Reprodutor Feminino
05
SISTEMA REPRODUTOR FEMININO
A Pituitária, também conhecia como Hipófise anterior, não secreta praticamente nenhum
hormônio gonadotrópico até a idade de 10 a 14 anos.
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Atualização em Enfermagem e a Saúde da Mulher
Nessa fase, a mulher cresce mais rapidamente que o homem até os primeiros anos da
puberdade. O estrogênio tem, outrossim, efeitos muito importantes no revestimento interno
do útero, o endométrio, no ciclo menstrual.
A progesterona tem pouco a ver com o desenvolvimento dos caracteres sexuais femininos.
Está principalmente relacionada com a preparação do útero para a aceitação do embrião e à
preparação das mamas para a secreção láctea.
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Unidade 6 – Ciclo Menstrual
06
CICLO MENSTRUAL
Esse ciclo pode ser dividido em várias fases, e a duração de cada fase difere de mulher
para mulher e de ciclo para ciclo. A menstruação inicia-se na metade da puberdade,
geralmente entre os 11 e 12 anos, ainda que possa acontecer dentro do intervalo dos 10 até
os 18 anos.
Cada mulher reage de forma distinta quando está menstruada, podendo ocorrer
alguns destes sintomas:
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Unidade 6 – Ciclo Menstrual
6.3.2 Ovulação
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Unidade 7 – Avaliação Pré-Concepcional
07
AVALIAÇÃO PRÉ-CONCEPCIONAL
Sabemos que a maioria das gestações não é inicialmente planejada, embora possam
ser desejadas. Esse não planejamento deve-se à falta de orientação ou de oportunidade para
a aquisição de um método Anticoncepcional, e isso ocorre comumente com adolescentes.
Alimentação adequada;
Avaliação das condições de trabalho, com orientação sobre os riscos nos casos de
exposição a tóxicos ambientais;
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Atualização em Enfermagem e a Saúde da Mulher
Estímulo para que o intervalo entre as gestações seja de, no mínimo, 2 anos.
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Unidade 8 – Planejamento Familiar
08
PLANEJAMENTO REPRODUTIVO
A regulamentação do planejamento reprodutivo no Brasil, por meio da Lei n.º 9.263/96, foi
conquista importante para mulheres e homens no que diz respeito à afirmação dos direitos
reprodutivos.
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Atualização em Enfermagem e a Saúde da Mulher
09
MÉTODOS ANTICONCEPCIONAIS
No Brasil, evitar filhos é uma tarefa assumida, quase exclusivamente, pelas mulheres.
Os homens geralmente associam a diminuição de sua potência sexual ao uso de algum
método para evitar filhos.
Como o governo não tinha um programa que garantisse meios para a mulher e/ou o
homem evitar filhos, algumas organizações não governamentais iniciaram esta atividade em
nosso país, inicialmente distribuindo pílulas e em seguida oferecendo a laqueadura das
trompas, que é irreversível.
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Unidade 9 – Métodos Anticoncepcionais
É uma ação governamental com a preocupação de estipular metas para crescimento “ideal”
da população, quer dizer, onde o governo determina quantos filhos o casal deve ter.
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Atualização em Enfermagem e a Saúde da Mulher
10
MÉTODOS CONTRACEPTIVOS
Entende-se por Métodos Contraceptivos são as formas utilizadas por mulheres, homens e
casais para evitar ou promover uma gravidez. Alguns métodos servem somente para evitar
filhos, outros sevem para ajudar a mulher a engravidar.
Naturais ou Comportamentais;
Lactação-amenorreia
De Barreira;
Mecânicos;
Métodos Hormonais
Cirúrgicos.
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Unidade 10 – Métodos Contraceptivos
Esse método é baseado na alteração térmica que o corpo apresenta quando ocorre a ovulação.
A tabelinha é um método que ajuda a mulher a descobrir a época do mês em que ela pode
ficar grávida. Esta época chama-se período fértil. É importante ter um calendário para marcar
a cada mês o início do ciclo menstrual. Consiste em suspender as relações sexuais no período
fértil da mulher. Esse método é baseado na premissa de que os ciclos menstruais são
relativamente constantes e por isso o período fértil do mês subsequente pode ser estimado
pelo ciclo anterior.
Para Ciclos Irregulares: a mulher deve anotar pelo menos os 6 últimos ciclos e a
partir daí estimar o início de período fértil subtraindo 18 dias do comprimento do ciclo mais
curto, e estimar o fim do período fértil subtraindo 11 dias do ciclo mais longo.
Exemplo: Uma mulher que anotou seus ciclos menstruais durante 6 meses, e teve
um ciclo que chegou até 33 dias, e outro, mais curto de 26 dias, deverá:
Subtrair 11 dias do ciclo mais longo de 33 dias (33 - 11 = 22), então, esta mulher
deverá fazer abstinência a partir do 8º dia até o 22º dia do ciclo.
