- - - - - SEMIOLOGIA DERMATOLÓGICA - - - - -
Sempre levar em conta a cor basal da pele de cada indivíduo e questões pertinentes à idade
Breve revisão da anatomia e fisiologia da pele
(ou tegumento):
Funções: protetoras; térmicas e de
imunidade → contra agentes infecciosos,
rica em elementos nervosos sensoriais,
mecanismo de defesa frente a oscilações
de temperatura e agentes traumáticos,
equilíbrio térmico, papel endócrino na
síntese de vitamina D (importante para a
saúde dos ossos, crescimento, sistema
imunológico etc. ↓vit D = reumatismo)
Camadas da pele:
● Epiderme: camada mais exposta, camada
basal com células basais ou germinativas,
que são as precursoras dos queratinócitos
da camada córnea, melanócitos (em igual
número a todas as raças, porém o que
diferencia é a possibilidade desses
melanócitos produzirem melanina de
acordo com a genética, também são
estimulados pelos raios solares, hormônios
e, as vezes, por alguns medicamentos) que
tem a grande função de proteger a pele
dos raios UV, protetiva contra a entrada de
microrganismos.
● Derme: maior parte dos anexos cutâneos,
região rica em colágeno, fibras elásticas,
fibras reticulares, vascularização
importante, terapias dermatológicas
estéticas (laser, pulsoterapia, cremes,
massagens);
● Hipoderme (TCSC): rica em tec adiposo,
fibras elásticas, parte dos anexos cutâneos,
amplamente vascularizada, gordurosa
(protege de traumas), fonte energética e
calórica, pode ser sítio de celulite
(processo inflamatório), e pode ser usada
na infusão de fluidos – hipodermoxise –
muito usado na medicina paliativa em que
não há possibilidade de usar acesso venoso
periférico;
- - - - EXAMES FÍSICOS - - - -
Exame físico do TCSC (tecido celular
subcutâneo):
Inspeção: pinçamento entre os dedos polegar
e indicador – para ver a quantidade de TCSC –
e o deslizamento das polpas digitais dos dedos
indicadores e médio e/ou da palma da mão
para avaliar a espessura e consistência.
Sempre lembrar que a palpação deve ser
muito gentil e tangencial.
Distribuição: crianças = predomínio em face e
tronco; mulheres raiz das coxas e nádegas; no
homem é distribuído de forma uniforme, às
vezes mais concentrado na região abdominal
Situação patológica: síndrome de Cushing:
braços e pernas magros e aumento da
concentração de TCSC na face, tórax e
abdômen; obesidade centrípeta, estrias
violáceas, fácies em lua cheia; presença de
GIBA – acúmulo de gordura nas últimas
vértebras cervicais e primeiras torácicas
formando uma hipercifose.

