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Simulado UFJR

50 questões comentadas
de Enfermagem
Dicas de Estudo
• Baixe o Plano de Estudo para o concurso da UFRJ no Curso Completo, e finalize todos
os assuntos de todas as disciplinas, conforme edital.
• Foco total nos Tratados de Enfermagem e do SUS, bem como nos livros básicos.
• Resolva todas as questões dos concursos anteriores da UFRJ na mentoria, e avance
para as questões de outras bancas como Vunesp, UERJ, UFF, FGV, IBFC, Fundatec etc.
• Aumente o ritmo de estudo e conclua o maior número possível de assuntos antes do
edital.
• Procure um espaço confortável, silencioso, com boa iluminação e sem distrações.
• Só comece a resolver as questões, depois de silenciar o celular, desligar a televisão e
deixar os problemas de lado. Respire fundo, e foque nos seus estudos. Sem
concentração não tem memorização!
• Para manter a concentração, faça pequenas pausas de até 15 minutos a cada 50
minutos estudados. Se funcionar para você, faça pausas de até 5 minutos a cada 25
minutos de estudo.
• Resolva as questões antes da aula. Isso faz com que o seu cérebro trabalhe e busque os
conhecimentos já memorizados, facilitando o processo de aprendizagem. Na
sequência, assista às videoaulas, leia os comentários das questões nos livros, elabore
os seus resumos e anotações.
• Anote todas as dúvidas geradas ao longo da resolução das questões para serem
sanadas durante a aula de correção.
• Assuma o papel de "professor", pois quando você estuda a matéria com o intuito de
transmiti-la, o nível de retenção do conteúdo é muito maior. Explique o assunto para
você mesmo/a, grave áudios, vale até mesmo treinar na frente do espelho.
• Procure estudar todos os dias até a data da sua prova.

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Simulado de Enfermagem
(Questões UFRJ)
Segue a representação sucinta dos dois sistemas de classificação de risco mais utilizados
no Brasil:

Método START

Verifique a classificação do método START:

*Algumas literaturas referem a cor PRETA no caso de vítimas que foram a óbito/atendimento inviável.

Fonte: BRASIL, 2016.

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1. (Enfermeiro Geral/UFRJ) Um paciente, sexo masculino, 58 anos, com história de asma
crônica, procura o Serviço Médico de Emergência apresentando dispneia, mal-estar,
mialgia, cefaleia e sudorese. Na consulta de enfermagem, o enfermeiro identificou PA
90/60 mmHg, FC 60 bpm, T 38 °C, Fr 26 irpm. Na classificação de risco, esse paciente
recebe a identificação:
a) amarela. c) vermelha. e) branca.
b) verde. d) azul.

Oxigenoterapia

No quadro a seguir, apresentamos as concentrações de O₂ fornecidas com seus respectivos


fluxos e as cores dos medidores de fluxo.

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2. (Técnico de Enfermagem/UFRJ) Os sistemas de fornecimento de oxigênio classificam-se
como de baixo fluxo e alto fluxo e, sobre estes dispositivos, é correto afirmar que:
a) o cateter orofaríngeo fornece concentrações elevadas de oxigênio durante longos
períodos de tempo.
b) a máscara de Venturi fornece uma concentração de oxigênio inconstante e tende a
ressecar as mucosas.
c) a máscara simples é usada para fornecer oxigênio em baixa concentração e não deve ser
retirada durante a alimentação.
d) a cânula nasal fornece uma concentração baixa de oxigênio que pode ser afetada pelo
padrão respiratório do paciente.

Infarto agudo do miocárdio (IAM)


Vejamos as principais abordagens terapêuticas de acordo com a V Diretriz da Sociedade
Brasileira de Cardiologia sobre tratamento do IAM com supradesnível do segmento ST
(PIEGAS et al., 2015):

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3. (Enfermeiro Geral/UFRJ) De acordo com a SBC (2015), portadores de IAM com supra do
segmento ST podem apresentar hipoxemia, geralmente decorrente do acúmulo de líquido
intersticial ou alveolar pulmonar e também de alterações da relação ventilação-perfusão.
Ao considerar as diretrizes da SBC para o alívio da hipoxemia, da dor e da ansiedade, é
recomendado o uso de:
a) oxigenoterapia de rotina em pacientes com congestão pulmonar ou saturação de
oxigênio menor do que 94%.
b) morfina por via oral, preferencialmente, para alívio da dor intensa e refratária, podendo
ser repetida em intervalos de 5 a 15 minutos.
d) diazepam de rotina para reduzir os efeitos da ansiedade, da pressão arterial, da
frequência cardíaca ou da dor torácica.
d) anti-inflamatórios não hormonais, que atuem como inibidores seletivos da
cicloxigenase 2 por reduzirem o risco de reinfarto.
e) betabloqueadores, por via oral, em todos os pacientes com infarto agudo do miocárdio,
independentemente da frequência cardíaca menor do que 60 batimentos por minutos.

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Betabloqueadores
Os betabloqueadores são medicamentos capazes de diminuir o estresse no
coração e nos vasos sanguíneos. Eles também são usados para controlar a enxaqueca, a
ansiedade, o tremor e outras condições. Outros nomes para betabloqueadores incluem
beta-antagonistas, agentes bloqueadores beta-adrenérgicos e antagonistas beta-
adrenérgicos.

Esses medicamentos fazem com que o coração bata mais devagar e com menos força, o
que reduz a pressão arterial. Além disso, os betabloqueadores também são indicados para
abrir as veias e artérias para melhorar o fluxo sanguíneo.

Isso ocorre porque esses medicamentos têm ação vasodilatadora, que relaxam os
músculos lisos dos vasos sanguíneos.

Diferenças entre os betabloqueadores


Os betabloqueadores podem ser diferenciados em três categorias de acordo com
a seletividade (Bortolotto & Colombo, 2009):

bloqueiam tantos os receptores adrenérgicos β1, encontrados principalmente no


Não seletivos

miocárdio, quanto os β2, encontrados no músculo liso, nos pulmões, nos vasos
sanguíneos e em outros órgãos.

em consequência, apresentam efeitos periféricos mais acentuados como aumento


da resistência arterial periférica e broncoconstrição.

bloqueiam apenas os receptores β1 adrenérgicos, presentes em


Cardiosseletivos maior parte no coração, no sistema nervoso e nos rins e, portanto,
sem os efeitos de bloqueio periférico indesejáveis.

No entanto, em doses muito altas podem também ter ação nos receptores β2.

Diferenças entre os betabloqueadores


Os betabloqueadores podem ser diferenciados em três categorias de acordo com
a seletividade (Bortolotto & Colombo, 2009):

manifesta-se por antagonismo ao receptor alfa-1 periférico, como


Ação
o carvedilol e o labetalol, e por produção de óxido nítrico, como o
vasodilatadora
nebivolol.

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Principais betabloqueadores utilizados na prática clínica:
• Atenolol • Carvedilol • Metoprolol • Nebivolol
• Bisoprolol • Labetalol • Nadolol • Pindolol
• Propranolol

Efeitos colaterais dos betabloqueadores


Os betabloqueadores podem produzir uma diversidade de efeitos colaterais,
incluindo: tontura, hipotensão, bradicardia, fadiga e depressão.

Os efeitos colaterais são mais comuns nas poucas semanas iniciais do tratamento.
IMPORTANTE: Em virtude do potencial de efeitos colaterais, os betabloqueadores são
iniciados a uma dose baixa. A dose lentamente é submetida à titulação ascendente (em
intervalos de poucas semanas), com cuidadoso monitoramento após cada aumento da
dose.
Fonte: Hinkle & Cheever, 2022.

4. (Enfermeiro Geral/UFRJ) De acordo com Smeltzer e Bare (2006) os efeitos colaterais


mais frequentes dos betabloqueadores no tratamento dos pacientes com complicações
decorrentes das cardiopatias são:
a) ansiedade, taquicardia e infarto do miocárdio.
b) maior consumo miocárdico de oxigênio e epigastralgia.
c) aumento da força de contração do miocárdio e taquicardia.
d) discrasias sanguíneas, hipertensão e euforia.
e) hipotensão, bradicardia e tonteira.