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Atualização em Enfermagem e a Saúde da Mulher
Assim como no método da tabelinha, este também é um método de abstinência. Para detectar
o seu período fértil, neste método, a mulher precisa observar e reconhecer o tipo de secreção
presente no colo do útero. A mulher deve ser orientada a respeito das mudanças que o
estrogênio provoca no muco cervical na metade do ciclo. O muco cervical aumenta em
quantidade, fica filante e transparente no período ovulatório, lembrando o aspecto de clara
de ovo. O papel do muco cervical é proteger os espermatozoides do meio ácido vaginal e
também capacitar os espermatozoides para poder haver fertilização.
O método é limitado, pois sua eficácia como contraceptivo é pequena. Para sua
utilização é necessário treinamento e disciplina, além do que várias doenças (tais como os
corrimentos) interferem na qualidade do muco. A mulher deve examinar o muco
diariamente, colocando o dedo na vagina e, em seguida, observando que tipo de secreção
está presente.
10.1.4 Lactação-Amenorreia
Principais requisitos:
Aleitamento exclusivo
Ausência de menstruação
Risco de gravidez: 2%
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Unidade 10 – Métodos Contraceptivos
10.2.1 Preservativo
10.2.1 Diafragma
10.2.2 Espermicidas
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Atualização em Enfermagem e a Saúde da Mulher
10.3.1 Pílula
Uso correto:
Para começar a usar a pílula a mulher deve tomar o primeiro comprimido no 1º dia
da menstruação. Continuar tomando 1 comprimido por dia, de preferência na mesma hora
até terminar os 21 comprimidos da cartela. Começar nova cartela 7 dias após a tomada do
último comprimido, independente do dia da menstruação.
Em qualquer caso de esquecimento, o casal deve usar outro método para garantir
maior segurança neste mês. Em caso de diarreia ou vômito por mais de 2 dias, interromper
o uso da pílula.
Este método só deve ser usado nos casos de emergência, ou seja, nos casos em que
os outros métodos anticoncepcionais não tenham sido adotados ou tenham falhado de
alguma forma, como esquecimento, ruptura da camisinha, desalojamento do diafragma,
falha na tabelinha ou no coito interrompido, esquecimento da tomada da pílula por dois ou
mais dias em um ciclo ou em caso de estupro.
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Unidade 10 – Métodos Contraceptivos
Índice de falha:
Entre 25 e 48 horas - 15 %.
Entre 49 e 72 horas - 42 %.
Os DIUs são artefatos de polietileno, aos quais podem ser adicionados cobre ou hormônios,
que são inseridos na cavidade uterina exercendo sua função contraceptiva. Atuam impedindo
a fecundação, tornando difícil a passagem do espermatozoide pelo trato reprodutivo
feminino.
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Atualização em Enfermagem e a Saúde da Mulher
11
DIAGNÓSTICO DA GRAVIDEZ
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Unidade 11 – Diagnóstico da Gravidez
Avaliar:
-Ciclo menstrual;
- DUM;
-Atividade sexual.
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Atualização em Enfermagem e a Saúde da Mulher
12
PRE-NATAL
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Unidade 13 – Prevenção do Câncer Genital e de Mama
13
PREVENÇÃO DO CÂNCER GENITAL E DE
MAMA
De acordo com o Ministério da Saúde, no ano de 2018 foram estimados mais de 59.700
casos novos de câncer na população brasileira.
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Atualização em Enfermagem e a Saúde da Mulher
Maiores informações sobre esse tópico serão abordados no curso HPV e Câncer
de Colo de Útero.
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Unidade 14 – Assistência a Mulher no Climatério
14
ASSISTÊNCIA A MULHER NO
CLIMATÉRIO
Para a mulher cujos filhos estão começando a abandonar o “ninho”, o climatério pode
representar uma chance de refazer seus planos de vida. Por outro lado, o metabolismo sofre
algumas alterações, especialmente relacionadas às funções do sistema endócrino e
diminuição da atividade ovariana.
Assim, o evento menopausa pode ser vivenciado, por algumas mulheres, como a
paralisação do próprio fluxo vital, pois os seus órgãos genitais, assim como o restante do
organismo, mostra, gradualmente, sinais de envelhecimento.
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Unidade 14 – Assistência a Mulher no Climatério
ganho de peso gradativo, depressão ou sintomas de hipotireoidismo muitas vezes ainda não
diagnosticado.
