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40 horas

Avaliação dos Sinais Vitais


Denise Santana Silva dos
Santos
Este material é parte integrante do curso online "Avaliação dos Sinais Vitais" do EAD
Com certificado
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução
total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa
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do autor (Artigo 29).
40 horas
Avaliação dos Sinais Vitais
Denise Santana Silva dos
Santos
Com certificado
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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ..........................................................................................................................5
1.1 OBJETIVOS ...........................................................................................................................5
1.2 PREMISSAS ...........................................................................................................................5
DEFINIÇÃO DE SINAIS VITAIS .................................................................................................7
2.1 OS SINAIS VITAIS ................................................................................................................8
2.2 DIRETRIZES PARA AVALIAÇÃO DOS SINAIS VITAIS (SSVV) ....................................8
2.3 QUANDO AVALIAR OS SINAIS VITAIS ...........................................................................9
TEMPERATURA ......................................................................................................................... 10
3.1 OUTROS FATORES QUE ALTERAM A TEMPERATURA ............................................. 10
3.2 LOCAIS DE AVALIAÇÃO DA TEMPERATURA ............................................................. 11
3.2.1 Terminologias Importantes ............................................................................................. 11
3.2.2 Mecanismo de Controle da Temperatura ........................................................................ 11
3.3 FEBRE .................................................................................................................................. 12
3.3.1 Tipos de Febres .............................................................................................................. 12
3.4 MATERIAL UTILIZADO .................................................................................................... 12
3.5 TÉCNICA ............................................................................................................................. 13
3.6 PREPARAR PSICOLOGICAMENTE O CLIENTE ............................................................ 13
3.7 AXILAR................................................................................................................................ 13
3.7.1 Vantagens ....................................................................................................................... 13
3.7.2 Desvantagens.................................................................................................................. 14
3.8 BUCAL ................................................................................................................................. 14
3.8.1 Vantagens ........................................................................................................................... 14
3.8.2 Desvantagens...................................................................................................................... 14
3.9 RETAL .................................................................................................................................. 15
3.10 CUTÂNEA.......................................................................................................................... 15
PULSO ........................................................................................................................................... 16
4.1 FREQUÊNCIA ..................................................................................................................... 17
4.1.1 Fatores que interferem na frequência do pulso ............................................................... 17
4.2 CARACTERÍSTICAS........................................................................................................... 17
4.2.1 Características do Pulso .................................................................................................. 18
4.2.2 Locais de Verificação ..................................................................................................... 18
4.3 PULSO TEMPORAL E PULSO CAROTÍDEO ................................................................... 18
4.4 PULSO RADIAL .................................................................................................................. 19
4.5 PULSO FEMORAL, POPLÍTEO E PEDIOSO ..................................................................... 19
4.6 PULSO APICAL ................................................................................................................... 19
4.7 OBSERVAÇÕES NA VERIFICAÇÃO DO PULSO ............................................................ 20
4.8 TÉCNICA DE VERIFICAÇÃO DO PULSO ........................................................................ 20
RESPIRAÇÃO .............................................................................................................................. 22
5.1 AVALIAÇÃO DA ENFERMEIRA NO SISTEMA RESPIRATÓRIO ................................. 22
5.2 PRINCIPAL FUNÇÃO DO SISTEMA RESPIRATÓRIO ................................................... 22
5.3 FATORES QUE ALTERAM A RESPIRAÇÃO ................................................................... 23
5.4 TERMINOLOGIAS REFERENTES À RESPIRAÇÃO ....................................................... 23
5.5 TÉCNICA DE AVALIAÇÃO DA RESPIRAÇÃO............................................................... 24
5.6 PRINCÍPIOS DA AVALIAÇÃO DA RESPIRAÇÃO .......................................................... 24
5.7 CARACTERÍSTICAS DA AVALIAÇÃO DA FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA .............. 25
5.8 PROCEDIMENTO................................................................................................................ 25
PRESSÃO ARTERIAL ................................................................................................................ 26
6.1 FATORES QUE INFLUENCIAM A PRESSÃO ARTERIAL ............................................. 27
6.2 TÉCNICA PARA AVALIAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL ............................................ 27
6.3 HIPERTENSÃO.................................................................................................................... 28
6.4 HIPOTENSÃO ...................................................................................................................... 28
MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS ............................................................................................ 29
7.1 PERÍMETROS ...................................................................................................................... 29
7.2 PESO ..................................................................................................................................... 29
7.2.1 Índice de Massa Corpórea (IMC) ................................................................................... 30
7.2.2 Tipos de Balança ............................................................................................................ 30
7.2.3 Cuidados gerais na mensuração do peso ......................................................................... 31
7.2.4 Procedimento na mensuração do peso ............................................................................ 31
7.3 ESTATURA .......................................................................................................................... 32
7.3.1 Procedimento na mensuração da estatura ....................................................................... 32
7.4 PERÍMETRO: CEFÁLICO, TORÁCICO E ABDOMINAL ................................................ 33
BIÓTIPOS HUMANOS ................................................................................................................ 34
8.1 TIPOS ................................................................................................................................... 34
8.1.1 Brevilíneo ....................................................................................................................... 35
8.1.2 Longilíneo ...................................................................................................................... 35
8.1.3 Normalíneo ..................................................................................................................... 36
CONSIDERAÇÕES ÉTICAS NA AVALIAÇÃO DOS SINAIS VITAIS ................................. 37
A ENTREVISTA NA REALIZAÇÃO DOS SINAIS VITAIS ................................................... 39
10.1 DURANTE A ENTREVISTA O ENFERMEIRO DEVE TER ALGUMAS
HABILIDADESTAIS COMO .................................................................................................... 39
10.2 ENTREVISTA .................................................................................................................... 40
10.3 DIFICULDADE E BARREIRAS QUE INTERFEREM NA COMUNICAÇÃO ................ 40
10.4 SUGESTÕES PARA A ENTREVISTA .............................................................................. 40
10.5 OBJETIVOS DAS ENTREVISTAS ................................................................................... 41
10.6 DURANTE A ENTREVISTA O ENFERMEIRO DEVE ATENTAR PARA .................... 41
10.7 FATORES QUE INTERFEREM NA ENTREVISTA ........................................................ 42
10.8 DURANTE A ENTREVISTA O ENFERMEIRO DEVE EVITAR .................................... 42
10.9 DURANTE A ENTREVISTA O ENFERMEIRO DEVE FAVORECER ........................... 42
10.10 DURANTE A COMUNICAÇÃO NÃO VERBAL O ENFERMEIRO DEVE ATENTAR
.................................................................................................................................................... 42
10.11 FATORES QUE INTERFEREM NA ENTREVISTA AMBIENTE INTERNO ............... 43
10.12 ENTREVISTADO............................................................................................................. 43
10.13 FATORES QUE INTERFEREM NA ENTREVISTA ...................................................... 43
AVALIAÇÃO DOS SINAIS VITAIS EM PACIENTES CARDIOPATAS .............................. 45
AVALIAÇÃO DA PELE, MUCOSA E ANEXOS ...................................................................... 47
CONSIDERAÇÕES ÉTICAS NA REALIZAÇÃO DOS SINAIS VITAIS .............................. 49
NOVOS PARÂMETROS PROPOSTOS PELO AMERICAN COLLEGE OF CARDIOLOGY
AND AMERICAN HEART ASSOCIATION PARA HIPERTENSÃO ARTERIAL ................. 52
14.1 A PRESSÃO ARTERIAL ELEVADA FOI REDEFINIDA NO ESTADOS UNIDOS PELA
PRIMEIRA VEZ EM 14 ANOS: SISTÓLICA ACIMA DE 130 MMHG AGORA JÁ É
CONSIDERADO HIPERTENSÃO. ........................................................................................... 52
14.2 AS NOVAS CATEGORIAS DE PRESSÃO ARTERIAL SÃO ......................................... 53
14.3 OUTRAS MUDANÇAS NA NOVA DIRETRIZ INCLUEM ............................................ 54
AVALIAÇÃO ................................................................................................................................ 55
REFERÊNCIAS ............................................................................................................................ 59
Unidade 1 – Apresentação

01
APRESENTAÇÃO

As enfermeiras contribuem de forma significativa para o tratamento de pacientes com


problemas clínicos, mediante a avaliação dos sinais vitais.

