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Inflamação

Intestinal em Aves
SUMÁRIO

1 - Introdução 03

2 - Tipos de Inflamação intestinal 05

2.1 - Inflamação intestinal fisiológica 06

2.2 - Inflamação intestinal patológica 07

3 - Relação entre estresse por calor e inflamação 08


intestinal

4 - Efeito dos alcaloides isoquinolínicos sobre o 10


estresse por calor

5 - Conclusão 13

6 - Referências 14

02
Introdução

O intestino apresenta diferentes funções, a mais conhecida delas é a absorção


de nutrientes, eletrólitos e água, contudo a mais discutida atualmente é a função
imunológica, responsável por proteger o organismo contra antígenos, toxinas e
diferentes patógenos presentes no lúmen intestinal. O intestino é de vital importância
na regulação das respostas imunológicas das aves, pois é um local que sofre um alto
nível de estimulação externa. Deste modo, desempenha um papel dinâmico no
equilíbrio do organismo como um todo (WICKRAMASURIYA et al., 2022).

O intestino é caracterizado como o maior órgão imunológico do organismo,


ou seja, o maior órgão de defesa, muito eficiente, mas também muito reativo. A defesa
deste órgão é muito bem estruturada, formada pela microbiota, sistema imunológico e
epitélio intestinal, que se comunicam entre si para organizar uma reposta rápida e
eficiente contra diferentes antígenos e patógenos e garantir a manutenção da saúde
intestinal (Figura 1). O intestino é formado por uma microbiota complexa composta
por uma grande variedade de microrganismos, os quais atuam no epitélio intestinal de
modo a influenciar a capacidade absortiva dos nutrientes e contribuir para o
desenvolvimento das células intestinais (WICKRAMASURIYA et al., 2022).

Figura 1: Representação da inter-relação entre os componentes da saúde intestinal.

MICROBIOTA

SAÚDE
INTESTINAL

RESPOSTA EPITÉLIO
IMUNE INTESTINAL

03
O sistema imunológico intestinal deve sempre estar em homeostase, capaz de
responder eficientemente contra possíveis patógenos e antígenos, mas,
concomitantemente, deve ser tolerante a compostos de alimentos, aos microrganismos
benéficos que compõem a microbiota intestinal e aos seus metabólitos. Entretanto,
existem diversos fatores que podem quebrar esta homeostase e desenvolver respostas
imunológicas, acarretando quadros inflamatórios (KOGUT et al., 2018).
Consequentemente, as funções intestinais também são afetadas, o que prejudica o
desempenho e a saúde das aves.

Portanto, torna-se indispensável o uso de estratégias que visam promover a


saúde intestinal através do controle de respostas inflamatórias, garantindo a
homeostase intestinal e o máximo desempenho das aves.

04
Tipos de inflamação intestinal

A inflamação é um processo fisiológico que compõem uma resposta imunológica,


de elevado custo nutricional e é uma etapa fundamental para a eliminação de uma
ameaça. Entretanto, apesar dos seus benefícios, acarreta efeitos indesejados que
podem prejudicar o crescimento e desenvolvimento das aves. A nível intestinal, a
inflamação pode prejudicar a absorção de nutrientes, deteriorar a
barreira intestinal e modular a microbiota (KOGUT et al., 2018).

Existem diversos fatores que podem ativar o sistema imunológico intestinal e


iniciar um processo inflamatório. Podemos classificar a inflamação em dois tipos:
fisiológica e patológica (KOGUT et al., 2018).

05
Inflamação intestinal fisiológica

Em condições homeostáticas, o intestino é exposto a uma infinidade de estímulos


antigênicos exógenos, como componentes alimentares, fatores antinutricionais e
micotoxinas, e endógenos, como componentes bacterianos e metabólitos derivados da
microbiota, os quais podem induzir a ativação do sistema imunológico inato. Essa
resposta inflamatória pode ser definida como inflamação intestinal fisiológica.
Neste contexto, o intestino está a todo momento em contato com diferentes antígenos
que podem iniciar um processo inflamatório (KOGUT et al., 2018). Portanto, podemos
afirmar que a inflamação é inerente ao processo de produção avícola, ou seja, toda ave
produzida de forma intensiva estará submetida a algum grau de inflamação intestinal.

