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Enfermagem Oncológica
Naanda Kaanna Matos de
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1
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SUMÁRIO
01
PRINCÍPIOS DA ONCOLOGIA
O câncer é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças, tendo como característica
em comum o crescimento desordenado de células e a facilidade de invasão para outros
tecidos e órgãos (INCA, 2012).
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Atualização em Enfermagem Oncologia
Os tipos de câncer mais incidentes no mundo foram pulmão (1,8 milhão), mama
(1,7 milhão), intestino (1,4 milhão) e próstata (1,1 milhão). Nos homens, os mais
frequentes foram pulmão (16,7%), próstata (15,0%), intestino (10,0%), estômago (8,5%)
e fígado (7,5%). Em mulheres, as maiores frequências encontradas foram mama (25,2%),
intestino (9,2%), pulmão (8,7%), colo do útero (7,9%) e estômago (4,8%) (INCA, 2010).
Fatores virais - O câncer pode ser originado a partir de uma infecção viral que
causa danos ao RNA ou DNA. Dentre os vírus de RNA, os principais causadores de
neoplasias são: o vírus da imunodeficiência humana (HIV) e o vírus da leucemia de
células T humanas. Quanto aos vírus de DNA, os principais são: vírus Epstein-Barr,
papilomavírus e o vírus da hepatite B (HBV).
Fatores físicos – Existem três agentes físicos principais que causam câncer em
humanos: radiação ionizante, radiação ultravioleta e exposição ao asbesto. Ao contrário
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Unidade 1 – Princípios da Oncologia
da exposição à radiação ultravioleta, é possível gerar uma célula tumoral somente com
uma única exposição à radiação ionizante, a depender da intensidade desta.
A formação de células neoplásicas (células novas diferentes das de seu tecido de origem)
ocorre pela modificação genética através de um dano nas bases de Ácido
desoxirribonucleico – DNA. Para que isto ocorra, é necessário o estímulo de algum/s
fator/es, como por exemplo o fumo, raios ultravioletas (UVA, UVB, UVC), alguns
alimentos, alguns vírus, ou até mesmo herança genética.
1.3.1 Oncogenes
Oncogene é a denominação que designa aqueles genes que de alguma forma estão
relacionados com o desenvolvimento de neoplasias malignas, são derivados da ativação
dos proto-oncogenes que por algum estímulo, passam a transmitir a mensagem para o
crescimento celular de forma exacerbada (CONTRAN et al, 2000).
Se houver inativação por algum motivo dos genes supressores de tumor, as células
podem se desenvolver fora de controle, o que pode levar ao câncer. O gene p53 é o gene
supressor de tumor mais estudado, pois cerca de 50% dos tumores têm uma mutação deste
gene (SPENCE; JOHNSON, 2001).
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Unidade 1 – Princípios da Oncologia
1.3.4 Carcinogênese
Iniciação
Promoção
Progressão
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Atualização em Enfermagem Oncologia
Tumor é o aumento do volume dos tecidos que pode, inclusive, não ser provocado por
uma proliferação neoplásica verdadeira. A cla0ssificação para os tumores mais utilizada
leva em consideração o comportamento biológico e a histogênese (QUADRO 1).
Quanto à nomenclatura dos tumores, depende do tecido que lhes deu origem.
Como ectoderma (tecidos de revestimento externo, glândulas e sistema nervoso),
mesênquima (ósseo, muscular, vascular e seroso) ou endoderma (epitélio de revestimento
interno – glândulas).
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Unidade 1 – Princípios da Oncologia
Por exemplo, uma classificação T1NXM0, quer dizer que há um tumor primário
de pequena extensão, com impossibilidade de avaliação do linfonodo (por algum motivo)
e sem metástase.
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Atualização em Enfermagem Oncologia
02
ÉTICA E BIOÉTICA EM ONCOLOGIA
O termo ética tem origem grega, da palavra ethos, podendo indicar tanto costume, como
também caráter, índole natural ou temperamento. Porém, a partir, principalmente, do
século XX, a ética e a filosofia contemporâneas, ao contrário dos períodos anteriores, não
mais utilizam a noção de critérios universais para definir significados práticos ou
estabelecer limites e exigências éticas. Não há nessa posição um conceito universal de,
por exemplo, verdade, bom e justo, ou mesmo de um referencial moral universal. A ética
contemporânea procura por meio do diálogo e do debate racional dos problemas e
situações, encontrar um ponto comum que atenda às diversas culturas e sociedades em
igual nível de consideração (SCHRAMM et al, 2000; SCHRAMM, 2001).