Resumo das condutas de RCP


Os tópicos mais importantes para a avaliação das evidências e para a atualização das
diretrizes de ressuscitação neonatal incluem os seguintes (AHA, 2015, 2019):

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5. (Técnico de Enfermagem/UFRJ) Sobre as recomendações de atendimento de suporte
básico de vida e a qualidade da ressuscitação cardiopulmonar aplicada por profissionais
de saúde em adultos, é correto afirmar que o socorrista:
a) deve aplicar compressões torácicas a uma frequência de 100 a 120 por minuto e
comprimir a uma profundidade de pelo menos 2 polegadas (5 cm).
b) deve apoiar-se sobre o tórax para permitir o retorno total da parede do tórax após cada
compressão.
c) deve utilizar o desfibrilador externo automático após serem completados quatro ciclos
de 30 compressões torácicas e duas ventilações.
d) deve executar separadamente a verificação da respiração e pulso para reduzir o tempo
da primeira compressão torácica.

6. (Enfermeiro Geral/UFRJ) Sobre as recomendações para o suporte avançado de vida


cardiovascular para adultos, a AHA afirma que:
a) o aumento do teor de dióxido de carbono, ao final da expiração, em pacientes
intubados, após 20 minutos de RCP, está associado à baixa probabilidade de ressuscitação.
b) O controle direcionado da temperatura entre 32°C e 37°C é indicado para pacientes
adultos comatosos, com retorno da circulação espontânea após ressuscitação
cardiopulmonar, durante 12 horas.
c) o uso combinado de vasopressina e epinefrina não oferece nenhuma vantagem, em
comparação ao uso da dose padrão de epinefrina em parada cardiorrespiratória.
d) A lidocaína deve sempre ser utilizada após RCP e, imediatamente, após fibrilação
ventricular ou taquicardia ventricular sem pulso.

Medicamentos administrados durante a ressuscitação cardiopulmonar

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7. (Enfermeiro Geral/UFRJ) As aminas vasoativas ou catecolaminas exercem efeito
estimulante sobre o coração, como aumento da frequência cardíaca e da força de
contração, resultando na elevação do débito cardíaco e do consumo de oxigênio pelo
coração. São medicamentos amplamente utilizados em unidades de terapia intensiva e
possuem indicações terapêuticas específicas, diferindo entre si pela seletividade e
potência de ações sobre os diferentes receptores. Analise as seguintes afirmativas e
assinale a alternativa correta.
a) A dopamina é um agonista adrenérgico de ação direta e não seletiva dos receptores
beta e é indicada para o aumento do volume sistólico por sua ação inotrópica positiva.
b) A atropina é um agonista adrenérgico de ação direta e não seletiva dos receptores alfa
e beta e é utilizada para restaurar o ritmo cardíaco em casos de parada cardíaca.
c) A dobutamina é um precursor metabólico imediato da norepinefrina e epinefrina, que
interage com receptores alfa, beta 1 e dopaminérgicos 1 e é indicada para estados de
baixo débito cardíaco.
d) A epinefrina, que é um antagonista não seletivo dos receptores colinérgicos
muscarínicos, atua alterando a frequência cardíaca e é indicada nos casos de bradicardia
sinusal.
e) A norepinefrina é um agonista adrenérgico de ação direta e não seletiva dos receptores
alfa e beta, com predomínio de efeito em beta 1, utilizada como primeira opção de
vasopressor no tratamento do choque séptico.

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Estágios da lesão por pressão (NPUAP, 2016)

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Além da classificação citada das lesões por pressão, acrescentam-se as seguintes
definições:
Lesão por pressão tissular profunda
A pele estará intacta ou não, com área localizada e persistente, de descoloração vermelho-
escura, marrom ou púrpura, que não embranquece, ou separação epidérmica que mostra
lesão com leito escurecido ou bolha com exsudato sanguinolento (MORAES et al., 2016);

Lesão por pressão relacionada a dispositivo médico


Resulta do uso de dispositivos criados e aplicados para fins diagnósticos ou terapêuticos.
Ex.: colar cervical, máscara de ventilação não invasiva, cânulas nasais, cateteres urinários
e traqueostomia. Esses dispositivos geralmente são feitos de materiais rígidos, que
podem exercer pressão sobre os tecidos, especialmente se o aparelho for mal ajustado
ou se houver edema.

Lesão por pressão em membranas mucosas


É encontrada nas regiões recobertas por mucosas, com a utilização de algum dispositivo
médico nesse local. Devido à anatomia do tecido, essas lesões não podem ser estadiadas
(MORAES et al., 2016).

8. (Enfermeiro Geral/UFRJ) Assinale a alternativa que apresenta a nomenclatura atual do


sistema de classificação das lesões por pressão, conforme o Consenso de abril de 2016
(NPUAP).
a) Lesão por Pressão Estágio 1, Lesão por Pressão Estágio 2, Lesão por Pressão Estágio 3,
Lesão por Pressão Estágio 4, Lesão por Pressão Não Estadiável e Lesão por Pressão Tissular
Profunda.
b) Categoria/Grau I, Categoria/Grau II, Categoria/Grau III, Categoria/Grau IV, Não
graduáveis/Inclassificáveis e Suspeita de lesão nos tecidos profundos.
c) Categoria/Grau I, Categoria/Grau II, Categoria/Grau III, Categoria/Grau IV.
d) Categoria/Grau I, Categoria/Grau II, Categoria/Grau III, Categoria/Grau IV e Lesão por
Pressão Tissular Profunda.
e) Escara por pressão Categoria I, Escara por pressão Categoria II, Escara por pressão
Categoria III e Escara por pressão Categoria IV.

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9. (Enfermeiro Geral/UFRJ) A paciente THP, 45 anos, portadora de esclerose lateral
amiotróica, foi admitida no setor de clínica médica do hospital universitário com história
de pneumonia por microaspirações de dieta e devido à síndrome da imobilidade crônica.
Durante o exame físico da pele, o Enfermeiro observou duas situações: hiperemia não
reativa (eritema não branqueável) em região sacra e escara de 1cm² em trocanter direito.
Em relação ao diagnóstico de enfermagem, etiologia das lesões e estadiamento das
lesões, conforme o NPUAP, assinale a opção correta:
Estadiamento
Diagnóstico de Enfermagem Etiologia
Hiperemia não reativa Escara de 1cm2

a) Integridade da pele prejudicada Lesão por fricção Estágio II Estágio IV


b) Integridade tissular prejudicada Úlcera por pressão Estágio II Estágio IV
c) Integridade da pele prejudicada Úlcera mista Estágio I Não é possível determinar o estágio
d) Integridade da pele prejudicada Úlcera por pressão Estágio I Não é possível determinar o estágio
e) Integridade da pele prejudicada Úlcera por pressão Estágio II Não é possível determinar o estágio

10. (Enfermeiro Geral/UFRJ) Durante o acompanhamento ambulatorial de um paciente


com úlcera por pressão estágio III, observou-se necrose de liquefação em 40% da área
total da ferida. Diante desta avaliação, determina-se enquanto conduta do Enfermeiro, a
realização de um procedimento de alta complexidade denominado debridamento:
a) cirúrgico. d) com autólise.
b) Simples e) instrumental conservador.
c) complexo.

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11. (Enfermeiro Geral/UFRJ) De acordo com a literatura científica mundial, o tratamento
de feridas deve ser pautado em 07 critérios para um curativo ideal (TURNER, 1982),
portanto a indicação terapêutica pelo Enfermeiro deve-se basear nos seguintes critérios:
a) remover o excesso de exsudato, equilibrar umidade, não permitir troca gasosa,
proporcionar isolamento térmico, proteger de partículas externas, proteger de infecção
secundária e permitir retirada sem trauma do leito da ferida.
b) não remover o excesso de exsudato, equilibrar umidade, permitir troca gasosa,
proporcionar isolamento térmico, proteger de partículas externas, proteger de infecção
secundária e permitir retirada sem trauma do leito da ferida.
c) remover o excesso de exsudato, equilibrar umidade, permitir troca gasosa, não
proporcionar isolamento térmico, proteger de partículas externas, proteger de infecção
secundária e permitir retirada sem trauma do leito da ferida.
d) remover o excesso de exsudato, manter umidade adequada, permitir troca gasosa,
proporcionar isolamento térmico, proteger de partículas externas, proteger de infecção
secundária e permitir retirada sem trauma do leito da ferida.