Entretanto, existem diversos fatores que podem desequilibrar a homeostase


intestinal e desencadear um processo de inflamação fisiológica. Por exemplo, fatores
ambientais, como a qualidade da cama (SHANMUGASUNDARAM; LILBURN;
SELVARAJ, 2012), temperatura e umidade relativa do ar (KHONGTHONG et al.,
2023; KIKUSATO et al., 2021), qualidade do ar (ZHOU et al., 2021). Fatores
nutricionais, como fatores antinutricionais, polissacarídeos não amiláceos e
micotoxinas (PONT et al., 2020).

A influência da dieta na inflamação intestinal provavelmente envolve interações


complexas entre vários ingredientes da dieta, nutrientes, a fisiologia do animal e a
microbiota intestinal (LLEWELLYN et al., 2018). Como exemplo, sabe-se que fatores
antinutricionais na dieta são agentes inflamatórios que podem estar presentes na ração
das aves. Estes fatores são substâncias que causam efeitos negativos sobre a digestão e
absorção de nutrientes fundamentais para desenvolvimento das aves (PONT et al.,
2020).

06
Inflamação intestinal patológica

É comum que as aves enfrentem desafios sanitários em algum momento durante


o ciclo produtivo. Por este motivo, a inflamação intestinal patológica é o tipo de
inflamação mais conhecida, pois refere-se a distúrbios entéricos causados por
diferentes patógenos, podendo apresentar sintomatologia clínica ou subclínica
(KOGUT et al., 2018).

Uma doença entérica de grande impacto econômico na avicultura é a enterite


necrótica causada pelo Clostridium perfringens. Esta enfermidade é caracterizada
pela redução do desempenho das aves, decorrente da inflamação e lesão no epitélio
intestinal, o que compromete as funções intestinais, principalmente a de absorção de
nutrientes e de barreira intestinal (LEE et al., 2011; TIMBERMONT et al., 2011).

Outra bactéria entérica de grande relevância na avicultura é a Salmonella, pois


além de causar prejuízos econômicos para o setor, é uma bactéria zoonótica e pode
causar doença nos seres humanos, logo classifica-se como um problema de saúde
pública. Diante disso, o controle de Salmonella dentro da cadeia avícola é
extremamente rigoroso e um ponto que sempre deve-se ter cautela. Por ser uma
bactéria intracelular facultativa, a Salmonella pode invadir os enterócitos, causando
lesão intestinal e, consequentemente, iniciar um processo inflamatório (IJAZ et al.,
2021).

07
Relação entre estresse por
calor e inflamação intestinal

Altas temperaturas ambientais são um desafio para o setor de produção de


proteína animal, porque prejudicam o desempenho e a saúde dos animais de produção.
Assim como as aves, os suínos e os ruminantes também são suscetíveis ao estresse por
calor (CHAUHAN et al., 2021). Logo, manter os animais em condições de conforto
térmico é necessário para que estes expressem seu máximo potencial genético.

O estresse por calor é uma resposta fisiológica do efeito combinado


da alta temperatura ambiente e da alta umidade relativa do ar. Acontece
quando o animal está fora de sua zona termoneutra e tem dificuldade para regular sua
temperatura corporal (CHAUHAN et al., 2021). As linhagens modernas de aves são
mais suscetíveis ao estresse por calor do que as linhagens antigas devido ao seu maior
consumo de ração, altas taxas metabólicas, aumento da produção basal de calor
metabólico, crescimento acelerado e elevado nível geral de produtividade. Além disso,
as aves não possuem glândulas sudoríparas e a pele é eficientemente isolada por penas,
impedindo a perda de calor (WASTI; SAH; MISHRA, 2020).

