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membrana celular; entretanto, são também observados na deficiência certas ocasiões, eritrócitos.

Mais raramente, outros tipos de tumores


de ferro, nas síndromes mielodisplásicas, na anemia megaloblástica e podem ter acesso à corrente sanguínea, e pode-se identificar a pre-
nas talassemias. Os estomatócitos são eritrócitos cuja área de palidez sença de células malignas epiteliais raras. A probabilidade de visuali-
central assume a morfologia de uma fenda, em lugar do formato re- zar essas células anormais aumenta se forem examinados esfregaços
dondo habitual. Os estomatócitos podem indicar um defeito herdado sanguíneos preparados a partir do creme leucocitário, a camada de
da membrana celular do eritrócito e também podem ser observados células visível na parte superior dos eritrócitos sedimentados, quan-
no alcoolismo. As células em alvo possuem uma área de palidez cen- do se deixa o sangue em repouso no tubo de ensaio por uma hora.
tral, que contém um centro denso ou ªolho de boiº. Essas células são Os esfregaços preparados a partir de punção digital podem incluir
observadas classicamente na talassemia, mas também podem estar células endoteliais raras.
presentes na deficiência de ferro, na doença hepática colestática e em
algumas hemoglobinopatias. Além disso, podem ser produzidas como
artefato quando a lâmina é preparada de modo inadequado.
O último aspecto dos eritrócitos a ser examinado antes de passar
para os leucócitos é a sua distribuição no esfregaço. Na maioria dos
indivíduos, as células distribuem-se em uma única camada, lado a
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lado. Alguns pacientes apresentam aglomerados (denominados aglu-


tinação), em que os eritrócitos ficam empilhados uns sobre os outros;
esse processo é observado em algumas paraproteinemias e em ane-
mias hemolíticas autoimunes. Outra distribuição anormal envolve a
formação de fileiras, com um eritrócito sobre o outro, à semelhança
de moedas empilhadas. Esse processo é denominado formação do
rouleaux e reflete a presença de níveis séricos anormais de proteína.
Por fim, são examinados os leucócitos. Em geral, verifica-se a
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presença de 3 tipos de granulócitos: os neutrófilos, os eosinófilos e os


basófilos por frequência decrescente. Em geral os neutrófilos são os
leucócitos mais abundantes. São redondos, têm 10-14 mm de largura
e contêm um núcleo lobulado, com dois a cinco lobos conectados por Figura e17.1 Esfregaço de sangue periférico normal. Pequeno linfócito no
um filamento de cromatina fina. Os bastões são neutrófilos, que não centro do campo. Observe que o diâmetro do eritrócito é semelhante ao diâmetro do
completaram a condensação nuclear e que possuem um núcleo em núcleo do pequeno linfócito.
forma de U. A presença de bastões reflete um desvio da maturação
dos neutrófilos para esquerda, em uma tentativa de produzir mais cé-
lulas mais rapidamente. Os neutrófilos podem fornecer indícios para
uma variedade de condições. Os neutrófilos vacuolados podem cons-
tituir um sinal de sepse bacteriana. A presença de inclusões citoplas-
máticas azuis de 1-2 mm, denominados corpúsculos de Döhle, pode
refletir infecções, queimaduras ou outros estados inflamatórios. Os
grânulos dos neutrófilos, quando maiores do que o normal e quan-
do adquirem uma coloração azul mais intensa, são designados como
ªgranulações tóxicasº e também sugerem uma inflamação sistêmica.
A presença de neutrófilos com mais de cinco lobos nucleares suge-
re anemia megaloblástica. Grânulos grandes e de formato anormal
pode refletir a síndrome de Chédiak-Higashi congênita.
Os eosinófilos são ligeiramente maiores do que os neutrófilos
possuem núcleos bilobados e contêm grandes grânulos vermelhos.
As doenças dos eosinófilos estão associadas a um aumento de sua
contagem, e não a qualquer alteração morfológica ou qualitativa.
Normalmente, representam menos de 3% do número de neutrófilos.
Os basófilos são ainda mais raros do que os eosinófilos no sangue. Figura e17.2 Preparação para contagem de reticulócitos. Esse esfregaço
Apresentam grânulos grandes azul-escuros, e o seu número pode es- sanguíneo corado pelo novo azul de metileno mostra um grande número de reti-
tar aumentado como parte da leucemia mieloide crônica. culócitos (as células que contêm precipitados de RNA de coloração azul-escura)
densamente corados.
Os linfócitos podem estar presentes em diversas formas mor-
fológicas. Nos indivíduos saudáveis, os mais comuns consistem em
pequenos linfócitos com um núcleo escuro pequeno e citoplasma es-
casso. Na presença de infecções virais, grande parte dos linfócitos são
de tamanho maior, aproximadamente do tamanho dos neutrófilos,
com citoplasma abundante e cromatina nuclear menos condensada.
Essas células são denominadas linfócitos reativos. Cerca de 1% dos
linfócitos são maiores e contêm grânulos azuis em um citoplasma
azul-claro; são os denominados grandes linfócitos granulosos. Na leu-
cemia linfoide crônica, os pequenos linfócitos estão aumentados em
número, e muitos sofrem ruptura durante a preparação do esfregaço
sanguíneo, deixando restos de material nuclear sem citoplasma cir-
cundante ou membrana celular; constituem as denominadas células-
-fantasma, que são raras na ausência de leucemia linfoide crônica.
Os monócitos são os maiores leucócitos, com diâmetro variando
de 15-22 mm. O núcleo pode assumir uma variedade de formatos,
porém aparece habitualmente dobrado; o citoplasma é cinza.
Podem aparecer células anormais no sangue. Com mais frequên-
cia, essas células originam-se de neoplasias de células derivadas da Figura e17.3 Anemias microcítica hipocrômica da deficiência de ferro. O
medula óssea, incluindo células linfoides, células mieloides e, em pequeno linfócito no campo ajuda a estimar o tamanho dos eritrócitos.
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Figura e17.4 Anemia ferropriva comparada com eritrócitos normais. Os Figura e17.7 Neutrófilos hipersegmentados. Os neutrófilos hipersegmenta-
micrócitos (à direita) são menores do que os eritrócitos normais (com diâmetro celu- dos (leucócitos polimorfonucleares multilobados) são maiores do que os neutrófilos
lar < 7 mm) e podem ou não ser pouco hemoglobinizados (hipocrômicos). normais, com 5 ou mais lobos nucleares segmentados. São encontrados comumente
nas deficiências de ácido fólico ou de vitamina B12.