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Unidade 2 – Ética e Bioética em Oncologia
Escassez de recursos materiais talvez seja uma das principais causas de geração
de conflitos, caracterizando-se pelo comportamento de desrespeito ao paciente e
aos profissionais de saúde. Muitas vezes os recursos sendo limitados, demandando
o estabelecimento de prioridades com critérios explícitos, tais como: efetividade,
eficiência, eficácia, equidade.
Gastos financeiros com pacientes fora de possibilidade de cura, que deveriam ser
educados para renunciar procedimentos mais onerosos e que não irão salvar sua
vida. É importante analisar as chances de sucesso no oferecimento de um
tratamento, podendo este ser fútil e resultar em desperdício de recursos.
Direito à autonomia
Direito de autodeterminação
Direito a informação
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Atualização em Enfermagem Oncologia
Direito de opção pelo tratamento de saúde que lhe for reputado mais favorável
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Unidade 3 – Ações de Prevenção Primária e Secundária no Controle do Câncer
03
AÇÕES DE PREVENÇÃO PRIMÁRIA E
SECUNDÁRIA NO CONTROLE DO
CÂNCER
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Atualização em Enfermagem Oncologia
A implementação das RAS aponta para uma maior eficácia na produção de saúde,
melhoria na eficiência da gestão do sistema de saúde no espaço regional, e contribui para
o avanço do processo de efetivação do SUS.
A rede de atenção oncológica foi criada pelo Ministério da Saúde devendo ser instalada
em todas as unidades federadas, tendo como objetivos a geração, disseminação,
articulação e implantação de políticas e ações de atenção oncológica, devendo
compreender projetos, instituições e pessoas interessadas na viabilização de estratégias
de âmbito nacional, regional ou local que venham a contribuir para a consolidação de um
sistema de saúde equitativo e eficaz.
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Unidade 3 – Ações de Prevenção Primária e Secundária no Controle do Câncer
2. Atenção Básica;
3. Média complexidade;
4. Alta complexidade;
9. Sistema de Informação;
A portaria da SAS/MS define que a rede de atenção oncológica será composta por:
Unidades de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia, os Centros de Assistência
de Alta Complexidade em Oncologia (CACON) e os Centros de Referência de Alta
Complexidade em Oncologia.
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Atualização em Enfermagem Oncologia
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Unidade 3 – Ações de Prevenção Primária e Secundária no Controle do Câncer
CONTROLE DO CÂNCER
A doença tenha fase pré-clínica detectável e seja curável, quando tratada nesta
fase.
Quanto aos fatores de risco, estes são definidos como qualquer coisa que aumenta
o risco de um indivíduo desenvolver uma determinada doença ou sofrer um determinado
agravo. Exemplo: uso de tabaco.
De maneira oposta, os fatores de proteção são aqueles que reduzem esse risco.
Exemplo: ingestão diária de pelo menos cinco porções de frutas, legumes e verduras.
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Atualização em Enfermagem Oncologia
O câncer é uma doença genética cujo processo tem início com um dano a um gen
ou a um grupo de genes de uma célula e progride quando todos os mecanismos do
complexo sistema imunológico de reparação ou destruição celular falham.
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Unidade 3 – Ações de Prevenção Primária e Secundária no Controle do Câncer
3.3.1 Alimentação
De acordo com especialistas, aproximadamente 25% de todas as mortes por câncer são
causadas pela alimentação inadequada e obesidade. A alimentação influencia o risco de
câncer de várias localidades, incluindo cólon, estômago, boca, esôfago e mama.
FLV são alimentos ricos em vitaminas e minerais e excelente fonte de fibras. Além
das vitaminas e minerais que ajudam a manter o corpo saudável e a fortalecer o sistema
imunológico, eles também são fontes de substâncias fitoquímicas, que são compostos
biologicamente ativos, que ajudam a proteger o corpo dos danos que podem levar ao
câncer. Mas é necessário que essas substâncias estejam em combinações equilibradas para
reduzir o risco de câncer de forma eficaz. Existem fortes evidências de que os nutrientes
das FLV não conferem o mesmo efeito protetor quando consumidos na forma de
suplementos vitamínicos e minerais. Pelo contrário, altas doses desses suplementos
podem ter um efeito prejudicial.