Quantidade: normal / aumentada / diminuída
Diagnóstico diferencial com edema intersticial
e pele espessada
Celulite: infecção profunda atingindo o TCSC
(diferente da celulite desgracilda das crateras
na bunda) geralmente por algum germe que
adentra por um machucado e rica em sinais
cardinais e limitação funcional, necessita
correção com medidas locais (compressas,
elevação de membro, etc). pode se
transformar em uma infecção mais séria do
que a erisipela.
Erisipela: infecção mais superficial do que a
celulite (epiderme e derme), as vezes
confundida com celulite, sendo necessário
examinar o paciente para distinção. Lembrar
que a derme e a epiderme deslizam sobre o
TCSC. Ambas precisam de tratamento local e
com atb.
Celulite e Erisipela são linfedemas
Vasos da pele: Nas pontas dos dedos (sulco e
leito ungueal), orelhas e centro da face (nariz)
há estruturas especiais - os glomos - que
representam anastomoses diretas entre
arteríolas e vênulas = capacidade contrátil
para regular o fluxo de sangue periférico, de
grande importância na regulação térmica e da
pressão sanguínea.
Inervação sensitiva (mielinizados) = palma das
mãos, planta dos pés, lábios e genitais:
● Corpúsculos de Vater - Pacini: sensibilidade
tátil e pressão;
● Corpúsculos de Meissner nas polpas
digitais = tato;
● Corpúsculos de Krause na transição derma-
epidérmica = frio;
Inervação motora: SNA
Fâneros ou anexos cutâneos:
● Pêlos = cabelos crescem cerca de 0,37
mm/dia. Patogenia: Alopécia
● Glândulas sudoríparas = regulação da
temperatura corporal; fibras simpáticas
pós ganglionares;
● Glândulas sebáceas = proteção contra
bactérias e fungos; Área seborreica: fronte
 craniana e T da face, retro-auricular e
médio-torácica anterior e posterior.
● Unhas: formação de queratina dura que
recobre a porção dorsal da última falange;
crescimento sobre o leito ungueal de
0,1mm/dia, com espessura de 0,5 à
0,75mm.
Exame clínico da pele:
Vai vir junto com os demais exames
Coloração: observar a cor básica da pele;
pessoas de pele clara, apresentam coloração
rósea naturalmente; mais difícil de se avaliar
em pessoas de pele escura;
Palidez: redução ou desaparecimento da
coloração rosada; deve ser pesquisada em
toda extensão da pele e mucosas;
○ Generalizada: em toda extensão da pele:
Vasoconstrição: estímulo neurogênico ou
hormonal (sustos, emoções, crises
dolorosas, náuseas, síncope, lipotímia);
Redução da contagem de hemácias =
anemias (observar conjuntiva ocular);
Obs.: choque hipovolêmico = anemia aguda +
vasoconstrição periférica;
○ Localizada: causa isquêmica = sempre
comparar com o lado oposto.
A semiotécnica consiste em:
→ Pressionar a polpa do polegar de encontro
ao esterno (pode ser a ponta do dedo pq o
esterno dói; não palpem o processo xifóide
pq dói pra caceta) durante alguns
segundos, com o objetivo de expulsar o
sangue que flui naquela área.
→ Retirar o dedo rapidamente e observar o
local que esteve comprimido
→ Observar que, em condições normais, o
tempo necessário para que seja
recuperada a cor rósea, indicadora do
retorno do fluxo sanguíneo, é inferior a um
segundo.
→ Observar que, em caso de choque, o
retorno à coloração normal é nitidamente
mais lento.
→ Situações de frio causam vasoconstrição e
a pessoa pode apresentar uma palidez
fisiológica.
→ Na anamnese, cuidar MUCH, palidez é
avaliada em cruzes (até 4 cruzes) – sempre
que possível associá-la com hematócrito e
hemoglobina, TEC (tempo de enchimento
capilar) normal é de 2 a 3 segundos.
Vermelhidão ou Eritrose: aumento da
coloração rósea
○ Generalizada: estados febris, policitemia,
exposição solar, psoríase, escarlatina…
○ Localizada: reflexo vasomotor (fogachos
da menopausa = tronco e face; e fogachos
em pacientes que usam pílula de análogo
de lhrh para tratamento de câncer de
próstata); síndrome carcinóide (por ação
hormonal liberada pelo tumor carcinoide);
eritema palmar típico de hepatopatia
crônica; síndrome mão-pé secundária a
certas quimioterapias.
Enantema: eritema de mucosas
Exantema: erupção geralmente avermelhada
que aparece na pele devido à dilatação dos
vasos sanguíneos ou inflamação. Sua causa
pode ser infecciosa, alérgica, tóxica, física, etc.
Os  exantemas  podem se manifestar desde
manchas planas até pequenas vesículas ou
bolhas. Pode ser fisiológico na infância.
● exantema morbiliforme: regiões
avermelhadas intercaladas com pele
normal. p.ex.: rubéola e sarampo
● exantema escarlatiniforme: regiões
avermelhadas agrupadas. p.ex.:
escarlatina.
Fotodermatite: queimão do sol
Cianose: cor azulada / arroxeada da pele; deve
ser pesquisada nas extremidades (ponta do
nariz, região perioral, lóbulo das orelhas,
polpas digitais), eventualmente podendo ser
em toda extensão da pele (generalizada).
