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APRESENTAÇÃO .............................................................................................................. 5
CICLO MENSTRUAL E A REPRODUÇÃO .................................................................. 6
GRAVIDEZ .......................................................................................................................... 7
3.1 DIAGNÓSTICO DA GRAVIDEZ .............................................................................. 7
MODIFICAÇÕES MATERNAS ..................................................................................... 10
4.1 POSTURA E DEAMBULAÇÃO ............................................................................. 10
4.2 METABOLISMO ...................................................................................................... 10
4.3 SISTEMA CARDIOVASCULAR ............................................................................ 11
4.4 SISTEMA SANGUÍNEO .......................................................................................... 11
4.5 SISTEMA URINÁRIO.............................................................................................. 12
4.6 SISTEMA RESPIRATÓRIO .................................................................................... 12
4.6 EQUILÍBRIO ÁCIDO-BASE ................................................................................... 12
4.8 SISTEMA DIGESTIVO ............................................................................................ 13
4.9 PELE E FÂNEROS ................................................................................................... 13
4.10 OSSOS E ARTICULAÇÕES .................................................................................. 13
4.11 SISTEMA NERVOSO ............................................................................................ 13
4.12 GANHO DE PESO .................................................................................................. 14
MODIFICAÇÕES NO APARELHO REPRODUTOR ................................................. 15
5.1 ÚTERO ...................................................................................................................... 15
5.2 COLO DO ÚTERO E VAGINA ............................................................................... 15
5.3 TROMPAS DE FALÓPIO E OVÁRIOS .................................................................. 16
ATENÇÃO NO PRÉ-NATAL .......................................................................................... 17
6.1 GRAVIDEZ DE ALTO RISCO ................................................................................ 18
IMUNIZAÇÃO DE GESTANTES................................................................................... 19
7.1 VACINA TRÍPLICE BACTERIANA ACELULAR (dTpa) .................................... 20
7.2 HEPATITE B ............................................................................................................ 21
7.3 INFLUENZA ............................................................................................................. 21
SAÚDE BUCAL DA GESTANTE ................................................................................... 22
NUTRIÇÃO DA GESTANTE .......................................................................................... 23
9.1 CONTROLE PONDERAL........................................................................................ 23
9.2 NECESSIDADES NUTRICIONAIS ........................................................................ 25
9.3 RISCO NUTRICIONAL EM GESTANTES ............................................................ 26
PRINCIPAIS DISTÚRBIOS ALIMENTARES DURANTE A GRAVIDEZ .............. 28
10.1 HIPERÊMESE......................................................................................................... 29
10.2 TRATAMENTO ...................................................................................................... 30
10.3 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM .................................................................... 31
HORMÔNIOS DO PARTO ............................................................................................. 32
11.1 GLÂNDULA HIPÓFISE ........................................................................................ 32
11.1.1 FSH ................................................................................................................... 32
11.1.2 LH ..................................................................................................................... 32
11.1.3 Prolactina .......................................................................................................... 32
11.1.4 Ocitocina ........................................................................................................... 32
11.2 OVÁRIOS ............................................................................................................... 33
11.2.1 Estrógeno .......................................................................................................... 33
11.2.2 Progesterona ..................................................................................................... 33
11.3 PLACENTA ............................................................................................................ 33
11.3.1 HCG .................................................................................................................. 33
INTERCORRÊNCIAS CLÍNICAS MAIS FREQUENTES DURANTE A
GESTAÇÃO ....................................................................................................................... 34