Para isso, deve-se realizar sempre a anamnese e o exame físico completos, incluindo
o ginecológico, ressaltando-se a importância do exame das mamas e da vulva. Deverão ser
solicitados, também, alguns exames complementares rotineiramente. São eles:
Dosagem de triglicérides;
Por isso, as mulheres nessa faixa etária devem ter acesso à reabilitação bucal por
meio de restaurações diretas e a todos os tipos de próteses que são importantes no
restabelecimento da função (mastigação, fonação e deglutição) e da estética dos dentes, as
quais influenciam o bem-estar e a autoestima.
Atenção especial deve ser dada ao uso inadequado de prótese total ou parcial, seja
por má-adaptação, por estar quebrada ou frouxa. Deve ser verificado, ainda, se há dentes
fraturados e restos radiculares, que devem ser diagnosticados precocemente e removidos
para que esses fatores traumáticos não se tornem uma lesão que possa evoluir para
malignização.
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Atualização em Enfermagem e a Saúde da Mulher
15
VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER
Existe, ainda, uma dificuldade de compreender as raízes desse tipo de violência, pois
elas se situam nas próprias relações entre homens e mulheres.
A violência surge como uma característica perversa ao anular a relação entre dois
sujeitos: um deles se vê transformado em objeto. É importante realçar que as mulheres
também podem ser violentas com seus parceiros, outras mulheres e crianças, porém isto
ocorre com menos frequência.
Outro aspecto a ser considerado é a violência causada pela própria privação dos bens
materiais e sociais que a população assistida pela equipe de Saúde da Família sofre
cotidianamente. Na sua maioria, além de possuírem baixa renda e baixa escolaridade, se
veem frustradas em seus direitos básicos.
Como você já deve ter observado a violência contra a mulher é um problema bastante
complexo e difícil de ser abordado. Seu enfrentamento requer a implementação de políticas
públicas intersetoriais que tenham a perspectiva de gênero em seus fundamentos.
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Unidade 15 – Violência Contra a Mulher
Este tem sido um desafio enfrentado pelos profissionais que atuam na equipe de
Saúde da Família porque implica mudanças profundas nos paradigmas que sustentam as suas
práticas.
O ideal é que o atendimento a essas mulheres possa ser realizado por uma equipe
multidisciplinar sensibilizada e treinada para lidar com essa questão. Segundo recomendação
do Ministério da Saúde, é importante dispor de recursos laboratoriais para realização dos
seguintes exames:
Sabe-se que 16% das mulheres que sofrem violência sexual contraem algum tipo de
doença sexualmente transmissível (DST) e que uma em cada 1.000 é infectada pelo HIV.
Por isto, a prevenção de DST/AIDS também deve ser realizada:
É importante acentuar que a mulher que vive sob ameaça física e de morte deve ser
preparada para sair dessa situação com muito cuidado, pois qualquer motivo pode justificar,
para a mente perversa do agressor, justificativa para seu extermínio.
O apoio emocional para que a mulher recupere a sua autoestima e construa seu plano
de fuga, caso seja esse o seu desejo, deve ser um objetivo da equipe de saúde.
Ela deve ser orientada a evitar o confronto com o seu agressor, pois se a agressão
física e psicológica existe é porque ela se encontra em condição realmente vulnerável.
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Enfermagem e Câncer de Mama
Unidade 1 – Introdução
01
INTRODUÇÃO
A cada ano, cerca de 22% das novas ocorrências de câncer em mulheres são de mama.
As estatísticas indicam o aumento da frequência tanto nos países desenvolvidos como em
desenvolvimento.
Ele é seguido pelo câncer de colo de útero, o segundo que mais aparece na população
feminina, e que constitui a quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil. São
responsáveis por faz 4,8 mil vítimas fatais e apresenta 59.700 novos casos no ano de 2018 e
16.927 mortes, sendo 16.724 em mulheres e 203 em homens, no ano de 2017 (INCA, 2020).
Os dois tipos de câncer, contudo, têm chances altíssimas de cura caso descobertos
em estágios iniciais. Para a mama, a cura fica em torno de 90% se o tumor for diagnosticado
precocemente.
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Unidade 2 – A Mama
02
A MAMA
A mama é formada por glândulas mamárias, que produzem leite após o parto e que são
denominados lóbulos. Os lóbulos encontram-se conectados entre si por tubos e ductos
mamários que conduzem o leite para alimentar o bebê.
Além do tecido glandular, é composto por tecido adiposo, tecido conjuntivo, vasos
sanguíneos, vasos linfáticos e fibras nervosas.
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Unidade 3 – O Câncer
03
O CÂNCER
Após uma população de células novas surgirem ela passa por estágios até evoluir de
uma célula normal para uma célula pré-neoplásica, pré-maligna para maligna.
O processo de carcinogênese é lento, podendo levar vários anos para que uma célula
cancerosa se prolifere e dê origem a um tumor visível.