Quando segmentada à um membro, denota
obstrução venosa localizada. Quanto à
intensidade, pode ser leve, moderada ou
intensa
○ Tipos de cianose:
→ Cianose central: dificuldade em manter
a saturação adequada da hemoglobina,
porém o consumo periférico é mantido;
ocorre nas grandes altitudes, nas
doenças que dificultam a hematose por
hipoventilação pulmonar (BCP extensa,
pneumotórax, casos graves de DPOC,
atelectasias, etc…), shunt veno-arterial
(cardiopatias congênitas).
→ Cianose periférica: estase ou obstrução
venosa.
→ Cianose mista: redução da saturação de
oxigênio associada a estase venosa
(ICC);
→ Cianose por alteração da hemoglobina:
situações onde a fixação do oxigênio na
hemoglobina está alterada, como
metemoglobinemias e
sulfemoglobinemias (sulfas, nitritos,
antimaláricos) ou intoxicação exógenas.
→ Cianema: cianose de mucosas
○ Dicas na cianose: suplementação de O2
pode melhorar a cianose central e mista
(sem esquecer de tratar a causa); aquecer
o membro acometido, pode melhorar a
cianose periférica; exame comparativo dos
membros em termos de coloração e
temperatura podem dar dados relevantes
ao diagnóstico diferencial
Icterícia: coloração amarelada da pele,
mucosas visíveis e esclera; quando muito
intensa, pode ser amarelo-esverdeada;
Graduamos em cruzes, de 1 à 4 (Ex.: ++/++++);
sempre olhar bilirrubina em exames
Causada por hiperbilirrubinemia, seja por
hepatopatias (hepatite infecciosa, alcoólica,
cirrose), leptospirose, malária, sepsis,
obstrução das vias biliares intra ou extra-
hepáticas ou por hemólise (anemias
hemolíticas). Pode vir como primeiro sintoma,
como por exemplo em tumor de pâncreas.
Sempre investigar.
Diagnóstico diferencial de outras causas de
amarelamento cutâneo, como especialmente
dieta rica em carotenóides e quinacrina (anti-
parasitário) = não há impregnação mucosa
(somente cutânea); por exemplo dietas
baseadas em mamão e cenoura.
Albinismo: Coloração branco-leite da pele, em
decorrência de defeito na síntese de
melanina. Pode ser óculo-cutâneo ou apenas
ocular; afeta pele e fâneros. Alta
probabilidade de ulcerações de retina, uso de
óculos com máxima proteção UV.
Bronzeamento da pele: geralmente artificial,
por exposição ao sol ou substâncias
bronzeadoras (lembrar que a gente tem um
pouquinho a mais de melanócitos ativos nas
regiões das dobras, especialmente cotovelos e
joelhos, portanto nessas regiões deve se
passar um pouco menos dos
autobronzeadores; pode ocorrer de forma
patológica na doença de Addison
(insuficiência adrenal) e nas hemocromatoses
(aumenta o metabolismo da melanina;
deposição de pigmento férrico no TCSC);
Na doença de Addison há hiperpigmentação
das linhas das mãos, aréolas mamárias,
cicatrizes, regiões periorbitárias e perianal,
além das mucosas.
Na hemocromatose secundária, a pele torna-
se hiperpigmentada com o passar do tempo;
Dermografismo ou urticária factícia: reação
vasomotora, provocando uma linha vermelha,
que dura cerca de 4-5 minutos, causada por
atrito da pele com unha ou objeto comum em
atópicos
Fenômeno de raynaud: importante história na
anamnese. Fenômeno vasomotor que leva
alteração cutânea que depende das pequenas
artérias e arteríolas das extremidades,
resultando em modificações da coloração.
Inicialmente observa-se palidez; em seguida, a
extremidade torna-se cianótica, e após,
vermelhidão da área.
○ Causas: costela cervical, tromboangeíte
obliterante, lúpus eritematoso sistêmico,
esclerodermia, policitemia, psoríase,
síndromes paraneoplásicas, intoxicação
medicamentosa, em particular derivados
da ergotamina, síndromes
paraneoplásicas.
Continuidade ou integridade da pele: a perda
ocorre nas erosões (ou exulcerações),
ulcerações e fissuras (ou rágades). Erosões
atingem apenas a epiderme e ulcerações
atingem a derme e possuem conteúdo
purulento ou fibrinoso no seu interior.
Umidade: verifica-se pela inspeção e
palpação;
● Pode ser: normal; pele seca ou xerodermia
(esclerodermia, ictiose, pacientes idosos,
desidratados, IRC, etc) ou aumentada
(febre, ansiedade, hipertireoidismo – pele
viscosa, síndrome paraneoplásica, ondas
de calor na menopausa…). Lembrar que
quando falamos em umidade falamos
sobre glândulas sudoríparas e não
sebáceas (diferente da pele oleosa).
Textura: para avaliar a trama que constitui o
tegumento, deslizar a polpa digital sobre a
superfície cutânea; pode ser:
● Normal
● Lisa ou fina: idosos, hipertireoidismo, áreas
com edema recente;
● Áspera: pessoas expostas a intempéries ou
atividades rudes, como agricultores, garis,
foguistas; dermopatias crônicas ou
mixedema;
● Enrugada: idosos, após emagrecimento
rápido ou após recuperação de edema
periférico.
Espessura: avalia-se com o pinçamento de