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12. (Enfermeiro Geral/UFRJ) A paciente UPO, 50 anos, com histórico de
úlcera venosa na região supramaleolar do MID há 06 meses, com 4cm² de
área, com secreção serosa em grande quantidade, odor fétido associado a
eritema perilesional e sem sinais sistêmicos de infecção. De acordo com o
caso clínico descrito, visando a SAE, assinale a opção que identifica a fase
de cicatrização, os principais elementos celulares, fatores de crescimento e
substâncias quimioatrativas e a prescrição de enfermagem mais
apropriada para este caso:
Elementos celulares, fatores de crescimento e substâncias
Fase de cicatrização Prescrição de enfermagem
quimiotrativas
a) Remodeladora Plaquetas e macrófagos TNF, IGF-1, IGF-2 Cobertura de espuma com prata
b) Proliferativa Células endoteliais e macrófagos EGF, IF-1, IGF-2 Cobertura de espuma
c) Inflamatória Plaquetas TNF, IL 1, IL 6, IGF-2 Cobertura de espuma com prata
d) Inflamatória Neutrófilos e macrófagos EGF, IGF-1, IGF-2 Cobertura de espuma com prata

Segundo a RDC nº 15/2012, que dispõe sobre os requisitos de boas práticas para o
processamento de produtos para a saúde, o CME pode ser classificado em dois tipos,
apresentados abaixo:

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Produtos para saúde

*Os PPS semicríticos utilizados na assistência ventilatória, na anestesia e na inaloterapia devem ser submetidos à limpeza e, no mínimo, à
desinfecção de nível intermediário.
**Os PPS não críticos são aqueles utilizados na pele íntegra ou que não entram em contato direto com o paciente.

13. (Enfermeiro Geral/UFRJ) A RDC nº 15/2012, visa estabelecer os requisitos de boas


práticas para o processamento de produtos. Referente às recomendações da RDC nº 15,
assinale a alternativa INCORRETA.
a) A central de material esterilizado classe II realiza o processamento de produtos para a
saúde não críticos, semicríticos e críticos de conformação complexa e não complexa
passíveis de processamento.
b) A responsabilidade pelo processamento dos produtos no serviço de saúde é do
responsável técnico, que pode ser qualquer profissional de nível superior legalmente
habilitado.
c) Os registros da esterilização devem ser arquivados, de forma a garantir a sua
rastreabilidade, por um prazo mínimo de dez anos.
d) O monitoramento do processo de esterilização deve ser realizado em cada carga em
pacote com teste desafio com integradores químicos classes 5 ou 6.

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Tuberculose

Diagnóstico bacteriológico
Abaixo, seguem algumas informações complementares a respeito do diagnóstico
bacteriológico (BRASIL, 2019):

sintomático respiratório (SR), durante


estratégia de busca ativa.

pacientes com suspeita clínica e/ou radiológica


A baciloscopia é
de TB pulmonar, independentemente do tempo
indicada para
de tosse.
acompanhamento do tratamento e controle de
cura em casos pulmonares com confirmação
laboratorial.
Diagnóstico bacteriológico
A baciloscopia de escarro deve ser feita em 2 amostras: Fonte: BRASIL, 2019.

2ª na manhã do dia seguinte,


1ª no contato inicial com a
preferencialmente, ao despertar, e
pessoa com sintomático
independentemente do
respiratório.
resultado da primeira amostra.
OBS.: Nos casos em que houver indícios clínicos e radiológicos de tuberculose e as duas
baciloscopias apresentarem resultado negativo, podem ser solicitadas amostras
adicionais, conforme avaliação individual, além da solicitação de cultura.
Fonte: BRASIL, 2019.

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14. (Enfermeiro Geral/UFRJ/Atualizada) A comprovação bacteriológica dos casos de
tuberculose é fundamental tanto para o diagnóstico quanto para o controle da doença.
Para a realização da baciloscopia, recomenda(m)-se:
a) duas amostras de escarro: uma no momento da identificação do Sintomático
Respiratório (SR) e outra na manhã do dia seguinte.
b) duas amostras de escarro: uma no momento da identificação do Sintomático
Respiratório (SR) e outra na semana seguinte.
c) uma amostra de escarro no momento da identificação do Sintomático Respiratório (SR).
d) três amostras de escarros: a primeira coleta no momento da identificação do
Sintomático Respiratório (SR), a segunda coleta depois de 10 dias da primeira e a terceira
coleta 10 dias depois da segunda.

Pote de coleta
Para a coleta de escarro, é recomendado o uso de pote descartável de plástico
transparente com capacidade de 35-50 ml, altura mínima de 40 mm, de boca larga e
com tampa rosqueável de 50 mm de diâmetro.

Fonte: BRASIL, 2014.

• Antes de identificar e manipular o


pote, o profissional de saúde deve
lavar as mãos.
• Identifique o pote com uma etiqueta
com o nome do paciente e a data da
coleta.
Fonte: BRASIL, 2014.

• Fixe a etiqueta na parte externa do pote, num local que


não comprometa a observação da graduação do
volume do pote. Ou seja, nunca fixe a etiqueta sobre a
escala de volume, nem sobre a tampa do pote.
• Nunca entregue um pote de coleta sem identificação
devido ao risco de troca de amostras.
Fonte: BRASIL, 2014.

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A marca de 10 ml deve ser reforçada com caneta de retroprojetor (marcador
permanente) para facilitar a visualização pelo paciente. Atenção: a espuma não deve ser
valorizada como volume de escarro expectorado.

Fonte: BRASIL, 2014.

Peça que o paciente lave as mãos e higienize a cavidade oral com água (sem utilizar
creme dental ou soluções antissépticas para gargarejo) antes de entregar o pote a ele.
Caso o paciente use próteses dentárias, ele deverá retirá-las antes de higienizar a
cavidade oral.

Fonte: BRASIL, 2014.

Oriente-o quanto aos seguintes procedimentos (BRASIL, 2014):


• Inspirar profundamente, reter o ar por alguns instantes
(segundos) e expirar. Após repetir esses procedimentos
três vezes, tossir.
• Imediatamente após o ato da tosse produtiva, o
paciente deverá abrir o pote e expectorar a secreção
dentro dele sem encostar os lábios no pote ou tocar a
parte interna com os dedos, pois há o risco de
contaminação da amostra.
Fonte: BRASIL, 2014.

Fonte: BRASIL, 2014.

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logo após, fechar novamente o frasco rosqueando firmemente a tampa.

Fonte: BRASIL, 2014.

ATENÇÃO!
Repetir esses procedimentos quantas vezes for necessário até que o volume de 10 ml
seja atingido. Caso não seja possível esse volume, estimular o paciente para repetir os
procedimentos para expectoração até que obtenha o volume desejado (5 a 10 ml). A
espuma não deve ser levada em consideração para atingir esse volume.
Fonte: BRASIL, 2014.

15. (Técnico de Enfermagem/UFRJ) Sobre a coleta de escarro para baciloscopia, deverá


ser realizada:
a) a coleta de uma amostra de escarro para diagnóstico de casos novos, durante a 1ª
consulta e da 2ª amostra na manhã do dia seguinte, no consultório de enfermagem.
b) a coleta entre 10 e 15ml de escarro, com aspecto mucopurulento, realizada no
consultório de enfermagem para preservar a privacidade do paciente.
c) a coleta entre 5 a 10ml de escarro para baciloscopia, com aspecto mucopurulento;
acondicionado em pote descartável de plástico não transparente com capacidade de 35-
50 ml.
d) a coleta entre 5 a 10ml de escarro para baciloscopia, obtido da árvore brônquica após
esforço de tosse, com aspecto mucopurulento, mensalmente para acompanhamento dos
casos.

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NOTA: É importante destacar que o Ministério da Saúde padronizou, por meio da Nota
Técnica nº 4/2020, o esquema único de tratamento da hanseníase PB e MB (rifampicina,
clofazimina e dapsona), desde setembro de 2020. Nesse sentido, as medicações e as
respectivas doses são as mesmas para o tratamento dessa doença nas duas formas
operacionais. A única diferença é o tempo do tratamento entre elas: PB (6 meses) e MB
(12 meses).