12.1 SÍNDROMES HEMORRÁGICAS ......................................................................... 34
12.2 ABORTAMENTO................................................................................................... 34
12.3 GRAVIDEZ ECTÓPICA ........................................................................................ 35
12.4 MOLA HIDATIFORME ......................................................................................... 35
12.5 ALTERAÇÕES NO VOLUME DO LÍQUIDO AMNIÓTICO .............................. 36
12.6 TOXEMIA GRAVÍDICA ....................................................................................... 36
12.7 DESLOCAMENTO PREMATURO DE PLACENTA (DPP) E PLACENTA
PRÉVIA (PP) ................................................................................................................... 36
12.8 AMNIORREXE PREMATURA ............................................................................. 37
O PARTO ........................................................................................................................... 38
13.1 1º PERÍODO – DILATAÇÃO ................................................................................ 39
13.2 2º PERÍODO – NASCIMENTO ............................................................................. 39
13.3 3º PERÍODO – DEQUITAÇÃO OU DELIVRAMENTO ...................................... 39
13.4 4º PERÍODO - PRIMEIRA HORA APÓS O PARTO ............................................ 40
13.5 CESARIANA .......................................................................................................... 40
13.6 DICAS ÚTEIS ......................................................................................................... 40
PUERPÉRIO ...................................................................................................................... 41
14.1 ALTERAÇÕES ANATÔMICAS E FISIOLÓGICAS NO PUERPÉRIO .............. 41
14.1 COMPLICAÇÕES PUERPERAIS: SINAIS DE ALERTA ................................... 42
AVALIAÇÃO..................................................................................................................... 43
REFERÊNCIAS................................................................................................................. 50
Unidade 1 – Apresentação
01
APRESENTAÇÃO
Para que esse cuidado seja humanizado e qualificado, faz-se necessário construir
um novo olhar sobre o processo saúde/doença, que compreenda a pessoa em sua totalidade
corpo/mente e considere o ambiente social, econômico, cultural e físico no qual essa
mulher vive. A morte materna obstétrica acontece por causas evitáveis em mais de 90%
dos casos. As principais causas são as infecções, doenças hipertensivas e hemorragias.
Todas essas causas são preveníveis.
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nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor
(Artigo 29). 5
Enfermagem Obstétrica
02
CICLO MENSTRUAL E A REPRODUÇÃO
Em cada ciclo menstrual, o corpo lúteo que é formado após a ovulação, a partir dos restos
do folículo ovariano, liberando a Progesterona, um hormônio cuja finalidade consiste em
preparar o endométrio para uma eventual recepção de um óvulo fecundado e adaptar todo o
organismo para o desenvolvimento da gestação.
Caso o óvulo liberado pelo ovário não for fecundado, o corpo lúteo se atrofia
provocando a redução significativa da produção de progesterona, a descamação do
endométrio e a consequente menstruação. Entretanto, caso o óvulo seja fecundado e o ovo
implantado no endométrio, a placenta começa a segregar o hormônio gonadotrofina
coriônica (HCG).
O HCG faz com que o corpo lúteo, ao invés de se atrofiar-se, cresça e aumente a
sua produção de progesterona, evitando a descamação do endométrio, proporcionando a
interrupção do ciclo menstrual e, consequentemente, a não produção de menstruação.
Para mais detalhes sobre o ciclo menstrual normal, realize estudos no curso
Atualização em Enfermagem e a Saúde da Mulher, já disponível no site Enfermagem
a Distância.
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Unidade 3 – Gravidez
03
GRAVIDEZ
Esse diagnóstico deve ocorrer precocemente para iniciar o Pré-Natal, calcular com
mais precisão a Idade Gestacional (IG) e melhorar o prognóstico da gravidez,
principalmente em gestantes com antecedentes de risco gestacional.
• Sinais de presunção;
• Sinais de probabilidade;
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(Artigo 29). 7
Enfermagem Obstétrica
• Sinais de certeza.
• Fadiga: cansaço;
• Turgescência mamária;
• Náuseas matinais;
• Polaciúria: desejo de urinar com mais frequência, comum nos três ou quatro
primeiros meses e nos meses finais da gravidez;
• Movimentos do feto.
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Unidade 3 – Gravidez
Outros sinais que podem ser percebidos são aumento das mamas, aumento da
frequência urinária, aumento do peso e aumento do volume abdominal.
Os níveis de HCG, na gestação normal, podem ser dosados pouco tempo após a
implantação aumenta pelo menos 66% a cada 48 horas, alcançando o pico máximo entre
50 e 75 dias de gestação. Esse tópico não faz parte dos sinais de certeza, mesmo sendo um
dos sinais mais procurados, por apresentar altas taxas de resultados falso-positivos.
Os movimentos fetais podem ser percebidos tanto pela mãe, quanto pelo médico, a
partir de 20 semanas de gestação. A identificação do feto pode ser realizada por
ultrassonografia abdominal a partir da 8ª semana de gestação, ou por via transvaginal a
partir da 6ª semana. Os mamilos e aréolas ficam maiores e mais escuros e a rede venosa
mais evidente.