No interior da mama, uma rede de lobos, formados por pequenos lóbulos, abriga as
glândulas produtoras de leite. Pequenos ductos as ligam aos lóbulos e lobos para levarem o
leite ao mamilo, localizado no centro da aréola. Perto de 90% dos tumores de mama ocorrem
nos ductos ou lobos.
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Atualização em Enfernagem e a Saúde da Mulher
O câncer de mama mais comum se chama Carcinoma Ductal. Ele pode ser in situ,
quando não passa das primeiras camadas de célula destes ductos, ou invasor, quando invade
os tecidos em volta. Os cânceres que começam nos lóbulos da mama são chamados de
Carcinoma Lobular e são menos comuns que o primeiro. Este tipo de câncer muito
frequentemente acomete as duas mamas. O Carcinoma Inflamatório de mama é um câncer
mais raro e normalmente se apresenta de forma agressiva, comprometendo toda a mama,
deixando-a vermelha, inchada e quente.
O tumor de mama pode ser induzido pelo hormônio estrogênio. Esse hormônio liga-
se a um receptor que é uma estrutura proteica do citoplasma da célula dos órgãos alvo, como
por exemplo, o cérebro, ossos, coração, útero, mama, que são sensíveis ao estrogênio e que
permite ao hormônio penetrar na célula.
3.1 ESTADIAMENTO
O Estadiamento do câncer de mama recomendado pela União Internacional Contra o Câncer
(IUCC) é o sistema tumor-nódulos-metástases (TNM). Onde (T)significa dimensão do
tumor, (N) extensão de linfonodos e (M) significa a presença ou não de metástase. Este
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Unidade 3 – O Câncer
sistema é baseado no fato que os tumores seguem um curso biológico comum, permite o
estadiamento clínico pré-operatório e o estadiamento patológico pós-operatório.
Observações:
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Atualização em Enfernagem e a Saúde da Mulher
N0 - Ausência de metástase
N2 - Metástase para linfonodo(s) axilar (es) homolateral(is), fixos uns aos outros ou
fixos a estruturas vizinhas ou metástase clinicamente aparente somente para
linfonodo(s) da cadeia mamária interna homolateral
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Unidade 3 – O Câncer
04
SINTOMAS DO CÂNCER DE MAMA
Em geral, o primeiro sinal da doença costuma ser a presença de um nódulo único, não
doloroso e endurecido na mama.
Outros sintomas, porém, devem ser considerados, como a deformidade e/ou aumento
da mama, a retração da pele ou do mamilo, os gânglios axilares aumentados, vermelhidão,
edema, dor e a presença de líquido nos mamilos.
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Atualização em Enfernagem e a Saúde da Mulher
05
PREVENÇÃO
O câncer de mama afeta a saúde e a autoestima das mulheres. Raro na faixa dos 20
anos torna-se frequente acima dos 35 e, a partir daí, a taxa de incidência aumenta rápida e
progressivamente. A menarca precoce, a menopausa tardia, a primeira gravidez após os 30
anos e a nuliparidade também constituem fatores de risco.
São considerados fatores de risco, tanto para homens, quanto para mulheres, histórico
familiar, obesidade, sedentarismo e antecedente de patologias mamárias. Além disso,
ginecomastia ou crescimento de mamas nos homens, doença testicular, doença hepática,
fratura óssea acima de 45 anos e a síndrome de Klinefelter podem também ser perigosos.
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Unidade 5 – Prevenção
06
DIAGNÓSTICO
A mamografia é um Rx das mamas. Este exame também é feito para detecção precoce do
câncer quando a mulher faz o exame mesmo sem ter nenhum sintoma. Caso a mama seja
muito densa, também poderá ser solicitada uma ecografia das mamas.
Se a mamografia mostra uma lesão suspeita, o médico indicará uma biópsia que pode
ser feita por agulha fina ou por agulha grossa.
Geralmente, esta biópsia é feita com a ajuda de uma ecografia para localizar bem o
nódulo que será coletado o material, se o nódulo não for facilmente palpável. Após a coleta,
o material é encaminhado a um exame anatomopatológico que definirá se esta lesão pode
ser um câncer ou não.
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Atualização em Enfernagem e a Saúde da Mulher
07
TRATAMENTO
Existem vários tipos de tratamento para o câncer de mama. São vários os fatores que definem
o que é mais adequado em cada caso.
Radioterapia – radiação;
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Unidade 8 – Atuação do Enfermeiro no Cuidado a Mulher com Câncer de Mama
08
ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NO
CUIDADO A MULHER COM CÂNCER DE
MAMA
O enfermeiro atua em todo o processo saúde/doença, com ações educativas que são ações
prioritárias da sua atuação.
Realiza palestras, vídeos, promove grupos de reflexão, onde deve ser incentivado o
autoexame das mamas periodicamente, para a prevenção e detecção precoce da doença,
juntamente com a consulta de enfermagem.
