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Estudo dos Leucócitos

Antó nio Ramos

Assistente Hospitalar de Hematologia Clínica


PRECURSORES DOS LEUCÓ CITOS

Monocíticos

Linfó ides
Granulocíticos

 Mieloblasto  Monoblasto  Linfoblasto


 Promieló cito  Promonó cito  Prolinfó cito
 Mieló cito  Monó cito  Linfó cito
 Metamieló cito  Plasmó cito
 Bastonete
 Segmentado
Neutró filo
Eosinó filo
Basó filo
Estádios madurativos e
cinética dos
granulócitos.

Adaptado de
Jímenez J.M.M.
(2017). Pregrado
de Hematologia. 4ª
Edição. Lúzan 5.
Madrid.
A produçã o dos leucó citos granuló citos ocorre
exclusivamente na medula ó ssea a partir de
precursores que se originam da stem cell, cujo
processo maturativo envolve vá rios está dios.

Em indivíduos saudáveis, os está dios de mieloblasto,


promieló cito, mieló cito e metamieló cito estã o
presentes somente na medula ó ssea, podendo atingir
o sangue periférico em vá rias condiçõ es patoló gicas,
tais como:

• Infeçõ es graves
• Patologias graves da medula ó ssea
– fibrose, infiltraçã o tumoral
• Reaçã o leucoeritroblá stica
PRECURSORES – presença de eritroblastos + granuló citos jovens
GRANULOCÍTICOS • Neoplasias hematoló gicas
 MIELOBLASTO
O precursor mieló ide mais imaturo que pode
ser identificado na medula ó ssea.

Grande e volumoso. Citoplasma com basofilia,


nú cleo com cromatina laxa e fina, um ou mais
nucléolos visíveis. O mieloblasto tem uma
elevada relaçã o nú cleo/citoplasma.

Em alguns tipos de leucemia pode apresentar


raros grâ nulos, no seu citoplasma, e bastã o de
Auer.

A sua dimensã o oscila entre 15 a 20μM.


 PROMIELÓ CITO
O promieló cito é grande e volumoso, à s vezes,
maior do que o mieloblasto. Tem citoplasma
basó filo e muitos grâ nulos indiferenciados e
grosseiros de coloraçã o vermelho pú rpura –
azuró filos.

Nú cleo arredondado ou oval, cromatina laxa e


fina e um ou mais nucléolos visíveis –
frequentemente, apresenta arcoplasma (á rea
clara junto ao nú cleo).

Pode apresentar bastã o de Auer, inclusive em


feixes, quando denominado “célula de Faggot”.

O seu tamanho oscila entre 14 a 24μM.


 MIELÓ CITO
Apresenta citoplasma com grâ nulos mais finos,
em comparaçã o ao está dio anterior, bem como
grâ nulos específicos e já diferenciados:

Neutrofílicos
 finos e de coloraçã o acinzentada.
Eosinofílicos
 maiores, arredondados e alaranjados.
Basofílicos
 grosseiros na cor azul escuro ou negros.

O nú cleo é arredondado ou oval e apresenta


cromatina com á reas de condensaçã o e sem
nucléolos visíveis.

A sua dimensã o oscila entre 12 a18μM.


 METAMIELÓ CITO
Citoplasma com muitos grâ nulos, igualmente
diferenciados ou específicos:

Neutrofílicos
 finos e de coloraçã o acinzentada.
Eosinofílicos
 sã o maiores, arredondados e alaranjados.
Basofílicos
 grosseiros na cor azul escuro ou negros.

O nú cleo apresenta uma clivagem e cromatina


mais condensada.

A sua dimensã o oscila entre 10 a 15μM.


 BASTONETE
Caracteriza-se por ter citoplasma com muitos
grâ nulos, também diferenciados ou específicos
(neutrofílicos, eosinofílicos e basofílicos) tal
como o mieló cito e o metamieló cito.

Nú cleo em forma de bastã o, em “C” ou “S”, e


com cromatina condensada.