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Enfermagem Obstétrica
04
MODIFICAÇÕES MATERNAS
4.2 METABOLISMO
O metabolismo glicídico materno é alterado no sentido de garantir suprimento constante de
glicose ao concepto mesmo em períodos de jejum. Há então uma redução na utilização de
glicose materna, dando preferência ao consumo de lipídios.
Com relação às proteínas, observa-se um aumento das proteínas totais, mas uma
diminuição da sua concentração, devido ao aumento da volemia.
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Unidade 4 – Modificações Maternas
A pressão venosa apresenta-se aumentada três vezes mais nos membros inferiores,
devido à compressão das veias abdominais e pélvicas. Tendência a edema de membros
inferiores, hipotensão.
Esse aumento constitui um mecanismo protetor, uma vez que torna-se essencial
para o preenchimento das necessidades sanguíneas. Entretanto, o aumento do plasma
excede a produção de eritrócitos, ocasionando uma diminuição nos valores normais de
hemoglobina (12 a 16 g/dl de sangue) e do hematócrito (37 a 47%).
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O volume urinário não aumenta. A frequência urinária aumenta devido aos efeitos
mecânicos do crescimento uterino comprimindo a bexiga.
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Unidade 4 – Modificações Maternas
As estrias aparecem após o sexto mês no abdome, nas mamas, nos flancos e na
região sacral e lombar. Aumento no crescimento dos cabelos e unhas e aumento da
sudorese e do calor.
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(Artigo 29). 13
Enfermagem Obstétrica
ciclo gravídico podem ocorrer sequelas de hipotensão prolongada, anóxia, uso longo de
corticosteroides, doses excessivas de vitaminas A e D, infecções ou intoxicações agudas,
eclampsia.
• Feto: 3.400g;
• Placenta: 650g;
• Útero: 900g;
• Líquido: 800-1.000g;
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Unidade 5 – Modificações no Aparelho Reprodutor
05
MODIFICAÇÕES NO APARELHO
REPRODUTOR
5.1 ÚTERO
Ao ficar grávida, a parte de seu corpo que é primeiramente afetada e que sofre as
mudanças mais significativas é o útero. Esse órgão aumenta cerca de 20 vezes o peso
original e 1.000 vezes a capacidade inicial.
O útero amolece no início da sexta semana. Ele muda de posição à medida que
aumenta de tamanho, elevando-se no abdome no quarto mês e, finalmente, chegando ao
fígado.
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Unidade 6 – Atenção no Pré-Natal
06
ATENÇÃO NO PRÉ-NATAL
Sabe-se que a adesão das mulheres ao pré-natal está relacionada com a qualidade de
assistência prestada pelo serviço e pelos profissionais de saúde, o que, em última análise,
será essencial para redução dos elevados índices de mortalidade materna e perinatal
verificados no Brasil.
Então, quais seriam os fatores que caracterizam uma gravidez de alto risco?
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Enfermagem Obstétrica
São elas:
• Pneumopatias na gestação;
• Nefropatias;
• Alcoolismo Crônico;
• Gemelaridade;
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Unidade 7 – Imunização de Gestantes
07
IMUNIZAÇÃO DE GESTANTES
Vacinas inativas são seguras, e podem ser utilizadas, quando necessário, nas
gestantes, como por exemplo: difteria, tétano, influenza, hepatite B e outras.
Vacinas que contém vírus ou bactérias vivas a princípio devem ser contraindicadas,
como por exemplo, a varicela, sarampo, rubéola, caxumba, febre amarela e outras, exceto
em situações onde o risco de adoecimento sobrepuja o risco teórico vacinal.
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Enfermagem Obstétrica
Administrar uma dose de 0,5 mL por via intramuscular profunda na região deltoide.
A vacina dTpa pode ser administrada na mesma ocasião de outras vacinas, procedendo-se
as administrações com seringas diferentes em locais anatômicos diferentes.
Vale lembrar que a vacina dTpa pode ser administrada em qualquer momento
durante a gravidez, mas a vacinação mais próxima do parto, durante o terceiro
trimestre, proporciona a maior concentração de anticorpos maternos para serem
transferidos ao feto.
• Gestantes vacinadas com uma dose de dT: Administrar uma dose de dT e uma
dose de dTpa, a partir da 20ª semana de gestação, com intervalo de 60 dias entre as
doses, mínimo de 30 dias.