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Atualização em Enfernagem e a Saúde da Mulher
Etapas do AEM:
A mulher deverá estar em pé, com os braços estendidos ao longo do tronco, desnuda. Deverá
estabelecer comparações em relação à:
Tamanho,
Posição,
Cor da pele;
Retrações, ou
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Unidade 8 – Atuação do Enfermeiro no Cuidado a Mulher com Câncer de Mama
8.1.3 Deitada
Atenção: Embora menos comum, o câncer de mama também pode atingir os homens.
Portanto, especialmente depois dos 50 anos, eles não podem desconsiderar sinais da doença
como nódulo não doloroso abaixo da aréola, retração de tecidos, ulceração e presença de
líquido nos mamilos.
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HPV e o Câncer de Colo de Útero
Unidade 1 – Introdução
01
INTRODUÇÃO
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Atualização em Enfernagem e a Saúde da Mulher
Ao longo da história do papiloma vírus humano, não se esclareceu muito sobre sua
verdadeira etiologia, porém, tornou-se evidente sua transmissão por via sexual no século
XX. E mesmo com tantas descobertas foi somente nos anos setenta, a partir da biologia
molecular que se pôde pesquisar melhor o vírus.
As ISTs são um problema de saúde pública não só no Brasil, mas em todo o mundo,
todavia, só adquiriu maior importância após epidemia da Síndrome de Imunodeficiência
Adquirida (Aids), isto porque estudos comprovam que úlceras genitais aumentam em até 18
vezes a maior possibilidade da infecção pelo vírus da Aids.
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Unidade 2 – O Útero
02
O ÚTERO
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Atualização em Enfernagem e a Saúde da Mulher
O miométrio é a parede mais espessa do útero, sendo composta por pacotes de fibras
musculares lisas separadas por tecido conjuntivo, divididos em quatro camadas não muito
bem definidas. A primeira e a quarta camada são compostas, basicamente, de fibras dispostas
longitudinalmente; as camadas intermediárias contêm os grandes vasos sanguíneos que
irrigam o órgão.
Suas dimensões, na mulher adulta, variam de tal modo que o comprimento pode
oscilar de 6 a 9 cm e a profundidade ou espessura, entre 2 a 3 cm.
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Unidade 2 – O Útero
genitália feminina estando mais exposto ao risco de doenças e alterações relacionadas ao ato
sexual.
O colo uterino apresenta formato cilíndrico e possui uma abertura central conhecida
como canal cervical que liga o interior do útero à cavidade vaginal – local no qual ocorre a
eliminação do fluxo menstrual e a entrada do esperma. É através do colo uterino que se dá a
passagem do feto durante o parto vaginal.
Mas o que é o HPV e quais os principais cuidados que devemos ter para evitar a
contaminação?
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Atualização em Enfernagem e a Saúde da Mulher
03
PAPILOMA VÍRUS HUMANO
O HPV é um vírus DNA que possui mais de 100 tipos identificados atualmente. Sua família
é conhecida como Papovavírus e atualmente é denominada como Papovaviridae, uma
abreviação de seus gêneros.
São constituídos por genoma de DNA circular de dupla hélice que infectam alguns
animais, dentre eles, répteis, pássaros e mamíferos, incluindo o ser humano. Eles infectam
as células dos epitélios cutâneo e mucoso produzindo lesões e neoplasias.
Papiloma vírus são vírus de DNA espécie - específicos. Muitos mamíferos diferentes
abrigam este vírus que infecta as células do epitélio basal (pele e mucosas). O genoma do
HPV foi sequenciado e consiste de aproximadamente 8.000 pares de base circulares de DNA,
com 8 open reading frames (ORFs) que codifica proteínas estruturais necessárias à
replicação e ao revestimento viral.
Esses vírus acometem pele e mucosas. A infecção pode ser assintomática, causar
verrugas não genitais, verrugas genitais (condilomas) ou estar associada a várias neoplasias
benignas e malignas.
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Unidade 4 – Tipos de HPV
04
TIPOS DE HPV
Baixo risco oncogênico: HPVs tipo 6, 11, 40, 42, 43, 44, 54, 61, 72, 81, e CP6108)
estão associados às infecções benignas do trato ano-genital como condiloma acuminado
plano e lesões intraepiteliais de baixo grau – NIC I. Estão presentes na maioria das infecções
clinicamente aparentes. Os tipos 6 e 11 causam a maioria das verrugas genitais visíveis na
vulva, vagina, colo uterino, pênis, bolsa escrotal, uretra e ânus.
Alto risco oncogênico: (16,18, 31, 33, 35, 39, 45, 51, 52, 56, 58, 59, 66, 68, 70, 73
e 82), sendo os tipos HPV 16 e 18, relacionados com aproximadamente 70% dos casos de
câncer cervical invasivo e mais de 90 % das lesões intraepiteliais graves NIC II, NIC III e
aos carcinomas de colo de útero, de vulva, vagina, pênis (raro) e de ânus.