uma dobra cutânea, usando o polegar e o
indicador, atingindo apenas a epiderme e a
derme (procurar áreas mais frouxas), cuidar
para não machucar; pode ser:
● Normal
● Atrófica: translúcida (notadamente em
idosos);
● Hipertrófica ou espessa: trabalhadores
expostos ao sol, esclerodermia
Temperatura: aferir de forma comparativa
com o lado contralateral de cada segmento
examinado, com o dorso da mão ou dos dedos
(cuidado para não confundir a nossa
temperatura corporal com a do pct, gomos nas
polpas digitais de quem está aferindo podem
causar essa confusão); a temperatura da pele
difere da temperatura corporal. A gente usa a
avaliação da temperatura mais em situações
flogísticas, localizadas e de hipotermia, não se
faz avaliação da temperatura de forma
cotidiana no exame físico, pode estar: normal,
aumentada ou diminuída
Elasticidade e mobilidade: manobra com
pinçamento entre o polegar e indicador ®
tracionar e soltar a pele para avaliar a
elasticidade; mobilidade avalia-se por uma
certa pressão e movimentação da palma da
mão por sobre a pele, movimentando em
vários sentidos.
● Elasticidade pode ser normal, aumentada
(Ehlers-Danlos – síndrome do homem
borracha) ou diminuída (idosos,
desidratação, desnutrição, multíparas e
após emagrecimento);
● Mobilidade pode ser normal, aumentada
(em idosos e Ehlers-Danlos) ou diminuída
(esclerodermia, edema pronunciado,
infiltrado neoplásico junto a pele).
● Idosos possuem elasticidade diminuída e
mobilidade aumentada
Turgor: serve para identificar a hidratação da
pele. Manobra de pinçamento entre o polegar
e dedo indicador, abrangendo TCSC
● Turgor normal: sensação de pele suculenta
que logo desfaz a dobra do pinçamento ao
ser solta = indica boa hidratação.
● Turgor diminuído: sensação de pele
murcha, com persistência da dobra por
mais tempo após desfazer o pinçamento =
indica desidratação.
Sensibilidade:
● Dolorosa: pesquisar tocando um objeto
pontiagudo na área investigada;
○ Hipoalgesia / Analgesia (redução ou
ausência de dor, ex.: hanseníase);
○ Hiperalgesia (aumento da sensibilidade
dolorosa ao menor toque (abdômen
agudo, síndromes isquêmicas
periféricas, neuropatia periférica – são
especialmente induzidas por drogas).
● Tátil: investigado passando algodão e
perguntando se o paciente sente.
Corpúsculos de Meissner, Merkel e
terminações nervosas nos folículos pilosos;
○ Anestesia ou hipoalgesia.
● Térmica: pesquisa-se expondo ao frio e
calor com 2 tubos de ensaio distintos;
 Receptores de Krause (frio) e corpúsculos
de Ruffini (calor);
Lesões cutâneas elementares, principais
doenças e situações clínicas cotidianas:
Alterações de cor (manchas ou máculas → a
diferença delas é o tamanho - manchas são
maiores): pigmentares, vasculares,
hemorrágicas e depósitos de pigmentos. Não
possuem relevo
● Relacionadas a alteração de pigmento =
melanina; podem ser:
○ Hipocrômicas ou acrômicas: redução ou
ausência de melanina; ocorre no vitiligo,
pitiríase alba, hanseníase, albinismo…
○ Hipercrômicas: aumento do pigmento
melânico; ocorre na pelagra, melasma
ou cloasma (secundário ao uso de
anticoncepcional), cicatrização de
feridas, lesões por estase venosa
crônica; sardas (fisiológico); gravidez
○ Pigmentação externa: produtos de
aplicação tópica que produzem
manchas escuras, do cinza ao preto
(limão, alcatrão, nitrato de prata,
permanganato de potássio). Caroteno
○ Manchas senis/actínicas: que podem ser
hiper ou hipocrômicas e pode haver
áreas de descamação.
● Vasculares: São distúrbios da
microcirculação da pele, em seus vasos
terminais; característica semiológica de
desaparecer com digitopressão ou
vitropressão (diferente das hemorrágicas).
○ Telangiectasias venocapilares:
→ Varicosas / microvarizes = comuns no
sexo feminino (nos membros
inferiores) e em idosos no tórax e
face. Muito relacionadas ao uso de
anti concepcional oral, gravidez.
→ Aranhas vasculares: outro tipo de
telangiectasia, com formato
lembrando uma aranha com várias
pernas; geralmente ocorrem no
tronco, em casos de hepatopatia
crônica; podem estar presentes em
síndrome da veia cava superior
também;
○ Mancha eritematosa ou hiperêmica:
ocorre por vasodilatação, com formação
de manchas rosadas ou avermelhadas,
que também desaparecem a
digitopressão; podem ser simples ou em
conjunto com outras alterações, como
pápulas e vesículas; de tamanhos
variados; são planas (não palpáveis).
Ocorre nas doenças exantemáticas
(sarampo, varicela, rubéola), sepsis,
alergias cutâneas e várias outras
afecções.
● Sufusões hemorrágicas: não desaparecem
à compressão! (Pois é sangue
extravasado); Variação de cor com o passar
do tempo de reabsorção do sangue:
vermelho - roxo - azul - amarelo - normal
→ pode levar até 9 dias. Causas: discrasias
sanguíneas (púrpura) e traumatismos;