• Gestantes previamente vacinadas com duas doses de dT: Administrar uma dose
da dTpa, a partir da 20ª semana de gestação, com intervalo de 60 dias entre as
doses, mínimo de 30 dias.
• Gestantes previamente vacinadas com três doses de dT: Administrar uma dose
de dTpa, a partir da 20ª semana de gestação, com intervalo de 60 dias entre as
doses, mínimo de 30 dias
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20 autor (Artigo 29).
Unidade 7 – Imunização de Gestantes
7.2 HEPATITE B
A gravidez, em qualquer idade gestacional, não contraindica a imunização para a hepatite
B. As gestantes imunizadas para hepatite B, com esquema vacinal completo de três doses,
não necessitam de reforço vacinal.
Aquelas não imunizadas ou com esquema vacinal incompleto devem receber três
doses da vacina nos intervalos 0, 1 e 6 meses e ou completar o esquema já iniciado.
A dose da vacina varia de acordo com a idade: 0,5 ml até 19 anos de idade e 1,0ml
a partir desta, seguir as normas do PNI.
7.3 INFLUENZA
Disponível na rede pública nos meses de maior incidência de gripe. A gestante e a
puérpera, devem seguir as campanhas anuais de sua região.
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Enfermagem Obstétrica
08
SAÚDE BUCAL DA GESTANTE
O estado da saúde bucal apresentado durante a gestação tem relação com a saúde geral da
gestante e pode influenciar na saúde geral e bucal do recém-nascido.
A avaliação clínica realizada nas consultas pré-natais deve incluir a avaliação bucal
por parte dos profissionais de saúde.
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Unidade 9 – Nutrição da Gestante
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NUTRIÇÃO DA GESTANTE
Os riscos crescem à medida que a mãe está fora do ideal antes da gestação. Ganho
de peso acima do esperado, pode ocorrer por gestações múltiplas, edema, hipertensão
gestacional e excesso de alimentação.
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(Artigo 29). 23
Enfermagem Obstétrica
Por essa razão, é importante conscientizar essas gestantes de que não adianta
engordar no início da gravidez e tentar fazer dieta ao final, quando realmente haverá a
necessidade de um maior valor calórico.
O ministério da saúde orienta que o ganho de peso durante a gestação, deve estar
relacionado ao IMC que mulher apresentava no período em que ela engravidou.
(IMC de 25 a 29,9)
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Unidade 9 – Nutrição da Gestante
Feto 3.400g
Placenta 650g
Útero 900g
Líquido 800-1.000g
Por essa razão não se deve aconselhar a gestante que está acima do peso a não
engordar, pois durante a gravidez o seu aumento ponderal deve estar relacionado ao total
de volume descrito acima.
Perdas do pós-parto
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Ferro: Necessário tanto para fornecer a sua transferência adequada para o feto,
quanto para a expansão da massa de glóbulos vermelhos da mãe. Suplemento torna-se
necessário. Mortalidade materna mais frequente entre anêmicas.
• Adolescência;
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Unidade 9 – Nutrição da Gestante
• Pobreza;
• Gestação múltipla;
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Enfermagem Obstétrica
10
PRINCIPAIS DISTÚRBIOS ALIMENTARES
DURANTE A GRAVIDEZ
Nem sempre, a alteração nutricional da gestante vai estar estampada. Por vezes,
devemos atentar a todas as informações. Durante a consulta de enfermagem, ela pode
referir algumas queixas que podem chamar nossa atenção para um possível risco
nutricional. São elas:
• Náuseas e vômitos;
• Constipação;
• Pirose;
• Lombalgia
• Varizes:
• Doença Hemorroidária:
• Cefaleia:
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Unidade 10 – Principais Distúrbios Alimentares Durante a Gravidez
• Fadiga e sonolência:
• Leucorreia;
• Candidíase vaginal;
• Hiperêmese gravídica
10.1 HIPERÊMESE
A ocorrência de náuseas e vômitos ocasionais até cerca de 14 semanas de gestação é
chamada êmese gravídica, e pode ser considerada normal. A partir desse período, os
vômitos excessivos podem causar perda de peso e de líquido, desequilíbrios
hidroeletrolíticos e ácido-básico. A esse distúrbio, dá-se o nome de: Hiperêmese gravídica
ou simplesmente hiperêmese.