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Atualização em Enfernagem e a Saúde da Mulher
05
HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA
A infecção pelo HPV é muito comum, até 80% das mulheres sexualmente ativas irão
adquiri-la ao longo de suas vidas. Aproximadamente 291 milhões de mulheres são
portadoras do HPV, sendo que 32% estão infectadas pelos tipos 16, 18 ou ambos.
Além de aspectos relacionados à própria infecção pelo HPV (tipo e carga viral,
infecção única ou múltipla), outros fatores ligados à imunidade, à genética e ao
comportamento sexual, também influenciam os mecanismos ainda incertos que determinam
a regressão ou a persistência da infecção e também a progressão para lesões precursoras ou
câncer.
A idade também interferentes se processo, sendo que a maioria das infecções por
HPV em mulheres com menos de 30 anos regride espontaneamente, ao passo que acima
dessa idade a persistência é mais frequente.
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Unidade 5 – História Natural da Doença
Vários estudos analisaram a história natural do câncer do colo do útero e suas lesões
precursoras, e importantes revisões e metanálises foram realizadas, mas a interpretação dos
seus dados deve considerar a possibilidade de viés de seleção e de aferição.
Apesar dessas limitações, os estudos sobre história natural indicam que as lesões
intraepiteliais escamosas de baixo grau (do inglês Low-Grade Squamous Intraepithelial
Lesions – LSIL) simplesmente refletem a manifestação citológica da infecção pelo HPV e
não representam lesões verdadeiramente precursoras do câncer do colo do útero, regredindo
espontaneamente na maior parte dos casos. Em contrapartida, as lesões intraepiteliais
escamosas de alto grau (do inglês High-Grade Squamous Intraepithelial Lesions – HSIL)
apresentam efetivamente potencial para progressão, tornando sua detecção o objetivo
primordial da prevenção secundária do câncer do colo do útero.
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Atualização em Enfernagem e a Saúde da Mulher
06
MODOS DE TRANSMISSÃO
A transmissão do HPV se dá principalmente pelo ato sexual, através da fricção dos órgãos
genitais. Ele se aloja na superfície do epitélio escamoso do colo uterino devido à
microtraumas causados neste local pela relação sexual.
Esta é a primeira linha de defesa humana, porém a resposta humoral não é suficiente
para acabar com o processo infeccioso, pois dependerá também do estado imunológico de
cada pessoa, e sua resposta celular efetiva.
Há poucos estudos relacionados à transmissão por vias não sexuais, tais como
fômites, mas há indícios sobre esse tipo de transmissão, porém o índice de casos é mínimo.
Apenas 20% dos indivíduos infectados têm algum tipo de lesão visível, podendo
transmitir a infecção silenciosamente. Fato esse que contribui para o agravamento na relação
conjugal, levando a desconfiança do parceiro que atribui infidelidade por parte da mulher.
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Unidade 7 – Formas de Apresentação da Infecção
07
FORMAS DE APRESENTAÇÃO DA
INFECÇÃO
As infecções por HPV podem ser sintomáticas quando a forma clinica é evidenciável, ou
seja, com observação a olho nu ou assintomáticas.
Surgem em regiões como vulva, períneo, colo, vagina e região perianal na mulher. E
no homem há possibilidade de aparecer na glande e sulco bálano-prepucial. Menos
frequentemente podem estar presentes em áreas extragenitais como conjuntivas, mucoso-
nasal, oral e laríngea.
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Atualização em Enfernagem e a Saúde da Mulher
08
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
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Unidade 8 – Manifestações Clínicas
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Atualização em Enfernagem e a Saúde da Mulher
09
PERÍODO DE INCUBAÇÃO
Não é conhecido o tempo que o HPV pode permanecer quiescente e que fatores são
responsáveis pelo desenvolvimento das lesões, pode permanecer por muitos anos no estado
latente.
Apesar de ser considerada uma condição necessária, a infecção pelo HPV por si só
não representa uma causa suficiente para o surgimento dessa neoplasia. Além de aspectos
relacionados à própria infecção pelo HPV (tipo e carga viral, infecção única ou múltipla),
outros fatores ligados à imunidade, à genética e ao comportamento sexual parecem
influenciar os mecanismos ainda incertos que determinam a regressão ou a persistência da
infecção e também a progressão para lesões precursoras ou câncer.
A idade também interfere nesse processo, sendo que a maioria das infecções por HPV
em mulheres com menos de 30 anos regride espontaneamente, ao passo que, acima dessa
idade, a persistência é mais frequente.
