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Atualização Em Enfermagem –
Terapêutica Medicamentosa
Crisângela Santos de Melo
Com certificado
online
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Terapêutica Medicamentosa" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a
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60 horas
Atualização em Enfermagem -
Terapêutica Medicamentosa
Crisângela Santos de Melo
Com certificado
online
INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 5
CONCEITOS ....................................................................................................................... 6
2.1 CONCEITOS GERAIS ............................................................................................... 6
2.2 CONCEITOS SOBRE DOSAGEM ............................................................................ 7
LEGISLAÇÃO DIANTE DA TERAPIA MEDICAMENTOSA .................................... 8
3.1 DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS ...................................................................... 8
3.2 DAS RESPONSABILIDADES ................................................................................... 8
3.3 DOS DEVERES .......................................................................................................... 9
3.4 DAS PROIBIÇÕES ..................................................................................................... 9
FARMACODINÂMICA ................................................................................................... 10
FARMACOCINÉTICA .................................................................................................... 12
5.1 CONCEITO ............................................................................................................... 12
5.2 FASES DA FARMACOCINÉTICA ......................................................................... 12
FORMAS DE APRESENTAÇÃO DOS MEDICAMENTOS ....................................... 14
6.1 SÓLIDO..................................................................................................................... 14
6.2 LIQUÍDO................................................................................................................... 15
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS ............................................... 16
7.1 VIA NASAL .............................................................................................................. 16
7.2 VIA OCULAR ........................................................................................................... 16
7.3 VIA ORAL ................................................................................................................ 17
7.4 VIA RETAL .............................................................................................................. 17
7.5 VIA INTRADÉRMICA ............................................................................................ 18
7.6 VIA INTRAMUSCULAR ......................................................................................... 18
7.7 VIA SUBCUTÂNEA ................................................................................................ 18
7.8 VIA ENDOVENOSA ................................................................................................ 19
GRUPOS FARMACOLÓGICOS .................................................................................... 20
8.1 ANTIBIÓTICOS ....................................................................................................... 20
8.2 ANTIPARASITÁRIOS ............................................................................................. 23
8.3 ANTI-HIPERTENSIVOS ......................................................................................... 23
8.4 ANTIMICÓTICOS .................................................................................................... 25
8.5 ANTIVIRAIS ............................................................................................................ 25
8.6 ANTIPARASITÁRIOS ............................................................................................. 26
8.7 ANTI-HISTAMÍNICOS ............................................................................................ 26
8.8 ANTICOAGULANTES ............................................................................................ 26
8.9 BRONCODILATADORES....................................................................................... 26
8.10 ANALGÉSICOS OPIOIDES E NÃO OPIOIDES .................................................. 26
8.11 ANTICONVULSIVANTES .................................................................................... 27
8.12 ANTIPARKINSONIANO ....................................................................................... 27
8.13 ANTIDEPRESSIVOS ............................................................................................. 27
8.14 ANSIOLÍTICOS ...................................................................................................... 27
8.15 ANTIEMÉTICOS .................................................................................................... 28
8.16 ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO-ESTEROIDAIS ................................................. 28
8.17 HIPOGLICEMIANTES .......................................................................................... 28
8.18 ANTIÁCIDOS ......................................................................................................... 28
8.19 DIURÉTICOS ......................................................................................................... 28
CÁLCULO DE MEDICAÇÃO ........................................................................................ 29
9.1 UNIDADES DE MEDIDA ....................................................................................... 29
9.2 REGRA DE TRÊS..................................................................................................... 30
9.3 REGRA DE TRÊS COMPOSTA .............................................................................. 30
9.4 DILUIÇÃO ................................................................................................................ 31
9.5 REDILUIÇÃO ........................................................................................................... 31
9.6 GOTEJAMENTO ...................................................................................................... 32
9.7 CÁLCULO DE INSULINOTERAPIA ..................................................................... 33
AVALIAÇÃO..................................................................................................................... 34
REFERÊNCIAS................................................................................................................. 38
Unidade 1 – Introdução
01
INTRODUÇÃO
Antigamente vista como algo místico, acreditava-se que as doenças eram causadas por
demônios e maus espíritos. Como ciência nasceu em meados do século XIX. A farmacologia
é a ciência que estuda como as substâncias químicas interagem com os sistemas biológicos.