dividem-se em:
○ Petéquias: puntiforme e até 1 cm de
diâmetro;
○ Víbices: quando formam uma linha
(termo também empregado para lesão
atrófica linear);
○ Equimoses: quando em placa, maior
que 1 cm de diâmetro; pode ser
secundária ao uso de corticóide.
 ○ Hematoma: neo cavidade. Quando
forma elevação da pele; coleção de
líquido mais inferior.
● Depósitos de pigmentos orgânicos e
exógenos: caroteno (paciente amarelo
mas as mucosas preservadas), corpo
estranho (tatuagem); pigmentos metálicos
como prata e bismuto; antimaláricos - pele
amarelada; amiodarona - tonalidade azul-
acinzentada (usado na cardiologia);
clofazimina - pele escurecida.
● Depósitos de pigmentos endógenos:
bilirrubina - icterícia; alcaptona - ocronose
(lesão azulada na região distal das mãos)
Elevações edematosas
Causada por edema da derme e hipoderme,
com formação sólida, de formato variável,
pruriginosas, eritematosas, com edema
dérmico circunscrito.
Exemplo clássico: urticária (vergões) causadas
por lesões alérgicas, picadas de mosquitos,
etc.
Formações sólidas: pápulas, tubérculos,
nódulos, nodosidades e gomas e vegetações:
● Pápulas: Elevações sólidas da pele, de
pequeno tamanho (até 1,0 cm de
diâmetro), superficiais, bem delimitadas,
com bordas facilmente percebidas quando
se desliza a polpa digital sobre a lesão.
Podem ser puntiformes, um pouco
maiores ou lenticuladas, planas ou
acuminadas, isoladas ou coalescentes, da
cor da pele normal ou de cor rósea,
castanha ou arroxeada. Inúmeras
dermatoses se evidenciam por lesões
papulares; exemplos: picada de inseto,
leishmaniose, blastomicose, erupções
medicamentosas, acne, hanseníase.
● Placa: maior que 1 cm, pode surgir de
várias pápulas unidas. Ex.: psoríase
● Tubérculos: elevações sólidas,
circunscritas, de diâmetro maior que 1,0
cm, situadas na derme. A consistência
pode ser mole ou firme. Coloração da pele
geralmente normal. Ocorre na sífilis,
hanseníase, tuberculose, esporotricose…
● Nódulos, nodosidades e gomas:
Formações sólidas localizadas na
hipoderme, mais perceptíveis pela
palpação do que pela inspeção. Quando
menor que 0,5 cm são chamados nódulos;
maiores, nodosidades (eritema nodoso,
sífilis, cisticercose…); as gomas são
nodosidades amolecidas e ulceradas,
conteúdo semi-sólido no seu interior
(sífilis, tuberculose, micoses profundas).
Cisto sebáceo; lipomas; lipossarcoma.
○ Cisto: lesão superficial que têm orifício
no meio e pode sair secreção
○ Goma: endurece - amolece- esvazia -
repara. Lesão com 4 fases. Ex.:
tuberculose
○ Nodosidade / tumoração: maior que 3
cm
● Vegetações: Lesões sólidas, salientes,
lobulares, filiformes ou em couve-flor, de
consistência mole e agrupadas em maior
ou menor quantidade. Comum em
neoplasias, doenças tropicais, sífilis,
blastomicose, tuberculose cutânea.
 ○ Verrucosa: quando é mais seca. Ex.:
verruga.
○ Condilomatosa: aspecto mais úmido.
Ex.: HPV
Coleções líquidas: vesícula, bolha, pústula,
abscesso e hematoma.
● Vesícula: elevação circunscrita da pele com
líquido no interior; geralmente mede até 1
cm de diâmetro; manobra: pressionar a
polpa digital gentilmente ou puncionar a
lesão; comum na varicela, herpes zoster
(popular cobreiro, tratado com
benzedura), queimaduras. Geralmente
não fica cicatriz
● Bolha: elevação circunscrita da pele com
líquido no interior maior que 1 cm. Causas:
atrito, pênfigo bolhoso, queimaduras,
piodermites e farmacodermias.
● Pústula: é uma vesícula de conteúdo
purulento. Surge na varicela, no herpes
zóster, nas queimaduras, nas piodermites,
na acne pustulosa. Denota infecção
secundária.
● Abscesso: coleções purulentas,
circunscritas, de tamanho variável, com
flutuação, de localização na dermo-
hipodérmica ou subcutânea. Várias causas,
sempre com infecção secundária associada
● Urtica: acúmulo não circunscrito de
líquido. Lesão elevada, irregular e
eritematosa. Urticária.
● Hematomas: formação circunscrita, de
tamanho variado, em decorrência de
sangramento em várias camadas do
tegumento. Lembrar de pesquisar
traumas, contusões, violência doméstica,
discrasia sanguínea.
Alterações da espessura da pele: queratose,
espessamento, liquenificação, edema e
atrofias.
● Queratose / ceratose: aumento localizado
ou difuso da espessura da pele, ficando
mais consistente, dura e fixa, por
espessamento da camada córnea (última
camada da epiderme). Ex.: calo;
hiperqueratose palmoplantar (psoríase,
paraneoplásico, trabalhadores rurais…).
○ Ceratose actínica: manchas vermelhas
com superfície ceratosa.
○ Queratose seborreica
● Esclerose: associado à reumatologia,
necessário palpar a pele, a qual fica
endurecida.
● Espessamento ou infiltração: aumento da
consistência e espessura da pele, que
segue, porém, depressível, mas com