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Unidade 9 – Período de Incubação
ato de fumar é iniciado em idade precoce. Existem hoje 13 tipos de HPV reconhecidos como
oncogênicos pela Agência Internacional para Pesquisa sobre o Câncer (IARC). Desses, os
mais comuns são o HPV16 e o HPV18.
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Atualização em Enfernagem e a Saúde da Mulher
10
PREVENÇÃO
A prevenção das DSTs em geral, é o meio mais importante de evitar tais transtornos, e
existem inúmeras maneiras de evitar tais doenças. No caso do HPV deve-se considerar o
relevante fator de que não existe tratamento que realmente cure.
Outra maneira eficaz que tem mostrado resultados positivos atualmente para o
controle do câncer do colo do útero é o rastreamento através do exame Papanicolau ou
simplesmente exame preventivo ou de prevenção. É fundamental que os serviços de saúde
orientem sobre a importância do exame preventivo, pois a sua realização periódica permite
reduzir em 70% a mortalidade por câncer uterino na população de risco.
Toda mulher deve fazer o exame preventivo de câncer de colo do útero (Papanicolau)
a partir da primeira relação sexual. Ele deve ser feito anualmente ou com menor frequência,
a critério do médico.
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Unidade 10 – Prevenção
Negativo para câncer: Se esse for o seu primeiro resultado negativo, você deverá
fazer novo exame preventivo daqui a um ano. Se você já tem um resultado negativo
no ano anterior, deverá fazer o próximo exame preventivo daqui a três anos;
Infecção pelo HPV ou lesão de baixo grau: Você deverá repetir o exame daqui a seis
meses;
Lesão de alto grau: O médico decidirá a melhor conduta. Você vai precisar fazer
outros exames, como a colposcopia;
10.2 VACINA
A descoberta de que as verrugas genitais e o câncer cervical estão relacionados com a
etiologia do HPV levou ao desenvolvimento de vacinas que podem prevenir o câncer de colo
do útero. A vacinação preventiva deve ser dada antes da infecção pelo HPV, a fim de ajudar
o sistema imune a reconhecer e evitar a infecção viral antes da entrada do vírus na célula, ou
antes, que a doença se estabeleça.
Estas vacinas, que tem efeito profilático sobre o HPV, são constituídas pelo vírus
recombinante monoinfeccioso, como a partícula L1 do capsídeo, induzindo à ativação do
sistema imune pela fagocitose das partículas e formação de anticorpo contra o tipo específico
de partícula do capsídeo viral recombinante.
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Atualização em Enfernagem e a Saúde da Mulher
Desta forma, supõe-se que a vacina quadrivalente evite lesões de colo de útero
classificadas como NIC II, NIC III, câncer de colo de útero e verrugas genitais, sendo que
este último não é evitado pela vacina bivalente.
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Unidade 11 – Diagnóstico
11
DIAGNÓSTICO
A infecção pelo HPV na forma clínica é realizada a anamnese onde a paciente pode
relatar a presença de verrugas ou mesmo contar sua história com ou sem presença de fatores
de risco. Durante o exame físico, a infecção pode ser evidenciada a olhos nus, nas regiões
perianal e genitália externa. As lesões são localizadas em áreas úmidas, especialmente
expostas ao atrito sexual, aumentam com o passar do tempo com crescimento em forma de
“couve-flor”.
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Atualização em Enfernagem e a Saúde da Mulher
As pacientes que são tratadas, quando o tumor está restrito ao cérvix, podem esperar
uma taxa de sobrevida de 85% ou uma melhor sobrevida em cinco anos. Ao contrário, os
tumores que se disseminaram além do cérvix para o tecido parametrial e paredes pélvicas
laterais estão associados com sobrevida em cinco anos de 70% e 50%, respectivamente.
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Unidade 12 – Tratamento
12
TRATAMENTO
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Atualização em Enfernagem e a Saúde da Mulher
13
O HPV E O CÂNCER DE COLO UTERINO
Historicamente, a associação do vírus HPV com o câncer de colo de útero começou no final
da década de 40 quando médico grego Geórgios Papanicolaou introduziu o exame
Papanicolau.
Este tipo de câncer é o segundo mais comum entre as mulheres e apesar dos avanços
nos conhecimentos sobre o HPV, as taxas de morbimortalidade por câncer de colo uterino
continuam altas em países em desenvolvimento, por ser uma patologia de evolução lenta,
sem manifestação clínica no seu início e por se tratar de uma infecção de transmissão sexual.
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Unidade 13 – O HPV e o Câncer de Colo Uterino
de casos. Para que essas ações sejam bem-sucedidas, será necessário ter como base as
propostas em informações oportunas e de qualidade (consolidadas, atualizadas e
representativas) e análises epidemiológicas a partir dos sistemas de informação e vigilância
disponíveis.