Em sua forma grave, a hiperêmese, ocorre em 0,3 a 2% das gestações, com vômitos
persistentes que obrigam ao jejum forçado e levam à perda de peso. A maior parte das
pacientes apresenta melhora a partir da segunda metade da gestação, mas em alguns casos
o quadro clínico pode persistir até o parto.
Embora atinja mulheres grávidas há séculos e séculos, a sua etiologia ainda não é
tão bem explicada. Há vários fatores envolvidos, assim como o próprio enjoo da gravidez,
entre eles as mudanças hormonais. Os fatores de risco, mais comuns são:
• Gravidez multifetal;
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• Distúrbios da tiroide.
Seu quadro clínico pode ser classificado sob duas formas. Na sua forma média:
• Carências vitamínicas;
• Sintomas de psicose;
• Icterícia.
10.2 TRATAMENTO
• Sedação Leve;
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Unidade 10 – Principais Distúrbios Alimentares Durante a Gravidez
• Reposição de Potássio
• Oferecer após o jejum uma dieta em pequena quantidade e seca, mais tarde
líquidos claros;
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11
HORMÔNIOS DO PARTO
11.1.1 FSH
11.1.2 LH
11.1.3 Prolactina
Mamas: estimula a produção de leite (após a estimulação prévia das glândulas mamárias
por estrógeno e progesterona;
11.1.4 Ocitocina
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Unidade 11 – Hormônios do Parto
11.2 OVÁRIOS
11.2.1 Estrógeno
11.2.2 Progesterona
11.3 PLACENTA
11.3.1 HCG
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(Artigo 29). 33
Enfermagem Obstétrica
12
INTERCORRÊNCIAS CLÍNICAS MAIS
FREQUENTES DURANTE A GESTAÇÃO
12.2 ABORTAMENTO
É a interrupção da gestação antes do início do período perinatal, definido pela OMS (CIE
10) a partir de 22 semanas completas (154 dias) de gestação, quando o peso ao nascer é
normalmente de 500g.
O diagnóstico das diferentes formas clínicas pode ser realizado através de sinais e
sintomas e dos exames complementares. O atraso menstrual, a perda sanguínea uterina e a
presença de cólicas no hipogástrio são dados clínicos a serem considerados.
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Unidade 12 – Intercorrências Clínicas mais Frequentes Durante a Gestação
Pode ser:
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Unidade 12 – Intercorrências Clínicas mais Frequentes Durante a Gestação
• Placenta Prévia Parcial: a placenta cobre apenas parte do orifício cervical interno;
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(Artigo 29). 37
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13
O PARTO
Por outro lado, muitas grávidas de alto risco ao final têm uma evolução sem
complicações. Sendo assim, é necessário uma avaliação rigorosa das necessidades da
parturiente e do prognóstico do parto para uma boa tomada de decisão em relação ao parto
e para uma boa assistência.
A OMS define parto normal como “aquele cujo início é espontâneo e sem risco
identificado no início do trabalho, assim permanecendo até o parto. A criança nasce
espontaneamente, em posição de vértice, entre 37 e 42 semanas completas de gestação.
Após o parto, mãe e filho estão em boas condições”.
• Perda do tampão mucoso, que pode ocorrer no dia, ou dias antes do parto;
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38 autor (Artigo 29).
Unidade 13 – O Parto
Neste período a saúde fetal é acompanhada pela ausculta do coração fetal, no pré-
parto. O suporte emocional a gestante neste período é fundamental, reduzindo a dor,
facilitando o parto normal.
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(Artigo 29). 39
Enfermagem Obstétrica
13.5 CESARIANA
A cesariana ou parto cesáreo, é um procedimento cirúrgico originalmente desenvolvido
para salvar a vida da mãe e/ou da criança, quando ocorrem complicações durante a
gravidez ou o parto normal.
É, portanto, um recurso utilizável quando surge algum tipo de risco para a mãe, o
bebê ou ambos, durante a evolução da gravidez e/ou do parto. Como todo procedimento
cirúrgico, a cesárea não é isenta de riscos.