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Atualização em Enfermagem Oncologia
diferentes cores contêm diferentes nutrientes, que em seu conjunto, conferem maior
proteção (WHO, 2014).
Outra substância alimentar que protege contra o câncer é a fibra. Alimentos ricos
em fibras, como frutas, vegetais e cereais integrais podem reduzir o risco de câncer de
intestino. Indivíduos que consomem mais fibras têm um risco até 40% menor quando
comparados com pessoas que comem menos. Não se sabe exatamente como a fibra
protege contra o câncer, mas uma explicação é que elas aumentam o trânsito intestinal,
reduzindo o tempo em que substâncias químicas presentes nas fezes ficam em contato
com o intestino.
O método de preparo dos alimentos também afeta o risco de câncer. Preparar carne com
métodos que utilizam altas temperaturas, como fritar ou fazer churrascos, produz
substâncias químicas chamadas aminas heterocíclicas. Essas aminas podem danificar o
DNA e aumentar o risco de câncer.
3.3.2 Tabaco
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Atualização em Enfermagem Oncologia
Os fumantes correm risco muito mais elevado de adoecer por câncer e outras
doenças crônicas do que os não-fumantes. Principal causa isolada evitável de câncer, além
de câncer de pulmão, o tabagismo é também fator de risco para câncer de laringe,
pâncreas, fígado, bexiga, rim, leucemia mieloide e, associado ao consumo de álcool, de
câncer de cavidade oral e esôfago.
UV são uma forma de energia invisível emitida pelo Sol e são classificados de acordo
com o comprimento da onda em UVA (400 – 315 nm), UVB (315 – 280 nm) e UVC (280
– 100 nm). São os raios UVA e UVB que afetam a pele. Os raios UVC são absorvidos
pelo oxigênio e o ozônio, e não penetram na nossa atmosfera (INSTITUTO ONCOGUIA,
2017).
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Atualização em Enfermagem Oncologia
Embora as pessoas de pele mais clara estejam mais propensas aos danos do Sol,
por se queimarem mais facilmente, as pessoas de pele escura também podem ser afetadas,
sendo que, nesse grupo, frequentemente o câncer de pele é detectado em estágios mais
avançados. As queimaduras de Sol aumentam o risco de câncer de pele, principalmente
melanoma. Mas a exposição aos raios UV pode elevar o risco de câncer de pele, mesmo
sem causar queimaduras.
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Unidade 3 – Ações de Prevenção Primária e Secundária no Controle do Câncer
Pele clara associada a uma ocupação que exponha o indivíduo à radiação solar por
muitas horas pode aumentar em muito o risco de desenvolvimento do câncer de pele. É o
caso dos trabalhadores agrícolas em colônias de origem europeia do sul do Brasil.
Certas infecções podem provocar alterações, que, de uma forma direta ou indireta,
podem levar ao desenvolvimento do câncer. Isso pode acontecer devido a uma inflamação
crônica causada por alguma infecção ou por um agente infeccioso (como um vírus), que
pode alterar o comportamento das células infectadas. Infecções que comprometem o
sistema imunológico (como o HIV) também aumentam risco de câncer, por diminuírem
a capacidade de defesa do nosso organismo.
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Unidade 3 – Ações de Prevenção Primária e Secundária no Controle do Câncer
O Helicobacter pylori é uma bactéria que infecta o estômago. Isolada pela primeira
vez em 1982, a partir de cultura de biópsia gástrica, a bactéria H. pylori produz uma
resposta inflamatória na mucosa que está associada ao desenvolvimento de gastrite e
úlcera péptica. Atualmente, o papel do H. pylori no desenvolvimento do câncer de
estômago está bem estabelecido e desde 1994 a bactéria é classificada como
carcinogênica, sendo associada ao desenvolvimento do carcinoma e do linfoma gástrico.
Estima-se que a proporção de casos de câncer atribuíveis ao H. pylori na população dos
países em desenvolvimento corresponda a 78% dos casos localizados em porções fora da
cárdia.
Estudos indicam que tanto o HBV quanto o HCV são responsáveis pela maioria
dos carcinomas das células do fígado. Em países em desenvolvimento, o HBV é
responsável por 58,8% destes cânceres, e o HCV, por 33,4%. Nos casos de infecção
associada (HBV + HCV), ocorre um efeito aditivo e a resultante passa a ser a soma das
frações atribuídas a cada vírus.