A avaliação dos sinais vitais instrumentaliza as enfermeiras na tomada de decisão


sobre as intervenções específicas.

1.1 OBJETIVOS
Atualizar o profissional de enfermagem e os graduandos em enfermagem acerca da
avaliação dos sinais vitais nas diversas faixas etárias.

Descrever os métodos para a avaliação dos sinais vitais.

Esclarecer dúvidas acerca da assistência de enfermagem na avaliação dos sinais vitais do


indivíduo hospitalizado

1.2 PREMISSAS
Os sinais vitais deverão ser verificados a cada 06 horas. Quando o caso exigir dever ser
visto quantas vezes for necessário.

Ao se verificar qualquer um dos sinais vitais, deve ser explicado ao paciente o que
ser realizado.

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autor (Artigo 29).
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Avaliação dos Sinais Vitais

Quando houver alteração de alguns dos sinais vitais deve ser comunicado ao
enfermeiro da unidade e ao médico responsável pelo paciente, se for necessário.

Em relação à avaliação dos sinais vitais, devem ser verificados e anotados o pulso e
a frequência cardíaca, a frequência respiratória, a temperatura corporal e a pressão arterial.
A avaliação do exame físico poderá ser realizada no início do exame físico ou mesmo de forma
integrada, quando realizado o exame cardiovascular e torácica

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Unidade 2 – Definição de Sinais Vitais

02
DEFINIÇÃO DE SINAIS VITAIS

São medidas que fornecem dados fisiológicos indicando as condições de saúde da pessoa.

Os sinais vitais são um meio rápido e eficiente para monitorar as condições de um


paciente ou identificar a presença de alguns problemas.

Têm como objetivo auxiliar na coleta de dados e avaliação das condições de saúde
da pessoa, bem como instrumentalizar na tomada de decisão sobre intervenções.

Mensurados manualmente ou através de equipamentos.

A realização do exame físico inclui também a mensuração de sinais vitais,


perímetros, estatura e peso, além de dados coletados por meio da inspeção, palpação,
percussão e a ausculta, a fim de identificar sinais normais e anormais nos diversos sistemas
biológicos, refletindo claramente a utilização do modelo biomédico.

Portanto, o conjunto dos vários sinais e sintomas apresentados pelo paciente


durante o exame físico geral irá suscitar a necessidade de um exame mais detalhado e
algum segmento.
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Avaliação dos Sinais Vitais

O enfermeiro experiente utiliza o exame geral como um recurso para estabelecer


uma relação profissional de confiança com o paciente e, então, procederão exame
específico minucioso dos sistemas que são necessários.

2.1 OS SINAIS VITAIS


1. Temperatura (ºC)

2. Pulso (bpm)

3. Respiração (ipm)

4. Pressão Arterial ou Tensão Arterial (mmHg)

5. Outro objetivo da avaliação dos Sinais Vitais é auxiliar na coleta de dados e


avaliação das condições de saúde do paciente.

2.2 DIRETRIZES PARA AVALIAÇÃO DOS SINAIS VITAIS (SSVV)


O profissional deve conhecer as variações normais dos sinais vitais.

O enfermeiro deve conhecer a história clínica do paciente, bem como o tratamento


e medicações que ele está utilizando.

A equipe de enfermagem deve controlar os fatores ambientais que possam


influenciar os valores dos sinais vitais.

Na avaliação dos sinais vitais é necessário se ter um profissional habilitado com os


padrões de normalidade para que possa perceber rapidamente a anormalidade.

Se necessário pode-se aumentar a frequência de avaliação dos sinais vitais a


depender do agravamento do quadro clínico do paciente.

O profissional deve certificar-se de que os equipamentos estão adequados e


funcionando.

A equipe de enfermagem deve-se realizar uma abordagem geral dos sistemas do


paciente para a verificação dos sinais vitais.

O enfermeiro deve comunicar e confirmar as alterações significativas encontradas


na avaliação dos sinais vitais.

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Unidade 2 – Definição de Sinais Vitais

2.3 QUANDO AVALIAR OS SINAIS VITAIS


1. Na admissão do paciente.

2. Na rotina de atendimento.

3. No Pré e Pós-operatório do paciente.

4. Antes e após qualquer procedimento.

5. Antes e após a administração de medicamentos que afetam as funções cardíacas,


respiratórias e do controle da temperatura.

6. Sempre que o paciente manifestar qualquer sintoma específico.

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Avaliação dos Sinais Vitais

03
TEMPERATURA

Equilíbrio mantido entre produção e perda de calor pelo organismo no ambiente e deve-se
ao mecanismo controlado pelo hipotálamo.

1. Fatores fisiológicos que podem provocar variação da temperatura

2. Sono e repouso;

3. Idade;

4. Exercício físico;

5. Fator hormonal;

6. Alimentação;

7. Banho;

8. Agasalho;

9. Emoção;

10. Desnutrição.

3.1 OUTROS FATORES QUE ALTERAM A TEMPERATURA


1. Determinadas drogas

2. Distúrbios emocionais

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Unidade 3 – Temperatura

3. Processos infecciosos

3.2 LOCAIS DE AVALIAÇÃO DA TEMPERATURA


1. Axilar

2. Boca

3. Ânus

4. Cutâneo

3.2.1 Terminologias Importantes


1. Afebril: 36 a 37°C

2. Estado febril: 37,5 a 37,8°C

3. Pirexia: 39 a 40°C

4. Hiperpirexia: acima de 40°C

5. Hipotermia: abaixo de 35°C

6. Hipertermia: 38 a 40°C

3.2.2 Mecanismo de Controle da Temperatura


1. A pele possui receptores tanto para frio quanto para calor.

2. O calor é produzido como um produto secundário do metabolismo cuja fonte


primária é a alimentação.

3. A temperatura central interna pode variar de 35 – 41º C dependendo das condições


a pessoa saudável sua temperatura basal é em média 37º C.

4. O equilíbrio entre a perda e a produção de calor é o resultado de vários mecanismos


internos de controle.

5. O hipotálamo, localizado entre os hemisférios cerebrais é o termostato corpóreo.

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Avaliação dos Sinais Vitais

3.3 FEBRE
1. Denomina-se febre a temperatura corpórea acima do normal.

2. A febre também é denominada de pirexia.

3. A febre é o resultado de processo patológico, ferimentos ou outras afecções e


infecções.

3.3.1 Tipos de Febres


1. Contínua: temperatura que se mantêm elevada com poucas oscilações. Ex: gripe e
resfriados.

2. Intermitente: Ocorre regulamente alternância entre um período de hipertermia e


um período de temperatura normal ou subnormal. Ex: viroses.

3. Remitente: hipertermia que oscila em vários graus sem nunca chegar a um patamar
normal. Ex: Febre Tifóide.

4. Recrudente ou Recorrente: após um período normal de temperatura (afebril) há


nova manifestação de hipertermia. EX: Febre Amarela

3.4 MATERIAL UTILIZADO


1. Termômetro de mercúrio

2. Termômetro Digital

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Unidade 3 – Temperatura

3.5 TÉCNICA
1. Material necessário

2. Cuba rim contendo

3. Algodão com álcool

4. Algodão seco ou papel toalha

5. Termômetro

3.6 PREPARAR PSICOLOGICAMENTE O CLIENTE


1. Limpar o termômetro dentro dos princípios de microbiologia, do meio menos
contaminado para o mais contaminado.

2. Locais de verificação da temperatura

3.7 AXILAR
1. Diminuir a temperatura do termômetro

2. Secar as axilas do cliente

3. Colocar o termômetro e deixá-lo de 5 a 7 minutos

4. Aferir a temperatura na altura dos olhos, segurando-o pela haste

5. Variação normal: 35,8ºC a 37ºC

3.7.1 Vantagens
1. Fácil aceitação pelo cliente.

2. Não há a necessidade de ser individual, podendo ser desinfectado entre aferições.

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Avaliação dos Sinais Vitais

3. Avaliação do custo X benefício.

3.7.2 Desvantagens
1. Pode sofrer alterações com presença de umidade na axila.

2. Processos inflamatórios na axila (abscessos e lesões cutâneas).

3. Pacientes caquéticos.

4. Fratura de membros Superiores (MMSS).

3.8 BUCAL
1. Realizar a assepsia.

2. Colocar o termômetro sob a língua, mantendo os lábios cerrados.

3. O bulbo é alongado e achatado.

4. A temperatura varia entre 36,3ºC a 37,4ºC.

3.8.1 Vantagens
1. Acessível

2. Confortável para o cliente.

3. Fornece leitura exata da temperatura superficial.

3.8.2 Desvantagens
1. Contraindicado para crianças menores de 3 anos, idosos, clientes inconscientes,
com distúrbios mentais.