atenuação de seus sulcos. Exemplo:
hanseníase
● Liquenificação: também há espessamento
da pele, porém com acentuação de estrias
(sulcos) e escurecimento da pele. Comum
em eczemas crônicos, áreas submetidas a
atrito (cotovelo) e coçadura crônica.
● Edema: acúmulo de líquido no interstício;
Sinal do cacifo
● Atrofia: adelgaçamento da pele (senil,
estrias atróficas, radiodermite);
Perdas e reparações teciduais: escama,
erosão, úlcera, fissura, crosta, escara e
cicatriz. Lesões provocadas por eliminação ou
destruição patológica e reparações nos
tecidos cutâneos
● Escamas: são lâminas epidérmicas que se
destacam da superfície cutânea. Aspecto
de: farelo (chamadas furfuráceas) ou tiras
(laminares ou foliáceas). Exemplos:
ptiríase versicolor, psoríase, queimadura
solar, ressecamento senil, alergias
medicamentosas, paraneoplásico,
ertitrodermia com escamação
● Erosão ou exulceração: desaparecimento
da parte mais superficial da pele
(epiderme). Pode ser: traumática =
escoriação (esfolão) ou não traumática
(secundária a ruptura de bolhas, vesículas
ou pústulas. Regeneração da área afetada
não deixa cicatrizes
● Úlcera: perda tecidual até a derme,
geralmente delimitada; apresenta cicatriz
após processo resolutivo; Exemplos:
neoplasias malignas, leishmaniose,
linfoma, pioderma gangrenoso
● Fissura ou rágade: perda tecidual de forma
linear, superficial ou profundamente, não
induzida por instrumento cortante.
Provoca dor. Ocorre na epiderme e derme;
muito comum no fundo de dobras
cutâneas (obesos e pneus) ou ao redor de
orifícios naturais;
● Crosta: formação proveniente do
ressecamento de secreção serosa,
sanguínea, purulenta ou mista que recobre
área cutânea previamente lesada. Algumas
vezes é de remoção fácil e em outras está
firmemente aderida aos tecidos
subjacentes. Encontram-se crostas na fase
final dos processos de cicatrização,
impetigo, pênfigo foliáceo e nos eczema.
Pode ocorrer em várias situações como nas
úlceras e carcinoma de células de bowen
(raro).
● Escara: necrose tecidual cutânea,
provocada por fricção ou cisalhamento
(aumento da pressão em determinado
ponto por longo período); atingem
camadas profundas, ocorre em pacientes
acamados, por pressão continuada em
pacientes pós cirúrgicos (muito comum nas
regiões trocantéricas, sacrococcígeas,
pacientes caquéticos com quadros de HIV).
Começa com uma lesão eritematosa onde
a pele começa a ficar bastante delgada,
atrofia de epiderme, após atinge a derme,
e pode chegar aos planos profundos e
infectar. Sempre fica com uma borda que
delimita a lesão do tecido sadio (ponto de
atrito). Ocorre perda da sensibilidade da
pele, escurecimento e separação da escara
para pele sadia por um sulco. Tratamento
é a mudança de decúbito, higiene
(principalmente em áreas próximas a
região perianal – geralmente cheiro
putrefato, infectado por germes da urina e
das fezes), desbridar e fazer curativos.
● Cicatriz: Reparo do tecido lesado por
tecido fibroso; formatos diversos; de
coloração rosada, hipercrômica ou
avermelhada; podem ser atróficas ou
hipertróficas (melhoram com o passar do
tempo)
○ Hipertrófica não ultrapassa o limite da
lesão. Ex.: cesárea
○ Quelóide: cicatrização exuberante,
consistência fibrosa (rica em colágeno),
delimitada, que ocorre em pessoas com
propensão a este tipo de reparo
tecidual. Tumoração em cima da lesão.
Alterações vasculares permanentes:
● Angioma em vinho do Porto (mancha):
geralmente desde o nascimento e pode
estar relacionado à algumas alterações
sistêmicas.
● Angioma/nevo rubi (pápula): muito
comum, acomete pacientes mais
idosos, sol é fator de risco e é uma lesão
benigna
● Hemangioma: tumoração que pode ser
congênita que normalmente
desaparecem na infância, porém
podem resistir, é uma lesão benigna.
Ficar atento quando surgem em áreas
de risco, p.ex.: áreas de mobilidade,
articulações, regiões perto de boca,
olhos e nariz, e cuidar que há alguns
hemangiomas que podem causar
ulceração.
● Telangiectasia: vasos pequenos,
comum em pacientes de pele clara
● Nevo anêmico: acontece por constrição
vascular. Coloração se iguala ao resto
da pele quando pressionado
Exame clínico das mucosas:
Inspeção da mucosas oculares, lábio bucal,
lingual e gengival.
Atenção especial à coloração e umidade
Coloração:
● Normocoradas
● Descoradas: redução da coloração rósea-
avermelhada; aferida em cruzes, de 1 à 4
(+/++++), tem relação direta com presença
de anemia = dica: observar a coloração da
mucosa ocular e, se possível, correlacionar
com htc/hb.
● Hipercoradas: pode indicar o aumento do
número de hemácias (como na policitemia
vera) ou processo irritativo/inflamatório
local (conjuntivite, glossite, mucosite, ect)
● Cianose
● Icterícia = mucosa conjuntiva e freio da