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Unidade 3 – Ações de Prevenção Primária e Secundária no Controle do Câncer
Por fim, o grande desafio está no campo da mobilização social. Como garantir a
articulação de políticas de saúde com políticas de educação, rompendo preconceitos e
quebrando o paradigma de que o câncer é sinônimo de morte?
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Atualização em Enfermagem Oncologia
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Unidade 4 – Segurança do Paciente em Oncologia
04
SEGURANÇA DO PACIENTE EM
ONCOLOGIA
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Atualização em Enfermagem Oncologia
Nos documentos da OMS, intitulado patient safety: making health care safer,
sugere-se, aos serviços de saúde, recomendações como a adesão às práticas baseadas em
evidências científicas e a acreditação. O processo de acreditação consiste em uma
metodologia de avaliação externa, de caráter voluntário em sua contratação, periódico e
reservado (por uma autoridade acreditada) a fim de garantir a qualidade da assistência por
meio de padrões previamente definidos e demonstração de competência para realizar as
atividades com segurança.
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Unidade 4 – Segurança do Paciente em Oncologia
QUEDA
INFECÇÕES
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Atualização em Enfermagem Oncologia
Metas definidas:
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Unidade 4 – Segurança do Paciente em Oncologia
Além disso, reconhecendo que não podemos eliminar todos os riscos, enfatiza-se
a atenção à segurança entre os funcionários das instituições de saúde, a fim de promover
ainda mais a segurança e qualidade ao serviço. As situações que predispõem a redução da
qualidade e aumento do risco de eventos adversos incluem o avanço tecnológico com
insuficiente educação em serviço, falha na aplicação do processo de enfermagem,
desmotivação, delegação da assistência sem supervisão apropriada e sobrecarga de
trabalho (OLIVEIRA, 2017).
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Atualização em Enfermagem Oncologia
1. Identificação do paciente;
3. Cirurgia segura;
6. Comunicação efetiva;
7. Prevenção de quedas;
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Unidade 5 – Tratamentos I
05
TRATAMENTOS I
O câncer, em sua fase inicial, pode ser controlado e curado. As terapias que podem ser
utilizadas para tratamento e cura do câncer são: cirurgia, quimioterapia, radioterapia e
transplante de medula óssea (TMO). A escolha do tratamento para o câncer deve ser
baseada em metas realistas e atingíveis (cura, controle ou paliação).
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41
Atualização em Enfermagem Oncologia
É realizada para análise de células suspeitas de serem malignas e pode ser coletada do
tumor real ou de linfonodos. Classificada em dois tipos: incisional, quando retirada de um
tumor de difícil acesso; e excisional, quando retirar de um tumor de fácil acesso.
São realizadas nos casos em que a cura não é mais possível e tem a finalidade de promover
uma vida confortável e satisfatória enquanto for possível. Exemplos: bloqueio nervoso
para alívio de dor crônica, colostomia, remoção de gônadas ou hipófise para manipulação
hormonal.
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42
Unidade 5 – Tratamentos I
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43
Atualização em Enfermagem Oncologia
No Brasil, os estudos iniciais foram realizados por Dr. Ricardo Pasquini e seu
grupo do Paraná. Este grupo foi o pioneiro no Brasil, e em 1979 realizou o primeiro
transplante no Brasil junto com o Dr. Eurípedes Ferreira. Em 1987, Odone e Cols
realizaram o primeiro transplante autólogo de medula óssea em criança portadora de
tumor sólido no Hospital Sírio-Libanês. Neste mesmo ano o Dr. Dráuzio Varella também
realizou um transplante de medula óssea em um total de cinco transplantes. Para a
realização destes transplantes, utilizou-se um quarto especial com filtro absoluto HEPA
e formou-se uma equipe de enfermagem específica para cuidar desses pacientes. Como o
número de transplantes não correspondeu à expectativa, o grupo foi desativado.
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Unidade 5 – Tratamentos I
Transplante autólogo
Transplante singênico
Transplante alogênico
5.2.1 Etapas
Pode ser realizada por múltiplas punções na crista ilíaca, em ambiente cirúrgico,
sob anestesia geral ou peridural, coletando 10 a 15 ml de medula/kg do doador e
posteriormente filtrada para retirar grumos de gordura. Pode ser realizada a coleta de
células progenitoras do sangue periférico por meio de aférese após o estímulo com fatores
de crescimento. A coleta de células do cordão umbilical é realizada no centro obstétrico,
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Atualização em Enfermagem Oncologia
Regime de condicionamento
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Unidade 5 – Tratamentos I
Orientar que o transplantado evite: barbear-se com instrumento cortante, usar fio
dental, arranhar o nariz ou arrancar crostas, assoar-se com força.