A palavra farmacologia deriva do grego e, significa: pharmakós (fármaco) e logos (estudo).
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Atualização em Enfermagem – Terapêutica Medicamentosa
02
CONCEITOS
Placebo (placeo = agradar): O que feito com intenção benéfica para aliviar o
sofrimento: fármaco/medicamento/droga/remédio (em concentração pequena ou mesmo na
sua ausência), a figura do médico (feiticeiro).
Efeito Colateral - Efeito imprevisível que não está relacionado à principal ação do
fármaco.
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Unidade 2 – Conceitos
Dose: é uma quantidade de uma droga que quando administrada no organismo produz
um efeito terapêutico. Classificam-se em:
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Atualização em Enfermagem – Terapêutica Medicamentosa
03
LEGISLAÇÃO DIANTE DA TERAPIA
MEDICAMENTOSA
Artigo 14° Recusar-se a executar atividades que não sejam de sua competência legal.
Artigo 17° Avaliar criteriosamente sua competência técnica e legal e somente aceitar
encargos ou atribuições, quando capaz de desempenho seguro de si e para a clientela.
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Unidade 3 – Legislação Diante da Terapia Medicamentosa
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Atualização em Enfermagem – Terapêutica Medicamentosa
04
FARMACODINÂMICA
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Unidade 4 – Farmacodinâmica
➢ Tipos de Antagonismo:
➢ Físico: Mecanismo puramente físico Ex.: Carvão Ativado – Metais (Chumbo, Ferro)
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Atualização em Enfermagem – Terapêutica Medicamentosa
05
FARMACOCINÉTICA
5.1 CONCEITO
É o caminho que o [[medicamento]] faz no organismo. Não se trata do estudo do seu
mecanismo de ação mais sim as etapas que a [[droga]] sofre desde a administração até a
excreção, que são: absorção, distribuição, bio-transformação e excreção. Note também que
uma vez as a droga no organismo, essas etapas ocorrem de forma simultânea.
1. Absorção
Drogas no Plasma
2. Distribuição
Drogas no Tecido
3. Metabolismo
(Biotransformação)
Metabólitos nos Tecidos
4. Eliminação
ABSORÇÃO: processo que acontece com a droga até que ela entre na circulação
sistêmica.
DISTRIBUIÇÃO: dispersão da droga pelo organismo (do espaço intra vascular para
o extra vascular).
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Atualização em Enfermagem – Terapêutica Medicamentosa
06
FORMAS DE APRESENTAÇÃO DOS
MEDICAMENTOS
6.1 SÓLIDO
Grânulos - São formas farmacêuticas composta de um pó ou uma mistura de pós umedecidos
e submetidos a secagem para produzir grânulos de tamanho desejado.
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Unidade 6 – Formas de Apresentação dos Medicamentos
6.2 LIQUÍDO
Soluções - São preparados líquidos obtidos por dissolução de substâncias químicas em água.
Loções - São soluções que impregnam na pele; veículo é aquoso e usado sem fricção.
Sua fluidez permite aplicação rápida e uniforme sobre uma ampla superfície.
Emulsão - É uma forma farmacêutica líquida de aspecto cremoso feito com a mistura
de um líquido em óleo. Como agentes emulsionantes utiliza-se a goma arábica e a gelatina.
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Atualização em Enfermagem – Terapêutica Medicamentosa
07
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE
MEDICAMENTOS
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Unidade 7 – Vias de Administração dos Medicamentos
São indicados nas seguintes situações - Para todos os clientes em que o tratamento
por via oral seja considerado seguro e eficiente e que possam ingerir medicamentos pela
boca, sem nenhum prejuízo para o cliente e nem para o tratamento; Clientes que não possuam
dificuldade para engolir; Clientes orientados e lúcidos; Crianças pequenas.