Este precursor já pode ser encontrado no


sangue periférico.

A sua dimensã o oscila entre 10 a 15μM.


 SEGMENTADO
NEUTRÓ FILO

EOSINÓ FILO

BASÓ FILO
 NEUTRÓ FILO

A um nú cleo com três a cinco segmentos com


cromatina condensada, ligados por um istmo
de cromatina.

Citoplasma com numerosas granulaçõ es finas e


acinzentadas.

Esta forma, totalmente madura, encontra-se


no sangue periférico, constituindo o tipo de
leucó cito mais frequente.

A sua dimensã o oscila entre 10 a 15μM.


 EOSINÓ FILO

Apresenta nú cleo, com dois a três segmentos


com cromatina condensada, ligados por um
istmo de cromatina.

Citoplasma com numerosas granulaçõ es,


grosseiras e arredondadas, de cor alaranjada.

A sua dimensã o oscila entre 10 a 17μM.


 BASÓ FILO

Nú cleo com forma pouco definida e cromatina


condensada. Citoplasma com numerosas
granulaçõ es grosseiras que, frequentemente,
cobrem toda a célula mascarando a forma do
nú cleo. Também se podem observar
granulaçõ es junto da membrana
citoplasmá tica.

A maturaçã o dos basó filos ocorre em paralelo


à dos neutró filos e eosinó filos. No entanto, o
encontro de está dios imaturos sã o muito raros
e, geralmente, sã o vistos apenas em alteraçõ es
proliferativas dos basó filos.

O seu tamanho oscila entre 10 a 15μM.


A produçã o dos monó citos ocorre exclusivamente
na medula ó ssea a partir de precursores que se
originam na stem cell, cujo processo maturativo
envolve vá rios está dios.

Os monó citos sã o considerados células em


circulaçã o no sangue, capazes de atravessar as
paredes dos vasos, fixando-se nos tecidos, onde
completam seu amadurecimento – macró fago.

Em indivíduos saudáveis, os está dios de


monoblasto e promonó cito estã o presentes
somente na medula ó ssea, podendo atingir o
PRECURSORES sangue periférico em condiçõ es patoló gicas,
MONOCÍTICOS tais como as neoplasias hematoló gicas,
particularmente aquelas relacionadas à linhagem
monocítica.
 MONOBLASTO
O precussor monocitó ide mais imaturo que
pode ser identificado.

Grande e volumoso, com citoplasma basó filo,


sendo o seu nú cleo por vezes irregular (com
saliências ou “dobras”). Cromatina laxa e
delicada, com um ou mais nucléolos visíveis e
elevada relaçã o nú cleo/citoplasma.

A sua dimensã o oscila entre 12 a 18μM.


 PROMONÓ CITO
Este tipo celular caracteriza-se por ser grande
e volumoso e ter citoplasma com leve basofilia.
Frequentemente apresenta vacú olos.

Nú cleo com irregularidades (reentrâ ncias ou


“dobras”) e cromatina laxa, com um ou mais
nucléolos visíveis.

A sua dimensã o oscila entre 12 a 20μM.


 MONÓ CITO
Nú cleo bastante irregular, forma pleomó rfica,
raramente arredondado ou ovalado.

Cromatina delicada e laxa – frequentemente


em relevo (“montanhosa”, com depressõ es e
elevaçõ es), com “dobras” ou “pregas”.

Citoplasma levemente basó filo e abundante.


Pode apresentar vacú olos citoplasmá ticos.

A sua dimensã o oscila entre 12 a 20μM.


A produçã o dos linfó citos ocorre exclusivamente na
medula ó ssea a partir de precursores que se
originam a partir da stem cell (que pode seguir a
diferenciaçã o para as linhagens T ou B), cujo
processo maturativo envolve vá rios está dios.

Os linfó citos B amadurecem completamente na


medula ó ssea, enquanto os linfó citos T devem
completar o seu desenvolvimento no timo.