2. Temporariamente após o ato de fumar e de ingerir líquidos quentes ou gelados.

3. Uso individual

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Unidade 3 – Temperatura

3.9 RETAL
1. O termômetro deve ser lubrificado e colocado no cliente em decúbito lateral,
inserido cerca de 3,5 cm em indivíduo adulto.

2. O seu bulbo é arredondado e proeminente.

3. Deve ser lavado com sabão e água corrente após o uso.

4. É considerada a temperatura mais fidedigna.

5. Oscila entre 37º a 38ºC.

3.10 CUTÂNEA
1. Aferido em 3 minutos e lido após esperar cerca de 10 segundos.

2. É utilizada fita descartável, aplicada na fronte.

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Avaliação dos Sinais Vitais

04
PULSO

O pulso origina-se a partir da contração do ventrículo esquerdo, onde há ejeção do volume


de sangue para a artéria aorta. A pressão e o volume provocam oscilações ritmadas em
todo sistema arterial.
PULSO

É o batimento que se percebe nas artérias e que corresponde, em condição


fisiológica as contrações sistólicas cardíacas.

O pulso é devido à propagação de uma onda positiva que é das grandes artérias
chega até os capilares. Esta onda é provocada pela brusca penetração do sangue na aorta, a
cada sístole ventricular.

Essa sensação ondular pode ser palpada em uma das arteríolas periféricas.

A cada contração ventricular aproximadamente 60-70 ml de sangue entram na aorta


(volume sistólico).

Expansão e a contração das artérias resultantes dos batimentos cardíacos. Emoções,


exercícios físicos, alimentação e drogas podem provocar alterações passageiras do pulso.

Outros autores definem que o pulso é verificado utilizando polpas dos dedos
indicador e médio, por meio de uma artéria, geralmente a artéria radial, contando-se
durante um minuto o número de batimentos e verificando se suas características.

Intensidade (pode ser cheio ou filiforme);


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Unidade 4 – Pulso

Ritmicidade (pode ser regular ou irregular);

Simetria (iguais em ambos os membros).

A frequência cardíaca pode diferenciar-se do pulso devido a arritmias cardíacas. Ela


é verificada por meio da ausculta do pulso apical, encontrada no quinto espaço intercostal
esquerdo, ou da visualização pelo cardioscópio, caso o paciente esteja monitorizado.

4.1 FREQUÊNCIA
1. A frequência do pulso é o número de pulsações periféricas palpadas a cada minuto.

2. Volume

3. Distingue-se pulso cheio (forte) ou pulso fino (fraco ou filiforme).

4. Ritmo: Rítmico ou regular (normal); arrítmico ou irregular.

4.1.1 Fatores que interferem na frequência do pulso


1. Idade

2. Sexo

3. Atividade física

4. Febre e dor

5. Alteração postural

6. Hemorragias

7. Calor

4.2 CARACTERÍSTICAS
1. Taquicardia – pulso acima do normal;

2. Bradicardia – pulso abaixo do normal;

3. Normocardia - frequência normal

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Avaliação dos Sinais Vitais

4. Taquisfigmia – pulso fino e taquicárdico;

5. Bradisfigmia – pulso fino o bradicárdico.

4.2.1 Características do Pulso


1. Pulso filiforme, fraco ou débil: redução da força ou volume sanguíneo.

2. Pulso forte ou cheio: aumento da força ou do volume sanguíneo.

3. Pulso regular ou rítmico: o intervalo entre os batimentos é o mesmo.

4. Pulso irregular ou arrítmico.

5. Pulso dicrótico: dá a impressão de dois batimentos.

6. Pulso imperceptível ou ausente.

4.2.2 Locais de Verificação


As artérias nas quais podem ser verificados os pulsos são: radial, carótida, femural,
braquial, poplítea e pedial.

4.3 PULSO TEMPORAL E PULSO CAROTÍDEO


Na região cefálica um dos locais de avaliação do pulso é a artéria temporal. E na região do
pescoço pode ser avaliado o pulso na artéria carótida, local escolhido em situação de
emergência.

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Unidade 4 – Pulso

4.4 PULSO RADIAL


Outro local para avaliação do pulso é a artéria radial, local mais utilizado na avaliação
desse sinal vital.

4.5 PULSO FEMORAL, POPLÍTEO E PEDIOSO


Outros locais de avaliação do pulso é a região femoral, poplítea e pedial. A artéria femoral
é uma das mais calibrosas um dos locais de escolhas para avaliação numa situação de
emergência.

4.6 PULSO APICAL


1. O pulso apical é o batimento cardíaco sentido em seu ápice (ponto máximo de
impulso). Pode ser ouvido no 5º espaço intercostal, de 5 a 7,5 cm à esquerda do
esterno, logo abaixo do mamilo esquerdo.

O diafragma do estetoscópio é colocado sobre o ápice do coração e os batimentos


são contados durante 1mim.

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Avaliação dos Sinais Vitais

4.7 OBSERVAÇÕES NA VERIFICAÇÃO DO PULSO


1. Evitar verificação do pulso em membros afetados de pacientes neurológicos e
vasculares;

2. Não verificar pulso em membro com fistula arteriovenosa;

3. Verificar o pulso sem usar o dedo polegar, pois se o fizer estará contando o próprio
pulso e não o do paciente.

4.8 TÉCNICA DE VERIFICAÇÃO DO PULSO


1. Lavar as mãos;
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Unidade 4 – Pulso

2. Manter o paciente em posição confortável, preferencialmente em repouso;

3. Colocar as poupas dos dedos médio e indicador sobre a artéria;

4. Pressionar suavemente até localizar os batimentos;

5. Fixar o polegar suavemente sobre o dorso do punho do paciente;

6. Procurar sentir bem o pulso antes de iniciar a contagem;

7. Contar as pulsações durante 1 minuto, avaliando frequência, volume e ritmo;

8. Anotar na ficha de controle;

9. Lavar as mãos.

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Avaliação dos Sinais Vitais

05
RESPIRAÇÃO

Troca de gases (oxigênio e gás carbônico) ocorrida nos alvéolos pulmonares,


transformando o sangue venoso rico em CO2 (Dióxido de Carbono) em sangue arterial rico
em O2 (Oxigênio).

Exercícios físicos, emoções, choro, variações climáticas, drogas, podem alterar a


respiração.

5.1 AVALIAÇÃO DA ENFERMEIRA NO SISTEMA RESPIRATÓRIO


As enfermeiras contribuem de forma significativa para o tratamento de pacientes com
problemas respiratórios, mediante a obtenção da anamnese e a realização do exame físico
do tórax.

A coleta de dados da anamnese deve anteceder o exame físico, pois ajuda a


identificar a queixa principal durante o processo de entrevista.

5.2 PRINCIPAL FUNÇÃO DO SISTEMA RESPIRATÓRIO


O sistema respiratório tem como principal função a promoção das trocas gasosas.