Recomenda-se uma visita domiciliar na primeira semana após a alta do bebê. Caso
o RN tenha sido classificado como de risco, essa visita deverá acontecer nos primeiros 3
dias após a alta. Uma vez que boa parte das situações de morbidade e mortalidade materna
e neonatal acontecem na primeira semana após o parto, o retorno da mulher e do recém-
nascido ao serviço de saúde deve acontecer logo nesse período.
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40 autor (Artigo 29).
Unidade 14 – Puerpério
14
PUERPÉRIO
Este período inicia-se uma a duas horas após a saída da placenta e o seu término
ocorre com o fim da amamentação.
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(Artigo 29). 41
Enfermagem Obstétrica
e a sínfise púbica, evoluindo cerca de 1 cm ao dia e depois de 10 dias, o útero não é mais
palpável. Em casos de atonia uterina, massagear vigorosamente.
• Dor à micção;
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42 autor (Artigo 29).
Avaliação
AVALIAÇÃO
a. Prolactina;
b. Ocitocina;
c. Progesterona;
d. Estrógeno.
a. Bulimia;
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(Artigo 29). 43
Enfermagem Obstétrica
b. Anoxeria;
c. Hiperêmese;
d. Compulsão alimentar.
b. Idade paterna superior aos 50 anos; idade materna superior a 20 anos e menor que
30 anos;
c. Exposição a fatores teratógenos; idade paterna menor que 40 anos e filhos a termos;
b. Pré-eclâmpsia;
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44 autor (Artigo 29).
Avaliação
II. Em gestantes vacinadas com três doses de dT e com dose de reforço há menos de
cinco anos, não há necessidade de uma nova dose de dTpa.
IV. Indicada a partir da 20ª semana. Preferencialmente entre a 27ª e a 36ª semana.
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(Artigo 29). 45
Enfermagem Obstétrica
a. V – F – V - V
b. V – V – F - F
c. F – V – V – F
d. V – F – V - F
11. Quais dos seguintes sintomas são comuns em mulheres que desenvolvem toxemia
gravídica durante a gestação?
a. Proteinúria;
b. Diabetes Mellitus;
c. Ácido úrico;
d. Uréia e Creatinina.
13. Sabe-se que a adesão das mulheres ao pré-natal está relacionada com a qualidade de
assistência prestada pelo serviço e elos profissionais de saúde, o que, em última análise,
será essencial para redução dos elevados índices de mortalidade materna e perinatal
verificados no Brasil. Qual é a importância da atenção no pré-natal para a saúde
materna e fetal?
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Avaliação
c. O pré-natal é útil apenas para monitorar o crescimento do feto, sem conter tantos
benefícios para a saúde da gestante.
14. A maioria das gestações evolui sem problemas e a maioria das complicações pode ser
tratada. As Síndromes Hipertensivas apresentam duas etiologias completamente
diferentes. São elas:
a. DPP e PP;
b. Hepatite B;
c. Pré-eclâmpsia;
d. Hipertensão;
16. O diabetes mellitus é uma doença metabólica crônica, caracterizada por hiperglicemia.
Quando associado à gravidez pode ser classificado como:
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(Artigo 29). 47
Enfermagem Obstétrica
d. Tipo 1 e tipo 2.
c. Presença de fator de risco e/ou glicemia de jejum < 92 mg/dl e < 126mg/dl;
d. Presença de fator de risco e/ou glicemia de jejum < 106 mg/dl e < 126mg/dl, apenas
após a 38ª semana.
18. Não é função do enfermeiro durante a assistência pré-natal da gestante com diabetes
gestacional:
a. Gravidez multifetal;
c. Pirose;
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Avaliação
b. Manter uma dieta rica em alimentos orgânicos e não orgânicos, pois estes também
são convenientes durante a gestação.
d. Adotar uma dieta equilibrada, rica em nutrientes como ácido fólico e ferro, praticar
atividade física leve regularmente e realizar consultas pré-natais para monitorar a
saúde materna e fetal.
21.
22.
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Enfermagem Obstétrica
REFERÊNCIAS
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Referência
LOWDERMILK, D.L.; PERRY, S.E.; CASHION K.; ALDEN, K.R. Saúde da mulher e
Enfermagem Obstétrica, 10ª ed. São Paulo: Artmed, 2010.
ZUGAIB, M. FRANCISCO, R.P.V. Zugaib Obstetrícia. 3ª ed. São Paulo: Manole, 2016.
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