Em indivíduos saudáveis, os está dios de linfoblasto e


prolinfó cito estã o presentes somente na medula
ó ssea e ó rgã os linfoides, podendo atingir o sangue
periférico em condiçõ es patoló gicas, tais como
neoplasias hematoló gicas, particularmente aquelas
relacionadas à linhagem linfocítica.
PRECURSORES
LINFÓ IDES Raramente em infeçõ es virais, podem aparecer
prolinfó citos, que sã o enquadrados como linfó citos
reativos.
 LINFOBLASTO
O precursor linfoide mais imaturo que pode
ser identificado.

Este tipo celular caracteriza-se por ser grande


e volumoso. Citoplasma basofílico e escasso,
nú cleo com cromatina laxa e fina, com um ou
mais nucléolos visíveis e elevada relaçã o
nú cleo/citoplasma.

A sua dimensã o oscila entre 10 a 20μM.


 PROLINFÓ CITO
O prolinfó cito é um pouco menor que o está dio
anterior. Tem citoplasma basofílico e escasso e
nú cleo com cromatina mais condensada – com
um ou mais nucléolos visíveis.

De características morfoló gicas intermédias,


entre o linfoblasto e o linfó cito.

A sua dimensã o oscila entre 9 a 18μM.


 LINFÓ CITO
Tem nú cleo arredondado ou ovalado, ou com
pequenas reentrâ ncias. Cromatina bastante
condensada e plana, na maioria das vezes.

Citoplasma levemente basó filo, podendo ser


escasso nos pequenos linfó citos ou abundante
nos médios e grandes linfó citos.

A sua dimensã o oscila entre 7 a 18μM.


 PLASMÓ CITO
O plasmó cito tem nú cleo redondo, excêntrico,
com cromatina muito condensada (aspecto de
uma “roda de carroça”).

Citoplasma abundante, intensamente basó filo.

A sua dimensã o oscila entre 8 a 20μM.


Valores normais dos Leucócitos.

Adaptado de
Jímenez J.M.M.
(2017). Pregrado
de Hematologia. 4ª
Edição. Lúzan 5.
Madrid.
ALTERAÇÕ ES DOS
LEUCÓ CITOS
Alterações funcionais dos granulócitos.

Adaptado de
Jímenez J.M.M.
(2017). Pregrado
de Hematologia. 4ª
Edição. Lúzan 5.
Madrid.
ALTERAÇÕ ES
HEREDITÁ RIAS

1| Anomalia de Pelger-Hü et
2| Anomalia de Chediak-Higashi
3| Anomalia de Alder-Reilly
4| Anomalia de May-Hegglin
ANOMALIA DE
PELGER-HUË T

Caracteriza-se pela hipossegmentaçã o nuclear dos granuló citos,


1|
sendo mais evidente nos neutró filos, apresentados com nú cleos
pequenos e cromatina muito condensada.

Os neutró filos segmentados sã o bilobulados, no seu má ximo, e os


neutró filos bastonetes (maioria dos neutró filos) sã o curtos e com
cromatina muito condensada.

Devido à dificuldade de segmentaçã o, pode observar-se nú cleos


completamente maduros, porém arredondados ou ovalados.
Consiste num raro defeito hereditá rio dominante, nã o resultando
em alteraçõ es funcionais dos leucó citos – sem significado clínico.
ANOMALIA DE
CHEDIAK-HIGASHI

Caracteriza-se por numerosos grâ nulos gigantes e acinzentados,


2|
resultantes da coalescência de lisossomas, no citoplasma dos
neutró filos e outros granuló citos (eosinó filos e basó filos).

Pode aparecer granulaçã o ú nica em monó citos e linfó citos.


Consiste num defeito genético recessivo raro, e grave, que resulta
num defeito funcional originando, frequentemente, infeçõ es
recorrentes, muitas vezes fatais.