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Unidade 5 – Respiração

5.3 FATORES QUE ALTERAM A RESPIRAÇÃO

• Idade

• Medicamentos

• Estresse

• Exercício

• Altitude

• Sexo

• Posição corporal

• Febre

5.4 TERMINOLOGIAS REFERENTES À RESPIRAÇÃO


1. Eupnéia: respiração normal.

2. Dispnéia: é a respiração difícil, trabalhosa ou curta. É sintoma comum de várias


doenças pulmonares e cardíacas; pode ser súbita ou lenta e gradativa.

3. Ortopnéia: é a incapacidade de respirar facilmente, exceto na posição ereta.

4. Taquipnéia: respiração rápida, acima dos valores da normalidade, frequentemente


pouco profunda.

5. Bradipnéia: respiração lenta, abaixo da normalidade.

6. Apnéia: ausência da respiração.

7. Respiração de Cheyne-Stokes: respiração em ciclos, com períodos de apnéia.

8. Respiração de Kussmaul: inspiração profunda seguida de apnéia e expiração


suspirante.

9. Respiração de Biot: respirações superficiais durante 2 ou 3 ciclos, seguidos por


período irregular de apnéia.

10. Respiração sibilante: sons que se assemelham a assovios.

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Avaliação dos Sinais Vitais

5.5 TÉCNICA DE AVALIAÇÃO DA RESPIRAÇÃO


1. Material necessário

2. Relógio com ponteiro de segundos

3. Caneta

4. Caderneta de anotação

5. Aferir durante 1 minuto o movimento de expansão do diafragma.

5.6 PRINCÍPIOS DA AVALIAÇÃO DA RESPIRAÇÃO


Como a respiração é um dos dados vitais devem ser verificadas junto dos mesmos;

Se observar anormalidades, comunicá-las;

Não deixar que o paciente perceba que você está verificando a respiração, pois ele
poder controlar a mesma, o que ir alterar o resultado.

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Unidade 5 – Respiração

5.7 CARACTERÍSTICAS DA AVALIAÇÃO DA FREQUÊNCIA


RESPIRATÓRIA
1. FR: 12- 22 ipm (adulto)

2. Relação entre inspiração e expiração 1:2

3. Amplitude e profundidade da respiração

4. Ritmo (respiração superficial ou profunda)

5. Respiração Abdominal (homem)

6. Respiração Torácica (mulher)

7. Utilização da musculatura acessória (TIC, TSD), retração, simetrias e movimentos


paradoxais devem ser registrados.

5.8 PROCEDIMENTO
1. Deitar o paciente ou sentar confortavelmente.

2. Observar os movimentos de abaixamento e elevação do tórax. Os dois movimentos


(inspiração e expiração) somam um movimento respiratório.

3. Colocar a mão no pulso do paciente a fim de disfarçar a observação.

4. Contar durante 1 minuto.

5. Anotar no papel.

6. Lavar a mão.

7. Observação: não permitir que o paciente fale e não contar a respiração logo após
esforços do paciente.

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Avaliação dos Sinais Vitais

06
PRESSÃO ARTERIAL

É a força exercida pelo sangue no interior das artérias.

A Pressão Arterial depende da força de contração do coração, da quantidade de


sangue circulante e da resistência dos vasos.

Nas pessoas saudáveis, as paredes arteríolas são elásticas e alongam-se e encolhe-se


com facilidade.

Unidade padrão da pressão arterial são milímetros de mercúrio (mmHg).

O pico da pressão máxima ocorre durante a sístole.

A pressão máxima ou sistólica resulta da contração dos ventrículos para ejetar


sangue nas grandes artérias.

A pressão mínima ou diastólica corresponde ao relaxamento cardíaco.

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Unidade 6 – Pressão Arterial

6.1 FATORES QUE INFLUENCIAM A PRESSÃO ARTERIAL


1. Idade

2. Ansiedade

3. Medo

4. Dor

5. Estresse

6. Drogas

7. Hormônios

8. Gênero

9. Exercício

10. Emoções

11. Cotidiano: a pressão é mais baixa pela manhã, aumentando durante o dia, no final
da tarde, início da noite atinge o pico diminuindo a seguir, as variações individuais
são significativas.

6.2 TÉCNICA PARA AVALIAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL


Explicar ao paciente sobre o cuidado a ser executado.

Lavar as mãos.

Manter o paciente sentado com o braço apoiado ao nível do coração.

Deixar o braço descoberto evitando compressão.

Colocar o manguito 2 cm acima da prega do cotovelo (fossa cubital), prendendo-o


sem apertar demasiadamente, nem deixar muito frouxo.

Colocar o manômetro de modo que fique visível.

Localizar a artéria braquial e colocar o diafragma sobre ela.

Palpe o pulso radial.

Feche a válvula e insufle até o desaparecimento do pulso radial.

Abra a válvula vagarosamente.


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Avaliação dos Sinais Vitais

Observe o manômetro o ponto que são ouvidos os primeiros batimentos ou sons de


KorotKoff (pressão sistólica), observe o ponto que o som que foi ouvido pela última vez
(pressão diastólica).

Retire todo o ar do manguito, remova-o e deixe o paciente confortável.

Anote os valores.

Lave as mãos.

6.3 HIPERTENSÃO
Existe quando a pressão sistólica ou a diastólica ou ambas permanecem acima dos limites
normais se for levada em conta a idade do indivíduo (PA> 140/90 mmHg).

Uma elevação ocasional da pressão do sangue não significa necessariamente


hipertensão.

Geralmente estão associadas a: ansiedade, obesidade, doenças vasculares, AVC,


falência cardíaca e doenças renais.

6.4 HIPOTENSÃO
Ocorre quando as medidas da pressão situam-se abaixo do normal, tanto a sistólica quanto
a diastólica. (PA<120/80 mmHg).

A permanência da pressão sanguínea baixa parece não prejudicar, mas deve-se


manter o controle.

A pressão baixa está geralmente associada a: choques, hemorragias e efeitos


secundários de drogas.

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Unidade 7 – Medidas Antropométricas

07
MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS

1. São importantes no acompanhamento do desenvolvimento do cliente em todas as


etapas do ciclo vital.

2. São medidas antropométricas

3. Peso

4. Altura

7.1 PERÍMETROS

• Perímetro cefálico (PC),

• Perímetro torácico (PT)

• Perímetro abdominal (PA)

7.2 PESO
É fundamental para o cálculo de dosagem de medicamentos e acompanhamento de
gestantes, clientes com queimaduras, com distúrbios endócrinos, recém-nascidos e
crianças, etc.

O peso adequado é um indicador das condições de saúde de um indivíduo.

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Avaliação dos Sinais Vitais

7.2.1 Índice de Massa Corpórea (IMC)


1. IMC = peso / A²

2. Valores de referência

3. < 20 (peso abaixo do normal)

4. 20 – 25 (normal)

5. 25 – 30 (sobrepeso)

6. 30 – 35 (obesidade leve)

7. 35 – 40 (obesidade moderada)

8. 40 (obesidade mórbida)

7.2.2 Tipos de Balança


1. Plataforma – clientes em pé

2. Maca – bebês e paciente acamado

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Unidade 7 – Medidas Antropométricas

3. Manual – ajuste do peso pela escala da balança

4. Digital – resultado rápido

7.2.3 Cuidados gerais na mensuração do peso


1. Calibrar/zerar a balança

2. Roupas leves

3. Manter-se imóvel durante mensuração

4. Ajustar o peso até que a ponta do braço estabilize no meio da marca.

7.2.4 Procedimento na mensuração do peso


1. Colocar a balança em piso plano, seco e não-escorregadio.

2. Forrar a balança com papel toalha.

3. Colocar os mostradores em zero.

4. Levantar o pino da trava.

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Avaliação dos Sinais Vitais

5. Girar o parafuso de calibragem para a esquerda ou para a direita, nivelando o fiel da


balança.

6. Abaixar o pino da trava.

7. Explicar o procedimento ao cliente.

8. Solicitar que o cliente retire os sapatos e use roupas leves.

9. Auxiliar o paciente a subir na balança, colocando-o no centro com os pés unidos e


os braços soltos ao lado do corpo.