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Atualização em Enfernagem e a Saúde da Mulher
14
HPV E SITUÇÕES ESPECIAIS
14.1 GESTANTES
Gestantes têm o mesmo risco que não gestantes de apresentarem câncer do colo do útero ou
seus precursores. O achado destas lesões durante o ciclo grávido puerperal reflete a
oportunidade do rastreio durante o pré-natal.
14.2PÓS-MENOPAUSA
Mulheres na pós-menopausa, sem história de diagnóstico ou tratamento de lesões
precursoras do câncer do colo uterino, apresentam baixo risco para desenvolvimento de
câncer.
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Unidade 14 – HPV e Situações Especiais
É fato que o diagnóstico de casos novos de câncer do colo uterino está associado, em
todas as faixas etárias, com a ausência ou irregularidade do rastreamento. O seguimento de
mulheres na pós-menopausa deve levar em conta seu histórico de exames.
14.3HISTERECTOMIZADAS
O rastreamento realizado em mulheres sem colo do útero devido à histerectomia por
condições benignas apresenta menos de um exame citopatológico alterado por mil exames
realizados.
14.5 IMUNOSSUPRIMIDAS
Alguns fatores de risco diretamente relacionados à resposta imunológica têm sido associados
à maior chance de desenvolvimento de NIC. Mulheres infectadas pelo vírus da
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Atualização em Enfernagem e a Saúde da Mulher
Recomendação: o exame citopatológico deve ser realizado neste grupo após o início
da atividade sexual com intervalos semestrais no primeiro ano e, se normais, manter
seguimento anual enquanto se mantiver o fator de imunossupressão (B). Mulheres HIV
positivas com CD4abaixo de 200 células/mm³ devem ter priorizada a correção dos níveis de
CD4 e, enquanto isso, devem ter o rastreamento citológico a cada seis meses (B).
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Unidade 15 – Promoção da Saúde
15
PROMOÇÃO DA SAÚDE
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Atualização em Enfernagem e a Saúde da Mulher
AVALIAÇÃO
a. Menstrual e Secretora;
c. Secretora e Menstrual;
d. Hemorrágica e Proliferativa.
a. Planejamento Reprodutivo;
b. Ciclo Menstrual;
c. Controle de Natalidade;
d. Climatério
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Avaliação
a. Planejamento Familiar
b. Ciclo Menstrual;
c. Controle de Natalidade;
d. Climatério
b. Pílulas e espermicida;
c. Lactação-amenorreia;
d. Preservativo e Diafragma.
b. Detecção tardia do câncer mesmo sem ter nenhum sintoma e somente em idosas com
mais de 80 anos;
a. Posição;
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b. Cor da pele;
c. Retrações;
a. Diminuir o tempo na consulta, realizando a técnica em casa, poderá voltar mais cedo
para casa;
a. Quimioterapia;
b. Insulinoterapia;
c. Radioterapia;
d. Hormonoterapia.
II. A maior incidência em mulheres está concentrando na maioria dos casos em idades
entre 45 e 50 anos.
III. O câncer de mama é o terceiro tipo mais frequente de câncer no mundo, e o mais
comum entre as mulheres e homens.
a. Apenas I;
b. Apenas II;
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Avaliação
c. Apenas III;
a. Bacilos
b. Protozoários
c. Vírus
d. Helmintos
d. Os tipos 6 e 11 causam a maioria das verrugas genitais visíveis na vulva, vagina, colo
uterino, pênis, bolsa escrotal, uretra e ânus.
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Atualização em Enfernagem e a Saúde da Mulher
IV. De acordo com o potencial oncogenicidade os HPVs podem ser divididos em alto
risco oncogênico e baixo risco oncogênico.
a. I e III
b. I e IV
c. II e III
d. III e IV
a. Apesar de ser considerada uma condição necessária, a infecção pelo HPV por si só
não representa uma causa suficiente para o surgimento dessa neoplasia;
d. O HPV é um vírus que não consegue permanecer no estado latente por muitos anos.
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Referência
REFERÊNCIAS
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Referência
FIGUEIREDO, Nébia Maria Almeida de; VIANA, Dirce Laplaca; MACHADO, Wiliam
César Alves (coords). Tratado prático de enfermagem. vol 1. 2ª ed. São Caetano do
Sul:Yendis Editora, 2008.
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Atualização em Enfernagem e a Saúde da Mulher
ENCINA, G.M. A.; ALVES, C.S.R. Papiloma vírus Humano (HPV): sua relação com
câncer de colo Uterino. 62ª Reunião Anual da SBPC. Ciências do Mar: herança para o
futuro. Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN, Natal, RN: 2010
MURTA, G.F. Saberes e Práticas: Guia para ensino e aprendizado de enfermagem – 4ª.
ed. Ver e ampl. – São Caetano do Sul: Difusão Editora, 2008.
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