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Figura e17.5 Policromatofilia. Observe os grandes eritrócitos com coloração Figura e17.8 Esferócitos. Observe as células hipercromáticas pequenas, sem
púrpura clara. a área central clara habitual.

Figura e17.6 Macrocitose. Essas células são maiores (volume corpuscular mé- Figura e17.9 Formação de rouleaux. Pequeno linfócito no centro do campo.
dio > 100) do que o normal e exibem um formato ligeiramente oval. Alguns morfolo- Esses eritrócitos alinham-se em pilhas e estão relacionados a níveis séricos elevados
gistas dão a essas células o nome de macro-ovalócitos. de proteína.

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Figura e17.10 Aglutinação dos eritrócitos. Pequeno linfócito e neutrófilo seg- Figura e17.13 Células em alvo. As células em alvo são reconhecidas pelo seu
mentado na parte superior, à esquerda. Observe os grupos irregulares de eritrócitos aspecto em olho de boi. São observadas em pequeno número na doença hepática e
agregados. na talassemia. A presença de números maiores é típica da doença da hemoglobina C.
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Figura e17.11 Eritrócitos fragmentados. Hemólise por valva cardíaca. Figura e17.14 Eliptocitose. Pequeno linfócito no centro do campo. A forma
elíptica dos eritrócitos está relacionada ao enfraquecimento da estrutura da mem-
brana, habitualmente devido a mutações na espectrina.

Figura e17.15 Estomatocitose. Eritrócitos caracterizados por uma ampla fenda


ou estoma transversal. Com frequência, esses eritrócitos são observados como ar-
tefato em um esfregaço sanguíneo desidratado. Podem ser observados nas anemias
Figura e17.12 Células falciformes. Doença falciforme homozigota. Um eritró- hemolíticas e em condições nas quais os eritrócitos estão excessivamente hidrata-
cito nucleado e um neutrófilo também são visualizados no campo. dos ou desidratados.

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Figura e17.16 Acantocitose. Existem dois tipos de eritrócitos espiculados: os Figura e17.19 Mielofibrose na medula óssea. Substituição total dos precur-
acantócitos são células densas contraídas, com projeções irregulares da membrana, sores da medula espinal e das células gordurosas por um infiltrado denso de fibras
que variam quanto ao comprimento e largura; os equinócitos possuem projeções de reticulina e colágeno (coloração pela H&E).
da membrana pequenas, uniformes e de distribuição regular. Os acantócitos estão
presentes na doença hepática grave, em pacientes com abetalipoproteinemia e nos
raros pacientes com grupo sanguíneo de McLeod. Os equinócitos são encontrados
em pacientes com uremia grave, em defeitos das enzimas glicolíticas dos eritrócitos
e na anemia hemolítica microangiopática.