16. (Enfermeiro Geral/UFRJ/Atualizada) Sobre a Hanseníase, de acordo com a Nota


Técnica nº 4/2020 (SEI/MS), o esquema terapêutico para o adulto é:
a) para casos paucibacilares, usa-se rifampicina com dose mensal de 600 mg com
administração supervisionada; e dapsona com dose mensal de 100 mg supervisionada e
uma dose diária de 50 mg autoadministrada, com duração de 12 doses.
b) para casos paucibacilares, usa-se rifampicina com dose mensal de 600 mg com
administração supervisionada; dapsona com dose mensal de 300 mg supervisionada e
uma dose diária de 50 mg autoadministrada com duração de 6 doses; e penicilina
benzatina 5.000.000 UI em dose única.
c) para casos multibacilares, usa-se rifampicina com dose mensal de 600 mg com
administração supervisionada; dapsona com dose mensal de 100 mg
supervisionada e uma dose diária de 100 mg autoadministrada; e clofazimina com
dose mensal de 300 mg com administração supervisionada e uma dose diária de
150 mg autoadministrada; com duração de 24 doses.
d) para casos multibacilares, usa-se rifampicina 600 mg (dose supervisionada
mensal); dapsona 100 mg (dose supervisionada mensal) e uma dose diária de 100
mg autoadministrada; e clofazimina 300 mg (dose supervisionada mensal) e uma
dose diária de 50 mg autoadministrada; com duração de 12 meses.

HIV - Profilaxia pós-exposição (PEP)

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NOTA: O primeiro atendimento após a exposição ao HIV é uma urgência. A PEP deve ser
iniciada o mais precocemente possível, tendo como limite as 72 horas subsequentes à
exposição. Nos casos em que o atendimento ocorrer 72 horas depois da exposição, a PEP
não é mais indicada por não trazer benefícios (BRASIL, 2020).

17. (Enfermeiro Geral/UFRJ/Atualizada) Sobre a Profilaxia Pós-Exposição (PEP) de Risco à


infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), os critérios relacionados à
avaliação inicial e que concorrem para o tratamento, é correto afirmar que:
a) a exposição ao risco moderado de transmissão do HIV envolve a pele íntegra e a
mordedura sem a presença de sangue.
b) a avaliação do status sorológico da pessoa exposta não necessita ser identificada em
situações de exposição de risco.
c) na pessoa exposta já infectada pelo HIV não está indicada a terapêutica antirretroviral.
d) A PEP deve ser iniciada o mais precocemente possível, tendo como limite as 72 horas
subsequentes à exposição.

Dengue

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Prova do laço (PL)

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18. (Enfermeiro Geral/UFRJ/Atualizada) Sobre a dengue, analise as afirmativas abaixo e
assinale a alternativa correta.
I. A transmissão da dengue ao ser humano ocorre pela picada de fêmeas infectadas da
espécie Aedes aegypti. Também é comum a transmissão pelo contato de uma pessoa
doente ou suas secreções com uma pessoa sadia.
II. Pode apresentar três fases clínicas: febril, crítica e de recuperação. Na fase febril, a
primeira manifestação é a febre, geralmente acima de 38 °C, de início abrupto e com
duração de dois a sete dias, associada à cefaleia, à astenia, à mialgia, à artralgia e à dor
retro-orbitária. Anorexia, náuseas, vômitos e diarreia também podem se fazer presentes.
III. A lesão exantemática, presente em grande parte dos casos, é predominantemente do
tipo maculopapular, atingindo face, tronco e membros, não poupando regiões palmares e
plantares.
IV. Para realizar a prova do laço deve-se: verificar a pressão arterial e calcular o valor
médio pela fórmula (PAS + PAD)/2; insuflar o manguito até o valor médio e manter
durante cinco minutos nos adultos e três minutos em crianças; e desenhar um quadrado
com 2,5 cm de lado no antebraço e contar o número de petéquias formadas dentro dele.
A prova será positiva se houver 20 ou mais petéquias em adultos e 10 ou mais em
crianças.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente as afirmativas I, III e IV estão corretas.
b) Somente as afirmativas I e IV estão corretas.
c) Somente as afirmativas I e II estão corretas.
d) Somente as afirmativas II, III e IV estão corretas.
e) Todas as afirmativas estão corretas.

Suspeita de dengue com sinais de alarme


Ocorre quando, no período da defervescência da febre, o paciente apresenta um ou mais
dos seguintes sinais de alarme (BRASIL, 2019):

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19. (Enfermeiro Geral/UFRJ/Atualizada) A fase crítica da infecção pelo vírus da Dengue
pode se seguir à fase febril, em alguns pacientes, que podem evoluir para as formas
graves. O aparecimento dos sinais de alarme deve ser rotineiramente pesquisados nos
casos suspeitos. O que traduzem esses sinais de alarme?
a) Esses sinais podem traduzir o aumento da pneumonia causada pelo vírus, edema
agudo de pulmão e evolução para o agravamento clínico do paciente com derrame
pleural.
b) Esses sinais podem traduzir a instalação de insuficiência cardíaca e hipertensão arterial,
permitindo a evolução para o agravamento clínico do paciente com o potencial de choque
ou derrame pericárdico.
c) Esses sinais podem traduzir o aumento da permeabilidade vascular acarretando
hipertensão arterial, o agravamento clínico do paciente para o choque ou derrames
cavitários pelo extravasamento plasmático.
d) Esses sinais podem traduzir o aumento da permeabilidade vascular e evolução para o
agravamento clínico do paciente, com o potencial de evoluir para o choque ou derrames
cavitários pelo extravasamento plasmático.

Influenza
Vejamos a seguir as principais características da influenza (BRASIL, 2018c,
2019a; Sociedade Brasileira de Pediatria, 2020):

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20. (Enfermeiro Geral/UFRJ) No que se refere aos cuidados de enfermagem na Síndrome
Respiratória Aguda Grave (SRAG), a qual é um quadro complicado de uma síndrome gripal
(influenza), são corretas as afirmativas abaixo, EXCETO:
a) Observar sinais de dispneia, taquipneia e hipoxemia através da verificação da saturação
de oxigênio pela oximetria digital e da frequência e qualidade dos movimentos
respiratórios.
b) Orientar o grupo de risco para complicações da síndrome gripal (gestantes, púerperas,
portadores de doenças crônicas, imunossuprimidos, obesos, idosos e crianças menores de
2 anos) para se vacinarem anualmente contra a influenza.
c) Em crianças, a presença de batimentos de asas de nariz, cianose, tiragem intercostal,
desidratação e inapetência devem ser observadas também como sinais de gravidade para
classificação da SRAG.
d) O enfermeiro deve estar atento aos valores de saturação de oxigênio e da pressão
arterial do paciente, pois saturação de oxigênio < 85% e hipertensão em relação à pressão
habitual podem ser sinais de agravamento do quadro.

21. (Técnico de Enfermagem/UFRJ) Precaução de contato é definida como a utilização de


medidas que devem ser aplicadas às doenças transmissíveis que envolvem o contato
direto pele a pele, por meio de fômites ou objetos de uso comum. As medidas de
precaução de contato incluem:
a) higienizar as mãos após o contato com o paciente e usar luvas e máscara N-95 em toda
a manipulação realizada com este paciente.
b) higienizar as mãos antes e após o contato com o paciente e usar luvas e avental em toda
a manipulação realizada com este paciente.
c) higienizar as mãos após o contato com o paciente e usar luvas e avental estéril em toda
a manipulação realizada com este paciente.
d) higienizar as mãos antes do contato com o paciente e usar máscara cirúrgica e avental
em toda a manipulação realizada com este paciente.

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22. (Técnico de Enfermagem/UFRJ) De acordo com as recomendações do CDC, dentro das
recomendações para prevenção e controle de infecção, são orientações de cuidado com o
paciente em precaução por gotículas:
I colocar a máscara cirúrgica ao entrar no quarto do paciente.
II o paciente deverá ser internado em quarto privativo.
III manter porta aberta para circulação de ar.
IV as visitas devem ser restritas e orientadas quanto ao uso de máscara N95 junto aos
profissionais.
Dos itens mencionados estão corretos, apenas:
a) II e III e IV. b) I e II. c) I, II e III. d) II e III.

Controle de infecção relacionada à assistência à saúde


De acordo com a Portaria do Ministério da Saúde nº 2.616/1998,
segue a definição de infecção comunitária e hospitalar.

Obs.: Quando o paciente é transferido de outro serviço de saúde com história de infecção, essa será do hospital de origem.