As desvantagens desta via são - Pode acarretar irritação gástrica; Não é possível
controlar totalmente a quantidade de medicamento absorvido pelo organismo; É uma via
lenta, quanto à absorção; Está contraindicada em pacientes comatosos e com dificuldades de
deglutição. Os medicamentos devem ser ingeridos de preferência fora do horário das
refeições, para obter uma absorção mais rápida.
Indicados para - Clientes com restrição por via oral e/ou vomitando; Clientes com
constipação intestinal, febre, dor, prurido anal, retenção de gazes e outros; Clientes com
afecções no cólon distal; Clientes com crise convulsiva; Clientes que se submeterão à
exames radiológicos ou endoscópios de cólon; e Perioperatório.
Essa via de medicação está contraindicada quando cliente estiver: Com diarreia;
Lesões e perfurações no reto; Incapacidade de reter a medicação; Arritmias cardíacas e
infartados (estimulação vagal); caso haja resistência na introdução do supositório, não forçar
a entrada. Interromper o procedimento e comunicar a equipe médica.
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Atualização em Enfermagem – Terapêutica Medicamentosa
Ponto importante - Realizar rodízios dos locais para evitar lipodistrofias; não
misturar medicamentos distintos na mesma seringa para serem administrados; em crianças,
escolher os locais de aplicação, de acordo com a idade, o peso, o desenvolvimento muscular,
a quantidade do tecido subcutâneo e o tipo do medicamento. Em crianças menores de 2 anos
utilizar o músculo vasto lateral da coxa e nos maiores de 3 anos, que andam no mínimo há
um ano, escolher o dorso glúteo e o ventro glúteo, preferencialmente; utilizar o método em
“Z” em clientes que recebem injeções por período prolongado, idosos com massa muscular
reduzida e para a aplicação de certos agentes, como o ferro.
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Unidade 7 – Vias de Administração dos Medicamentos
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Atualização em Enfermagem – Terapêutica Medicamentosa
08
GRUPOS FARMACOLÓGICOS
8.1 ANTIBIÓTICOS
São substâncias produzidas por células vivas que inibem ou matam os microrganismos,
podem ser feitas a partir de: fungos, bactérias, e leveduras e de forma sintética. Os
antibióticos podem ser de amplo espectro ou de espectro (eficaz contra muitos
microrganismos), ou podem ser de espectro limitado (eficaz contra alguns microrganismos).
• Penicilinas
• Cefalosporinas
• Carbapenens
• Monobactans
Quinolonas - utilizadas no início dos anos 60, com a introdução do ácido nalidíxico
na prática clínica. No início dos anos 80, com o acréscimo de um átomo de flúor na posição
6 do anel quinolônico, surgiram as fluorquinolonas (principal representante: ciprofloxacina),
com aumento do espectro, para os bacilos gram-negativos e boa atividade contra alguns
cocos gram-positivos, porém, pouca ou nenhuma ação sobre Streptococcus spp.,
Enterococus spp. e anaeróbios.
Este foi um dos principais motivos para o desenvolvimento das novas quinolonas:
levofloxacina, gatifloxacina, moxifloxacina e gemifloxacina. Recentemente, foram descritas
alterações nos níveis de glicemia com o uso dessas quinolonas mais associadas com a
gatifloxacina, sobretudo em pacientes idosos e diabéticos, motivo pelo qual essa quinolona
foi retirada de mercado.
Vancomicina - Foi introduzida para uso clínico em 1958, mas sua utilização em
maior escala iniciou-se nos anos 80, com o surgimento de infecções por estafilococos
resistentes à oxacilina e redução da toxicidade por purificação das preparações disponíveis.