Pesar regularmente;
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47
Atualização em Enfermagem Oncologia
06
TRATAMENTOS II
6.1 QUIMIOTERAPIA
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Unidade 6 – Tratamentos II
As drogas quimioterápicas podem ser classificadas pela fase do ciclo celular em que
atuam (mecanismo de ação) ou pela sua origem bioquímica. Do ponto de vista da fase
celular em que atuam, podem ser divididas em (BONASSA, 2000):
Drogas ciclo-específicas
São ativas contra células que se encontram no processo de divisão celular. Algumas atuam
em determinadas fases do ciclo celular e têm seu efeito em função do tempo e
concentração da droga no organismo, ouse seja, se administradas de forma contínua, mais
células entrarão em divisão e serão passíveis de destruição.
Drogas inespecíficas
Agem em qualquer fase do ciclo celular, incluindo células em repouso (G0) e são mais
eficazes se administradas em bolus, pois o número de células atingidas é proporcional à
quantidade de droga administrada.
Agentes alquilantes
Causam alterações nas cadeias de DNA, impedindo a sua replicação. São do tipo
ciclo-inespecíficos e agem em todas as fases do ciclo celular. Exemplos: mostardas
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Atualização em Enfermagem Oncologia
Antimetabólitos
Topoisomerase-interativos
Antibióticos antitumorais
Miscelânea
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Unidade 6 – Tratamentos II
Avaliação de Enfermagem
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51
Atualização em Enfermagem Oncologia
Registrar procedimento.
Identificar-se;
Realizar flush com solução salina antes e após a infusão de cada droga;
Registrar procedimento.
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Unidade 6 – Tratamentos II
Descartar material;
Registrar procedimento.
Toxicidade hepática
Flebite
Anafilaxia
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Atualização em Enfermagem Oncologia
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Unidade 6 – Tratamentos II
Esse tipo de cateter surgiu no início da década 80. O port, como ficou conhecido,
revolucionou a oncologia no aspecto vascular, melhorando a qualidade de vida do
paciente com câncer por apresentar maior conforto na administração dos medicamentos,
menor necessidade de manipulações e menor índice de infecções. Ele pode ser utilizado
para infusão de sangue (transfusões), coleta de sangue, antibióticos, analgésicos, nutrição
parenteral e principalmente para infusão de quimioterapia.
O acesso ao dispositivo é feito por meio de punção na pele sobre o port com agulha
específica que penetra o septo sem cortá-lo, esse procedimento deve ser realizado por um
enfermeiro treinado e capacitado, com domínio da técnica e obedecendo aos rigores
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Atualização em Enfermagem Oncologia
Ele apresenta algumas vantagens em relação aos outros tipos de cateter como
diminuição de risco de infecções, minimização do risco de trombose, fácil punção,
permite tratamento ambulatorial, não interfere nas atividades diárias do paciente, tem
melhor aspecto estético e preserva a rede venosa periférica.
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Unidade 7 – Tratamentos III
07
TRATAMENTOS III
7.1 RADIOTERAPIA
A radiação pode ser aplicada de duas formas, por teleterapia ou por braquiterapia,
conforme descrito a seguir (OTTO, 2002; MOHALEM; RODRIGUES, 2007):
7.2 BIOTERAPIA
Resposta Inata
Resposta Específica
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Atualização em Enfermagem Oncologia
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Unidade 8 – Medidas de Suporte
08
MEDIDAS DE SUPORTE
O diagnóstico de câncer traz consigo o estigma social negativo, preconceitos, peso social,
alterações na autoestima e o medo da morte. Neste sentido, a assistência a partir de uma
cultura biologicista não atende às necessidades biopsicossociais de um paciente com
câncer, sendo necessária a atenção integral.
8.1 PSICO-ONCOLOGIA
A psico-oncologia é uma área da oncologia que valoriza o cuidado integral ao ser humano,
cuidando de todos os envolvidos no processo de adoecimento, paciente e família, para
que a pessoa possa passar pela experiência de adoecimento da maneira mais saudável
possível.