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23. (Enfermeiro Geral/UFRJ/Atualizada) De acordo com a Portaria MS nº 2.616/1998,
sobre infecção hospitalar, é correto afirmar:
a) É aquela constatada em incubação no ato de admissão do paciente, desde que não
relacionada com internação anterior no mesmo hospital.
b) É a infecção em recém-nascido, cuja aquisição por via transplacentária é conhecida ou
foi comprovada e que se tornou evidente logo após o nascimento (exemplo: herpes
simples, toxoplasmose, rubéola, citomegalovirose, sífilis e AIDS).
c) É a infecção adquirida após a internação do paciente, que se manifesta durante a
internação ou mesmo após a alta, quando puder ser relacionada com a internação ou
procedimentos hospitalares.
d) É aquela manifestada antes de 72 horas da internação, sem relação a procedimentos
médico-hospitalares prévios.

Indicadores do processo para a prevenção de infecção do sítio cirúrgico


(ISC) (BRASIL, 2019):
Indicadores Fonte de informação Critérios para avaliação
Obter no prontuário o Considerar A (adequada) se
Tempo de Internação Pré horário da internação para ≤ 24 horas.
operatória compará-lo com o horário de Não se aplica a cirurgias
início da cirurgia. ambulatoriais e eletivas.
Obter no prontuário ou com Considerar A (adequada) se
profissional de saúde o feita até duas horas antes
horário da tricotomia para do início da cirurgia. Caso
compará-lo com o horário de não tenha sido realizada
início da cirurgia. registrar como NA (não
Tricotomia (tempo)
se aplica). Caso tenha sido
feita ≥ 2h antes da incisão
ou fora da unidade de
saúde, considerar I
(inadequada).

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Indicadores Fonte de informação Critérios para avaliação
Obter no prontuário ou Considerar A (adequada)
Tricotomia (método) com profissional de saúde se realizada com aparador
o método da tricotomia. ou tesoura.
Observação direta no Pele: Considerar A
início da cirurgia ou (adequado) quando for
averiguação do registro do feito o preparo do campo
consumo dos produtos e operatório com
Antissepsia do campo veículos na folha de antisséptico degermante
operatório com solução débito da sala ou na seguido do alcoólico.
adequada anotação realizada no Mucosa: Considerar A
prontuário durante o (adequado) quando for
período transoperatório. feito o preparo do campo
operatório com
antisséptico aquoso.
Realização da Avaliação do prontuário Considerar A (adequado)
antibioticoprofilaxia até 1 do paciente e dados da quando o antibiótico for
hora antes da incisão Farmácia. administrado até 1 hora
cirúrgica antes da cirurgia.
Obter do Centro Cirúrgico Considerar A (adequado)
a listagem diária dos pacientes com prescrição
Duração da
pacientes submetidos à ≤ 24h.
antibioticoprofilaxia ≤ 24
cirurgia. Verificar na
horas
prescrição médica a
duração do uso.
Obter os valores da Considerar A (adequado)
glicemia por revisão do se a Glicemia horária for
prontuário ou de dados ≤200 mg/dL nas primeiras
Controle Glicêmico em
do laboratório nas 6h do pós- operatório e
cirurgia cardíaca
primeiras 6h do pós- NA se não for realizada ou
operatório se uma medida > 200
mg/dL.

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Indicadores Fonte de informação Critérios para avaliação
Obter os valores da Considerar A se a
temperatura corporal temperatura corporal for
Controle térmico em
intraoperatória do relato mantida em normotermia
cirurgia colorretal
anestésico. durante todo o período
intra-operatório.
Obter no prontuário ou Considerar A (adequado)
formulário específico, se houver registro de todos
registro de inspeção dos os itens padronizados no
itens padronizados no serviço: (fita zebrada,
serviço. integradores, ou outro
Número de caixas cirúrgicas
indicador, de acordo com
com registro de inspeção
tipo de caixa e embalagem,
e presença de sujidade,
integridade da embalagem,
resíduos ou umidade e data
de validade).

24. (Enfermeiro Geral/UFRJ) Segundo a ANVISA, é considerado indicador de processo para


a prevenção de infecção do sítio cirúrgico a(o):
a) antibiótico profilaxia até 1 hora antes da incisão cirúrgica.
b) circulante exclusivo para cada sala de cirurgia em atividade.
c) taxa de incidência de infecção de sítio cirúrgico.
d) disponibilidade de produto antisséptico para degermação das mãos.
e) mecanismo autônomo de manutenção de portas fechadas.

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Intervenções de enfermagem na abordagem
inicial da sepse (COREN-SP, 2020):
No que diz respeito à abordagem inicial da sepse pela equipe de Enfermagem, é
importante ressaltar que a mesma deve estar atenta às manifestações clínicas de
hipoperfusão, tais como:
• rebaixamento do nível de consciência;
• queda do débito urinário;
• queda da pressão arterial (PA); e
• diminuição da oxigenação.
IMPORTANTE! Avaliação de parâmetros hemodinâmicos como frequência cardíaca,
pressão arterial, débito cardíaco, PVC, ScvO2 e coleta de exames, entre os quais a
gasometria arterial.

Além das atribuições já expostas, vale ressaltar que medidas como:


• Punção de acesso venoso calibroso para assegurar a reposição volêmica agressiva;
• Medida de débito urinário, seja por meio de sondas ou outros dispositivos;
• Coleta de gasometria arterial com lactato;
• Culturas; e
• Outros exames.

Obs.: Atentar para a necessidade do início precoce da infusão de drogas vasoativas no


paciente que apresenta hipotensão arterial, mesmo durante a ressuscitação volêmica.

Outra atribuição importante da equipe de Enfermagem é a:


existem evidências científicas de que o
Administração rápida do
aumento da mortalidade pode estar
antibiótico prescrito, após a
relacionado ao atraso na administração do
coleta das culturas
antibiótico.
Cabe ao enfermeiro entender e demonstrar para a equipe a
importância de priorizar essa ação.

Obs.: A maioria dos estudos realizados evidencia que o conjunto de cuidados chamados
de bundles ou pacotes contribuem para uma assistência mais segura, sistemática e
qualificada ao paciente diagnosticado com esta doença tão complexa e devastadora.

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Fluxogramas das
diretrizes da SSC e do
ILAS para o manejo da
sepse.
Bundle de 1 hora
(Ressuscitação inicial
para sepse e choque
séptico)

25. (Enfermeiro Geral/UFRJ) O enfermeiro possui papel fundamental na implementação


dos pacotes (bundles) da sepse. As ações a seguir são intervenções de enfermagem na
abordagem inicial da sepse, EXCETO a que propõe:
a) identificar as manifestações de critérios de Síndrome de Resposta Inflamatória
Sistêmica e de disfunção orgânica.
b) administrar o antibiótico prescrito idealmente nas primeiras seis horas após o
diagnóstico e antes da coleta de culturas.
c) acionar a equipe médica e registrar no prontuário a data e o horário da solicitação de
avaliação médica.
d) puncionar acesso venoso calibroso para assegurar a reposição volêmica agressiva.
e) medir o débito urinário por meio de sondas ou de outros dispositivos.

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26. (Técnico de Enfermagem/UFRJ/Atualizada) Diante das atualizações mundiais e
nacionais, quanto a troca de um cateter venoso periférico, assinale a alternativa correta:
a) Necessariamente o cateter periférico deverá ser trocado a cada 72 horas.
b) Necessariamente o cateter periférico deverá ser trocado entre 72 a 96 horas.
c) Rotineiramente o cateter periférico não deve ser trocado em um período inferior a 96
horas. A decisão de estender a frequência de troca para prazos superiores ou quando
clinicamente indicado dependerá da adesão da instituição às boas práticas
recomendadas.
d) Para pacientes neonatais e pediátricos, devido às complexidades clínicas, recomenda-
se trocar o cateter rotineiramente, sem ultrapassar o prazo máximo de 96 horas.