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Figura e17.17 Corpúsculos de Howell-Jolly. Os corpúsculos de Howell-Jolly Figura e17.20 Coloração para reticulina na mielofibrose da medula ós-
consistem em remanescentes nucleares minúsculos, que normalmente são removi- sea. A coloração de uma medula mielofibrótica pela prata mostra um aumento das
dos pelo baço. Aparecem no sangue após esplenectomia (defeito na remoção) e na fibras de reticulina (filamentos corados em negro).
presença de distúrbios de maturação/displásicos (produção excessiva).

Figura e17.18 Células em forma de lágrima e eritrócitos nucleados ca- Figura e17.21 Eritrócito pontilhado no envenenamento por chumbo. Hipo-
racterísticos da mielofibrose. Um eritrócito em forma de lágrima (à esquerda) cromia leve. Eritrócito com pontilhado grosseiro.
e um eritrócito nucleado (à direita), observados na mielofibrose e hematopoiese ex-
tramedular.

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Figura e17.22 Corpúsculos de Heinz. Sangue misturado com solução hipotô- Figura e17.25 Monócitos normais. O esfregaço foi preparado a partir do
nica de cristal violeta. O material corado consiste em precipitados de hemoglobina creme leucocitário do sangue de um doador normal. L, linfócito; M, monócito; N,
desnaturada dentro das células. neutrófilo.
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Figura e17.23 Plaquetas gigantes. As plaquetas gigantes, juntamente com


um aumento acentuado da contagem plaquetária, são encontradas nos distúrbios
mieloproliferativos, particularmente a trombocitopenia primária.

Figura e17.26 Eosinófilos normais. O esfregaço foi preparado a partir do


creme leucocitário do sangue de um doador normal. N, neutrófilo; E, eosinófilo; L,
linfócito.

Figura e17.24 Granulócitos normais. O granulócito normal possui um núcleo


segmentado, com cromatina densa e aglomerada; os grânulos neutrofílicos finos Figura e17.27 Basófilo normal. O esfregaço foi preparado a partir do creme
estão dispersos por todo o citoplasma. leucocitário do sangue de um doador normal. L, linfócito: B, basófilo.

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Figura e17.28 Anomalia de Pelger-Hüet. Nesse distúrbio benigno, os granuló- Figura e17.31 Medula óssea normal. Vista com baixo aumento da medula ós-
citos são, em sua maioria, bilobados. Com frequência, o núcleo possui uma aparên- sea normal de adulto (coloração pela H&E), mostrando uma mistura de células gor-
cia de óculos, ou configuração em ªpince-nezº. durosas (áreas claras) e células hematopoiéticas. A percentagem do espaço ocupado
pelas células hematopoiéticas é designado como celularidade da medula espinal.
Nos adultos, a celularidade da medula espinal normal é de 35 a 40%. Se houver
demandas de produção da medula espinal aumentada, a celularidade pode aumentar
para suprir a demanda. À medida que o indivíduo envelhece, a celularidade da medula
óssea diminui, enquanto aumenta a gordura da medula espinal. Os pacientes com >

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70 anos podem apresentar uma celularidade da medula espinal de 20 a 30%.

Figura e17.29 Corpúsculo de Döhle. Neutrófilo em bastão com corpúsculo de


Döhle. O neutrófilo com núcleo em forma de salsicha no centro do campo é um
bastão. Os corpúsculos de Döhle consistem em áreas não granulares distintas, de
coloração azul, encontradas na periferia do citoplasma dos neutrófilos nas infecções
e em outros estados toxêmicos. Representam agregados de retículo endoplasmático Figura e17.32 Medula óssea na anemia aplásica. As células precursoras
rugoso. hematopoiéticas normais estão virtualmente ausentes, deixando células gordurosas,
células reticuloendoteliais e a estrutura sinusoidal subjacente.

Figura e17.33 Câncer metastático na medula óssea. Amostra de biópsia


Figura e17.30 Doença de Chédiak-Higashi. Observe os grânulos gigantes no óssea infiltrada com câncer de mama metastático e fibrose reativa (coloração pela
neutrófilo. H&E).