Esta anomalia pode estar associada ao albinismo parcial ou total,


à hepatoesplenomegalia, a manifestaçõ es neuroló gicas graves, a
anemia, neutropenia e trombocitopenia.
ANOMALIA DE
ALDER REILLY

3|
Caracteriza-se pela presença de numerosas granulaçõ es
grosseiras de cor pú rpura intensa, encontradas, especialmente,
nos neutró filos, mas podem estar presentes também nos outros
granuló citos, em monó citos e, raramente, em linfó citos.

Esta anomalia pode ser observada em alguns doentes com


alteraçõ es metabó licas, como nas mucopolissacaridoses
hereditá rias. Consiste numa rara doença hereditá ria recessiva,
nã o resultando em alteraçõ es funcionais dos leucó citos e,
portanto, sem significado clínico na maioria das vezes.
ANOMALIA DE
MAY-HEGGLIN

4|
Caracteriza-se pela presença de estruturas contendo material de
á cido ribonucleico, semelhantes a corpos de Dö hle, nos
granuló citos, especialmente nos neutró filos e, raramente, nos
monó citos.

Encontra-se associada à presença de plaquetas gigantes. Consiste


numa rara alteraçã o hereditá ria dominante, nã o resultando em
alteraçõ es funcionais dos neutró filos – sem significado clínico na
maioria das vezes. Porém, devido a uma alteraçã o plaquetá ria
(deficiência de PF3), pode haver tendência à hemorragia.
ALTERAÇÕ ES
REATIVAS

1| Corpos de Dö hle
2| Vacú olos Citoplasmá ticos
3| Granulaçõ es Tó xicas/Grosseiras
4| Neutró filos Hipersegmentados
5| Linfó citos Reativos
Avaliação de doentes com
infeções de repetição.

Adaptado de
Jímenez J.M.M.
(2017). Pregrado
de Hematologia. 4ª
Edição. Lúzan 5.
Madrid.
CORPOS DE DÖ HLE 1|

Estruturas alongadas e acinzentadas, pró ximas à membrana dos


neutró filos, consequente à liquefaçã o dos ribossomas e retículo
endoplasmá tico.

Podem estar presentes principalmente nas infeçõ es bacterianas


(pneumonia pneumocó cica, erisipela), inflamaçõ es, queimaduras
de á reas extensas e, fisiologicamente, em algumas gestaçõ es. O
uso de certos medicamentos, tais como estimuladores de medula
ó ssea (Filgrastim, por exemplo), pode provocar o aparecimento
dessa alteraçã o.

A distinçã o entre os corpos de Dö hle e os corpos semelhantes,


apresentados na anomalia de May-Hegglin, depende do contexto
da avaliaçã o morfoló gica, ou seja, de outras alteraçõ es presentes,
como plaquetas gigantes.
VACÚ OLOS 2|
CITOPLASMÁTICOS

Correspondem a imagens circulares negativas no citoplasma dos


leucó citos (fagolisossomos), principalmente, dos neutró filos e
monó citos, resultantes de processos infecciosos (bactérias ou
fungos), bastante comuns na sépsis. Também podem ser
observados em casos de envenenamento, queimaduras extensas
e apó s quimioterapia.
GRANULAÇÕ ES 3|
TÓ XICAS/GROSSEIRAS
Sã o grâ nulos escuros mais evidentes do que o habitual, podendo
ser mais finos ou mais grosseiros. Correspondem a granulaçõ es
primá rias que persistem nos neutró filos devido à diminuiçã o do
tempo de maturaçã o das células precursoras durante processos
infecciosos de longa duraçã o.

Estes grâ nulos primá rios sã o mais ricos em enzimas em


comparaçã o aos grâ nulos secundá rios e, dessa forma, auxiliam
no combate ao agente infeccioso.

Podem estar presentes, principalmente, em infeçõ es bacterianas,


sepsis, inflamaçõ es, intoxicaçã o com metais pesados e outros,
isquemia tecidual (apó s enfarte agudo do miocá rdio), acentuado
stress físico e emocional, no uso de medicamentos como
corticó ides, Filgrastim, e fisiologicamente em algumas gestaçõ es.
NEUTRÓ FILOS 4|
HIPERSEGMENTADOS

Caracterizam-se pela presença de mais de cinco segmentos,


frequentemente, ligados por um istmo de cromatina.