Uma má notícia pode ser compreendida como aquela que altera drástica e negativamente
a perspectiva do paciente em relação ao seu futuro (VANDEKIEF, 2001; MULLER,
2002; LIMA, 2003). Uma outra definição é de que toda comunicação relacionada com o
processo de atenção médica, que traz uma ameaça ao estado mental ou físico do paciente
e um risco de este ver superado seu estilo de vida já estabelecido, pode ser considerada
uma má notícia (PTACEK E EBERHARDT, 1996; ALMANZA-MUÑOS E HOLLAND,
1999).
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Atualização em Enfermagem Oncologia
Embora falar sobre más notícias seja uma das tarefas mais penosas do profissional
de saúde, é importante ressaltar que é inadmissível que se jogue a responsabilidade da
comunicação para os familiares.
“Cúpula do silêncio”
Estudos trazem que mais de 90% dos pacientes querem saber de seu diagnóstico
e/ou prognóstico, porém, se o paciente optar por não receber informações acerca de seu
estado de saúde, ele tem o mesmo direito.
8.2.1 Ansiedade
8.2.2 Depressão
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Unidade 8 – Medidas de Suporte
8.2.3 Suicídio
A presença da ideia suicida deve ser reconhecida como uma emergência psiquiátrica. Os
fatores de risco associados podem ser: depressão e desesperança, alucinações, perda de
controle e impulsividade, pensamento irracional, dor mal controlada, doença avançada,
mal prognóstico, exaustão, tentativas anteriores de suicídio, psicopatologias, abuso de
substâncias, suporte social insuficiente e história familiar de suicídio.
A dor é o que quer que a pessoa diz estar experimentando, que existe sempre que
ela diz senti-la. A dor é aquilo que a pessoa que a experimenta diz ser e que existe sempre
que ela diz existir.
Dor Aguda
Aviso, função de sinalizar o organismo contra o perigo de uma lesão. Sessa com a
resolução do processo que a gerou.
Dor Crônica
Quando a dor deixa de representar sua função biológica de aviso e proteção, e passa a não
ter nenhuma função a não ser causar sofrimento.
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Atualização em Enfermagem Oncologia
A dor crônica deve ser tratada como patologia distinta e não mais como um
sintoma, pois é considerada muitas vezes mais terrível que a própria doença. O tratamento
para dor oncológica é complexo, com interação interdisciplinar, devendo considerar o
tipo de dor em questão, qualidade, intensidade e estado clínico do doente.
A dor pode ser classificada em dor somática, dor visceral e dor neuropática:
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Unidade 8 – Medidas de Suporte
Dor somática
Dor nos tecidos corporais que não vísceras ou nos tecidos neurais, bem definida
quanto a localização, descrita como constante, perturbadora ou persistente. Ex.:
metástases ósseas e inflamação nos tecidos moles.
Dor visceral
Dor neuropática
Incidente
Em ruptura
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65
Atualização em Enfermagem Oncologia
A OMS propôs uma estrutura de como lidar com a dor oncológica, chamada de
Escada de dor oncológica:
ONCOLÓGICA
Acetaminofeno – é a opção para a dor leve e deve ser levada em conta como tratamento
inicial ou como adjuvante para vários tipos de dor musculoesquelética leve. Tem efeitos
na diminuição da dor e da febre. Os efeitos colaterais em grandes doses (mais de 4g em
24h) podem danificar o fígado ou rins. Usados por pessoas que consomem 3 ou mais
doses de álcool por dia pode causar danos ao fígado (MOHALEM, 2007).
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66
Unidade 8 – Medidas de Suporte
8.4.2 Opioides
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67
Atualização em Enfermagem Oncologia
sua facilidade de uso. Pode ser usado em pacientes com insuficiência renal e nos pacientes
em diálise, com cuidado quanto à titulação de sua dose. É o opioide que menos provoca
constipação intestinal. Como ocorre com todos os outros opioides de ação longa, a dose-
resgate deve ser feita com opioide de ação curta (preferencialmente morfina oral de ação
rápida), pois ainda não existe disponível no mercado brasileiro fentanil oral de ação
rápida. Pode levar até 24 horas, após a colocação do adesivo para proporcionar uma
analgesia eficaz; logo, deve-se fazer analgesia com morfina de ação rápida até que seu
efeito comece. Cada adesivo tem ação por 72 horas, ação que se mantém até 18 horas
após sua retirada. Os adesivos estão disponíveis no mercado nas doses de 12, 25, 50 e
100μg. As orientações para aplicação do fentanil transdérmico são as seguintes:
A pele deve estar limpa, seca, sem lesões e sem pelos (não os raspar, apenas)
cortá-los
O local deve ser limpo preferencialmente apenas com água, evitando-se o uso de
sabões, degermantes, loções ou óleos cortá-los
O local a ser escolhido deve ser o mais plano e onde não haja muito atrito (parte
superior do tronco anterior ou posterior).