Principais demências
A seguir serão apresentados os tipos mais comuns de demências irreversíveis, assim
como suas características principais (BRASIL, 2006a):

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27. (Enfermeiro Geral/UFRJ) A Doença de Pick é um tipo de demência caracterizada por:
a) deficiência nutricional, principalmente de vitamina B12, problemas de concentração,
fadiga, depressão e perda do equilíbrio.
b) início a partir de 45 anos, o comprometimento da memória é tardio e são comuns
alterações do comportamento sexual, alteração da linguagem e ganho de peso.
c) início insidioso, perda de memória e declínio cognitivo lento e progressivo, há
desorientação progressiva em relação ao tempo e espaço.
d) início abrupto, geralmente após um episódio vascular, com deteriorização em degraus
e flutuação do déficit cognitivo.
e) fadiga matutina, retardo psicomotor, redução da afetividade, com progressão rápida e
perda de memória para acontecimentos recentes.

Classificação da PA em crianças e adolescentes


(BARROSO et al., 2020):
Definição atualizada da pressão arterial de acordo com a faixa etária
Crianças de 1 a 13 anos de idade Crianças com idade ≥ 13 anos
PA normal: < P90* para idade, sexo e altura PA normal: < 120 / < 80 mmHg
Pressão arterial elevada:
PA ≥ P90 e < P95 para idade, sexo e altura ou Pressão arterial elevada:
PA 120/80 mmHg, mas < P95 (o que for PA 120/< 80 mmHg a PA 129/< 80 mmHg
menor)
Hipertensão estágio 1:
PA ≥ P95 para idade, sexo e altura até Hipertensão estágio 1:
< P95 + 12 mmHg ou PA entre 130/80 até PA 130/80 ou até 139/89 mmHg
139/89 mmHg (o que for menor)
Hipertensão estágio 2:
PA ≥ P95 + 12 mmHg para idade, sexo e altura Hipertensão estágio 2:
ou PA ≥ 140/90 mmHg
PA ≥ 140/90 mmHg (o que for menor)
*P = percentil.

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Observações:

28. (Enfermeiro Geral/UFRJ/Atualizada) Segundo a Diretriz Brasileira de Hipertensão


Arterial de 2020 para crianças com idade superior ou igual a 13 anos, relacione a
classificação com os níveis pressóricos e assinale a alternativa correta.
1. Normotensão. 3. Hipertensão estágio 1.
2. Pressão Arterial elevada. 4. Hipertensão estágio 2.
( ) 130/80mmHg até 139/89mmHg. ( ) Acima de 140/90 mmHg.
( ) 120/80 mmHg até 129/80 mmHg. ( ) Abaixo de 120/80 mmHg.
a) 1 – 2 – 3 – 4. b) 4 – 3 – 2 – 1. c) 3 – 2 – 4 – 1. d) 2 – 3 – 1 – 4.

Etapas para a realização da medição da PA:


1. Determinar a circunferência do braço no ponto médio entre
acrômio e olécrano.
2. Selecionar o manguito de tamanho adequado ao braço.
3. Colocar o manguito, sem deixar folgas, 2 a 3 cm acima da fossa
cubital.
4. Centralizar o meio da parte compressiva do manguito sobre a
artéria braquial.
5. Estimar o nível da PAS pela palpação do pulso radial.
6. Palpar a artéria braquial na fossa cubital e colocar a campânula
ou o diafragma do estetoscópio sem compressão excessiva.

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Etapas para a realização da medição da PA:
7. Inflar rapidamente até ultrapassar 20 a 30 mmHg o nível
estimado da PAS obtido pela palpação.
8. Proceder à deflação lentamente (velocidade de 2 mmHg por
segundo).
9. Determinar a PAS pela ausculta do primeiro som (fase 1 de
Korotkoff) e, depois, aumentar ligeiramente a velocidade de
deflação.
10. Determinar a PAD no desaparecimento dos sons (fase 5 de
Korotkoff).
11. Auscultar cerca de 20 a 30 mmHg abaixo do último som para
confirmar seu desaparecimento e depois proceder à deflação rápida
e completa.
12. Se os batimentos persistirem até o nível zero, determinar a PAD
no abafamento dos sons (fase 4 de Korotkoff) e anotar valores da
PAS/PAD/zero.
13. Realizar 3 medidas da PA, com intervalo de 1 a 2 minutos; e
medidas adicionais somente se as duas primeiras leituras diferirem
em mais de 10 mmHg. Deve-se registrar em prontuário a média das
duas últimas leituras da PA, sem “arredondamentos” e o braço em
que a PA foi medida.
14. Medidas adicionais podem ter de ser realizadas em pacientes
com valores instáveis da PA devido a arritmias.
15. Medir a PA nos dois braços na primeira visita, de preferência
simultaneamente, para detectar possíveis diferenças entre os
braços. Usar o braço com o maior valor como referência.
16. Informar o valor de PA obtido para o paciente.

29. (Enfermeiro Geral/UFRJ) Em relação às condições padronizadas pelo ministério da


saúde para a verificação da pressão arterial, assinale a alternativa correta.
a) A câmara inflável deve cobrir pelo menos um terço da circunferência do braço.
b) Inicialmente deve-se palpar o pulso braquial e inflar o manguito até 30mmHg acima do
valor em que o pulso deixar de ser sentido.
c) Na primeira vez, medir a pressão nos dois braços; se discrepantes, considerar o valor
mais baixo.
d) A pressão diastólica corresponde ao valor em que começarem a ser ouvidos os ruídos
de Korotkoff (fase I).
e) Registrar valores com arredondamentos (Exemplo: 135/85 mmHg arredondar para
140/90).
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Classificação do diabetes

Vejamos a classificação do diabetes de acordo com o Caderno de Atenção Básica (CAB) nº


36 sobre Diabetes Mellitus (BRASIL, 2013):
• crianças e jovens sem excesso de peso, de início abrupto,
Diabetes mellitus
rápida evolução para cetoacidose. Ocorre a destruição das
tipo 1
células beta pancreáticas;
• em adultos com longa história de excesso de peso e
Diabetes mellitus
hereditariedade, de início insidioso e sintomas mais
tipo 2
brandos;
Diabetes mellitus • é uma condição de hiperglicemia, menos severo que o
gestacional diabetes tipo 1 e 2, detectado pela primeira vez na gravidez.

Já as Diretrizes da SBD descrevem a classificação etiológica do DM da seguinte forma


(SBD, 2019-2020):
Tipos de diabetes
DM tipo 1 • Tipo 1A: deficiência de insulina por destruição autoimune das células β
comprovada por exames laboratoriais;
• Tipo 1B: deficiência de insulina de natureza idiopática.
DM tipo 2 • Perda progressiva de secreção insulínica combinada com a resistência à
insulina.
DM • Hiperglicemia de graus variados diagnosticada durante a gestação, na
gestacional ausência de critérios de DM prévio.
Outros • Monogênicos (MODY); • Secundário a doenças do pâncreas
tipos de DM exócrino.
• Diabetes neonatal;
• Secundário a endocrinopatias;
• Secundário a infecções;
• Secundário a medicamentos;

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30. (Técnico de Enfermagem/UFRJ) Considerando a magnitude da incidência de diabetes
na população idosa, assinale a alternativa correta para a atual classificação de diabetes
mellitus.
a) Diabetes Mellitus tipo 1, Diabetes Mellitus tipo 2 e Diabetes Mellitus gestacional.
b) Diabetes Mellitus tipo 1, Diabetes Mellitus tipo 2, Diabetes Mellitus gestacional e
Diabetes Mellitus insulinodependente.
c) Diabetes Mellitus tipo 1, Diabetes Mellitus tipo 2, Diabetes Mellitus gestacional e
Diabetes Mellitus não insulinodependente.
d) Diabetes mellitus tipo 1, Diabetes Mellitus tipo 2, outros tipos específicos de Diabetes
Mellitus e Diabetes Mellitus gestacional.
e) Diabetes Mellitus insulinodependente e Diabetes Mellitus não insulinodependente.

Vejamos, no esquema a seguir, os tipos de febre segundo Potter e colaboradores


(2018):3

31. (Enfermeiro Geral/UFRJ) Algumas patologias costumam apresentar padrões de


aumento ou diminuição da temperatura, portanto, é importante o conhecimento para
realizar uma descrição adequada. O padrão de temperatura que corresponde a oscilações
de temperatura maiores que 2°C, sem retorno para níveis de normalidade, é:
a) Febre intermitente.
b) Febre contínua.
c) Febre recorrente.
d) Febre oscilatória.
e) Febre remitente.