10. Destravar a balança.

11. Mover o indicador de quilos até a marca do peso aproximado do cliente.

12. Mover o indicador de gramas até equilibrar o fiel da balança.

13. Solicitar e auxiliar o cliente a descer da balança.

14. Colocar os mostradores em zero e travar a balança.

15. Verificar o peso.

16. Lavar as mãos.

17. Anotar no prontuário.

7.3 ESTATURA
1. Cuidados gerais na mensuração da estatura

2. Cliente ereto sobre a balança;

3. Elevar barra de metal ligada à balança até altura da cabeça;

4. Bebês – colocar sobre superfície firme, manter pernas retas e usar dispositivo
específico;

7.3.1 Procedimento na mensuração da estatura


1. Explicar o procedimento ao cliente

2. Lavar as mãos

3. Auxiliar o cliente a se posicionar de costas para a escala de medida


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Unidade 7 – Medidas Antropométricas

4. Suspender a escala métrica, fazendo com que a haste repouse sobre a cabeça do
cliente.

5. Manter o cliente em posição ereta, com a cabeça em posição anatômica, com os pés
juntos, encostados na escala métrica.

6. Travar a haste

7. Auxiliar o cliente a descer da balança

8. Realizar a leitura

9. Destravar e descer a haste

10. Lavar as mãos

11. Realizar a anotação

7.4 PERÍMETRO: CEFÁLICO, TORÁCICO E ABDOMINAL


A mensuração do PC, PT e PA é utilizada principalmente em recém-nascidos para
avaliação do desenvolvimento e do crescimento. Em clientes pediátricos ou adultos a
mensuração do PA é feita, por exemplo, para monitoração da ascite, e em gestantes, para
monitoração da idade gestacional.

Cabeça – em volta da protuberância occipital e proeminência supraorbitária;

Tórax – linha dos mamilos;

Abdome – linha umbilical (Obs. Cintura > 90 cm representa acúmulo de gordura


visceral).

Material utilizado: fita métrica, impresso próprio e caneta para anotação.

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33
Avaliação dos Sinais Vitais

08
BIÓTIPOS HUMANOS

Em seguida, deve ser observado o tipo morfológico, pois muitas patologias estão
associadas ao biótipo do paciente. Classifica-se o indivíduo como brevilíneo, normalíneo e
longilíneo, colocando-o preferencialmente em pé, para que se faça a relação de
proporcionalidade entre o pescoço, os braços, os ossos frontais, as mãos e os dedos.

O paciente brevilíneo apresenta o pescoço curto e grosso, com membros são curtos
em relação ao tórax, este é alargado e volumoso, a musculatura é bem desenvolvida e a
estatura é baixa (característica de nanismo).

Os indivíduos normalíneos se caracterizam por apresentar o desenvolvimento


harmônico da musculatura e a proporção equilibrada entre o tronco e os membros.

Os longilíneos apresentam pescoço longo e delgado, membros alongados e


desproporcionais em relação ao tronco, tórax afilado e chato, musculatura pouco
desenvolvida e estatura, elevada.

8.1 TIPOS
1. Brevilíneo

2. Longilíneo

3. Normalíneo

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Unidade 8 – Biótipos Humanos

8.1.1 Brevilíneo
1. Ângulo de Charpy maior que 90°

2. Membros curtos

3. Tórax alargado

4. Pescoço curto e grosso

5. Panículo adiposo desenvolvido

6. Estatura pouco elevada

7. Predisposição a obesidade, hipertensão arterial, doenças reumáticas e articulares.

8.1.2 Longilíneo
1. Ângulo de Charpy menor que 90°

2. Predomínio dos membros sobre o Tórax


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Avaliação dos Sinais Vitais

3. Tórax afilado e chato

4. Pescoço longo e delgado

5. Musculatura e panículo adiposo escassos.

6. Predispostos ao “nervosismo”, doenças do aparelho digestivo, estados anêmicos.

8.1.3 Normalíneo
1. Ângulo de Charpy igual a 90°

2. Equilíbrio entre tronco e membros

3. Desenvolvimento harmônico da musculatura e panículo adiposo

4. Não se observam tendências mórbidas especiais

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Unidade 9 – Considerações Éticas na Avaliação dos Sinais Vitais

09
CONSIDERAÇÕES ÉTICAS NA
AVALIAÇÃO DOS SINAIS VITAIS

A enfermagem é por definição, arte e ciência. A profissão tem se desenvolvido no processo


de cuidar, acreditando que é a arte e a ciência de cuidar.

Portanto cuidar é muito mais que um ato, é também uma atitude de ocupação, de
preocupação, de responsabilidade, de envolvimento com o outro, exigindo, assim,
compromisso e ética dos profissionais de enfermagem que cuida do indivíduo em uma
situação diferenciada de sua vida.

A Moral é compreendida como um sistema de valores que determina um


comportamento que varia culturalmente em dado momento histórico.

A ética é definida através dos questionamentos filosófico do julgamento moral.

A Ética profissional: Analisa, identifica e resolve os conflitos éticos que surgem no


cuidado com o paciente.

A ética é, portanto, um conjunto de princípios e regras que regem


transculturalmente seja de fato humano.

Um indivíduo é ético quando tem uma personalidade integrada, quando há uma


maturidade emocional que lhe permita lidar com emoções conflitantes.

Requer uma força de caráter, um equilíbrio interior e um grau de adaptação à


realidade do mundo.

Compreende-se a ética do cuidado como um consenso mínimo a partir do qual


possamos nos amparar e elaborar uma atitude cuidadora e protetora para com o outro.

Inúmeros são os aspectos éticos envolvidos no cuidar do paciente, mas,


essencialmente, todo procedimento de enfermagem deve ser Conduzido de acordo com a
justiça e com os princípios básicos como o respeito pela pessoa.
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Avaliação dos Sinais Vitais

Portanto, antes da realização da avaliação dos sinais vitais e de executar qualquer


procedimento, o enfermeiro deverá informá-lo adequadamente sobre o que será feito e
aguardar o seu consentimento, e só então realizá-lo.

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Unidade 10 – A Entrevista na Realização dos Sinais Vitais

10
A ENTREVISTA NA REALIZAÇÃO DOS
SINAIS VITAIS

A entrevista é compreendida como um instrumento de investigação bem como uma forma


de estabelecer um relacionamento com o paciente.

Entrevista Compreensiva: propicia a compreensão de como é a pessoa, de como


esta encara o processo saúde doença, de quais são suas perspectivas em relação ao cuidado
e de como participar do plano de cuidados que será estabelecido pelo enfermeiro.

10.1 DURANTE A ENTREVISTA O ENFERMEIRO DEVE TER


ALGUMAS HABILIDADESTAIS COMO
1. Saber ouvir – entender o paciente.

2. Saber explorar os dados que o paciente traz acerca da sua vida e do seu processo de
doença.

3. Demonstrar interesse e conhecimento durante a entrevista.

4. Ser receptivo com o paciente.

5. Estabelecer comunicação.

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Avaliação dos Sinais Vitais

10.2 ENTREVISTA
1. Instrumento para coleta de dados

2. Fase inicial do contato

3. Permite a leitura imediata das informações obtidas pela comunicação verbal e não
verbal.

10.3 DIFICULDADE E BARREIRAS QUE INTERFEREM NA


COMUNICAÇÃO
1. Defesa

2. Valores pessoais

3. É preciso ouvir antes de julgar

4. Juízo de valores

5. Impor autoridade

10.4 SUGESTÕES PARA A ENTREVISTA


1. Seja verdadeiro

2. Seja autêntico

3. Falar apenas o necessário

4. Ouvir atentamente

5. Evite interrompê-lo durante suas colocações

6. Dê respostas claras

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Unidade 10 – A Entrevista na Realização dos Sinais Vitais

10.5 OBJETIVOS DAS ENTREVISTAS


1. Saber como o cliente está.

2. Situar como o cliente é.

3. Conhecer como o paciente percebe o processo saúde-doença: crenças e valores.

4. Identificar as demandas de cuidado

5. Identificar sinais e sintomas de alterações fisiológica, emocionais, espirituais e


sociais.