Sua ação ocorre através da inibição da síntese protéica dependente de RNA, através
da ligação em receptores localizados na porção 50S do ribossoma, particularmente na
molécula 23S do RNA, impedindo as reações de transpeptidação e translocação.
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Atualização em Enfermagem – Terapêutica Medicamentosa
As bactérias aeróbicas não possuem enzimas que reduzam a droga, e não formam,
portanto, os compostos tóxicos intermediários com atividade antibacteriana.
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Unidade 8 – Grupos Farmacológicos
8.2 ANTIPARASITÁRIOS
São drogas que atuam sobre as parasitoses, provocando sua expulsão ou morte sem lesar de
forma grave o hospedeiro.
1. Antiprotozoários
2. Anti-helmínticos
8.3 ANTI-HIPERTENSIVOS
Substâncias capazes de diminuir a pressão sanguínea, por mecanismos diferentes.
Classe - Diuréticos
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Atualização em Enfermagem – Terapêutica Medicamentosa
Classe - Betabloqueadores
Exemplos - Carvedilol
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Unidade 8 – Grupos Farmacológicos
Exemplo – Hidralazina
8.4 ANTIMICÓTICOS
Também conhecido como antifúngicos, são utilizados no tratamento de infecções por
fungos. Os mesmos são divididos em classes farmacêuticas (Morfolinas, Polienicos,
Azolicos, Benzilaminas, Etanolaminas, Oxaspiros, Equinocandinas, Alilaminas).
8.5 ANTIVIRAIS
São drogas úteis na profilaxia de vírus, utilizados nas infecções virais (herpes, meningites)
e no controle do vírus da AIDS. Os antivirais são classificados de acordo com sua forma de
ação (Inibidores nucleosídicos da transcriptase reversa; inibidores não nucleosídicos;
Inibidores de protease; Inibidores da DNA-polimerase; Inibidores da fusão do HIV;
Imunomoduladores; Inibidores da liberação e desmontagem viral).
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Atualização em Enfermagem – Terapêutica Medicamentosa
8.6 ANTIPARASITÁRIOS
São drogas atuantes em parasitoses, sem prejuízo para o hospedeiro. As classes disponíveis
são, protozoonoses, metazoários (helmintos), cestódeos (platelmintos), trematódeos
(fascíolas).
8.7 ANTI-HISTAMÍNICOS
Utilizados na terapia de processos alérgicos associados ao trato respiratório (rinite,
resfriado), na cinetose e vertigem e nas alergias de pele (urticária, dermatite de contato e
atópica).
8.8 ANTICOAGULANTES
Drogas utilizadas no tratamento de disfunções da homeostasia. Atua na prevenção de
acontecimentos tromboembólicos relacionados a condições clínicas como a fibrilação atrial,
tromboembolismo venoso e pulmonar, próteses valvares, associadas a cardiopatias
estruturais ou secundárias a complicações de um infarto, entre outras circunstâncias clínicas.
8.9 BRONCODILATADORES
Promovem a dilatação brônquica, promovendo melhor oxigenação. Os medicamentos
broncodilatadores pertencem a três grupos principais: agonistas beta-2 (ação curta e longa),
as xantinas e os antagonistas dos receptores muscarínicos.
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Unidade 8 – Grupos Farmacológicos
8.11 ANTICONVULSIVANTES
Drogas utilizadas para a prevenção e tratamento das crises convulsivas e epiléticas,
neuralgias e também no tratamento de transtornos de humor, como transtorno bipolar e
ciclotimia. Os mesmos funcionam como um supressor rápido do excesso de sinapses,
resfriando o corpo nas crises.
8.12 ANTIPARKINSONIANO
Possuem o objetivo de reverter o tremor, a rigidez e a bradicinesia. (Usado para o controle
da doença de Parkinson).