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Classificação da dor

32. (Técnico de Enfermagem/UFRJ/Atualizada) Considerando as alternativas abaixo, marque a


alternativa CORRETA em relação ao paciente com DOR:
a) Uma dor tipo cólica pode ser considerada como uma dor periférica e é desencadeada por
distúrbios do neurônio motor inferior, considerada como dor neuropática.
b) A Neuropatia diabética, neuropatia pós-quimioterapia e radioterapia é do tipo dor visceral e é
classificada como nociceptiva.
c) A dor somática é inconstante, em aperto e não apresenta localização bem definida, é
classificada como polineuropatias do tipo periférica.
d) Uma dor em aperto com sensação de pressão, frequente, mal localizada e referida pode ser
considerada uma dor visceral tipo nociceptiva e pode estar presente em certos tipos de cânceres
ou metástases abdominais.

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Sondagem vesical

Existem dois tipos de cateterização vesical:

33. (Enfermeiro Geral/UFRJ) É um procedimento estéril que consiste na introdução de


uma sonda no interior da bexiga, através da uretra, a fim de drenar a urina, sendo
removida após atingida a finalidade do procedimento:
a) Cateterismo vesical de alívio.
b) Cateterismo vesical de demora.
c) Cistectomia.
d) Cistostomia.

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Intervenções avaliadas para detectar precocemente
o câncer de mama

Rastreamento do câncer de mama em


mulheres assintomáticas (BRASIL, 2013a)

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34. (Enfermeiro Geral/UFRJ/Atualizada) O protocolo de Atenção Básica: Saúde das
mulheres aborda o assunto sobre a prevenção do câncer de mama através de
rastreamento e testes. Sobre isso, analise as assertivas abaixo e assinale V, se verdadeiro,
ou F, se falso.
( ) Autoexame das mamas durante o período menstrual.
( ) Mamografia a cada dois anos.
( ) Exame clínico das mamas periódico.
( ) O Autoexame das mamas tem 100% de chance de detecção, sendo o mais seguro e o
menos invasivo.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
a) V – F – F – V. c) F – V – V – F.
b) F – V – F – F. d) V – F – F – F.

Exame citopatológico
Segue o detalhamento das recomendações de rastreamento disposto no esquema-síntese
(BRASIL, 2016):

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Resultados do exame citopatológico

35. (Enfermeiro Geral/UFRJ) Uma mulher de 28 anos, acompanhada pela atenção


primária, apresentou Lesão de Baixo Grau (LSIL) no exame citopatológico. Nesse caso, a
conduta recomendada é
a) encaminhar para colposcopia.
b) repetir a citologia em 3 anos.
c) repetir a citologia em 6 meses.
d) repetir a citologia em 9 meses.
e) repetir a citologia em 12 meses.

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Métodos comportamentais
Vejamos, a seguir, os principais métodos comportamentais e as orientações para usá-los
(BRASIL, 2013b):

36. (Enfermeiro Geral/UFRJ) São métodos contraceptivos comportamentais:


a) Ogyno-Knauss, temperatura basal, muco cervical, sintotérmico, coito interrompido e a
relação sexual sem penetração vaginal.
b) Ogyno-Knauss, temperatura basal, muco cervical, sintotérmico, coito interrompido e
diafragma.
c) Ogyno-Knauss, temperatura basal, muco cervical, sintotérmico, relação sexual sem
penetração vaginal e diafragma.
d) Ogyno-Knauss, temperatura basal, sintotérmico, coito interrompido, relação sexual sem
penetração vaginal e diafragma.
e) Ogyno-Knauss, muco cervical, sintotérmico, coito interrompido, relação sexual sem
penetração vaginal e diafragma.

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Classificação do aleitamento materno
O aleitamento materno é classificado em:

37. (Enfermeiro Geral/UFRJ) Quando a criança recebe, além de leite materno, água ou
bebidas a base de água, sucos de frutas e fluidos rituais, o aleitamento materno é
classificado como:
a) Exclusivo. c) Complementado. e) Parcial.
b) Predominante. d) Misto.

Calendário Nacional de Vacinação

ATUALIZAÇÕES
O PNI amplia a faixa etária da vacina HPV para o
sexo masculino, com a inclusão da faixa de 9 e
10 anos, dando continuidade à oferta gradativa
desse imunobiológico, já proposta em 2014
(BRASIL, 2022).

O PNI, a partir de setembro de 2022, amplia a oferta da


vacina meningocócica ACWY para adolescentes de 13 e 14
anos de idade (de forma temporária até junho de 2023).

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Vacina HPV para homens imonossuprimidos
ATUALIZAÇÃO
O calendário vacinal para imunossuprimidos incluiu a vacina contra o HPV para homens
de 9 a 45 anos, que vivem com HIV/aids, transplantados de órgãos sólidos ou medula
óssea e pacientes oncológicos, a partir de julho de 2022.
Algumas das indicações da Vacina Influenza
ATUALIZAÇÃO
crianças com idade entre 6
população privada de
meses a < 5 anos (4 anos, gestantes e puérperas;
liberdade e funcionários*;
11 meses e 29 dias);

trabalhadores da saúde; povos indígenas ≥ 6


professores;
meses;

portadores de DCNT e outras condições clínicas


idosos ≥ 60 anos;
especiais independentemente da idade**;
*Funcionários do sistema prisional

** As DCNTs e as condições clínicas especiais são: doenças respiratória, cardíaca, renal, hepática e neurológica crônicas; diabetes mellitus;
imunossupressão; obesos; transplantados e portadores de trissomias.
Fonte: Brasil (2022).

38. (Enfermeiro Geral/UFRJ/Atualizada) Sobre o calendário nacional de vacinação do Ministério


da Saúde, analise as afirmações a seguir:
I. Ao nascer devem-se administrar as vacinas BCG e hepatite B.
II. Com três meses o bebê deve receber a vacina meningocócica C conjugada (1ª dose), e a 2ª aos
seis meses.
III. A vacina da febre amarela em dose única está indicada a partir dos seis meses de vida.
Está correto o que se afirma em:
a) I. b) I e II. c) II e III. d) I, II e III.
39. (Enfermeiro Geral/UFRJ) Assinale a alternativa que se constitui como atividade privativa do
Enfermeiro.
a) Consulta de enfermagem, acompanhamento da evolução e do trabalho de parto, identificação
de distócias obstétricas e tomada de providências, até a chegada do médico.
b) Direção do órgão de enfermagem integrante da estrutura básica da instituição de saúde,
pública e privada, e chefia de serviço de unidade de enfermagem.
c) Prescrição da assistência de enfermagem e de medicamentos estabelecidos em programas de
saúde pública e em rotina aprovada pela instituição de saúde.
d) Consultoria, auditoria e emissão de parecer sobre matéria de enfermagem; e prevenção e
controle sistemático da infecção hospitalar e de doenças transmissíveis em geral.

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40. (Técnico de Enfermagem/UFRJ) O Técnico de Enfermagem exerce as atividades de nível médio
técnico, atribuídas à equipe de enfermagem, cabendo-lhe:
a) executar cuidados de Enfermagem de maior complexidade técnica e que exijam conhecimentos
científicos adequados e capacidade de tomar decisões imediatas.
b) assistir ao Enfermeiro no planejamento, supervisão das atividades de assistência de
enfermagem e na prevenção e controle sistemático da infecção hospitalar.
c) prestar assistência à parturiente e ao parto normal; identificar as distócias obstétricas, tomar
providências até a chegada do médico e realizar episiotomia e episiorrafia quando necessárias.
d) realizar cuidados de Enfermagem de maior complexidade técnica, que exijam conhecimentos
científicos, e cuidados diretos de Enfermagem a pacientes graves com risco de vida.
e) fazer consultoria, auditoria, emissão de parecer sobre matéria de Enfermagem, orientação e
supervisão das atividades de assistência de Enfermagem.