10.6 DURANTE A ENTREVISTA O ENFERMEIRO DEVE ATENTAR


PARA
1. Apresentar-se ao paciente

2. Chamá-lo pelo primeiro nome

3. Explicar que necessita entrevistá-lo

4. Encorajar e estimular o paciente a expressar a percepção que possui de sua história


de saúde.

5. Explicar ao paciente que a entrevista está terminando.

6. Dar oportunidade para expor algo que não tenha sido abordado.

7. Breve resumo dos aspectos significativos dos dados colhidos.

8. Esclarecer dúvidas.

9. Não utilizar apelidos.

10. Paciente deve falar sobre

11. Funcionamento do corpo

12. Queixas

13. Sentimentos

14. Sofrimentos

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Avaliação dos Sinais Vitais

10.7 FATORES QUE INTERFEREM NA ENTREVISTA


1. Habilidade técnica

2. Habilidades interpessoais (comunicação verbal, não-verbal e ambiente interno)

3. Conhecimento

4. Crenças e valores dos enfermeiros

5. Referencial teórico-filosófico adotado

6. Elaboração das questões

7. Questões abertas – estimulam a descrição / relato sobre o tema/ longas / foco/início

8. Questões fechadas: são mais especificas.

9. Pode ser utilizado questões complementares.

10.8 DURANTE A ENTREVISTA O ENFERMEIRO DEVE EVITAR


1. Perguntas tendenciosas

2. Caráter de julgamento

10.9 DURANTE A ENTREVISTA O ENFERMEIRO DEVE FAVORECER


1. A expressão

2. Estimular o paciente a dar mais informações

10.10 DURANTE A COMUNICAÇÃO NÃO VERBAL O


ENFERMEIRO DEVE ATENTAR
1. Gestos

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Unidade 10 – A Entrevista na Realização dos Sinais Vitais

2. Postura

3. Tom de voz

4. Olhar

5. Manifestação do comportamento

6. Postura

7. Toque

10.11 FATORES QUE INTERFEREM NA ENTREVISTA AMBIENTE


INTERNO
1. Enfermeira/ entrevistadora

2. Ansiosa

3. Apressada

4. Preocupada

10.12 ENTREVISTADO
1. Dor

2. Cansado

3. Nervoso/ Ansioso

10.13 FATORES QUE INTERFEREM NA ENTREVISTA


1. Ambiente externo

2. Entrevista

3. Observação

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Avaliação dos Sinais Vitais

4. Documentação

5. Local que favoreça privacidade

6. Reserve o tempo para entrevista/ sem interrupção

7. Temperatura da sala

8. A iluminação

9. Acomode o paciente confortavelmente no leito ou em um assento.

10. Evite ficar de pé

11. Atentar para

12. Barulhos

13. Odores

14. Situações de distração: TV, jogo, entrada e saída de pessoas.

15. A informação deverá ser feita em linguagem e terminologia acessível, atentando


para o nível de escolaridade e cultura do paciente.

16. Enfim o cuidado humano permeia todo o processo de viver e ser saudável,
permitindo que este indivíduo tenha no seu processo de cuidado princípios ético e
morais.

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Unidade 11 – Avaliação dos Sinais Vitais em Pacientes Cardiopatas

11
AVALIAÇÃO DOS SINAIS VITAIS EM
PACIENTES CARDIOPATAS

O instrumento de coleta de dados de enfermagem é um elemento fundamental para o


desenvolvimento do processo de enfermagem, que permite coletar os dados necessários
para o estabelecimento do diagnóstico de enfermagem e o posterior planejamento da
assistência, com metas para serem alcançadas e as intervenções para serem alcançados
junto aos pacientes.

A Avaliação da pressão arterial: deve ser medida em ambos os braços. Caso, na


anamnese ou no exame dos membros, sejam verificadas alterações nos pulsos ou sinais de
comprometimento vascular (diminuição da perfusão alteração na coloração e na
temperatura), deve-se realizar a medida também dos membros inferiores, observando se há
variações.

Diferença da pressão arterial entre os membros superiores e inferiores pode ser


sugestiva de aneurisma de aorta.

Utilizar manguitos de tamanhos adequados (largura equivalente a 2/3 da largura do


membro e comprimento suficiente para envolvê-lo totalmente).

Pulso: preferencialmente medido na artéria radial, deve ser contado durante um


minuto inteiro, para evitar erros.

Anotar o número de batimentos e as características: intensidade (cheio ou


filiforme), ritmicidade (regular ou irregular), se é do tipo martelo d’água (característico da
insuficiência aórtica).

Frequência Cardíaca: pode ser verificada por meio da ausculta do pulso apical ou
da visualização pelo cardioscópio (em pacientes monitorizados).

Observar se existe diferença em relação à medida de pulso radial, devido a


arritmias.

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Avaliação dos Sinais Vitais

Temperatura: Habitualmente, a medida axilar, por no mínimo 5 minutos é


suficiente em adultos.

Respiração: anotar o padrão respiratório apresentado pelo paciente: eupneia,


taquipneia, bradipneia, desconforto respiratório, dispneia, Cheyne-Stockes, Kussmaull e as
condições de oxigenoterapia (uso de cateter ou pronga nasal, máscara facial, cânula
orotraqueal ou nasotraqueal e traqueostomia) ou em ventilação mecânica).

O enfermeiro deve anotar também a frequência respiratória (medida em 1 minuto).

Peso: medir com o mínimo de roupas possíveis, sem calçados, após esvaziamento
da bexiga.

As medidas posteriores devem ser realizadas sempre no mesmo horário do dia e nas
mesmas condições, para efeito de posteriores comparações.

Altura: observar a postura do paciente e medir sem calçado.

Tipo morfológico: brevilíneo, normalíneo e longilíneo.

Estado nutricional: normal, obeso ou desnutrido.

Na avaliação do estado nutricional deverá ser utilizado o índice de massa corpórea


(IMC), que corresponde ao peso em Kg dividido pela altura (em metros) ao quadrado.

O nível de consciência é um dos dados da avaliação neurológica, juntamente com


padrão respiratório, o exame pupilar e de movimentos oculares e as respostas motoras.

O paciente pode estar alerta, consciente, inconsciente, orientado, desorientado no


tempo e no espaço, com falhas de memória, com ausências, confusos, torporoso, sedado,
comatoso (segundo a escala de coma de Glasgow).

Movimentação: este item avalia o grau de dependência do paciente. O enfermeiro


deve anotar quando o paciente: deambula, claudica, deambula com ajuda, não deambula,
movimenta-se bem no leito, movimenta-se sem ajuda ou não se movimenta.

O enfermeiro deve avaliar a postura do paciente tanto em pé como sentado e


deitado, e as características dos movimentos.

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Unidade 12 – Avaliação da Pele, Mucosa e Anexos

12
AVALIAÇÃO DA PELE, MUCOSA E
ANEXOS

Para realizar a avaliação da pele, mucosa e anexos, é necessário considerar uma série de
fatores, como por exemplo, a questão da raça.

Em pessoas de pele escura, a melanina poderá mascarar outros pigmentos,


dificultando a identificação da palidez, vermelhidão incomum ou cianose. Nesse sentido,
devemos observar a cor, a umidade, a temperatura, a textura, a turgescência e a presença de
lesões e edemas.

A avaliação da coloração da pele deve ser realizada em um ambiente claro, de


preferência à luz do dia.

A cor normal depende principalmente de quatro pigmentos: a melanina, o caroteno,


a oxiemoglobina e a desoxihemoglobina.

A quantidade de melanina é determinada geneticamente, sendo aumentado por


meio da exposição à luz solar.

O caroteno é um pigmento dourado que existe na gordura subcutânea e nas regiões


queratinizadas do corpo, como a região palmar e a região plantar.