8.13 ANTIDEPRESSIVOS
Com atuação em transtornos do estado do ânimo e do humor. A classe engloba não somente
sintomas depressivos, mais, transtorno bipolar, transtornos de ansiedade, transtorno
obsessivo-compulsivo, estresse pós-traumático, e até em doenças orgânicas, como a
fibromialgia e tensão pré-menstrual. Existem 6 classes de antidepressivos - Inibidores
seletivos da recaptação de serotonina (ISRS); Inibidores seletivos da recaptação da
serotonina e da noradrenalina (ISRSN ou SNRI); Antidepressivos tricíclicos;
Antidepressivos tetracíclicos; Inibidores da MAO; e Antidepressivos atípicos.
8.14 ANSIOLÍTICOS
Utilizados para problemas que vão desde problemas do sono até crises convulsivas. Possuem
efeito sedativo (reduzindo a atividade, causando sonolência e induzindo à calma) ou
hipnótico (induzindo ao sono).
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Atualização em Enfermagem – Terapêutica Medicamentosa
8.15 ANTIEMÉTICOS
Drogas destinada a promover o alívio dos sintomas relacionados às náuseas (enjoos) e êmese
(vômito).
8.17 HIPOGLICEMIANTES
Com finalidade de regulação e controle da glicemia. Possui mecanismos de ação diferentes
conforme classe divididas – Sulfoniluréias (umento do suprimento insulínico, os chamados
secretagogos de insulina); Biguanidas e Tiazolidinadionas (Aumento da ação insulínica,
também conhecidos como sensibilizadores da insulina); Inibidores da alfa-glicosidase
(Inibidores da absorção rápida de carboidratos, pois atuam retardando a sua absorção).
8.18 ANTIÁCIDOS
Utilizados para diminuir a acidez aumentando o pH do estômago. Agem interagindo com o
ácido estomacal elevando o pH de (em média) 2,0 para valores entre 3,5 e 5,0. A ação é
praticamente instantânea podendo chegar até um minuto, e dependendo do nível de acidez e
a patologia apresentada seus efeitos podem chegar a durar até 1 hora.
8.19 DIURÉTICOS
Qualquer substancia que promova a diurese. Possui mecanismos diferentes dentre as classes
existentes (diuréticos de alça, diuréticos tiazídicos, poupadores de potássio), porém se tem
como finalidade aumento da excreção de água pelos rins.
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Unidade 9 – Cálculo de Medicação
09
CÁLCULO DE MEDICAÇÃO
Líquidos
De Para O que fazer?
Microgotas Gotas Dividir por 3
Gotas Microgotas Multiplicar por 3
Microgotas Mililitros Dividir por 60
Mililitros Microgotas Multiplicar por 60
Gotas Mililitros Dividir por 20
Mililitros Gotas Multiplicar por 20
Tempo e Peso
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29
Atualização em Enfermagem – Terapêutica Medicamentosa
2 ml -------- 1 ampola
X ml ------- 3 ampolas
1x = 2x3 =
X = 6 ml
1º) Verificar se a regra é direta ou inversa: Neste caso é uma regra de três direta, pois
ao aumentar a quantidade de ampolas a quantidade relativa ao volume também aumentará.
2º) Deve-se colocar na mesma fila as grandezas iguais, no caso abaixo, optou-se por
escrever na mesma coluna as grandezas iguais.
3°) Na primeira linha coloca-se o que se sabe. Na segunda linha coloca-se o que se
precisa descobrir, substituindo o valor que falta e o que se procura por x (conhecido como
Incógnita).
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Unidade 9 – Cálculo de Medicação
2 --------- X ------------- 5
Resolução da equação:
800 = 10.4
9.4 DILUIÇÃO
Temos um soluto (pó/cristal) e deve-se dissolver com um solvente (água destilada/água
bidestilada/ água de injeção/ soros).