As aves tentam dissipar o calor aumentando a taxa respiratória, levantando as


asas, elevando a temperatura corporal e reduzindo a atividade. Além disso, o fluxo
sanguíneo é direcionado para longe do trato gastrointestinal (TGI) em direção à pele,
crista e barbela, prejudicando a absorção de nutrientes. Ademais, para reduzir a
produção de calor metabólico as aves diminuem o consumo de ração. Todavia, a
combinação desses fatores prejudica o desempenho das aves (ROSTAGNO, 2020).

O estresse por calor e a inflamação intestinal estão intimamente ligados e


muitos estudos já comprovaram esta relação. Condições de altas temperaturas
induzem uma resposta de estresse nas aves que se inicia com a ativação do eixo
hipotálamo-hipófise-adrenal (HPA), elevando as concentrações de corticosterona no
sangue. No intestino este glicocorticoide causa alterações na mucosa intestinal devido
a processos inflamatórios, prejudicando a função de barreira intestinal, aumentando a
permeabilidade intestinal e elevando os riscos de translocação bacteriana
(KHONGTHONG et al., 2023; KIKUSATO et al., 2021).

08
O efeito do estresse por calor nas aves pode ser mensurado através da análise de
alguns fatores, como citocinas inflamatórias (resposta inflamatória),
corticosterona (resposta ao estresse), FITC-dextran ou proteínas das tight
junctions (biomarcadores de integridade intestinal) e parâmetros de desempenho
com destaque para o consumo de ração (KHONGTHONG et al., 2023; KIKUSATO et
al., 2021).

09
Efeito dos alcaloides isoquinolínicos
sobre o estresse por calor

O extrato da planta Macleaya cordata possui substâncias ativas denominadas


alcaloides isoquinolínicos (IQs) (CROAKER et al., 2016), como a sanguinarina
(KOSINA et al., 2010). Os resultados das pesquisas que avaliaram a suplementação
com IQs em frangos de corte demonstram efeitos positivos sobre a conversão
alimentar, ganho de peso, consumo de ração e rendimento de carcaça (ALIBEMANI et
al., 2020; HASSAN et al., 2018; LEE et al., 2014; VIEIRA et al., 2008). As pesquisas
realizadas com galinhas poedeiras também apresentaram resultados positivos como o
aumento da espessura e da força da casca do ovo, das unidades Haught, da massa do
ovo, da produção de ovos e da taxa de postura (BAVARSADI et al., 2021; MATULKA et
al., 2018).

Os efeitos dos IQs já foram avaliados em diversos tipos de condições de desafios,


tanto microbiológicos quanto de fatores correlacionados com estresse. Os resultados
confirmam que os IQs são capazes de melhorar o desempenho de frangos de corte
desafiados com bactérias de grande impacto econômico, como o Clostridium
perfringens, Salmonella enterica subsp. Typhimurium e E.coli (ABUDABOS et al.,
2018; HASAN; YOUSSEF; ELAKHRAS, 2020; HUSSEIN et al., 2020a, 2020b; XUE et
al., 2017).

De forma semelhante, foi observado efeitos benéficos da suplementação com IQs


em frangos de corte submetidos em condições de estresse por calor. Os animais que
consumiram os IQs apresentaram maior ganho de peso e consumo de ração e melhor
conversão alimentar. A integridade intestinal também foi promovida devido a menor
permeabilidade intestinal, observada através da redução da concentração de
FITC-Dextran sérico e aumento da expressão de proteínas que compõem as tight
junctions, como a claudina e a ocludina. Ademais, reduziu a expressão de fatores
inflamatórios intestinais, como IL-6, TL1A (Homólogo funcional de TNF-alfa em
frangos) e iNOS, e diminuiu a concentração plasmática de corticosterona, um dos
principais hormônios ligados a resposta ao estresse. Estes resultados nos indicam que
os IQs melhoram o desempenho de frangos de corte sob condições de estresse por
calor, o que pode estar associado à redução do dano oxidativo e do catabolismo
proteico, melhora da função da barreira intestinal e controle da
inflamação intestinal (Esquema 1) (KHONGTHONG et al., 2023; KIKUSATO et al.,
2021).