A oxiemoglobina é um pigmento vermelho, predominantemente em artéria e


capilares, que causa vermelhidão na pele quando em excesso e palidez quando escasso.

Caso a oxiemoglobina perca parte de seu oxigênio para os tecidos, transforma-se


em desoxihemoglobina, que é um pigmento mais escuro, menos avermelhado e mais
azulado. Quando ocorrem grandes concentrações desse pigmento nos vasos sanguíneos da
pele, tornando-a de coloração azulada, há um quadro denominado cianose, que pode ser
um sinal indicativo de má perfusão sanguínea periférica ou, em casos graves, cianose
central.

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47
Avaliação dos Sinais Vitais

A cianose é avaliada observando-se os lábios, a mucosa bucal e a língua e também


pela verificação do enchimento capilar das extremidades, apertando-se a polpa digital e
observando o tempo de retorno da circulação local.

A coloração amarelada da pele é denominada icterícia e pode estar associada à


presença excessiva de caroteno ou a distúrbios hepáticos ou hemólise de hemácias. Para a
verificação da icterícia devem ser observadas as escleróticas, as conjuntivas palpebrais, os
lábios, o palato duro e embaixo da língua.

Em relação à umidade da pele, deve ser observada a presença de ressecamentos,


oleosidade e sudorese. Quando à temperatura, utiliza-se o dorso dos dedos para a
identificação de calor ou frio generalizados de pele ou de quaisquer áreas que estejam
avermelhadas, com sinais de inflamação.

A avaliação da textura da pele é importante, pois pode estar relacionada a alguma


patologia, como no caso de apresentar aspereza no hipotireoidismo. Já a turgescência pode
estar associada à estado de desidratação, sendo avaliada por meio da formação de uma
prega cutânea, verificando-se a facilidade com que ela é deslocada e a velocidade do seu
retorno.

Portanto, na pele, deve-se observar, também, a presença de lesões. Muitas doenças


cutâneas apresentam lesões distribuídas de forma característica, como por exemplo, as
infecções causadas por fungos nas regiões interdigitais. Por essa razão, devem ser
consideradas as localizações anatômicas das lesões, sua distribuição corporal e o tipo das
lesões.

A enfermeira deve avaliar também a presença de edema que poderá apresentar


variações em sua consistência, duração e horário de aparecimento dependendo de sua
origem, que pode estar relacionada aos sistemas cardiovascular, renal ou periférico.

A pesquisa do edema é feito por meio da inspeção e da palpação. Na inspeção,


observamos o aumento do volume, o desaparecimento das proeminências ósseas e marcas
de correntes, roupas ou calçados. Na palpação, realiza-se a compreensão digital de uma
superfície óssea, que implica uma depressão na região comprimida, o chamado sinal de
Godet.

As mucosas devem ser inspecionadas com bastante vigor, verificando-se sua


coloração (a normal é rósea-avermelhada) e hidratação. A presença de icterícia e
descoramento é evidenciada na mucosa ocular, e a cianose apresenta-se frequentemente
nos lábios na língua.

Em relação aos anexos, é fundamental a avaliação por meio da inspeção, da


distribuição, da quantidade e da cor dos pelos, que podem variar com a maturidade sexual,
a idade, o sexo e a raça.

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Unidade 13 – Considerações Éticas na Realização dos Sinais Vitais

13
CONSIDERAÇÕES ÉTICAS NA
REALIZAÇÃO DOS SINAIS VITAIS

A enfermagem é por definição, arte e ciência. A profissão tem se desenvolvido no processo


de cuidar, acreditando que é a arte e a ciência de cuidar.

Portanto cuidar é muito mais que um ato, é também uma atitude de ocupação, de
preocupação, de responsabilidade, de envolvimento com o outro, exigindo, assim,
compromisso e ética dos profissionais de enfermagem que cuida do indivíduo em uma
situação diferenciada de sua vida.

A Moral é compreendida como um sistema de valores que determina um


comportamento que varia culturalmente em dado momento histórico

A ética é definida através dos questionamentos filosófico do julgamento moral.

A Ética profissional: Analisa, identifica e resolve os conflitos éticos que surgem no


cuidado com o paciente.

A ética é, portanto, um conjunto de princípios e regras que regem


transculturalmente seja de fato humano.

Um indivíduo é ético quando tem uma personalidade integrada, quando há uma


maturidade emocional que lhe permita lidar com emoções conflitantes.

Requer uma força de caráter, um equilíbrio interior e um grau de adaptação à


realidade do mundo.

Compreende-se a ética do cuidado como um consenso mínimo a partir do qual


possamos nos amparar e elaborar uma atitude cuidadora e protetora para com o outro.

Inúmeros são os aspectos éticos envolvidos no cuidar do paciente, mas,


essencialmente, todo procedimento de enfermagem deve ser Conduzido de acordo com a
justiça e com os princípios básicos como o respeito pela pessoa.
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Avaliação dos Sinais Vitais

Portanto, antes da realização do exame físico do paciente ou de executar qualquer


procedimento, o enfermeiro deverá informá-lo adequadamente sobre o que será feito e
aguardar o seu consentimento, e só então realizá-lo.

A informação deverá ser feita em linguagem e terminologia acessível, atentando


para o nível de escolaridade e cultura do paciente.

Enfim o cuidado humano permeia todo o processo de viver e ser saudável,


permitindo que este indivíduo tenha no seu processo de cuidado princípios ético e morais.

Tabela 1: Valores dos sinais vitais nas faixas etárias

MENINOS MENINAS
IDADE SIST. DIAST. IDADE SIST. DIAST.
1 DIA 67 37 1 DIA 68 38
4 DIAS 76 44 4 DIAS 75 45
1 MÊS 84 46 1 MÊS 82 46
3 MESES 92 55 3 MESES 89 54
6 MESES 96 58 6 MESES 92 56

Tabela 2: Valores normais de pressão arterial no neonato em relação ao peso:

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Unidade 13 – Considerações Éticas na Realização dos Sinais Vitais

Tabela 3: Diferença entre os valores da pressão arterial entre meninos e meninas.


Pulso Resp Temp PA

Neonato 70 – 190 30 – 60 35 – 37,5 PAS: 60-90

PAD: 20-60

Lactente (>1 80 – 160 30 – 50 37,4 – 37,6 PAS: 74-100


mês)
PAD: 50-70

Cr. de 1 – 3 80 – 130 24 - 40 37,2 – 37,6 PAS: 80-112


anos
PAD: 50-80

Pré-escolar 80 – 110 22 – 34 37 – 37,2 PAS: 82-110

PAD: 50-78

Escolar 75 – 100 18 – 30 36,6 – 37 PAS: 84-120

PAD: 54-80

Adolescente 60 – 90 12 – 20 36,1 – 37,2 PAS: 94-140

PAD: 62-88

Adulto 60 - 100 12 – 20 36,1 – 37,2 PAS: 90-140

PAD 60-90

Idoso 60 - 100 12 – 20 35 – 37,2 PAS: 90-140


(>70anos)
PAD: 60-90

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Avaliação dos Sinais Vitais

14
NOVOS PARÂMETROS PROPOSTOS PELO
AMERICAN COLLEGE OF CARDIOLOGY
AND AMERICAN HEART ASSOCIATION
PARA HIPERTENSÃO ARTERIAL

• Associação Americana do Coração e o Colégio Americano de Cardiologia


atualizaram as recomendações de diagnóstico e tratamento da Hipertensão Arterial.

• Foi publicada os novos parâmetros relacionados a Hipertensão Arterial,


recentemente, nos Arquivos Brasileiros de Cardiologia (Volume 107, Nº 3,
Suplemento 3, Setembro 2016), a 7ª Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial, na
qual a Sociedade Brasileira de Hipertensão é uma das signatárias.

• Vale destacar que determinados aspectos da 7ª Diretriz Brasileira de Hipertensão


Arterial estão alinhados com esse documento americano em vários pontos.