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Figura e17.34 Linfoma na medula óssea. Infiltrado de linfoma nodular (folicu- Figura e17.37 Eritropoiese megaloblástica. Visão de grande aumento de pre-
lar) em uma amostra de biópsia de medula óssea. Observe a localização paratrabe- cursores de eritrócitos megaloblásticos em um paciente com anemia macrocítica. A
cular característica das células do linfoma. maturação está retardada, e os normoblastos em estágio mais avançado de desen-
volvimento, com padrão em rede, com maturação normal do citoplasma.
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A B

C D

Figura e11.35 Hiperplasia eritroide da medula óssea. Amostra de aspirado Figura e17.38 Coloração das reservas de ferro da medula óssea pelo azul
de medula óssea com razão mieloide/eritroide (razão M/E) de 1:1 a 2, típica de um da Prússia. As reservas de ferro podem ser graduadas em uma escala de 0 a 4+.
paciente com anemia hemolítica ou em fase de recuperação de perda sanguínea. A: medula óssea com excesso de reserva de ferro (> 4+); B: reservas normais (2 a
3+); C: reservas mínimas (1+); e D: ausência de reservas de ferro (0).

Figura e17.36 Hiperplasia mieloide da medula óssea. Amostra de aspirado


de medula óssea mostrando uma razão mieloide/eritroide de ≥ 3:1, sugerindo perda Figura e17.39 Sideroblasto em anel. Um normoblasto ortocromático com um
dos precursores eritroides ou expansão de elementos mieloides. colar de grânulos azuis (mitocôndrias incrustadas com ferro) circundando o núcleo.

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Figura e17.43 Leucemia linfoblástica aguda.

Figura e17.40 Leucemia mieloide aguda. Mieloblasto leucêmico com basto-

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nete de Auer. Observe dois a quatro grandes nucléolos proeminentes em cada célula.

Figura e17.44 Leucemia de Burkitt, leucemia linfoblástica aguda.

Figura e17.41 Leucemia promielocítica aguda. Observe os grânulos cito-


plasmáticos proeminentes nas células leucêmicas.

Figura e17.42 Eritroleucemia aguda. Observe os eritroblastos dismórficos gi-


gantes, dois dos quais são binucleados, enquanto um deles é multinucleado. Figura e17.45 Leucemia mieloide crônica no sangue periférico.

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Figura e17.46 Leucemia linfoide crônica no sangue periférico. Figura e17.49 Linfoma folicular em um linfonodo. A arquitetura nodal nor-
mal está apagada por expansões nodulares de células tumorais. Os nódulos va-
riam de tamanho e contêm predominantemente pequenos linfócitos com núcleos
clivados, juntamente com números variáveis de células maiores que apresentam
cromatina vesicular e nucléolos proeminentes.
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Figura e17.47 Síndrome de Sézary. Linfócitos com núcleos frequentemente Figura e17.50 Linfoma difuso de grandes células B em um linfonodo. As
convolutos (células de Sézary) em um paciente com micose fungoide avançada. células neoplásicas são heterogêneas, mas consistem predominantemente em célu-
las grandes com cromatina vesicular e nucléolos proeminentes.

Figura e17.51 Linfoma de Burkitt em um linfonodo. Linfoma de Burkitt com


Figura e17.48 Leucemia de células T do adulto. Esfregaço de sangue perifé- aspecto de céu estrelado. As áreas mais claras consistem em macrófagos tentando
rico mostrando células leucêmicas com núcleo em ªforma de florº típico. eliminar as células mortas.

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Figura e17.52 Eritrofagocitose associado a linfoma agressivo. O macró-
fago no centro está ingerindo eritrócitos, neutrófilos e plaquetas. (Cortesia do Dr.
Kiyomi Tsukimori, Kyushu University, Fukuoda, Japão.)

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Figura e17.55 Plasmócito normal.

Figura e17.53 Doença de Hodgkin. Há uma célula de Reed-Sternberg próximo


ao centro do campo; trata-se de uma grande célula com núcleo bilobado e nucléolos
proeminentes, conferindo um aspecto de ªolhos de corujaº. As células são, em sua
maioria, linfócitos, neutrófilos e eosinófilos normais que formam um infiltrado celular Figura e17.56 Mieloma múltiplo.
pleiomórfico.

Figura e17.54 Célula lacunar; variante da célula de Reed-Sternberg na


doença de Hodgkin do tipo esclerose nodular. Vista de grande aumento de Figura e17.57 Soro colorido na hemoglobinemia. Coloração vermelha dis-
uma única célula lacunar mononuclear com citoplasma retraído em um paciente tinta do plasma (hemoglobinemia) em uma amostra de sangue centrifugada de um
com doença de Hodgkin do tipo esclerose nodular. paciente com hemólise intravascular.

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Agradecimentos
As figuras deste capítulo-e foram retiradas do Williams Hematology, 7th ed.,
M Lichtman et al (ed.) New York, McGraw-Hill, 2005; Hematology in General
Practice, 4th ed., RS Hillman, KA Ault, New York, McGraw-Hill, 2005.
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