240mg – 10ml
120mg – x
240x = 1200mg/ml
X = 5 ml
9.5 REDILUIÇÃO
É diluir mais ainda o medicamento, aumentando o volume do solvente (Água Destilada, SF,
SG ou diluente para injeção), com o objetivo de obter dosagens pequenas, ou seja,
concentrações menores de soluto, porém com um volume que possa ser trabalhado (aspirado)
com segurança. Utiliza-se a rediluição quando se necessita de doses bem pequenas, como as
utilizadas em: neonatologia, pediatria e algumas clínicas especializadas.
3mg – X X = 0,125ml
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Atualização em Enfermagem – Terapêutica Medicamentosa
9.6 GOTEJAMENTO
Vol = Volume
t = Tempo
min = Minutos
gts = gotas
mgts = microgotas
Gotas (gts)
Microgotas (mgts)
3 = constante
Estas fórmulas só poderão ser utilizadas para t (tempo) em “hora inteira”, isto é, 1h,
2h, 3h, 10h, etc...
20 = Constante
60 = Constante
Estas fórmulas só poderão ser utilizadas quando t (tempo) for em minutos, ou seja,
90 min., 30 min., 180 min, etc.
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32
Unidade 9 – Cálculo de Medicação
• S: graduação da seringa
• F: concentração do frasco
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AVALIAÇÃO
a. 240 ml
b. 840 ml
c. 720 ml
d. 600 ml
a. 27 – 28 microgotas/minuto.
b. 31 – 32 microgotas/minuto.
c. 71 – 72 microgotas/minuto.
d. 83 – 84 microgotas/minuto.
a. 5 gramas.
b. 10 gramas.
c. 20 gramas.
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Avaliação
d. 50 gramas.
a. 10 UI.
b. 2,5 UI
c. 15 UI
d. 20 UI.
5. Foi prescrito 20 UI de insulina NPH para uma paciente que se encontra na enfermaria.
Na unidade, há disponível frasco de insulina NPH de 100 UI/ml e seringas de 3 ml. Qual
o volume de insulina que deverá ser aspirado?
a. 0,1 mL.
b. 0,2 mL.
c. 0,3 mL.
d. 0,4 mL.
a. 9,6 mL.
b. 9,8 mL.
c. 8,8 mL.
d. 9,0 mL.
7. Foi prescrito 500 ml de soro glicosado a 10%. No entanto no hospital há apensas soro
glicosado a 5% 500 ml e ampolas de glicose a 50% 20 ml. Quantas ampolas de glicose
serão necessárias adicionar no soro de 5% para transformá-lo em 10%, conforme a
solicitação da prescrição?
a. 4,5 ampolas
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b. 1,5 ampolas
c. 3,5 ampolas
d. 2,5 ampolas
d. 5 ml / 100.000ui / 20 ampolas.
9. A prescrição médica é
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REFERÊNCIAS
Fakih FT, Freitas GF, Secoli SR. Medicação: aspectos ético-legais no âmbito da
enfermagem. Rev Bras Enferm 2009; 62(1): 132-5.
KATSUNG, B.G; Farmacologia Básica e Clínica. 8ª ed. São Paulo: Editora Guanabara S.A,
2003.
Miasso AI, Silva AEBC, Cassiani SHB, Grou CR, Oliveira RC, Fakih FT. O processo de
preparo e administração de medicamentos: identificação de problemas para propor melhorias
e prevenir erros de medicação. Rev Latino-am Enfermagem 2006; 14(3): 354-63.
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Referências
SILVA, Marcelo Tardelli Da; SILVA, Sandra Regina L. P. Tardelli Da. Cálculo e
administração de medicamentos na enfermagem. 2 ed. São Paulo: Martinari, 2009.
UTYAMA, IKA et all. Matemática aplicada a enfermagem: cálculo de dosagens. Sao Paulo:
Editora Atheneu,2006.
VIANA, D.L. et al. Manual de Procedimentos em pediatria. São Caetano do Sul: Yendis,
2006.
Vilela RPB, Jericó MC. Erros de medicação: gestão do indicador para uma prática mais
segura. Rev Enferm UFPE online [Internet]. 2016
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