14.1 A PRESSÃO ARTERIAL ELEVADA FOI REDEFINIDA NO


ESTADOS UNIDOS PELA PRIMEIRA VEZ EM 14 ANOS: SISTÓLICA
ACIMA DE 130 MMHG AGORA JÁ É CONSIDERADO
HIPERTENSÃO.
A pressão arterial elevada agora é definida como resultados de 130 mmHg ou mais para a
medida da pressão arterial sistólica, ou resultados de 80 mmHg ou mais para a medida da
diastólica. Essa é uma mudança em relação à antiga definição de 140/90 mmHg, refletindo
complicações que podem ocorrer nos números mais baixos.

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Unidade 14 – Novos Parâmetros Propostos pelo American College of Cardiology and American
Heart Association para Hipertensão Arterial

Na primeira atualização das diretrizes Americanas sobre detecção e tratamento da


pressão arterial desde 2003, a categoria de pré-hipertensão está sendo eliminada.

14.2 AS NOVAS CATEGORIAS DE PRESSÃO ARTERIAL SÃO

• Normal: Menos de 120/80 mmHg;

• Elevado: PA sistólica entre 120-129 e PA diastólica inferior a 80;

• Hipertensão Fase 1: Sistólica entre 130-139 ou diastólica entre 80-89;

• Hipertensão Fase 2: Sistólica pelo menos 140 ou diastólica pelo menos 90 mm Hg;

Crise hipertensiva: Sistólica superior a 180 mmHg e/ou Diastólica acima de 120
mmHg, com pacientes que necessitam de mudanças imediatas na medicação em pacientes
sem sintomas relevantes, ou hospitalização imediata se houver sinais de danos nos órgãos-
alvos.

Espera-se que o impacto das novas diretrizes seja maior entre os jovens. Prevê-se
que a prevalência de hipertensão arterial irá triplicar entre homens com menos de 45 anos e
duplicar entre as mulheres com menos de 45 anos, de acordo com o relatório.

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Avaliação dos Sinais Vitais

14.3 OUTRAS MUDANÇAS NA NOVA DIRETRIZ INCLUEM


Apenas prescrever medicamentos para hipertensão do estágio I se o paciente já teve um
evento cardiovascular, como um ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral, ou está em
alto risco de ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral com base na idade, presença de
diabetes mellitus, doença renal crônica ou cálculo de risco aterosclerótico (usando a
mesma calculadora de risco utilizada na avaliação do colesterol alto).

Reconhecendo que muitas pessoas precisarão de dois ou mais tipos de


medicamentos para controlar a pressão arterial e que as pessoas podem tomar seus
comprimidos de forma mais consistente se vários medicamentos forem combinados em
uma única pílula.

Identificando o status socioeconômico e o estresse psicossocial como fatores de


risco para a pressão arterial alta que devem ser considerados no plano de cuidados de um
paciente.

Com as novas recomendações Americanas publicadas, espera-se que as diretrizes


brasileiras sejam revisadas, inclusive com impacto sobre os valores considerados
desejáveis para medidas domiciliares, como no caso da MRPA (monitorização residencial
da pressão arterial).

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Avaliação

AVALIAÇÃO

Responda a avaliação abaixo em sua conta, no site


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superior a 60% para poder emitir o seu certificado.

1. Dentre as alternativas abaixa qual apresenta os quatro sinais vitais:

a. Dor, temperatura, febre, pulsação

b. Temperatura, pulso, respiração e pressão arterial.

c. Pressão arterial, pulsação, febre e tensão arterial.

d. Incursões respiratórias, febre, temperatura e pulso.

2. A pressão arterial ou também denominada tensão arterial é um sinal vital medido


em:

a. mmHH

b. MnHg

c. mmHg

d. ipm

3. Com relação às terminologias utilizado para a temperatura assinale a alternativa


incorreta:

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Avaliação dos Sinais Vitais

a. Afebril

b. Hipertermia

c. Hipotermia

d. Bradisfigmia

4. Com relação aos locais de avaliação dos pulsos, assinale a alternativa incorreta:

a. Artéria radial

b. Subclávia

c. Poplítea

d. Femural

5. São denominados biótipos humanos, exceto:

a. Brancolíneo

b. Brevilíneo

c. Longilíneo

d. Normalíneo

6. São características da hipotensão, exceto:

a. Ocorre quando as medidas da pressão situam-se abaixo do normal, tanto a sistólica


quanto a diastólica. (PA<120/80 mmHg).

b. Ocorre quando as medidas da pressão situam-se acima do normal, tanto a sistólica


quanto a diastólica. (PA>140/80 mmHg).

c. A permanência da pressão sanguínea baixa parece não prejudicar, mas deve-se


manter o controle.

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Avaliação

d. A pressão baixa está geralmente associada a: choques, hemorragias e efeitos


secundários de drogas.

7. Com relação às desvantagens da aferição da temperatura axilar, assinale a


alternativa incorreta:

a. Pode sofrer alterações com presença de umidade na axila.

b. Processos inflamatórios na axila (abscessos e lesões cutâneas) dificultam a


verificação da temperatura.

c. Pacientes caquéticos.

d. Fratura nos membros inferiores.

8. Com relação aos tipos de febre, marque a alternativa correta:

a. Remitente: temperatura que se mantêm elevada com poucas oscilações. Ex: gripe e
resfriados.

b. Intermitente: Ocorre regulamente alternância entre um período de hipertermia e um


período de temperatura normal ou subnormal. Ex: viroses.

c. Contínua: hipertermia que oscila em vários graus sem nunca chegar a um patamar
normal. Ex: Febre Tifóide.

d. Remitente: após um período normal de temperatura (afebril) há nova manifestação


de hipertermia. EX: Febre Amarela

9. Com relação aos cuidados gerais na mensuração do peso, marque a alternativa


incorreta:

a. Calibrar/zerar a balança

b. Utilizar roupas pesadas (casaco)

c. Manter-se imóvel durante mensuração

d. Ajustar o peso até que a ponta do braço estabilize no meio da marca.

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Avaliação dos Sinais Vitais

10. Em relação à avaliação da respiração é incorreto afirmar que:

a. Taquipnéia: respiração rápida, acima dos valores da normalidade, frequentemente


pouco profunda.

b. Bradipnéia: respiração lenta, abaixo da normalidade.

c. Eupnéico: ausência da respiração.

d. Respiração de Cheyne-Stokes: respiração em ciclos, com períodos de apnéia.

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Referência

REFERÊNCIAS

Aproveite para estudar também as referências bibliográficas e ampliar ainda mais o


seu conhecimento.

BARROS, Alba Lúcia Leite de. Anamnese e exame físico: avaliação diagnóstica de
enfermagem no adulto. 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.

BEVILACQUA. Fernando. Manual do exame clínico. 13 ed. Rio de Janeiro: Cultura Médica,
2006.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à saúde. Manual de Assistência ao


Recém-nascido. Brasília: Secretaria de Políticas de Saúde, 2011.

CIANCIARULLO, Tamara Iwanow (Org.). Instrumentos básicos para o cuidar: um desafio


para a qualidade de assistência. 1ª ed. São Paulo: Atheneu, 2004.

COREN/SP. 10 Passos para a Segurança do Paciente. Conselho Regional de Enfermagem do


Estado de São Paulo. Rede Brasileira de Enfermagem e Segurança do Paciente - REBRAENSP-
São Paulo, 2010.

FISCHBACH, A. Manual de Enfermagem Exames Laboratoriais e Diagnósticos. Rio de


Janeiro: Koogan, 2008.

MURTA, G. F. Saberes e Práticas: guia para ensino e aprendizado de enfermagem. São Caetano
do Sul, SP: Difusão Editora, 2006.

PORTO, CelmoCeleno. Exame Clínico: bases para a prática médica. 6 ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2008.

POSSO, Maria Belén Salazar. Semiologia e Semiotécnica. SP. Atheneu, 2002.

POTTER, Patrícia A. Semiologia em Enfermagem. Rio de Janeiro: Reichmann& Afonso Ed.,


2012.

SEIDEL, Henry M et al. MOSBY: guia de exame físico. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.

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