41. (Enfermeiro Geral/UFRJ/Atualizada) Considerando a Resolução do COFEN nº 564/2017 que


discorre sobre o Código de Ética, são deveres profissionais os descritos em:
I – Art. 2º Exercer atividades em locais de trabalho livre de riscos e danos e violências física e
psicológica à saúde do trabalhador, em respeito à dignidade humana e à proteção dos direitos dos
profissionais de enfermagem.
II – Art. 22 Recusar-se a executar atividades que não sejam de sua competência técnica, científica,
ética e legal ou que não ofereçam segurança ao profissional, à pessoa, à família e à coletividade.
III – Art. 29 Comunicar formalmente, ao Conselho Regional de Enfermagem, fatos que envolvam
recusa e/ou demissão de cargo, função ou emprego, motivado pela necessidade do profissional
em cumprir o presente Código e a legislação do exercício profissional.
IV – Art. 39 Esclarecer à pessoa, família e coletividade, a respeito dos direitos, riscos, benefícios e
intercorrências acerca da assistência de Enfermagem.
Dos itens acima:
a) Apenas os itens I e II estão corretos. d) Apenas os itens I, II e III estão corretos.
b) Apenas os itens III e IV estão corretos. e) Apenas os itens II, III e IV estão corretos.
c) Apenas os itens II e III estão corretos.

Vamos apresentar os conceitos de imperícia, imprudência e negligência:

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42. (Enfermeiro Geral/UFRJ) O enfermeiro que deixa de aspirar as vias aéreas inferiores
de uma pessoa, em uso de suporte ventilatório mecânico, está incorrendo em:
a) imperícia. d) crime culposo.
b) imprudência. e) infração hospitalar.
c) negligência.
Resolução do COFEN nº 358/2009

43. (Enfermeiro Geral/UFRJ) Dispõe sobre a sistematização da assistência de enfermagem


e a implementação do processo de enfermagem em ambientes públicos ou privados, em
que ocorre o cuidado profissional de enfermagem”. O texto se refere à resolução COFEN
nº:
a) 2791/2002. c) 3555/2009. e) 375/2011.
b) 358/2009. d) 371/2010.

44. (Enfermeiro Geral/UFRJ) A Resolução do COFEN nº 358/2009 dispõe sobre a


Sistematização da Assistência de Enfermagem em ambientes públicos ou privados, nos
quais ocorre o cuidado profissional. O Art. 2º apresenta a organização do Processo de
Enfermagem em cinco etapas inter-relacionadas, interdependentes e recorrentes.
Considere o exposto e assinale a alternativa correta.
a) A Coleta de dados de Enfermagem, ou Histórico de Enfermagem, tem por finalidade a
obtenção de informações sobre a pessoa, família ou coletividade humana em um dado
momento do processo saúde e doença.
b) O Planejamento de Enfermagem é destinado à interpretação e ao agrupamento dos
dados coletados na primeira etapa do processo, que culmina com a tomada de decisão do
Enfermeiro.

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c) O Diagnóstico de Enfermagem é a fase do Processo de Enfermagem que antecede a
coleta de dados de enfermagem. Objetiva a realização das ações ou das intervenções de
enfermagem.
d) A Avaliação de Enfermagem é a determinação dos resultados que se espera alcançar e
das intervenções de enfermagem que serão realizadas face às respostas da pessoa em um
dado momento do processo saúde doença.
e) A implementação é a fase em que o enfermeiro realiza a verificação de mudanças nas
respostas da pessoa, família ou coletividade humana, em um dado momento do processo
saúde-doença.

O dimensionamento do quadro de profissionais de Enfermagem deve basear-se em


características relativas ao:

*O tipo de assistência cuidado de alta dependência foi criado pela Resolução COFEN nº
527/2016 e, posteriormente, incorporado na Resolução do COFEN nº 543/2017.

45. (Enfermeiro Geral/UFRJ) A gestão de determinado serviço de saúde está organizando a


abertura de um setor de cuidados semi-intensivo hospitalar. De acordo com o referencial
mínimo para o quadro de profissionais de enfermagem para as 24 horas de cada Unidade de
Internação (UI) e considerando o Sistema de Classificação de Pacientes (SCP), as horas de
assistência de enfermagem, a distribuição percentual do total de profissionais de enfermagem
e a proporção profissional/paciente, assinale a alternativa correta.
a) Para efeito de cálculo, devem ser considerados: o SCP e a proporção profissional/paciente nos
diferentes turnos de trabalho de cuidado semi-intensivo: sendo 1 profissional de enfermagem
para 6 pacientes.
b) Cabe à equipe médica realizar o registro diário da classificação dos pacientes segundo o SCP,
para subsidiar a composição do quadro de profissionais para as unidades de internação.
c) Como horas de enfermagem, por paciente, nas 24 horas, deve-se levar em conta 10 horas de
enfermagem, por paciente, no cuidado semi-intensivo.
d) Para o alojamento conjunto, o binômio mãe/filho deve ser classificado, no mínimo, como
cuidado intensivo.

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Instrumentos de gerenciamento de enfermagem
Vejamos, a seguir, as definições de alguns instrumentos gerenciais, conforme o
ensinamento de Kurcgant (1991):

46. (Enfermeiro Geral/UFRJ) Assinale a alternativa que se refere ao ato normativo de


caráter estável, baixado pela administração superior, que regula e amplia o estatuto, para
caracterizar a organização nos seus aspectos fundamentais:
a) regulamento.
b) norma.
c) manual.
d) regimento.
e) rotina.

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47. (Enfermeiro Geral/UFRJ) Em conformidade com KNODEL, é a capacidade para visionar
e orientar os indivíduos e os grupos em direção a uma determinada visão, mantendo um
trabalho de equipe que promova o grupo, o comprometimento e a eficácia. Tal definição
se refere à(ao):
a) Liderança.
b) Administração.
c) Empatia.
d) Sinergismo.
Anotações e Evoluções em Enfermagem

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De forma resumida, temos as seguintes diferenças entre os conceitos descritos (COFEN,
2016):

48. (Técnico de Enfermagem/UFRJ) Durante a realização de suas anotações, o Técnico de


Enfermagem deverá registrar:
a) todos os cuidados prestados, antecedidos pela data e a hora de realização e finalizado com a
assinatura e a identificação do profissional, incluindo o número do COREN e o uso obrigatório do
carimbo.
b) todos os sinais e sintomas devem ser registrados, exclusivamente, utilizando termos técnicos
como normotenso, normocárdico, entre outros e termos que deem conotação de valor: bem,
mal, muito, pouco, entre outros.
c) todos os sinais e sintomas identificados por meio da simples observação, priorizando a
descrição das características, como tamanho mensurado (cm, mm, etc.), quantidade (ml, l, etc.),
coloração e forma; assim como termos que deem conotação de valor (bem, mal, muito, pouco,
etc.).
d) todos os cuidados prestados, o atendimento às prescrições de enfermagem e médicas
cumpridas, além das medidas de segurança adotadas, encaminhamentos ou transferência de
setor realizadas.
e) ao final do plantão, todos os sinais, sintomas, cuidados prestados, o atendimento às
prescrições de enfermagem e médicas, as medidas de segurança adotadas, além dos
encaminhamentos ou transferência de setor.
13 CERTOS da administração segura de medicamentos
1 - Paciente Certo 7 - Orientação Certa
2 - Medicamento Certo 8 - Forma Certa
3 - Horário Certo 9 - Resposta Certa
4 - Dose Certa 10 - Validade Certa
5 - Via Certa 11 - Prescrição Certa
6 - Registro Certo 12 - Compatibilidade Certa
13 - Tempo de Administração Certo

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49. (Técnico de Enfermagem/UFRJ) Em relação às práticas seguras no preparo e na
administração de medicamentos, assinale a alternativa que contém a intervenção que
NÃO é recomendada neste caso.
a) Identificar o paciente corretamente com pelo menos dois identificadores na pulseira e
conferir com a prescrição em mãos ao lado do leito.
b) Nunca reencapar as agulhas após a utilização na administração de medicamentos e
descartar as agulhas usadas imediatamente em recipiente perfurocortante.
c) Preparar o medicamento imediatamente antes da administração, a não ser que haja
recomendação especial do fabricante para procedimento diferente.
d) Administrar os medicamentos considerando o horário da prescrição e conduzir os
medicamentos prescritos em uma mesma bandeja para diferentes pacientes.

50. (Enfermeiro Geral/UFRJ) Cliente recebe, em bomba infusora, uma solução preparada
com 119 ml de soro isiológico 0,9% e 100 UI de Insulina, na velocidade de infusão de 15
ml/h. Após 6 horas, ele recebeu a dosagem aproximada de Insulina equivalente a:
a) 18 UI.
b) 75 UI.
c) 20 UI.
d) 48 UI.
e) 90 UI.

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