Restrição dos opioides - De todos os opioides, o que não deve ser utilizado,
especialmente em dor crônica, é a meperidina, pelos riscos acima mencionados. Opioides
agonista-antagonistas, como a nalbufina, e os parcialmente agonistas, como a
buprenorfina, devem ser evitados – em especial nas situações de dor de grande
intensidade. Eles não apresentam qualquer vantagem sobre os opioides agonistas puros e
apresentam efeito-teto, o que torna o seu uso limitado para dores intensas. Apresentam,
ainda, a desvantagem de, quando associados a um opioide agonista puro, pode resultar
em dor aguda ou, ainda mais grave, em síndrome de abstinência quando o paciente é
usuário crônico (MOHALEM, 2007).
Efeitos adversos dos opioides - Os efeitos adversos comuns dos opioides incluem
sedação, náuseas, vômitos, constipação, tontura, depressão respiratória, dependência
física e tolerância. A constipação e a náusea, os dois efeitos mais comuns do uso dos
opioides, podem ser difíceis de tratar e podem ser importantes o suficiente para levar à
descontinuidade do tratamento com determinado opioide e contribuir com analgesia
inadequada por redução da dose da medicação.
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Atualização em Enfermagem Oncologia
A dose inicial deve ser sempre baixa com possíveis aumentos escalonados de
acordo com a evolução do paciente. Podem ser iniciados a qualquer momento, ou seja em
qualquer degrau da escada analgésica sugerida pela Organização Mundial de Saúde
(ANCP, 2012).
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Unidade 9 – Situações Críticas e Emergências Oncológicas
09
SITUAÇÕES CRÍTICAS E EMERGÊNCIAS
ONCOLÓGICAS
A síndrome da veia cava superior é causada por massas mediastinais, que podem ser
primárias ou metastáticas, ou por massas pulmonares que invadem o mediastino,
obstruindo a drenagem venosa da cabeça, do pescoço e da porção superior do tórax
(MOHALEM; RODRIGUES, 2007; ANCP, 2012).
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71
Atualização em Enfermagem Oncologia
prognóstico é dado de acordo com doença subjacente, caso não ocorra comprometimento
neurológico e os sintomas sejam resolvidos (MOHALEM; RODRIGUES, 2007).
O início é gradual, apresentando dor em cerca de 80% dos pacientes, podendo ser
torácica ou lombar e devendo ser investigada criteriosamente em todos os pacientes
oncológicos. Outros sintomas incluem a diminuição da força e sensibilidade em membros
inferiores e a disfunção esfinctoriana. Os sinais neurológicos encontrados ao diagnóstico
são, geralmente, irreversíveis. Portanto, são imprescindíveis o diagnóstico precoce e a
intervenção imediata da terapia. A ressonância magnética é a modalidade de escolha para
o diagnóstico, podendo também optar por tomografia computadorizada (MOHALEM;
RODRIGUES, 2007; ANCP, 2012).
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72
Unidade 9 – Situações Críticas e Emergências Oncológicas
O fenômeno que causa a análise tumoral ocorre por conta que tumores quimiossensíveis
possuem tempos curtos de duplicação e estão associados a grandes mortes celulares após
o tratamento, ocasionando a súbita liberação de grandes quantidades de conteúdo
intracelular para a corrente sanguínea, podendo ultrapassar a capacidade do rim de
excretá-las ((MOHALEM; RODRIGUES, 2007; ANCP, 2012).
O paciente de risco pode ser identificado pelo histórico e exame físico, além de
resultados séricos de eletrólitos, perfil renal e pH plasmático. Quanto ao prognóstico, se
não houver comprometimento renal, este é avaliado pelo tumor subjacente. O tratamento
tem como finalidade basicamente a correção dos distúrbios eletrolíticos (MOHALEM;
RODRIGUES, 2007; ANCP, 2012).
9.4 HEMORRAGIAS
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73
Atualização em Enfermagem Oncologia
10
CUIDADOS PALIATIVOS E ASSISTÊNCIA
AO PACIENTE COM CÂNCER TERMINAL
Com o envelhecimento da população, as doenças crônicas têm cada dia mais papel de
destaque entre as causas de morte da população, dentre essas doenças pode-se citar o
câncer como um problema de saúde pública, por ser a segunda causa de morte em adultos,
ficando atrás somente das doenças cardiovasculares, e a primeira causa de morte por
doenças em crianças (INCA, 2010).