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Figura 1: Ação dos IQs sobre a resposta ao estresse por calor.

Estresse por calor

Intestino
Neurofratores
- Microbiota desequilibrada
- Isquemia
Corticosterona

Eixo HPA
Disfunção Inflamação Aumento do Redução
de barreira catabolismo do consumo
proteico de ração
Custo IQ
metabólico

Redução do ganho de peso / Piora da conversão alimentar

Fonte: Adaptado de Kikusato et al., 2021.

Os resultados acima mencionados são decorrentes do efeito anti-inflamatório


dos IQs a nível intestinal. O principal mecanismo de ação dos IQs baseia-se na
inibição da via de ativação do fator nuclear Kappa B (NF-κB), que é um fator
de transcrição envolvido no controle da expressão de diversos genes ligados à resposta
inflamatória (CHATURVEDI et al., 1997). Deste modo, a inflamação intestinal é
controlada, a saúde intestinal é promovida e os parâmetros zootécnicos são
melhorados.

O eixo intestino-cérebro (Figura 1), tema muito discutido atualmente,


refere-se à comunicação bidirecional entre o sistema nervoso central e o trato
gastrointestinal. Neste sentido, sua participação na resposta fisiológica ao estresse por
calor é de fundamental importância (WICKRAMASURIYA et al., 2022). Por exemplo,
o sistema nervoso central, mais especificamente o hipotálamo, é responsável pelo
controle do consumo de ração e a homeostase energética nas aves, através da liberação
de neuropeptídeos que atuam tanto no cérebro quanto no intestino. Dentre eles estão a
colecistoquinina e a grelina, que estão presentes nas secreções gastrointestinais e
transmitem uma mensagem para o hipotálamo que resulta em redução do consumo de
ração. Estes peptídeos desempenham um papel importante na regulação do apetite
em aves sob condições de estresse por calor (KHONGTHONG et al., 2023).

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Figura 2: Modelo representativo do eixo intestino-cérebro.

Fonte: Adaptado de Wickramasuriya et al., 2022.

Recentemente, foi descoberto outro mecanismo de ação dos IQs, o qual está
relacionado com o controle do eixo intestino-cérebro acima mencionado.
Pesquisadores observaram que frangos de corte sob condições de estresse por calor
suplementados com IQs apresentaram menores níveis intestinais de colecistoquinina e
de grelina, o que resultou em aumento do consumo de ração. Portanto, podemos
afirmar que os IQs promovem o consumo de ração em frangos de cortes sob condições
de estresse por calor através da regulação do eixo intestino-cérebro
(KHONGTHONG et al., 2023).

12
Conclusão

A inflamação intestinal é inerente ao processo de produção de aves, ou seja, a


todo momento os animais vão apresentar algum grau de inflamação intestinal oriunda
de diversos fatores, como ambientais, nutricionais e microbiológicos. Apesar da
inflamação intestinal ser um processo fisiológico que compõem uma resposta
imunológica, pode acarretar efeitos indesejados e afetar negativamente as funções
intestinais e, consequentemente, comprometer o desempenho das aves.

O estresse por calor é uma condição que afeta as aves das regiões quentes ao
redor do mundo e causa prejuízos financeiros para a avicultura. É um dos fatores que
pode iniciar um processo inflamatório intestinal e impactar negativamente o
desempenho das aves. Portanto, utilizar ferramentas que minimizam o impacto do
estresse por calor são de fundamental importância para que as aves alcancem seu
máximo potencial genético e para o aumento da lucratividade dos sistemas de
produção.

Neste cenário, os IQs demonstram ser uma excelente ferramenta para o controle
da inflamação intestinal, tanto fisiológica quanto patológica, promovendo o
desempenho e a saúde das aves em situações de desafio.

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Referências

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