língua; lembrar que pessoas de pele negra
podem ter a escolar ocular amarelada por
deposição de gordura, não significando
icterícia, e a diferenciação de
hipercarotenemia.
● Leucoplasia: áreas esbranquiçadas,
salientes, muito comum nos lábios,
mucosa jugal e língua; pode ser
paraneoplásico, secundário ao tabagismo;
atrito.
Umidade: Traduz o grau de hidratação;
● Umidade normal = brilho discreto,
indicando boa hidratação tecidual;
● Umidade reduzida = mucosas secas,
opacas, viscosas, ressecadas. Boca seca
● MUC = Mucosas Úmidas e Coradas
Exame físico dos cabelos:
Tipo de implantação: mais baixa na mulher e
mais alta no homem, com entradas temporais;
hipergonadismo ou hipogonadismo pode
mudar o padrão;
Distribuição: uniforme; calvície (parcial ou
total);
Quantidade: variável, de acordo com o
indivíduo; o importante é pesquisar queda
acima do normal;
Coloração: variável, dependente da etnia,
genética, etc…
Brilho, espessura e consistência: distúrbios da
tireóide são os principais causadores de
alteração destes fatores
Evolução fisiológica na adolescência, com
diferenciação entre XX e XY; Os famosos
pentelhos
Hipertricose: consiste no aumento exagerado
de pelos terminais, sexuais e bissexuais ou não
sexuais, em relação ao indivíduo. Pode ser
congênita ou adquirida, difusa ou localizada;
Também chamada de síndrome do lobisomem
Hirsutismo: é o aumento exagerado de pêlos
sexuais masculinos na mulher. Pode ser
constitucional, idiopático ou androgênico. No
hirsutismo provocado por níveis elevados de
testosterona, observam-se implantação tipo
masculina e calvície temporal.
Todas essas alterações (hirsutismo, atraso ou
precocidade no aparecimento de pêlos)
costumam estar relacionadas com distúrbios
endócrinos, seja da suprarrenal, dos
testículos, do ovário, da hipófise ou
metabólicos. A virilização é o hirsutismo
associado ao aprofundamento da voz e
aumento do clitóris. O aumento da produção
de androgênios pelas suprarrenais ou pelos
ovários pode ser responsável por estes
fenômenos. Os tumores do ovário estão
geralmente associados à amenorreia, com
hirsutismo e virilização. Sabe-se que os pelos
finos e em pequena quantidade no lábio
superior, nas regiões gênicas, área
intermamária e periareolar, linha média
abdominal e nos membros superiores e
inferiores podem ser observados em mulheres
saudáveis.
Queda de pelos relacionada também com
quimioterapia, desnutrição, hepatopatia
crônica, mixedema, colagenoses.
Exame clínico das unhas:
Manchas brancas: comuns em pessoas sadias
= leuconíquia;
Descolamento parcial: onicólise; unhas de
Plummer no hipertireoidismo.
Unhas espessadas, com superfície rugosa e
irregular: unhas distróficas; ocorre em
doenças crônicas (IRC e hepatopatias);
psoríase, trabalhadores pesados, micoses
ungueais – espessamento da camada córnea
da unha (onicomicoses);
Lembrar de baqueteamento digital, observado
em alguns professores de medicina da uri,
associado à fumantes.
Coiloníquia: distrofia ungueal com
adelgaçamento da unha (unha em colher;
côncava); comum em anemia ferropriva
crônica grave e por irritantes locais;
Onicogrifose: crescimento exagerado das
unhas para cima ou para os lados. Hipertrofia
da camada córnea.
Paroníquias: processos inflamatório Quatro Atos médicos fundamentais:
periungueal, geralmente secundária à lesão da 1. Inspeção: Começar o exame do
cutícula e resolvida com atb tópico. paciente de longe e, após, examinar de perto.
Unhas encravadas: quando a unha está 2. Palpação: principalmente lipomas que
encravada. são mais palpáveis do que visíveis. Avaliar
consistência, elasticidade, mobilidade, dor...
3. Compressão: Principalmente quando
- - - - - - ANAMNESE - - - - - - for edema dos membros inferiores, quando há
Identificação: Idade e Profissão dermografismo e infiltrações.
HDA: Localização da lesão; duração; sintomas; 4. Digito/vitropressão: Quando há dúvida
tratamentos já realizados (se já cauterizou se é uma lesão vascular; por exemplo: uma
/queimou/biopsiou). púrpura (quando à pressão continua existindo
HPP: Doenças prévias; cirurgias; câncer de a mancha) ou um eritema (quando à pressão a
pele; lesões cutâneas; queimaduras solares; mancha some).
rinite; dermatite; asma; biópsias; outros Lembrar de formular hipóteses diagnósticas
cânceres; ↪sempre perguntar sobre alergias
pois podem causar dermatite ou alguma
irritação na pele.
Comorbidades: Medicações em uso; alergias
medicamentosas. (Lembrar de queimaduras
solares secundárias à medicamentos -
fototoxicidade); há quanto tempo faz uso do
medicamento.
Antecedentes familiares: Principalmente
cânceres, nevos atípicos, trombose…
Lembrar de sempre fazer o exame da lesão
somente após a anamnese!! Pacientes vão
querer mostrar antes...