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74
Unidade 10 – Cuidados Paliativos e Assistência ao Paciente com Câncer Terminal
uma a cada dez pessoas com doença em estágio terminal recebe cuidados paliativos
adequados.
Neste sentido, a avaliação do paciente deve ser de forma integral, pautada nas
dimensões biológica, psicológica, social e espiritual. Algumas características prevalentes
nesta fase, que devem ser monitorados são: dor, dispneia, cefaleia, náuseas e vômitos,
diarreia, constipação, fadiga, anorexia e tontura, tristeza, confusão mental, depressão,
irritabilidade, negação, medo ansiedade, descrença, dúvida acerca de sua fé, barganha,
busca pelo significado da vida e morte, mudança nos relacionamentos e prejuízo na
capacidade de trabalho (ANCP, 2012).
O enfermeiro pode lançar mão de escalas para a avaliação destes pacientes, como
a Edmonton Symptom Assessment System – ESAS (Escala de Avaliação de Sintomas de
Edmonton) (FIGURA 18), que avalia a presença e intensidade de sintomas, e a
Performance Palliative Status – PPS (Escala de performance paliativa) (FIGURA 19),
que pode avaliar como o indivíduo desenvolve atividades de vida diária e seu grau de
dependência.
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76
Unidade 10 – Cuidados Paliativos e Assistência ao Paciente com Câncer Terminal
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Atualização em Enfermagem Oncologia
Nos últimos dias/horas da vida a atenção fica cada vez mais limitada e o doente dorme a
maior parte do tempo, em especial quando os sintomas estão bem controlados e quando
a família e o ambiente se mantêm serenos (ANCP, 2012).
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79
Atualização em Enfermagem Oncologia
AVALIAÇÃO
a. Os tumores benignos são denominados com o sufixo de OMA, sendo eles: adenoma,
papiloma, linfoma.
c. Quanto menos diferenciado, mais aparentes com células normais são as células
tumorais.
d. A diferenciação citológica das células tumorais são baseadas nos números de mitoses
em bem diferenciado, moderadamente diferenciado e pouco diferenciado.
a. Uso de tabaco
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80
Avaliação
b. Obesidade
c. Envelhecimento
d. Agentes infecciosos
a. A ética é definida como ações que são tomadas de forma correta com base em
princípios universais.
b. Gastos financeiros com pacientes fora de possibilidade de cura, que deveriam ser
educados para renunciar procedimentos mais onerosos e que não irão salvar sua vida.
d. O paciente, apesar de ter direito de tomar decisões, não pode negar nenhum tipo de
tratamento se este tiver possibilidade de curá-lo.
b. Por se um tratamento que age no ciclo celular, os tecidos normais não se recuperam
rapidamente.
a. A síndrome da veia cava superior é causada por massas mediastinais, que podem ser
primárias ou metastáticas.
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Avaliação
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83
Atualização em Enfermagem Oncologia
REFERÊNCIAS
ANCP. Manual de cuidados paliativos - ANCP. 2 eds. Rio de Janeiro: Diagraphic, 2012.
590p.
CHU E et al. Manual de drogas antineoplásicas em uso nos EUA. São Paulo. Organização
Andrei, 2001.
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84
Referência
OTTO, SE. Oncologia. Rio de Janeiro, Reichamann & Affonso Editors, 2002.
PAIVA, CE; CATÂNEO, AJM; GABARRA, RC; MICHELIN, OC. O que o emergencista
precisa saber sobre as síndromes da veia cava superior, compressão medular e hipertensão
intracraniana. Revista Brasileira de Cancerologia.v54, n3, 2008.
SMELTZER; S.C; BARE, B.G. Brunner & Suddarth: Tratado de Enfermagem Médico-
Cirúrgica. 10ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
SPENCE, RAJ; JOHNSON PG. Oncologia. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2001
WHO. Library Cataloguing In Publication. Data Global action plan for the prevention
and control of non-communicable diseases 2013-2020. 2014.
WORLD HEALTH ORGANIZATION - WHO. Cancer Pain Relief and Palliative Care:
Report of a WHO Expert Committee. Geneva, Switzerland: World Health Organization;
1990:11.
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