Apresentam-se, principalmente, na anemia megaloblá stica por


deficiência de folato e/ou vitamina B12, em síndromas
mieloproliferativas e mielodisplá sicas, em infeçõ es cró nicas
(particularmente, na tuberculose), apó s tratamento citotó xico
(metotrexato) e no uso de hidroxiureia ou corticó ides.
LINFÓ CITOS 5|
REATIVOS

Células com nú cleo um pouco maior, muitas vezes irregular,


cromatina mais laxa, podendo apresentar, raramente, nucléolo.
Citoplasma abundante com membrana basofílica, a qual também
pode ser irregular e com tendência a contornar os eritró citos
adjacentes.

Historicamente, os linfó citos reativos designam-se por Células de


Downey. Os linfó citos reativos podem apresentar uma morfologia
semelhante aos linfó cito, monó cito e plasmó cito, quando sã o
referidos como linfó citos reativos linfocitoides, monocitoides e
plasmocitoides, respectivamente.
5|

O plasmó cito é um linfó cito em transformaçã o (imunoblasto ou


célula de Tü rk), com morfologia peculiar: tem nú cleo redondo,
geralmente centralizado, citoplasma regular em abundâ ncia e é
intensamente basó filo.

Quando esta célula se transforma num plasmó cito, propriamente


dito, passa a apresentar as mesmas características morfoló gicas
de um linfó cito plasmocitoide, porém com nú cleo bem regular e
excêntrico e cromatina muito condensada.
De um modo geral, os linfó citos reativos podem estar
presentes, principalmente, nas infeçõ es virais
(mononucleose infecciosa, dengue, hepatites, COVID-19) e
nas parasitá rias (toxoplasmose), nos processos
inflamató rios, nas rejeiçõ es a transplantes e apó s
administraçã o de algumas vacinas.
Algoritmo para o dignóstico do doente
adulto com neutropenia.

Adaptado de
Jímenez J.M.M.
(2017). Pregrado
de Hematologia. 4ª
Edição. Lúzan 5.
Madrid.
Classificação etiopatogénica da
neutropenia.

Adaptado de
Jímenez J.M.M.
(2017). Pregrado
de Hematologia. 4ª
Edição. Lúzan 5.
Madrid.
Características clínicas das
neutropenias congénitas.

Adaptado de
Jímenez J.M.M.
(2017). Pregrado
de Hematologia. 4ª
Edição. Lúzan 5.
Madrid.
Fármacos associados a neutropenia ou agranulocitose. Adaptado de
Jímenez J.M.M.
(2017). Pregrado
de Hematologia. 4ª
Edição. Lúzan 5.
Madrid.
Adaptado de
Jímenez J.M.M.
(2017). Pregrado
de Hematologia. 4ª
Edição. Lúzan 5.
Madrid.

Avaliação do doente com leucocitose.


Leucocitose com
neutrofilia. Classificação
etiológica.

Adaptado de
Jímenez J.M.M.
(2017). Pregrado
de Hematologia. 4ª
Edição. Lúzan 5.
Madrid.
Diagnóstico diferencial
entre reação
leucemóide e leucemia.

Adaptado de
Jímenez J.M.M.
(2017). Pregrado
de Hematologia. 4ª
Edição. Lúzan 5.
Madrid.
Adaptado de
Causas de monocitose. Jímenez J.M.M.
(2017). Pregrado
de Hematologia. 4ª
Edição. Lúzan 5.
Madrid.
Adaptado de
Jímenez J.M.M.
(2017). Pregrado
Causas de linfocitose. de Hematologia. 4ª
Edição. Lúzan 5.
Madrid.
Causas de eosinofilia. Adaptado de
Jímenez J.M.M.
(2017). Pregrado
de Hematologia. 4ª
Edição. Lúzan 5.
Madrid.

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