Exame físico dermatológico: O exame

dermatológico deve ser realizado em todo
tegumento. Para isso é necessário retirar toda
a roupa do paciente - optar por retirar por
partes a roupa do paciente, principalmente
em dias frios. Não é necessário avaliar a região
genital somente se houver queixa.
Exame físico geral: somente se houver queixa.
 Lesões Elementares
Manchas | Máculas

→ Manchas pigmentares

• Mancha – não tem relevo, lesão sempre plana;

• Diferença entre mancha e mácula é o tamanho; mancha é menor e mácula é
maior;
• Mancha hipocrômica é um clareamento da pele, mas sem perda total do
pigmento;
• Machucar a pele pode causar hipercromia residual;

→ Manchas por pigmentos endógenos

→ Manchas por pigmentos exógenos

• Caroteno – diferencias da hiperbilirrubinemia > esclera não fica amarelada >
preserva as mucosas
Manchas pigmentares azuladas

• Petéquia: mancha menor que 1cm; não somem a vitopressão – extravasamento

de sangue;
• Vibice: característica mais linear
• Equimose: placa erroneamente chamada de hematoma

Lesões por alterações vasculares

• Eritema – rubor; vermelhidão geral; some a vitopressão

• Enantema – eritema da região das mucosas;
• Exantema – eritema geralmente viral que se dissemina por todo o corpo;
o Exantema morbiliforme – sarampo, rubéola; lesões entremeadas por
áreas normais
o Exantema escarlatiniforme – se vê menos áreas normais ao redor

Lesões vasculares transitórias

• Cianose – reumato – fenômeno de reynauld?

• Cinema – cianose da área da mucosa; pacientes hipoxêmicos
Lesões vasculares permanentes – proliferação vascular
• Angioma em vinho do porto – é uma mancha que acomete crianças,
principalmente em região do rosto; pode estar associada a alterações sistêmicas
– deve-se investigar
• Angioma rubi ou nevo rubi – pápula eritematosa; com lupa é possível ver os
vasos; principalmente me idosos; sol é um fator de risco; não tem risco de
malignidade
• Hemangioma – é uma tumoração com tendência a reduzir espontaneamente
com o tempo; lesão benigna; ficar atento quando é em áreas de risco;

Lesões vasculares permanentes – dilatação vascular

• Telangiectasias – vasos pequenos; comum em pacientes de pele clara;
geralmente quando apertada a aranha vascular pode sumir;

Lesões vasculares permanentes – constrição vascular

• Nevo anêmico – nevo não tão comum; diminui vasos na região; vitopressão ao
redor da mancha vemos que a pele se iguala
Lesões sólidas – por acúmulo de células

• Pápula – tem elevação – textura na lesão; pode ficar placa; espinha que ainda
não tem a cúpula na ponta é uma pápula
• Placa – lesão maior em que várias pápulas podem confluir – psoríase = placa
eritematosa bem delimitada
• Tubérculo – lesão mais tumoral, que parece estar mais infiltrada;

• Nódulos – lesão mais palpável do que visível; ex lipoma, cistos, eritema nodoso;
o Cisto – tem orifício no meio – aperta e sai secreção
o Gama – lesão com quatro fases; nódulo endurecido, amolece, esvazia e
depois repara; muito comum em tuberculose cutânea; esporotricose
o Tumoração – lesão maior de 3cm

• Vegetação – superfície cheia de entrâncias; verrucosa quando mais seca e

condilomatosa quando mais úmida;
Lesões sólidas – por espessamento cutâneo

• Ceratose – muito comum; actínica ou seborreica; espessamento da camada

córnea; casquinhas;
o Actínica – manchas vermelhas com superfície ceratosica;
• Esclerose – esclerodermia; pele fica endurecida, semelhante a uma couraça;
perde o pregueamento cutâneo

• Liquenificação – lesão já crônica, onde os sulcos normais da pele ficam mais

evidentes; fica mais espessada, opaca...
• Infiltração – lepra; parece que tem algo dentro da pele

Lesões de conteúdo líquido – por acúmulo circunscrito de líquido

• Vesícula – herpes; base eritematosa, rompe e forma crostículas

• Bolha – queimadura, picada de aranha

• Pústula – conteúdo não é citrino; é purulento;

• Abcesso – coleção de pus maior; palpável
Lesões de conteúdo líquido – por acúmulo não circunscrito de líquido

• Urtica – elevadas, edematosas; edema irregular; comum em urticaria, que pode

ser secundária a várias coisas, frio, atividades físicas, alimentar...

• Edema – foto é erisipela – eritema bem delimitado; celulite é mais profunda;

Lesão por solução de continuidade

• Erosão – sai a camada da epiderme; pênfigo, queimados; bolhas na pele, solta,

erosão; tendência é não ter cicatriz
• Escoriação – causada pelo nosso atrito; linear; coçadura
• Exulceração – mais profundo, acomete derme; tendência é ter cicatriz;
 • Ulceração – acomete planos mais fundos da derme; passa da derme papilar – vai
pra derme reticular e hipoderme; ulcera venosa – insuficiência;
• Fissura – descontinuidade cutânea em aspecto linear
• Fístula – conteúdo de dentro que saí para fora – lesão fúngica

Lesões caducas

• Escama
• Crosta
• Escara